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História I Really Like You - Chapter 12: You will always be with her


Escrita por: lalanger

Notas do Autor


Olá pessoas, antes de rolarem a página e lerem o capítulo quero esclarecer que não tenho absolutamente nada contra a Sayu (Flávia), acho ela um amorzinho e fico feliz por o Rafa ter ela na vida real. Aqui ela será apenas uma personagem, com uma personalidade diferente da real.
É só isso mesmo, boa leitura :)

Capítulo 12 - Chapter 12: You will always be with her


Fanfic / Fanfiction I Really Like You - Chapter 12: You will always be with her

(Rafael Lange Pov’s)

(...)

-Desculpa a demora. –Sayu concordou.

-Você ta bem? –Ela me encarou

-Estou. –Menti. –Só tava pensando em umas coisas.

-A gente pode se falar outro dia, se quiser. –Neguei com a cabeça. –Então falamos hoje.

-O que você realmente quer? –Perguntei

-Não sei bem. –Ela parou por um tempo. –Eu senti falta disso, da gente, das madrugadas acordados, rindo de tudo.

-Eu também senti. –Ela sorriu e veio para o meu lado, e eu me afastei. –Mas eu não sei... Ainda to confuso com tudo que aconteceu, principalmente com a gente. –Sayu concordou.

De repente ficamos em silencio, sentados ali, um de cada lado. De vez em quando trocávamos uns olhares e ela sorria. Eu ainda gosto muito dela, mas aquilo que a Ane me disse não sai da minha cabeça. É como se ecoasse em um loop infinito. E por falar nela, Anelise passou pela sala, sem sequer olhar pra mim e foi até a lavanderia, voltando logo em seguida com algumas roupas dela e foi de volta pro quarto, batendo a porta.

-Ela ta bem? –Sayu rompeu o silencio

-Acho que sim. –Olhei para ela que me fitava.

Ouvi um barulho e olhei para frente, onde Anelise xingava o vaso que acabara de cair e se espatifar no chão. Ela parou quando percebeu que estávamos olhando. Ela me encarou por um instante e depois olhou para Sayu com uma expressão vazia.

-Quer ajuda? –Sayu perguntou

-Eu sei me virara sozinha, obrigada. –Anelise disse num tom grosseiro.

Ane passou por nos e logo voltou com uma pá, à vassoura e um cesto de lixo e começou a limpar.

-Merda! –Anelise disse e balançou a mão.

-Você ta bem? –Perguntei e ela apenas assentiu.

 

(Anelise Carvalho Pov’s)

Quando ia passar pela sala acabei derrubando a merda do vaso e quando fui catar a sujeira acabei cortando a mão.

-Certeza que você ta bem? –Rafael perguntou de novo

-Sim. –Disse seca

Me levantei e fui até o banheiro, peguei o kit de primeiros socorros, liguei a torneira e comecei a lavar o corte, que não parava de sangrar.

-Merda! –Resmunguei

-Anelise, você ta bem? –Rafael se aproximou e segurou minha mão. –Não, você não ta bem. –Olhei seus olhos que pareciam muito preocupados. –Deixa eu te ajudar. –Apenas assenti. –Pega o vidro marrom

-Pra que serve? –O entreguei a Rafael

-Ele ajuda a parar o sangramento. –Rafael explicou e eu encarei suas mãos. –Vai arder um pouco. –Ele jogou o remédio e depois colocou um curativo. –Ta tudo bem agora?

-Não. –Rafael me encarou. –Nunca vai estar.

-O que você quer dizer com isso? –Respirei fundo umas duas vezes

-Você sempre vai estar com ela. –Sayu apareceu na porta. –Você ama ela e não a mim. –Senti uma lagrima cair. –Eu amo você, mas você ama ela. –Sayu me olhava com uma cara assustada. –Eu vou sair, vocês tem muito pra conversar.

Fui para o quarto e me joguei na cama, afundando a cabeça no travesseiro pra abafar o choro. Chorei pelo Rafa, pela historia do Erick, pelo meu hamster que morreu quando eu tinha cinco anos, chorei até não ter mais o que chorar. Depois fiquei encarando um ponto imaginário nas cobertas, até que uma movimentação na minha cama tirou minha concentração. Me virei e lá estava Thor, que se aninhou ao meu lado, enquanto eu o acariciava, o que me fez chorar mais ainda.

(...)

Respirei fundo e me encarei no espelho, parecia muito arrumada, mas não dava mais tempo de desistir de nada. Respirei fundo de novo e sai, indo até a sala, onde Rafa estava deitado, sozinho.

Passei pela sala e fui até a cozinha, Rafael entrou logo em seguida, se encostou na bancada e ficou me encarando com uma expressão vazia.

