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História I Need You, Akashi-kun... - Capítulo 3


Escrita por: LadyWhistle

Notas do Autor


Ohayoo, minna-chin! Como vão?
Então, eu finalmente entrei de férias! Aleluia!
Só que, gente, eu tenho vergonha e dizer que ainda não escrevi o capítulo treze dessa fanfic. Eu sou uma escória da humanidade, e sei. Eu travei, juro pra vocês. Não sei como continuar, mas prometo que até semana que vem eu escrevo o treze E o quatorze, pra me redimir. Eu tenho uma meta de ficar sempre dez capítulos a frente dos que eu posto, porque eu sei como é ruim ter os leitores cobrando e você sem nada pra dar pra eles. Juro de dedinho que isso não vai acontecer aqui!
Sem mais delongas, divirtam-se e vejo vocês lá embaixo!

[CAPÍTULO NÃO REVISADO]

Capítulo 4 - Capítulo 3


Fanfic / Fanfiction I Need You, Akashi-kun... - Capítulo 3

  -Ohayo, Akashi-kun – disse o azulado em voz baixa, o rosto inexpressivo.

  Seijuurou nunca pensou que encontraria o seu antigo melhor amigo ali, em Tóquio. Quando o pai o avisou que deveria fazer as malas pois estavam voltando para o Japão, Akashi alimentou uma pequena plantinha de esperanças de que voltariam para Kyoto e ele poderia ver seu pequeno Tetsu-chan novamente.

  Não aconteceu, e ele foi matriculado na Teiko, em Tóquio. Quando recebeu a notícia, tentou não desanimar. Ainda poderia visitar o azulado. E então... PAH! Surpresa, surpresa! O melhor amigo voltara para a cidade natal e agora o encarava com aquelas exorbitantes orbes azuis que ele nunca esquecera.

  Foi salvo de responder pelo professor, e agradeceu aos céus por isso. Os fusíveis de seu cérebro haviam pifado, e ele não conseguiria responder nem se quisesse.

  -Kuroko-kun? – chamou Kiyoshi-sensei, fazendo os três garotos virarem-se pra ele – Não está na hora do seu...

  Tetsuya o interrompeu com um acesso de tosse, e sangue explodiu de sua boca, não pingando no chão apenas pela mão do garoto como barreira. Curvou-se com a dor no estômago e na cabeça, seus ombros tremendo violentamente.

  Akashi moveu-se para ajudar, assustado. Enquanto ele morava no Japão, Tetsu nunca teve uma crise daquele tipo.

  Estava quase se levantando da cadeira, mas o amigo do garoto foi mais rápido, ajoelhando-se ao lado da cadeira do azulado e pressionando um pano tirado sabe-se lá de onde em sua boca.

  Ele parecia saber exatamente o que fazia, como se já tivesse feito aquilo antes muitas vezes. Aquilo preocupou Akashi e, mesmo que ele nunca fosse admitir, ele pode ter ficado com um pouco de ciúmes.

  O ruivo varreu esses pensamentos para o fundo da mente quando viu Midorima tirar quatro comprimidos cor de laranja do potinho já tão conhecido. Franziu o cenho. Não eram sempre dois comprimidos roxos...?

  Tetsuya engoliu-os com a ajuda de um pouco de água em uma garrafinha, e limpou a boca e as mãos em um pano, guardando em uma sacola plástica.

  Enquanto ainda morava em Kyoto o pequeno lhe explicara que os lenços e panos manchados de sangue eram sempre levados ao laboratório para serem examinados em busca de uma cura ou um tratamento para a doença.

  Os outros alunos aproximaram-se, preocupados com o azulado, e Seijuurou entendeu que o garoto era bastante querido pelos colegas de classe. Não tinha mais apenas ele de companhia. Akashi engoliu um seco e arrumou-se desconfortável na cadeira, olhando para o pequeno, que mantinha o olhar baixo, fixado nas mãos.

  -Tetsu-chan – chamou baixinho, e sua voz foi abafada pelo som das conversas e perguntas preocupadas dos adolescentes envolta do menor, e pelo professor que se aproximava.

  Mesmo assim, Kuroko virou-se pra ele e seus olhos se encontraram. Akashi sentiu o coração quebrar com o que viu lá dentro. Dor. Seu amigo estava com dor, e Akashi a sentiu como se fosse a dele própria.

  -Kuroko-kun – disse Kiyoshi aproximando-se da carteira do pequeno – Você está bem? Quer que alguém chame sua mãe?

  Tetsuya desviou o olhar para o mais velho e sorriu brevemente sem mostrar os dentes.

  -Não se preocupe, Kiyoshi-sensei – disse o azulado – Só preciso lavar as mãos por um momento.

  Teppei franziu os lábios, mas concedeu. Sabia que o garoto não estava bem. A doença que carregava era ridiculamente séria e rara. Kiyoshi admirava aquela criança. Ele travava uma luta diária conta a enfermidade, além de procurar nunca preocupar as pessoas desnecessariamente, e mantinha sempre um sorriso em seu rosto inexpressivo (?).

  -Muito bem – concordou suspirando – Midorima-kun, eu o diria para acompanha-lo como já fez antes, mas esse é um conteúdo em que você anda tendo algumas dificuldades recentemente – sorriu pequeno, como desculpando-se. O esverdeado resmungou e voltou a se sentar, lançando um olhar culpado na direção de Kuroko, que acenou com a cabeça e encolheu os ombros como se dissesse: “Não há o que fazer. Não tem problema” .

