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História I Need You, Akashi-kun... - Capítulo 4


Escrita por: LadyWhistle

Notas do Autor


Primeiramente minna-chin, sinto muito por não ter postado ontem, como eu havia dito que postaria. Minha internet resolveu não funcionar o dia todo, e eu só consegui tempo pra postar agora.
Parece que eu venho pedindo muitas desculpas ultimamente, mas é a vida.
AGORA ALGUNS AVISINHOS QUE VOCÊS PRECISAM LER QUE EU ESQUECI DE COLOCAR ANTES:
- Nessa história terá INCESTO, relação de família com família. Se não gosta ou se sente ofendido, não leia.
- É YAOI, homem com homem. Segue o conselho acima.
- Por mais que tenham sido todos muito compreensíveis com o meu atraso, peço novamente, não me cobrem capítulos. Eu não consigo fazer nada sob pressão, e forçar só vai me fazer atrasar mais.
-Nos capítulos anteriores eu escrevia o nome do Akashi como SEIJUURO. Vocês vão notar que a partir de agora será escrito como SEIJUUROU, e se voltarem atrás, vão ver que eu já arrumei esse detalhe. Eu mudei porque percebi que, em certo momento da história, o nome dele precisaria ter o "U" no fim, ou não daria certo. Peço perdão pelo meu descuido. Eu não tinha notado antes.

Acho que são só esses, embora eu esteja com a sensação de que estou esquecendo de alguma coisa...
Enfim. Aproveitem o capítulo!

[CAPÍTULO NÃO REVISADO]

Capítulo 6 - Capítulo 4


Fanfic / Fanfiction I Need You, Akashi-kun... - Capítulo 4

(N/A: Leiam as notas iniciais, tem coisas importantes ali!)

  As aulas enfim haviam acabado. Akashi deu graças a Kami-sama. Teiko era mais puxada do que ele esperava. Nada muito difícil, ele achara bem tranquilo até. Mas era um ritmo diferente de sua outra escola.

  Juntou seus materiais e olhou para o amigo, que no momento levantava com a ajuda de Midorima. Estava prestes a falar algo quando um grupo de adolescentes atravessou a porta, e a sala transformou-se em um festival de cabelos coloridos.

  -Kurokocchi! – gritou um loiro de olhos dourados, jogando-se em cima do azulado e abraçando-o – Midorimacchi disse que passou o intervalo na enfermaria, e nos proibiu de ir vê-lo. Você está bem?

 O pequeno sorriu brevemente.

  -Estou bem, Kise-kun. Foi apenas para prevenir. Akashi-kun ficou comigo.

  -Eh? – o gigante de cabelos e olhos violetas com uma expressão eternamente entediada aproximou-se – Esse baixinho? – levantou a mão acima da cabeça de Akashi – Eu poderia esmagá-lo.

  Os olhos heterocrômicos do ruivo esfriaram e ele olhou para o outro com imperatividade, dando a Murasakibara pela primeira vez a sensação de estar sendo olhado de cima.

 -Não me subestime. Eu sou absoluto – disse com arrogância e superioridade, seu olho dourado brilhando enquanto ele acariciava uma tesoura de cabo vermelho tirada sabe-se lá de onde.

  -Oe, você – chamou um moreno de cabelos e olhos azuis-escuros se aproximando. Ele tinha uma postura relaxada e preguiçosa, mas Akashi sentiu sua presença como se fosse a de uma pantera pronta para dar o bote – Conhece o Tetsu?

  -Ele é meu amigo de Kyoto, Aomine-kun. Lembra-se? Aquele que se mudou para a Inglaterra.

 -Hum – o tal Aomine o olhou de cima a baixo, como se estivesse o avaliando, e Akashi devolveu-lhe o olhar na mesma intensidade – Tche. Aomine Daiki – estendeu a mão.

  O ruivo apertou-a com um sorriso pequeno.

  -Akashi Seijuurou – apresentou-se.

  O esverdeado com cachecol estranho arrumou os óculos com os dedos enfaixados e acenou com a cabeça.

  -Midorima Shintarou, nanodayo.

  O garoto loiro aproximou-se com um sorriso de orelha a orelha e abraçou-o antes que pudesse sequer falar algo.

 -Então você é o amigo do Kurokocchi? Ele falou muito de você. Eu sou Kise Ryouta, e esse aqui ao meu lado se chama Murasakibara Atsushicchi.

  Akashi desgrudou o outro de si com a maior educação possível, e cumprimentou todos eles imaginando em que hospício seu Tetsu-chan havia encontrado aqueles desajustados.

  Olhou para o azulado discretamente, e seu olhar foi atraído imediatamente para as orelhas felinas em sua cabeça.

