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História I Never Told You - Capítulo 26


Escrita por: HLLNZlove

Notas do Autor


Mt obrigada pelos dois comentários no capitulo anterior e pelos favoritos novos nessa fanfic e na anterior, fiquei mt feliz, espero ver vcs comentando nesse capitulo e favoritando mais. Aproveitem e boa leitura!

Capítulo 28 - Capítulo 26


Fanfic / Fanfiction I Never Told You - Capítulo 26

 

-Parabéns para você... –Começaram a cantar assim que cheguei com o bolo. –Parabéns para você, parabéns para você, Niall, parabéns para você! –Terminaram de cantar batendo palmas.

 

Niall assoprou as velas e eu tirei uma foto para postar depois. Assim, ninguém pode dizer que eu não postei nada no aniversário do “namorado”.

 

-Feliz aniversário! –O abracei.

-Foi você quem fez o bolo? –Perguntou me soltando.

-Eu tentei. –Sorri, dando de ombros. –Você gostou? –Mordi o lábio, esperando a resposta dele. 

-Sim, tem a bandeira da Irlanda! –Sorriu. –Obrigada. –Me abraçou novamente.

-Hora de cortar o bolo. –Lou surgiu com uma faca.

 

Niall cortou o bolo e me deu o primeiro pedaço. Fiquei tão feliz que ele gostou, não achei que a minha tentativa de fazer um bolo com a bandeira da Irlanda daria certo, apesar de ainda achar que ficou um pouco desastroso.

 

-Aceita jantar comigo esta noite? –Me assustei quando Niall me abraçou por trás.

-Claro! No que está pensando? –Me virei para ele.

-Surpresa. –Deu um sorriso de lado.

-Você sabe que odeio surpresas, não é?

-Essa você vai gostar. –Deu um beijo na minha testa.

 

[...]

 

-O que achou? –Lou deu espaço para que eu me olhasse no espelho.

-Eu adorei! –Balancei meus cabelos. Cachos perfeitos caiam sob os meus ombros.

-Ótimo! –Ela guardou o pincel de blush. –Tenho duas coisas para você. –Pegou duas caixas que estavam em cima da cama.

 

Eu não consigo imaginar qual será a surpresa que Niall preparou para mim. Lou apenas me disse que ela iria me ajudar a se arrumar e que ele viria me buscar para me levar ao tal lugar da surpresa.

 

-Pode abrir. –Ela me deu a caixa maior.

 

Peguei a caixa e a abri com cuidado. Havia algo macio envolvido em um papel, retirei o papel e vi que era um vestido. O mesmo vestido que eu vi e gostei em um desfile da Balmain semanas atrás. Um vestido branco, curto, de mangas compridas, com um decote grande na frente e uma parte do tecido imitando uma capa atrás (1). É um vestido lindo e muito caro.

 

-Lou... –Eu estava de boca aberta. –Tem certeza de que é para mim?

-Sim. –Me entregou a caixa menor.

 

Deixei o vestido na caixa e abri a outra. Era um sapato. O mesmo sapato nude com pedras de diamante (2) que eu vi em uma loja do Christian Dior em Londres no dia em que fui comprar o presente de aniversário de Niall. Tenho certeza que Lilly tem algo a ver com isso. Ela sabia que eu havia gostado do vestido e desse sapato.

 

-Eu... –Estava admirada.

-Vá se vestir, Norah. Está quase na hora. –Olhou a hora no celular. –Guarde as palavras para depois. –Brincou.

 

Peguei o vestido e fui para o banheiro. O coloquei e pedi que Lou fechasse o zíper atrás. Coloquei um par de brincos, um colar e finalizei calçando os novos sapatos.

 

-Linda. –Ela comentou, me analisando de cima para baixo.

 

TOC TOC

 

Bateram na porta.

 

-Deixa que eu abro. –Lou se prontificou.

 

Balancei a cabeça concordando e fiquei me olhando no espelho enquanto ela foi abrir a porta.

 

-Ela está pronta? –Alguém perguntou baixinho.

-Sim, já está vindo. –Lou respondeu no mesmo tom.

 

Me apressei em pegar a minha bolsa e dar uma última olhada no espelho. Lou voltou e deu uma piscadela para mim, sibilei um “obrigada” e fui em direção a porta. Niall estava lá fora, todo arrumado e com um olhar de admiração que me fez sorrir instantaneamente.

 

-Você está linda. –Disse ele, ainda com o olhar de admiração.

-Você também. –Respondi, sorrindo mais.

-Vamos? –Estendeu a mão para mim.

-Sim. –Segurei a mão dele.

 

Seguimos até o final do corredor onde havia uma porta escrito “escada de emergência”. Estranhei, mas não falei nada. Ele não faria eu me arrumar desse jeito para jantar em uma escada de emergência, certo?

Esperei Niall abrir a porta, lá dentro não havia nada além de uma escada pouco iluminada. Franzi o cenho para ele, que apenas sorriu e indicou que eu subisse. Receei, mas comecei a subir. Ele veio atrás de mim, cuidando para que eu não tropeçasse nos degraus. O final da escada dava em um terraço, onde uma mesa estava arrumada. A vista que se tinha lá de cima era incrível.

