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História I Remember - Sob ataque


Escrita por: JackieOFrost

Capítulo 22 - Sob ataque


O Inu Daiyoukai tinha o alvo marcado no pescoço da jovem humana, onde seus lábios ferozes pousaram suavemente e as presas arranharam partes da pele exposta do pescoço. A pele era tão macia que o lembrava dos mais suaves tecidos. Os lábios humanos se entreabriam, soltavam o nome do youkai e voltavam a se fechar porém logo voltava a repetir o mesmo mais vezes, o que o demônio não desagradava. Na verdade, quanto mais Rin o chamasse ou mais ela o desejasse, mais ele a queria. 

Rin era sua. E não se importava em deixar sua marca, seu cheiro de macho agressivo, em cada canto do corpo humano. Na verdade, ele fazia mais do que questão nisso.

Os lábios do daiyoukai desciam pelo pescoço humano, mordiscava parte da clavícula e logo se aninhavam na curva dos seios humanos. E quase não conseguia controlar o forte rosnado ao ter as madeixas claras puxadas, com tamanha força, pela humana. Suas garras arranhavam a cintura humana, tão macia e delicada que quase não se lembrava que era o Lorde do oeste.

Para a surpresa do daiyoukai, Rin o empurrava pelos ombros, o fazendo se sentar, para então montar sobre o colo do daiyoukai e selar-lhe os lábios com os próprios. A risada que soltava junto a boca feroz dele o fazia se apaixonar pelo som. 

Minha Rin. Minha precioso Rin!

Sesshoumaru deixava que suas garras jogassem os cabelos de Rin para as costas humana, abrindo acesso, novamente, para o pescoço juvenil. A marca lhe olhava, lhe chamava a atenção e quase lhe acenava. Se fosse uma criatura de sorrisos, este seria o momento certo que sorriria, mas apenas olhou para sua humana e a beijou profundamente. Rin não recuou. E ela nem faria questão de recuar. E para a humana poderosa que era, se deixou tomar conta do imenso daiyoukai e o dominou a força. O empurrou contra o macio colchão importado e não se importou quando a cabeça e os cabelos prateados foram para fora, pendendo entre o vazio e o colchão. Os lábios humanos se aventuravam no pescoço do daiyoukai, onde Rin se dividia entre morder, lamber e beijar. Sesshoumaru a incentivava a continuar. 

E houvessem youkais que adorariam o ver se dobrar daquele modo, principalmente a um humano.

— Rin. - Entre dentes, o poderoso daiyoukai rugia. 

Ela gargalhava e o olhava.

Os grandes olhos castanhos eram travessos, eram paixão e também eram somente para ele, aquele daiyoukai que havia julgado indomável. E era aquele mesmo daiyoukai que a havia marcado e a ressuscitado e a tomado como dele. 

Lentamente, ela se erguia e começava a deslizar o tecido suave, que usava para dormir, pelos ombros e fingia não notar o olhar contemplativo que ele lhe lançava. O tecido acabava por cair sobre sua cintura, deixando a mostra os seios pálidos com seus mamilos rosados. Rin olhava para um lado e para o outro, para então seu olhar se focar nos olhos âmbares, onde se sentia sem ar e corada. 

Ele a desejava mais do que a primeira vez e ele não fazia questão de esconder. 

Sem paciência, o daiyoukai rasgava as vestes que se enrolaram na cintura humana, onde Rin apenas continuava a lhe encarar. 

Sesshoumaru deixava suas mãos se agarrarem as coxas humanas, onde a erguia e, com seu membro já ereto, introduzia lentamente no corpo de Rin que estava somente a espera dele. Sem se controlar, rosnava com o gemido de sua humana, que havia entreaberto os lábios e deixado a cabeça pender para trás.

As madeixas se roçavam contra a pele exposta das pernas do daiyoukai, fazendo o poderoso demônio se arrepiar. Novamente, ele rosnava e introduzia-se mais fundo em Rin. O movimento se repetia algumas vezes, onde Rin ora gemia ora arfava. Cansado com esses movimentos lentos e repetidos, o Lorde jogava Rin sobre os travesseiros e deixava que seu corpo se colasse ao da humana. Os mamilos rijos o atiçavam, fazendo com que prendesse um dos mamilos entre os dentes e logo o sugasse. 

Ela se contorcia e gemia.

Ela o chamava, quase gritava seu nome.

— Sesshoumaru! - Os lábios humanos secavam a todo segundo, onde quase sempre a via morder os mesmo ou os molhar com a ponta da língua. Ela estava belamente excitante. — Por favor, Maru...

Ignorava o apelido e a fazia de sua. Introduzia-se, novamente, dentro de Rin e se deixava levar a cada novo movimento ou a cada novo gemido da humana. 

~~

O clima não estava dos melhores. Havia sido seu primeiro pensamento quando adentrou a sala de leitura e olhou pela janela. O tempo parecia desesperado, pois em pleno verão a ameaça de chuva era raridade. O céu parecia estar a presenciar o fim do mundo e Rin se sentia estranha ao olhar para o jardim, as sombras da árvores a fazia pensar em inimigos a espreita. 