  -Tetsuya – chamou, e todos se viraram para ele. Akashi não se importava de ser o centro das atenções. Estava acostumado com isso desde criança – O que é isso na sua cabeça?

  Kise riu enquanto o pequeno corava, constrangido.

  -É-é qu-que – gaguejou.

  -É o item da sorte dele do dia – disse Midorima como se fosse óbvio – Áquario ficou em terceiro lugar no Oha Asa de hoje.

  Akashi piscou.

  -Seu item... da sorte – testou as palavras erguendo uma sobrancelha.

  -Mido-chin é um pouco supersticioso, Aka-chin – disse Murasakibara, fazendo todos rirem e o esverdeado estreitar os olhos – Nee, minna-chin – chamou o titã.

  -Nani, Murasakibara-kun? – perguntou Kuroko chegando perto, apoiando-se em Aomine, que estava ao seu lado.

  -Não está na hora do treino? Vamos nos atrasar – observou com a fala arrastada. Não que ele se importasse. Não gostava de basquete, apenas era muito bom nele.

  -O QUE? – gritou Aomine checando o relógio – Murasakibara tem razão. Faltam dois minutos para o treino começar!

  -Treino? – perguntou Akashi enquanto andavam, com Aomine berrando lá na frente para irem mais rápido.

  -Ah, é mesmo! – exclamou Kise chegando perto – Você gosta de basquete, Akashicchi?

  -Hai. Eu adoro basquete – respondeu com um sorriso confuso – Akashi... cchi?

  O loiro riu alto.

  -É uma mania. Acrescento “cchi” no final do nome das pessoas que gosto ou admiro.

  O ruivo franziu o cenho.

  -Pare com isso, por favor.

  -Não adianta Akashi-kun. Eu já tentei – Kuroko disse.

  Os dois garotos pularam ao ouvir a voz do azulado tão perto.

  -Desde quando está aí, Kurokocchi? –perguntou Kise recuperando-se.

  Tetsuya o olhou sem expressão.

  -Eu estive aqui o tempo todo, Kise-kun

  Akashi soltou uma risada nasalada.

  -Você não mudou nada, Tetsuya.

  Kuroko o olhou sorrindo levemente.

  -Oh, ele já era assim em Kyoto? – riu-se – Então você vai se impressionar quando vê-lo jogando, Akashicchi.

  Isso fez o ruivo parar.

  -Você também joga Tetsuya? – questionou.

  Kuroko arregalou os olhos e corou, seu rosto tingindo-se de vermelho levemente, um pouco de cor em meio ao amarelo doentio. Akashi engoliu um seco e forçou-se a se concentrar na situação. Seu amigo estava malditamente estuprável daquele jeito.

  -Eu... – começa o azulado, mas Kise o corta.

  -Se ele joga? Esse baixinho é um dos nossos melhores jogadores, se quer saber – comenta quase pulando de animação.

  Mas Akashi não achava aquilo nenhum pouco legal.

  -Você está doente, Tetsuya – apontou o óbvio, voltando a andar.

  -Eu não entro muito em quadra, Akashi-kun – disse, esperando que aquilo tranquilizasse o amigo – Entro apenas para mudar o ritmo dos jogos a nosso favor, e saio logo depois. Quase não dá tempo pra cansar – mentiu.

  Kise passou o braço por seu ombro.

  -Não se preocupe tanto, Akashicchi. Não deixaríamos nosso pequeno jogar se fizesse mal para a saúde dele.

  Isso não deixou o ruivo muito mais calmo, mas ele resolveu confiar nos malucos que conhecera há poucos minutos (espera, que?).

  -Ei, mocinhas – chamou Aomine lá da frente, com Midorima e Murasakibara ao seu lado. Antes que pudessem perceber, haviam chegado à porta do ginásio – Vão ficar aí de conversinha ou vão entrar?

  Akashi deu um meio-sorriso enquanto todos riam, e se apressaram.

  O ginásio de basquete não era diferente do de sua antiga escola. Um pouco maior, talvez. Dezenas de garotos treinavam por ali. Era bem familiar, até.

  Um garoto alto de cabelos pretos aproximou-se deles sorrindo.

  -Estão atrasados – disse brincalhão.

  -Gomen’nasai, Nijimura-senpai – diz Kuroko, fazendo o outro o olhar levemente assustado. Não havia notado o pequeno ali – Nos distraímos conversando com o Akashi-kun.

  Os olhos de Nijimura dirigiram-se para o ruivo e ele pareceu se animar.

  -Oh, você deve ser Akashi Seijuurou – estende a mão – Eu sou Nijimura Shuzo, o capitão.

