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História I Need You, Akashi-kun... - Capítulo 7


Escrita por: LadyWhistle

Notas do Autor


Olááááááá minna-chin! Como vão vocês?
Como prometido, estou eu aqui, terça-feira, postando um capítulo novo! Yay! Espero não ter perdido muitas pessoas com a revelação no finzinho do capítulo anterior!
Por que será que eu tenho a impressão de que, se vocês já quiseram me matar por deixar Akakuro quase impossível, vão querer me esquartejar nesse. Coitadinho do Tetsu-nii, gente!
A imagem de início do capítulo é pra ser a mãe do Kuroko, a Shiori. Eu procurei a foto de alguém que mais se parecesse com ela, mas imaginem ela um pouco mais velha, okay?
Sem mais enrolação, até as notas finais!

[CAPÍTULO NÃO REVISADO]

Capítulo 9 - Capítulo 7


Fanfic / Fanfiction I Need You, Akashi-kun... - Capítulo 7

  Kuroko Shiori acordou no meio da noite com tosses altas e sons de respiração engasgada. Todo seu sono se foi em um piscar de olhos e ela atravessou o corredor até o outro quarto. Seu filho nunca trancava a porta, então ela já chegou abrindo-a.

  Tetsuya tremia deitado na cama, o corpo convulsionando brutalmente e os olhos revirando pra trás, deixando a vista apenas a parte branca. Sangue enchia sua boca e vazava pelos cantos de seus lábios enquanto ele agarrava a própria garganta. Shiori arregalou os olhos. Ele estava engasgando com o próprio sangue.

  A morena correu até o lado da cama e pegou o celular do pequeno. Apertou um botão e logo ele chamava o número do hospital.

  -Kuroko-kun? – disse a voz da recepcionista.

  -Sou eu. Preciso de um médico! Rápido! – gritou ao telefone, as lágrimas já rolando por seu rosto.

  A mulher do outro lado desesperou-se. Conhecia a família Kuroko há anos, vira o pequeno Tetsuya crescer. Não queria que nada de mal acontecesse a eles. Esperava que o garoto fosse curado logo.

  -Vou chamar o Midorima-sensei! – correu, largando o telefone.

  Shiori sentou-se na beirada da cama e levantou o filho pelos ombros, curvando-o sobre as cobertas.

  Uma tonelada de sangue explodiu de sua boca e manchou os cobertores. A mulher colocou uma mão na testa do filho, mas afastou-a rapidamente com o choque de temperatura.

  -Você está ardendo em febre! – exclamou. Agora ela não poderia dar-lhe os remédios. Fora instruída pelo médico de Tetsu a não lhe dar nada, nem mesmo os comprimidos, se ele tivesse febre. Ao que parecia, seu corpo podia rejeitá-los, e vomitar naquele momento só pioraria a situação.

  -Shiori? – chamou alguém no telefone.

  Agarrou-o em desespero.

  -Akira! – o médico de seu filho era o pai de um de seus amigos, Midorima Shintarou, que queria seguir os mesmos passos do pai, Midorima Akira – Tetsu está tendo uma crise, e está com uma febre altíssima.

  Ouviu o som de papéis sendo revirados enquanto o médico falava consigo.

  -Ele esqueceu de tomar os remédios? – disse em tom desacreditado. Tetsuya era tão responsável quanto seu filho, se não mais. Difícil acreditar que ele havia esquecido algo tão importante.

  -Disse que tomou no fim da tarde – chorou ao telefone – Devia precisar toma-los de novo apenas de manhã!

  O outro lado ficou em silêncio durante segundos desesperadores que mais pareceram horas para a mãe aflita.

  -Shiori – começou Akira calmamente – Estou mandando uma ambulância para busca-los. Deve chegar em alguns minutos. Mas eu preciso que fique calma. Pelo Tetsuya – disse andando pelo hospital, arrumando tudo que o paciente precisaria – Pode fazer isso? Pode ficar calma?

  A mulher secou as lágrimas e tentou se recompor. Seu filho precisava dela. Não podia entregar os pontos agora.

  -Sim – respondeu baixo. Pigarreou e tentou novamente – Sim, eu posso.

  A voz do médico era como a flauta de um encantador de cobras.

  -Bom. Agora vá para a cozinha e molhe um pano em água gelada.

  Shiori o fez.

  -Volte para o quarto e coloque-a na testa do seu filho. Servirá para baixar a temperatura de seu corpo.

  -Certo – respondeu. Precisava ser forte por seu filho.

  -Já está ouvindo a ambulância? – perguntou Akira.

  A morena aguçou os ouvidos, e conseguiu ouvir o barulho reconfortante da sirene.

  -Sim – respondeu colocando o pano frio na testa do azulado.

  O médico suspirou baixinho, aliviado.

  -Ótimo. Agora tire o pano da testa de Tetsuya – disse calmamente, não revelando seu conflito interno – Vá para a porta da frente e a deixe aberta. Não importa se Nigou sair. Consegue ver a ambulância?

