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História I promise - Capítulo único


Escrita por: kozuwe

Notas do Autor


Boa madrugada caros internautas, estão tendo uma boa 1 hora da matina? Desculpe, eu preciso expressar o quão eu estou feliz!! Sinceramente, essa foto deu um trabalhoo, sério, eu tenho mais de 20 fotos iguais com tamanhos diferentes, e olha que eu nem exagerei.

Mas, sem mais delongas vamos ver oq temos pra hoje.. como é meio óbvio, essa não é a estória mais feliz, but, eu gostei do que escrevi, sem me gabar KKK.
Enfim, chega de enrolação e vamos ler?
Boa leitura 💚

Capítulo 1 - Capítulo único


Não era fácil pra mim, estar ou ser a pessoa mais feliz do mundo. Nao era fácil eu admitir que estava feliz, ou estava animada. Mas quando o assunto era seulgi de volta, eu sentia que eu finalmente tinha um dia bom, antes mesmo de começar, eu já sabia que ele seria mais um bom dia, junto com uma das pessoas mais importantes pra mim.

Ela havia me enviado uma mensagem a uma hora e meia atrás falando que estava chegando em Seul.

Fazia tanto tempo que não a via, fazia tantos dias que não a tocava, que não sentia seus labios nos meus.

A mesma estava em uma turnê. Ela estava lá havia um mês. E era muito tempo longe dela, muito tempo sem senti-la.

Nunca tínhamos ficado tanto tempo longe, as vezes eram uma ou duas semanas que ela saía para shows, mas nunca um mês. Era demais pra mim.



Eu amo a seulgi, todos sabem. Mas ela faz muitas promessas, na verdade.

Promessas das quais não consegue cumprir. Ela sempre me falava que tudo ficaria bem, que eram só haters idiotas. Mas um dia isso passou dos limites e fizeram coisas que eu nem quero lembrar no momento.

Prometeu que estaria no casamento de meu irmão. Ela não estava.

Prometeu que me encontraria em um certo hotel no nosso aniversário de namoro, ela não apareceu.



Tínhamos combinado de nos encontrarmos em um café perto do aeroporto.

Estava terminando de me arrumar, e eu peguei meu celular pra lhe enviar mais uma mensagem, queria confirmar mais uma vez se ela iria ou não.

[ ~mensagens on~]

— Você vai mesmo, certo?

— Calma Irene, eu prometo que irei. Prometo que te beijarei daqui a algumas horas. Prometo que será o melhor dia do mundo!

— Tudo bem..

[ ~mensagens off~ ]

Estava esperando a mesma no local combinado. Ela estava demorando demais então resolvi lhe ligar.

Ela não atendia. Nao respondia nenhuma mensagem de texto, e nem nada. Resolvi que essas não seriam mais uma de suas promessas que ela não cumprirá.

Me levantei educadamente, paguei meu café e sai do ambiente. Como era perto fui andando pelas ruas até chegar próximo ao aeroporto.

Em uma ruazinha, bem movimentada por carros, ao fundo, bem ao fundo, vi seulgi correndo do outro lado da calçada.

Ela estava quase chegando e eu comecei a correr para encontra-la.

Seulgi olhava pra mim com os olhos serenos, como alguem feliz, ela estava radiante, realmente animada.

A mesma não desviava o olhar por um segundo. Então, ela rapidamente chegou na rua e, sem olhar para os lados atravessou rapidamente, com os braços abertos para finalmente me abraçar.

Mas algo estava errado, eu sabia que estava. Quando finalmente cheguei no final da calçada, era como uma cena de filme. Um filme em câmera lenta. Parei na ponta da calçada, seulgi estava a uns 10 passos, já atravessará a rua para ir ao meu encontro.

Antes de continuar a correr para poder abraça-la, olhei para os lados. Não vinha carros. Ou, ao menos, achava que não.

Quando coloquei um único pé para fora da calçada, como em uma questão de segundos eu vi um corpo sendo jogado contra o chão.

Seulgi agora estava no chão, uma poça de sangue em volta da mesma. Gelei.

Algumas pessoas acreditam que quando alguém morre, os céus também choram, dizem que quando estamos em um momento totalmente crítico ele chora, assim, gerando a chuva. Nunca acreditei nisso. Mas naquele momento, naquele exato momento, em que vi seulgi caída, com um carro parado diante dela eu realmente senti uma gota de água na minha testa.

Em segundos tudo ficou mais molhado. Eu agora, realmente acreditava que o céu também chorava quando alguém morria de forma trágica e inacreditável.

Continuei parada. Traumatizada. Paralisada. E com uma visão extremamente borrada. Lágrimas começaram a surgir, toda a água do meu corpo foi saindo rapidamente.

Quando percebi o que havia ocorrido eu já estava sentada ao seu lado. Segurando sua mão, segurei seu maxilar e a observei. "Não. Isso é impossível, é inacreditável. E um sonho, só pode ser um sonho", eu tentava me convencer. Mas nao era possível.

Ouvi a ambulância chegando, e simplesmente me deixei ser sentimental uma vez na vida. Me rendi ao choro pela primeira vez, e eu sabia que isso valia, até porque era ela. Ela era diferente. Era meu amor, meu primeiro amor. E agora ela não estava mais comigo.

Os paramédicos desistiram de traze-la de volta. "Não havia o que fazer" , diziam, "ela havia morrido no momento do impacto."

Soquei o chão, me debati, segurei sua mão, coloquei a sua incrível mão gelada sob meu peito, tentei sentir sua respiração, bati em seu peito no intuito se faze-la respirar igual os médicos, tentar traze-la de volta, de volta pra mim. E a cada segundo minha visão ficava mais embaçada. A cada milésimo eu piscava rapidamente para fazer todo o possível por ela. Porém, descubri que pela primeira vez, nada que eu fizesse iria adiantar.

Ela não voltava, cada vez mais eu sentia que ela estava mais longe, que tudo do que eu fazia só piorava a situação e então fiz algo simples: coloquei-a em meus braços e comecei a chorar. Meu choro abafado pela sua blusa quente.



As vezes, o mundo prega peças nas pessoas. As vezes, um simples encontro muda tudo.

Pode-se dizer que ela só estava no momento errado, no lugar errado, na hora errada. Mas aconteceu. Apenas aconteceu e eu aceitava, eu chorava, doía, mas aceitava. Toda a noite chorava por lembrar do que já havíamos passado juntas. Toda hora que acordava e que ía durmir lembrava de seu sorriso, e seu beijo. Não era fácil admitir, mas ela se foi, e nada mudaria esse pequeno fato.

Não era algo perigoso, e nem que correria risco de morte, como, por exemplo, pular de paraquedas. Era apenas um pedestre comum atravessando uma rua comum. Como qualquer outra pessoa.

E ela simplesmente morreu. Ela simplesmente foi para outro mundo, no qual só poderei encontra-la depois. E isso não era uma boa coisa.



De todas as suas promessas não cumpridas, a pior, de longe, foi a que ela prometerá que seria o melhor dia do mundo, ou a que dizia que me daria um beijo daqui a algumas horas, ou a que dizia que ela nunca me deixaria...


Notas Finais


Mas gente.. eu gostei mesmo..
Eu reli duas vezes agora (por isso tá demorando) e eu escrevia cada vez mais enquanto relia e ficou ótimo!
Não é fácil, pra mim, admitir alguma coisa, mas eu realmente gostei, e assim como eu, espero que vocês também goste!!
Mais uma vez, desculpe qualquer erro ortográfico e qualquer opinião é muito bem vinda!
Até a próxima! (?)


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