  -Sore wa tanoshimidesu* – diz Akashi o cumprimentando.

  -Você também vai jogar basquete com a gente, Aka-chin? – pergunta Murasakibara.

  -Sim Atsushi – responde acenando com a cabeça.

  E lá estava, a mania de sair chamando as pessoas pelo primeiro nome logo de cara. Tetsu segurou a vontade de rir. Ele não mudara nada.

  -Você é bom pelo menos, nanico? – Aomine, claro.

  Seijuurou deu uma risadinha e o olhou de canto com o olho dourado, os cabelos lançando uma sombra sobre o rosto.

  -Nunca mais me chame de nanico, criança – responde sombriamente – Abaixe sua cabeça. Eu sou absoluto.

  O moreno sente um arrepio subir por sua espinha e resistiu ao impulso que o mandara dar um passo para trás, ou ajoelhar-se como um cachorrinho que irritou o dono.

  Shuzo colocou-se no meio deles e sentiu a tensão que quase podia ser cortada com uma faca.

  -Ei, ei, minna-san. Vamos nos acalmar – sorriu apaziguadoramente – Somos todos companheiros, não é? Estamos no mesmo time. O Kuroko já ensinou isso pra vocês.

  -Tche – resmunga cruzando os braços atrás da cabeça e virando o rosto.

  Akashi dá um meio-sorriso e vira-se para o capitão.

  -Sinto muito – curva-se, e o moreno dá-lhe um sorriso.

  -Desculpe-se também, Aomine – diz Nijimura, mas o outro apenas o ignora.

  Midorima solta um suspiro e arruma os óculos – novamente.

  -Vocês são muito infantis – diz e se afasta na direção do vestiário, seguido de perto por Murasakibara e seus doces.

  -Midorima-kun está certo, Aomine-kun – diz Tetsuya colocando uma mão no ombro do melhor amigo – Deixe de ser uma criança birrenta e peça desculpas.

  O mais alto olha-lhe chocado.

  -Mas, Tetsu... – Kuroko balança a cabeça.

  -Você o subestimou e ofendeu – aponta, fazendo Aomine se calar – Ele apenas devolveu na mesma moeda. Desculpe-se.

  Eles se encararam, como se travassem uma batalha. Akashi surpreendeu-se. Kuroko parecia tão frágil e pequeno, mas era capaz de lutar com uma pantera como Aomine.

  Embora a luta ferrenha de olhares parecesse levemente ridícula com seu Tetsu-chan usando aquelas orelhas estúpidas.

  Estava prestes a avançar e dizer que não se importava com as malditas desculpas, mas Kise segurou seu ombro.

  -Não se preocupe Akashicchi – disse o loiro om um sorriso pequeno – Kurokocchi é o único de nós que bate de frente com o Aominecchi e sempre ganha. De algum jeito, ele sempre consegue.

  Seijuurou franziu o cenho. Ele tinha um palpite sobre o porquê de Tetsuya sempre ganhar as discussões. Só não sabia se queria pensar nisso.

  Nijimura suspirou e deu um passo a frente.

  -Aomine. Akashi. Por que não resolvem isso em um melhor de cinco?

  Os garotos olharam pra ele.

  -Um melhor... De cinco? – pergunta Kise desconfortável. Aomine era o ás do time titular da Teiko. Ele não conhecia as habilidades de Akashi, mas temia pelo ruivo.

  -Claro – sorriu o capitão – Vocês acabam com suas diferenças e nós aproveitamos e vemos o que Akashi pode fazer.

  Kuroko franziu o cenho, mas manteve-se em silêncio. Aquele não era um problema que ele podia resolver.

  Os dois se encararam e Daiki deu um sorriso convencido.

  -Por mim tudo bem.

  -Não vejo problema – concorda o ruivo, seus olhos coloridos brilhando estranho.

  O senpai bate as mãos uma na outra.

 -Então está decidido! – e afastou-se para arrumar tudo que os garotos precisariam.

  O azulado aproximou-se do amigo de infância sem expressão.

  -Tem certeza disso, Akashi-kun? Nem foi algo sério. Não precisavam resolver isso em um jogo.

  Seijuurou o olhou sorrindo e disse antes de se afastar:

  -Quero lhe mostrar o quanto estou melhor, Tetsu-chan.


Notas Finais


*Sore wa tanoshimidesu- De acordo com o Google Tradutor, significa “É um prazer”.

E foi isso! Espero que tenham gostado! Comentar é sempre bom, né? hihihihi
A partir de agora vou voltar a postar normalmente, na terça, e tentar não atrasar demais.
Beijos e até semana que vem, Kyuubi


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