  Kiyoshi varreu a sala com os olhos, pousando-os em uma certa cabeleira ruiva muito inteligente que, ele sabia, já aprendera a matéria que estava passando.

  -Akashi-kun – chamou, e mais novo ergueu os perdidos olhos ímpares para si – Por que você não o acompanha? Aproveite para conhecer melhor a escola. Kuroko-kun pode ajudá-lo.

  Os garotos se encararam, e poucos notaram um detalhe crucial, que nem eles mesmos haviam percebido. Seus rostos, seus traços, eram idênticos. Realmente, as únicas coisas que os diferenciava eram os olhos e os cabelos, além de, talvez, a altura, pois Akashi parecia ser um pouco mais alto.

  Midorima arregalou os olhos verdes. Havia uma possibilidade que explicaria aquilo e também algumas outras coisas na vida do azulado, mas era uma possibilidade incrivelmente remota. Quase impossível. Afastou os óculos do rosto e coçou os olhos. Devia estar pensando demais, vendo coisas que não estavam lá.

  Era um defeito seu, pensar demais e acabar queimando os fusíveis.

  Enquanto isso, Kuroko e Akashi se encaravam, como se conversando pelo olhar. Segundos depois eles pareceram concordar em alguma coisa, pois o ruivo virou-se para o professor e disso com um sorriso contido:

  -Não há problema algum pra mim, Kiyoshi-sensei. Tem certeza que não incomodaremos ao sair desse jeito da sala?

  Teppei surpreendeu-se com a fala por um momento antes de acenar com a mão.

  -Zenzen*. Vou liberá-los desta aula, então podem ir tranquilos. Sei que a escola é grande e você ainda precisará ajudar o Kuroko-kun a andar por aí, então vai demorar – sorriu gentilmente, ato que foi espelhado pelo azulado.

  Tetsuya levantou-se se apoiando na mesa e na cadeira, aceitando a mão que o ruivo lhe estendia, hesitante.

  -Posso andar sozinho, Akashi-kun, pode me soltar – assegurou o pequeno se esticando e apanhando a mochila.

  -Eu não recomendaria – intrometeu-se Midorima arrumando os óculos com os dedos enfaixados. Ele não perdeu o olhar de irritação que o aluno novo lhe dera, e precisou controlar-se para não sorrir – Você está começando a ficar fraco demais depois de suas crises, Kuroko. Fraco demais para conseguir suportar seu próprio peso, nanodayo.

  Akashi engoliu a bile que subiu por sua garganta. Seu Tetsu-chan esteve piorando durante os dias em que ele estivera em outro país. Ele agora usava o dobro da dose de um remédio provavelmente muito mais forte que os arroxeados de antes, além de que sua condição deveria ser muito pior se ele nem conseguia se aguentar de pé depois de uma crise.

  O que ele fazia em seu tempo longe que era mais importante que estar ao lado do amigo quando aquilo aconteceu?

  -Isso é verdade, Tetsuya? – perguntou em voz baixa, apenas para o azulado. Kuroko baixou a cabeça culpado, e era toda resposta que Akashi precisava. Bufou inconformado e exasperado, e impediu o menor de soltar sua mão – Deixe de ser teimoso e aceite a ajuda – murmurou enquanto praticamente arrastava o outro para fora da sala.

  -Midorima-kun é muito preocupado – disse Kuroko desistindo de lutar e apenas deixando-se ser guiado – Não estou tão mal assim – apontou para uma esquina, e Seijuurou virou, vendo as placas conhecidas dos banheiros logo a frente.

  -Você também não parece exatamente bem – observou abrindo a porta e deixando o menor entrar primeiro, ignorando o revirar de olhos que recebeu em resposta.

  Então, com um choque de realidade, percebeu que durante todo o caminho desde que saíram da sala, o de cabelos azuis estivera se apoiando em si, mas era tão leve, tão imperceptível, que Akashi não percebera até ele soltar-se e ir lavar as mãos, apoiando-se nas paredes e nas pias.

  Desde quando ele era magro daquele jeito?

  Kuroko lavava as mãos lentamente, fazendo movimentos circulares com o sabonete que pegara na mochila. O laboratório que cuidava de seus exames dava-lhe um a cada dois meses, sempre que o anterior acabava. Era especial para seu caso, com algumas propriedades específicas que também existiam em seus remédios*.

  Ficaram em silêncio por algum tempo, com apenas o som da água.

  -Você voltou – disse finalmente o azulado.

  Akashi respirou fundo e encarou-o.

  -É. Voltei – criou coragem e deu um sorrisinho divertido – Prometi que voltaria, não?

  Tetsuya fechou a torneira e encarou-o com aqueles grandes olhos azuis enquanto secava as mãos com uma toalha.

  Baixou-as e virou-se completamente para Akashi. Sorriu pequeno.

  -Okaeri*, Sei-kun – abriu os braços e o ruivo não hesitou em abraçá-lo apertado.

  -Tadaima*, Tetsu-chan – Kuroko ainda tinha o mesmo cheiro de quando ele fora embora. O cheiro de rosas e baunilha, uma combinação que fazia todo o sentido em se tratando do azulado – Voltei para leva-lo para voar comigo, Tetsuya. 


Notas Finais


*Zenzen- De modo nenhum
*Não sei isso do sabonete existe mesmo, mas vamos fingir que existe, porque essa história é minha e eu que mando.
*Okaeri- Algo como Seja bem-vindo.
*Tadaima- Creio que seja algo como Estou de volta.
(Acho que tá na ordem certa)

E é isso! Espero que tenham gostado! Até semana que vem!


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