-A gente vai tentar de novo. –Concordei com a cabeça. –Olha Ane me desculpa... –Eu o interrompi

-Felicidades para vocês. –Parei a sua frente. –Pode ficar tranquilo que eu não vou atrapalhar.

-Ane, não é assim também. –Senti uma enorme vontade de chorar.

-Eu tinha razão, você a ama, e eu não posso fazer nada a respeito. –Respirei fundo. –Justo eu, que tinha exigido que nenhum teria sentimentos assim pelo outro, cai na minha própria armadilha. –Olhei para ele por um instante e sai da cozinha.

Me direcionei para o quarto e peguei meu celular. Mandei uma mensagem pro Lukas, cancelando a saída de hoje e depois disquei um numero, que chamou umas duas vezes e foi atendido.

-Eu não to nem ai pro que você esteja fazendo. –Falei rápido. –Eu preciso beber. –Respirei fundo. –Te espero na portaria do prédio, não demora. –Desliguei  

Peguei minha bolsa, coloquei algumas coisas dentro, abri a porta e respirei fundo, e sai, passando pela sala e indo direto pra porta. Peguei o elevador e desci. Fiquei esperando quase meia hora, até que o avistei  vindo em minha direção, com um enorme sorriso. Me levantei e fui ao seu encontro.

-Oi Júlio. –Disse e dei um beijo em sua bochecha.

-Quanto tempo em. –Ele ainda sorria. –Pra onde quer ir?

-Pra qualquer lugar bem longe daqui. –Ele me encarou. –Um resumo: Rafael voltou com a ex.

-E é por isso que você ta assim? –Respirei fundo

-Ele e eu estávamos “juntos”. –Júlio me olhou com uma cara esquisita. –Mas não é nada pra se preocupar.

-Por que me preocuparia? –Ele me olhou com aquela cara de canalha. –Quer ir lá pra casa?

-Só me leva pra longe daqui. –Passei por ele e fui até o seu carro.

Júlio entrou e deu partida, e em poucos minutos já estávamos longe do condomínio e dos enormes prédios. Nenhum de nos havia trocado nem palavras ou qualquer olhar possível. Não havia clima bom, minha cabeça estava borbulhando.

Como  fui me apaixonar pelo Rafael? Justo pelo Rafael que falava da Sayu todos os dias, que insistia em enviar vários snaps do nosso gato pra ela. Me apaixonei pelo Rafael da Sayu, pelo sentimento que ele tem por ela e, de alguma forma, achei que era o sentimento que ele tinha pela Anelise, mas não, sempre será o sentimento por ela, porque ele a ama, e ela o ama.

-Não vai atender? –Júlio quebrou o silencio e eu o encarei. –Seu celular. –Olhei a tela e a foto de Rafa a preenchia.

-Desligando agora. –Respirei fundo e desliguei o celular. –Será que você poderia voltar?

-O que? –Júlio encostou o carro. –Por quê?

-Eu não sei o que tava pensando quando te liguei. –Júlio fez uma cara nada boa. –É que eu não quero te tratar como um objeto que eu uso toda vez que to mal. –Ele me encarou com uma expressão seria. –Eu não sou essa pessoa, eu não posso ser.

-Você não é. –Ele pegou minha mão. –Eu sei que não é. –Ele sorriu fraco. –Você é a Anelise patricinha que me fascinou desde a primeira vez que nos vimos. –Ele acariciou minhas bochechas. –Não vou tentar nada agora, mais saiba que no momento que você ligou eu larguei tudo e vim correndo. –Júlio se aproximou e me deu um beijo na bochecha. –Por você.

-E-e-eu não sei o que dizer. –Encarei minhas mãos

-Não precisa dizer nada. –Ele se virou e ligou o carro. –Vou te levar pra casa.

Começamos a andar, mas parecia que tudo a volta estava lento de mais. Júlio acabara de se declarar pra mim e eu estou apaixonada pela pessoa errada. Que vida ótima essa que eu levo. Tudo mudou tão repentinamente nesses últimos meses, nem sei mais o que esta acontecendo.

Senti o carro parando e vi que estávamos na frente do meu prédio. Respirei fundo e desci do carro e comecei a andar em direção à porta, me virando antes de entrar e olhando para Júlio, que sorriu e entrou no carro, que logo sumiu de vista. Entrei no elevador e subi. Entrei em casa e Rafael estava na sala.

-Onde você tava? –Ele me abraçou, mas eu não o correspondi. –Eu tava preocupado com você.

-Ela chegou? –Sasa apareceu na sala, usando uma camisa do Rafa, que eu havia dado pra ele.

Eu apenas me soltei de Rafael e passei por ela, entrando no meu quarto e trancando a porta. Dessa vez nada de lagrimas, apenas me sentei de costas para a porta e fiquei lá, sem expressar qualquer tipo de reação, apenas desejando não ter voltado pra casa.  


Notas Finais


É só isso por hoje, flw. :)


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