  Shiori olhou para os lados. O veículo do hospital dobrava a esquina.

  -Sim – respondeu-o, sentindo a vontade de chorar voltar. Nigou aproximou-se e cheirou sua perna em um choramingo. Sentia a aflição de sua dona – Estão estacionando aqui na frente.

 -Isso é bom – tranquilizou Midorima – Saia do caminho para eles passarem.

  Uma fila de enfermeiros já conhecidos entrou em sua casa. Sabiam exatamente onde era o quarto de seu filho. Já haviam estado ali muitas vezes durante os últimos anos.

  Shiori pegou o filhote no colo, apertando-o em seus braços, a dor no peito mais forte do que nunca. Não sabia se conseguiria manter a compostura se seu filho querido piorasse. Não sabia viver sem seu Tetsu, seu doce menino.

  -Shiori? – chamou Akira no telefone, preocupado com o silêncio repentino. Respondeu-o um pouco envergonhada. Esquecera-se que ainda estava chamando – Por favor, quando eles saírem, pegue suas coisas e tranque a casa. Deixe Nigou na casa dos Aomines.

  A mulher assentiu, mesmo que o médico não pudesse ver.

  Colocou os chinelos e andou até a casa da frente, cujas luzes já começavam a ligar pelo barulho da ambulância. Era a casa dos Aomines, pessoas que sua família conhecia desde antes de se mudar para Kyoto. Seu Tetsu era muito amigo do filho mais velho do casal, Daiki, e Shiori também o adorava, muito embora durante algum tempo tenha acreditado que ele era um rebelde sem causa.

  Bateu na porta, e minutos depois essa era aberta por uma mulher de pele escura e cabelos azuis-escuros, além de olhos tão negros quanto ônix.

  -Shiori? – perguntou assustada – O que houve? Tetsu-chan está bem?

  A srta. Kuroko respirou fundo enquanto tentava se acalmar.

  -Suri – disse e estendeu o cão – Vou com o meu filho para o hospital. Pode cuidar do Nigou enquanto estivermos lá?

  A morena assentiu rapidamente, pegando o filhote no colo.

  -Nunca lhe negaria nada! – olhou por cima do ombro da amiga, para a ambulância estacionada em frente à casa. Era um cenário assustadoramente familiar – O que houve?

  Shiori engoliu um seco, mandando as lágrimas não descerem.

  -Tetsu teve uma crise durante a noite – explicou breve – Estou com Akira no telefone – mostrou o aparelho.

  -Olá, Suri-san – disse o Doutor Midorima. Todos eles se conheciam desde o ginasial e a formalidade não era necessária, mas hábitos são hábitos.

  -Akira-kun! – exclamou – Você pode avisar na recepção que mais tarde nós iremos ver o Tetsu-chan? Além de que os garotos devem ir visita-lo daqui a pouco – referiu-se aos amigos de seu filho com uma careta leve.

  Mesmo em meio a todo desespero, Akira conseguiu rir.

  -Eles não deixariam de visita-lo nem que estivesse apenas com uma gripe – brincou.

  Shiori deu um sorriso amarelo e virou-se a tempo de ver os enfermeiros saírem da casa com seu filho em uma maca, sangue coagulado manchando seu rosto, vestes, mãos e cabelos.

  -Akira – chamou ao telefone – Estou indo com o Tetsu na ambulância.

  -Ótimo – respondeu o amigo, a quem conhecia desde a infância – Eu irei desligar. Suri-san, avise o Daiki-kun e leve algumas mudas de roupa para a Shiori e para o Tetsuya mais tarde.

  -Deixa comigo – respondeu batendo continência, observando a outra mulher correr e entrar na ambulância, pouco se importando em deixar a casa toda aberta.

  Nigou chorou em seu colo, e a morena acariciou sua cabecinha para acalmá-lo.

  -Aconteceu algo? – perguntou seu marido descendo as escadas com a filha mais nova, Aki, no colo, coçando os olhos sonolenta. Aomine Ryo era alto e forte, de cabelos castanhos e sobrancelhas grossas, além de um belo par de olhos azuis-escuros que dera a ambos os filhos.

  Suri comprimiu os lábios.

  -O filho de Shiori teve uma crise no meio da noite. A ambulância acabou de leva-los.

  Ryo ergueu as sobrancelhas.

  -Tetsuya não é de esquecer os remédios.

  A mulher assentiu andando para dentro da casa para chamar seu primogênito.

  -Pensei o mesmo. Shiori não me contou todos os detalhes, mas não acho que ele tenha esquecido – virou o rosto para o marido. Estava sério, sombrio. Ryo engoliu um seco – Temo que a doença dele esteja se agravando, querido.


Notas Finais


Me avisem se tiver algum erro de digitação!
E então? O que vai acontecer com o Tetsu? Por que ele teve uma crise no meio da noite?
Aparição da família do Aomine e do pai do Midorima! Pessoalmente, eu gosto muito deles, hihihihih
Tentem não me matar!
Até o próximo!
Beijos, Sei-chan


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