História I never forget - Reunião cancelada e revendo velhas amigas

AUTORA
Melissa atravessou metade da floresta e logo depois conseguiu encontrar um cervo entre algumas árvores, ela reparou que havia um filhote junto dele e a mãe também. 
- Ai meu deus... - colocou a mão na boca, sentindo pena de matar os animais, pois a final eram uma família. - Se eu não os matar, vou morrer de fome. 
Por fim decidiu não fazer isto, pois seria uma má ideia de qualquer forma, enquanto voltava para a mina, que ficava um pouco longe dali quando o comunicador vibrou, Deve ser o ''chefe'' me ligando pra saber se tenho a comida. 
- Chefe? - Melissa bufou baixo assim que ouviu um sim do outro lado da linha. 
- Você está trazendo a nossa... - antes que o velho pudesse terminar foi interrompido 
- Não. 
- E diz isso naturalmente?! O que houve dessa vez? - Será que esse idiota não vai me deixar em paz nem um minuto? Cara, que saco. 
MELISSA
Rapidamente tento inventar uma desculpa boa o suficiente pra me safar.
-  E- eu ... é... não havia nenhum animal no recinto, senhor. - bufei novamente, dessa vez um pouco alto demais, tomara que ele não tenha percebido. 
- Ok, mudando de assunto: Convoquei uma reunião aqui com os I.C.N.I para vermos essa situação direito. - Acho que nunca senti tanta raiva de alguém 
- Tá, já estou indo, chego aí em meia hora - falei, usando um sorrisinho falso para fazer a minha voz ficar mais ''simpática'' 
Ouço um barulho de wendigo ainda no meio do caminho... droga precisava ser logo agora?
Me escondo atrás de uma árvore e permaneço imóvel, suo frio ao ouvir ele se aproximando de mim, com seus olhos leitosos e o bafo de carne humana podre. Não pude resistir e acabei correndo o mais rápido possível, vejo dois caminhos: esquerda, onde tem um cipó , ou a direita, que tem lama movediça. O mais óbvio é eu ir pela esquerda por ser o mais ligeiro e menos devagar (Dããã) então tá, vamos logo. Me apoio no cipó e balanço ele pra frente, e caio em cima de um pedaço de madeira fino que entrou na minha barriga e que por sorte não atravessou. Coloquei uma mão em cima do sangramento e continuei correndo como uma maluca até enxergar uma lâmina, a pego e coloco na minha frente, esticando os braços pra não atingir a mim, e quando o wendigo apareceu fechei os olhos e tudo que consegui ouvir foi um estalo grande o suficiente para todos ouvirem. 
Abri eles lentamente e vi a maldita criatura estraçalhada no chão, morta. (Assim espero)                          Não consegui correr, que porra! Cheguei ao anoitecer e tudo estava escuro, menos a mina é claro, que ainda continha algumas velas, também teias de aranha empoeiradas. 
- E aí, gata! Trouxe a... - Jack estava prestes a perguntar, mas o interrompi 
- NÃO, EU NÃO TROUXE A COMIDA. - perdi o controle, mas ele bem que mereceu por tentar dar em cima de mim. Cara de pau. - Me diz onde está o Chefe, ele me chamou pra tal reunião 
Vi que olhava para os meus seios, é sério isso? Só o que me faltava agora né. 
- JAAACK! Para de olhar seu idiota! - eu dei um tapa na cara dele bem merecido que com certeza deixaria marca 
Jack me guiou até uma sala com porta de madeira (deve ser por que por acaso isso é uma mina minha filha) mas antes de bater fiquei atrás da porta para saber mais. 
- EU JÁ DISSE QUE QUERO AQUELA VADIA MORTA! - Um homem de 30 a 40 anos disse. Quem deve ser a ''vadia'' da qual eles estão falando?
- SERÁ QUE VOCÊ NÃO ENTENDE A MINHA LÍNGUA? - Estranho aumentou o tom de voz - MELISSA É UMA DAS MINHAS MELHORES GUARDAS, E TAMBÉM A MAIS EFICIENTE, NÃO VOU PAGAR PARA QUE A SUA TROPE DE ARRUMADINHOS MATEM - NA SEM MAIS NEM MENOS. 
- SE NÃO VAI FAZER ISSO VOCÊ MESMO, DEIXE QUE RESOLVO ISSO POR MIM PRÓPRIO - o homem se levantou e assim que percebi que iria abrir a porta para sair, entrei. 
Me olhou meio estranho e depois saiu. O chefe parecia meio perturbado, é óbvio, com as mãos na cabeça fez um sinal com que eu podia me sentar naquela cadeira de pedra. 
- Eles não chegaram, vamos ter que cancelar. - olhei imediatamente para ele, então cheguei aqui pra nada. 
- O que? Não, sem chance eu ter atravessado... metade de uma mata pra voltar aqui e não ter essa porcaria de reunião , ta? - quando abriu a boca interrompi - Não, chega. Preciso descansar por hoje. Com licença 
Eu fiquei muito indignada com aquilo, e também por que não perguntei sobre aquele senhor que estava aqui? Exatamente, eu sou burra demais pra recordar disso. Resolvo dar uma volta pelas redondezas quando esbarro com um garoto, mais ou menos da mesma altura que eu. 
- Ei, qual é a sua? - ele disse revoltado 
- Eu é que pergunto, não sabe olhar por onde anda não? O que faz aqui? Quem é você?  - começei a enche - lo de perguntas, hum... é bonito... mas não importa, tenho que me encontrar com os Desbravadores (grupo pelo qual pertenço, o grande ''chefão'' lá se chama Nicolay Nesburg, antigo inimigo de uma tripo antiga chamada Pitis (Autora: Desculpem pelo nome escroto, mas foi o único que me surgiu na cabeça). 
- Meu nome é Mike. Quero falar com esse tal Jack 
- É Estranho pra você, pirralho. - ele começou a rir quando ouviu aquilo 
- Pirralho? Sério? Só tenho um ano a menos que você! - Odeio quando alguém está certo e eu errada 
- Não importa, olha, vê com o idiota do Jack lá dentro, agora preciso dar uma saída. Mas não significa que não possa observar o que você tá fazendo, melhor tomar cuidado - falei, sendo um pouco irônica e sarcástica 
- Vai sonhando... - senti ele me vendo enquanto caminhava, coitado. Nem sabe o que vai vir ainda pela frente 
JESSICA
Mas onde o Mike se meteu agora? Faz tempo que não o vejo e minha preocupação vai á mil. 
- Calma Jessica, ele já vai vir. - Sam tentava me acalmar, mas sem sucesso 
- Eu to tentando manter a calma, mas tá impossivel... 
- Sei como se sente - quando notou o que disse, tampou a mão com a boca
- Sabe mesmo? Quer dizer... 
- Sim - se levantou rapidamente - Mas isso não vem ao caso, tenta não ficar tão preocupada tá? Vou ali ver como estão indo as coisas. 
- Tá bom - sorri fraco, antes de ir dormir um pouco depois 