 

-Isso é.... perfeito. –Falei, olhando tudo ao redor.

-Você é perfeita. –Niall parou ao meu lado.

-É uma técnica nova? Ficar me elogiando? –Cruzei os braços e me virei para ele.

-Talvez. Está funcionando? –Soltei um riso abafado.

-Seria estranho se eu dissesse sim? –Ele fez que não com a cabeça. –Então sim.

-Que bom. Achei que teria que partir para o plano B.

-E qual é o plano B?

-Fazer uma serenata? –Gargalhei. –Sabe, alguém me deu uma guitarra de aniversario e....

-Você quer estreá-la? –Completei, me afastando dele. –Engraçado, alguém também me deu um presente de aniversário. Dois na verdade. Ao contrário de você, eu já estreei os presentes. Gostou? –Dei uma volta.

-Claro, o que não fica bem em você? –Me elogiou mais uma vez.

-Suas camisetas. Elas ficam um pouco grandes. –Fiz uma careta.

-Ei, você está usando as minhas camisetas?

-Não, não estou usando as suas camisetas. –Ele fingiu estar aliviado. –Ainda. –Me olhou assustado.

-Me lembre de esconde-las quando voltarmos. –Nós dois rimos. –Vamos jantar? –Assenti.

 

Niall puxou a cadeira para mim e serviu o jantar, acompanhado de um champagne francês. Agradeci mentalmente por não ser vinho, já que na última vez em que bebemos vinho acabou acontecendo o que não devia.

 

-Eu recebi uma proposta para fazer uma pós-graduação. –Contei, assim que começamos a comer.  

-Em Londres? –Indagou ele.

-Canadá. –Repliquei, tomando um gole do meu champagne.

-Canadá? –Repetiu, franzindo o cenho.

-Sim, em Alberta. Eles possuem uma das melhores universidades do mundo e os cursos de pós-graduação são ótimos.  

-Quando vai ser?

-Novembro.

-É por muito tempo?

-Seis meses.

-Seis meses? -Niall fez uma cara de surpresa. –E você vai aceitar?

-Ainda não sei, estou pensando. –Soltei os talheres no prato. -O que você acha? –Olhei diretamente para os olhos dele.

-É uma grande oportunidade para a sua carreira. É realmente isso que você quer?

-Eu não sei, estou com medo. –Confessei, desviando os olhos.

-Do que? Você não vai sozinha, não é? –Ele me olhou com receio.

-Não, dois outros médicos também vão, até onde eu sei.

-Então porque está com medo, querida?

-Eu não sei, nunca fui para o Canadá. Não é como se eu viesse para os Estados Unidos, entende? –Mordi o lábio inferior.

-Então é disso que está com medo? –Niall achou graça. –Norah, o Canadá não fica do outro lado do mundo.

-Eu sei, mas... –Suspirei. –Ah, deixe para lá. –Balancei a cabeça.

-Na minha opinião, você deveria ir. –Continuou. –Se eu pudesse até iria com você, mas a banda tem muitos compromissos até o começo do ano que vem.

-E o contrato? Ele termina em fevereiro. Se eu aceitasse, não estaria aqui quando ele terminasse.

-Não faz diferença. Simon vai entender.

-Tem certeza? –Tornei a olhar nos olhos dele. 

-Não se preocupe com isso, damos um jeito depois. –Deu uma piscadela para mim. –Mas então, sobre o que exatamente é essa pós-graduação? –Niall me olhou com interesse.

-É uma pós-graduação em psicologia clínica. –Comecei a explicar.

 

Niall prestou atenção em cada detalhe, desde o que significa psicologia clínica, até o final. Eu não sei se fiz o certo em contar agora sobre a pós, ainda tenho um mês inteiro para me decidir, mas não quero que ele ache que eu não queria que ele soubesse, afinal, estamos juntos, de um jeito ou de outro.

Acabamos mudando de assunto tempo depois, quando a pós-graduação deixou de ser interessante. Terminamos o jantar e partimos para a sobremesa. Petit gâteau.

 

-Já é meia noite. –Niall anunciou, enquanto eu saboreava o final da minha sobremesa.

-E finalmente é meu aniversário. –Dei um meio sorriso.

-Tenho mais uma coisa para você. –Ele se levantou e tirou algo de um dos bolsos da calça.

 

Acompanhei o movimento e também fiquei em pé, sem ao certo saber o que mais ele poderia me dar de presente. Não achei que haveria mais coisas.

 

-Feliz aniversário, Norah. –Me entregou uma caixinha.

-O que é isso? –Franzi o cenho.

-Abra. –Foi o que ele respondeu.

 

Olhei mais uma vez para a caixinha preta em minhas mãos. Não havia nada escrito, mas pelo formato é uma caixa de joias, que não foi nada barato, assim como o vestido e o sapato.

Procurei pelo fecho de abertura e em seguida abri a caixa. Uma pulseira brilhou lá dentro e eu fiquei sem acreditar no que estava vendo.

 

-Niall... –Eu não conseguia falar. Senti meus olhos marejarem.