AUTORA

Ainda não tinha amanhecido em Manhattan, mas todos já estavam completamente acordados e sem sono, menos Jess que tinha ido dormir, mais tecnicamente tirar um cochilo antes de acordar. 

- Emily! - gritou Jessica; A bandeja de prata que continha seu café da manhã escorregou de sua mão e caiu fazendo um barulho estrondoso. 

A morena, que estava conversando animadamente com Sam,  virou - se para vê - la. 

- Droga, menina! Será que pode parar de derrubar as coisas assim do nada?

A garota parecia envergonhada e também enraivecida por receber um sermão de sua pior inimiga. 

- Foi mal, é que - parou quando percebeu o que disse e mudou de assunto para o qual veio tratar.

Bom, vim saber se viu o MEU namorado em algum lugar. 

A outra segurava - se para não cair na gargalhada pois de alguma forma ou de outra ver Jessica derrubando a brandeja prateada, foi engraçado quer ela queira admitit ou não. 

- Não, mas mesmo que tivesse, quem garante que eu diria? - logo emily voltou ao seu posto de ''mala'' sarcástica - E logo pra você? Nãão. 

- Eu vou garantir. - ela respondeu, fazendo com que Emily a olhasse com uma cara de tédio.

Batidas na porta foram ouvidas e Matt junto com Chris se posicionaram na mesma, fazendo sinal de silêncio a todos. 

Assim que a porta se abriu viu - se um garoto de cabelo castanho de olhos da mesma cor junto com Melissa, de 21 anos, com seus olhos cor de mel e alguns machucados pequenos pela cara, rosto, braços e pernas e sempre levando seu arco e flecha consigo o tempo todo para onde quer que vá. 

- Desculpa, quem é você? - Jessica havia perguntado já com seu ciúme despertado de sua alma, mas ninguém poderia culpa - la, pois quem sequer imaginaria que seu namorado chegasse de repente de uma hora para a outra acompanhado de alguém? Ninguém me avisou nada... - ela pensou. 

Então Michael ficou um pouco avermelhado pois nem enviou uma mensagem ou ligação pra poder avisar a nenhum (a) dos que estavam na sala de estar.

- Eu a encontrei quando fui falar com o tal ''Estranho''. Ela é a guarda fiel dele. Melissa. - Sam, assim que ouviu isso, se recordou de sua melhor amiga de infância que tinha por alguma coincidência estranha, o mesmo nome. 

- ESPERA! - Todos a olharam - Mel?! - as duas se abraçaram e quase começaram a chorar, pois não se viam desde que Sam se mudou para outro país aos 11 anos. - Vem! Eu quero te mostrar TUDO. - então foi aí que elas saíram em disparada (com Samantha a puxando para todos os lados) para visitarem cada canto da Mansão. 

- Então tá... - Chris disse, um tanto quanto confuso 

- Com essas aí juntas, ninguém consegue segurar mais... - Emily falou irônica

- Você não viu nada ainda... - um homem apareceu na janela murmurando essas palavras para si e depois desaparecendo no meio da noite.