 

Era uma pulseira Pandora (3). Dourada. Igual à que eu perdi, mas sem os mesmos pingentes que havia. Porém, havia um novo pingente, um trevo de três folhas.

 

- O trevo de três folhas é o símbolo da Irlanda. –Ele explicou, quando percebeu que eu estava olhando para o trevo. –É para te dar sorte. –Senti algo escorrer pela minha bochecha. Estou chorando. –O que foi? –Ele passou o polegar pela minha bochecha secando uma lágrima.

-Nada, eu só... não esperava por isso. –Dei um meio sorriso. –Obrigada. –O abracei, deixando que cada emoção antiga retornasse.

 

FLASHBACK ON

“ -Achou que eu iria esquecer do seu presente? –Zack brincou, balançando uma pequena sacola com as mãos.

-Você já me dá muitos presentes, não me importo de não ganhar no meu aniversário. –Ele soltou uma risada alta.

 

Nos afastamos dos convidados, que riam e conversavam entre si. O levei para o camarim improvisado feito para que eu pudesse trocar de roupa, sapato e arrumar o cabelo.

 

-Nunca vou me cansar de presentear você, Norah. –Ele sorriu. –Digamos que é um dos meus hobbies.

-Estranho, não acha? –Ele balançou a cabeça, negando. –Mas então, o que quer me dar dessa vez?

-Veja você mesma. –Me entregou a sacola. A abri e em seguida abri a caixinha que havia dentro dela.

-Uma pulseira Pandora. –Sorri.

-Sim, e você pode colocar um pingente para marcar cada momento especial.

-É linda. –Segurei a pulseira entre os dedos.

-Bem, não precisa ser apenas um momento especial, pode ser qualquer momento que você achar que merece ter um lugar na pulseira.

-Tipo esse? –Olhei para ele. Seus olhos azuis pareciam mais claros que o normal. 

-Tipo esse. –Ele sorriu e eu sorri junto. ”

FLASHBACK OFF

 

Felicidade. Foi isso que senti ao ganhar a pulseira de Zack no meu aniversário de 16 anos. E é isso que estou sentindo agora, a mesma felicidade, mas com o dobro de emoção. Nunca pensei que alguém poderia me proporcionar reviver esse momento tão especial da minha vida, mas eu estava errada. Mesmo sem saber, Niall trouxe de volta a garota boba de 16 anos, a mesma que soube naquele dia o que era amar alguém, o que era o amor.

 

-Coloca para mim? –Pedi após nos desabraçarmos.

-Claro. –Pegou a pulseira das minhas mãos.

 

Deixei que ele colocasse a pulseira enquanto eu tentava me recompor do choro. Todo o trabalho de Lou com a maquiagem foi bem-sucedido. O rímel a prova d´agua continua intacto.

 

-Obrigada. –Agradeci, balançando meu braço onde a pulseira agora estava. –Eu realmente adorei.

-Não foi fácil encontrar um presente para você. –Ele comentou, me observando mexer na pulseira.

-É por isso que me deu três presentes? –Brinquei.

-Eu acho que sim. –Rimos. Ficamos em silêncio por alguns minutos. Algo que não fazemos muito. –Quer ficar mais um pouco?

-Podemos ir. Vai que você surge com outro presente e eu não estou preparada e choro de novo. –Niall gargalhou.

-Não, os presentes acabaram. Vou esperar até o natal.

-Ótimo, assim eu posso ao menos pegar um lenço. –Peguei minha bolsa em cima da mesa. –Vamos?

-Hoje quem manda é você. –Fez sinal para que eu passasse.

-Nossa, podemos fingir que é meu aniversário todo dia? –Ele passou um braço ao redor dos meus ombros depois que passei por ele.

-Podemos fingir, desde que você use esse vestido todo dia. –O olhei incrédula. –Estou brincando, use o que quiser. –Beijou minha bochecha.

 

Descemos a escada de antes que agora estava mais escura e assustadora. Quase cai duas vezes com meus sapatos que ainda não sabem passar por situações como essa.

Fomos tentando rir baixo dos meus quase tombos pelos corredores, mas Niall não sabe muito bem o que é isso.

 

-Ei, menos barulho! Tem pessoas dormindo aqui do lado. –Sussurrei quando chegamos na porta do “nosso” quarto.

-Você tem certeza que estão dormindo mesmo? –Segurei o riso.  

-Para! Vamos entrar logo. –Esperei ele abrir a porta. –Entra. –O empurrei para dentro. –Chega de rir, ok? Vamos apenas dormir agora. –Tirei meus sapatos.

-Ok. –Niall se jogou na cama.

-Tira essa roupa. –Me joguei por cima dele.

-Ai! Assim eu vou realmente dormir. –Apoiei a cabeça em seu peito sem ligar para a reclamação dele. –Estou esperando você se trocar primeiro.

-Pode se trocar também, não me importo. –Dei de ombros.

-É? –Balancei a cabeça, concordando. –Se importa se eu roubar um beijo? –Falou bem próximo de mim.

-Eu me importaria se você não roubasse um beijo. –Acabei com a distância que ainda havia entre nós.  

 

 


Notas Finais




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