O templo nublado fazia Rin olhar pela janela e se perguntar o motivo de estar assim, em pleno verão. Sesshoumaru e o Capitão estavam presos dentro do escritório de batalha, fazendo com que a jovem humana se preocupasse de uma guerra. Seu querido marido nem mesmo a acompanhará no almoço, a deixando comer sozinha... Coisa que ele nunca fizera antes. Novamente, a humana voltava os grandes olhos para a janela e sentia a leve friagem lhe arrepiar os braços e coluna. Suspirando pesadamente, voltava ao seu livro, embora seus pensamentos a assustassem mais ainda.

— Minha senhora... - Uma criada interrompia a leitura de Rin. — Tem alguém no portão que a quer ver.

— A mim? - Se erguia e pensava se deveria avisar ou não Sesshoumaru. Olhava para a criada e não estranhava o modo como ela olhava ao redor, parecendo com medo. — Quem é?

A criada se assustava com a pergunta, esbugalhando os olhos.

Na verdade, Rin não a reconhecia de canto algum. Ela tinha uma aparência de youkai como Kouga, mas tinha a certeza de que não era um lobo. Sem se importar, seguia a criada até a portão e ignorava a onda de aviso que a marca lhe mandava para o corpo. As correntes elétricas faziam seu corpo formigar.

Quase dez metros da entrada, onde ficava os imenso portões do palácio do Oeste, começava a chover de leve. Rin olhava para o céu e se sentia sozinha, abandonada... Como antigamente. A humana movia a cabeça de um lado para o outro, rapidamente, mandando embora os pensamentos e as ondas que vinham da marca. Olhava para o imenso palácio, para onde Sesshoumaru estava e sentia uma pequena saudade do daiyoukai.

Por que sinto saudades?

Ao chegar no portão, não havia ninguém. Nenhum dos homens do Capitão e nem mesmo algum visitante. Rin olhava para a criada, se perguntando como ela conseguia abrir o portão... Foi então que notou que não deveria ter sido tola de lhe seguir cegamente. Franzia a testa e sua garganta começava a arranhar um rosnado.

Algo lhe queimou o peito.

Olhava para o céu e notava que a barreira de Sesshoumaru cedia.

Meu Deus... Onde fui me meter? 

Tocava a coxa e se dava conta de que não estava com a pequena espada no seu lugar. Apavorada, começava a colocar ondas de exorcismo ao seu redor, mas não conseguia manter... Era como se, de alguma forma, alguma onda poderosa apagasse seu poder.

Cabelos negros e longos... Veste negra...

Gritava.

~~

O Capitão sentia que algo estava errado, mas não conseguia definir com clareza o que era. Era como se algo estivesse totalmente errado... Algo que não conseguiria controlar.  Ao olhar pela janela, notou que havia começado a chover, mas não conseguia ver quase nada, devido as árvores. Mas, se sentia a beira do delírio quando sua barreira havia cedido.

Sesshoumaru se erguia, o olhar ficando vermelho imediatamente.

Saitou se grudava na janela e gritava no mesmo momento que Sesshoumaru estilhaçava tudo ao seu redor. O youkai dragão tinha Rin preso entre as garras, onde ele começava a se modificar e Rin tentava não mandar ondas de sua energia a ele. A humava segurava a imensa mão contra o seu pescoço e parecia dizer alguma coisa para o Dragão, que o irritava e o fazia lhe jogar longe. Não sabia o que pensar, mas tinha a plena certeza de que a humana queria fazer aquilo.

Foi então que se deu conta de que Rin corria entre as árvores e começava a invocar algo mais forte e mais poderoso. Um circulo começava a andar em torno dela, com imensa esferas lhe girando sobre a cabeça. Era uma barreira de proteção contra demônios. 

Humana esperta!

O Capitão sacava a espada no mesmo momento que Sesshoumaru se transformava no imenso cão dos Inu's. Se fosse outro youkai e não um aliado próximo a ele, temeria Sesshoumaru daquele forma. 

Quando se deu conta, o youkai se transformava em um enorme dragão negro e saia pisando tudo que notava ou não em sua frente. Sem pensar, guardava a espada e se transformava no imenso corvo de olhos azuis e voava para perto da humana, mas era barrado pela barreira dela. Rin gritava e caía ao solo úmido, fazendo a barreira ceder ao redor dela. 

Sem saber a quem ajudar, continuava a voar ao redor de Rin e mandar ondas de poder em direção ao Dragão, o atordoando rapidamente, para então Sesshoumaru se grudar no pescoço.

Estamos fazendo tolices!

Outro pescoço com cabeça surgia ao lado, quase por abocanhar as costelas de Sesshoumaru. 

O imenso Inu Daiyoukai rosnava e babava veneno. As imensas presas e garras caninas estraçalhavam um pescoço, enquanto que outros brotavam ao redor. A cauda de Sesshoumaru espanava ferozmente nas bocas que o tentavam morder e quebrava algumas presas ou arranhava ferozmente com os pelos. 

O corvo olhava para Rin pela ultima vez e voava até o Dragão, onde procurava a cabeça mestra e a puxava para trás com força, a quebrando rapidamente. O dragão cedia ao seu peso, caindo ao solo. 

Sesshoumaru não era um tolo, por isso se grudava na cabeça quebrada e começava a desferir mordidas, a arrancando do pescoço e a jogando longe, onde começava a se decompôr rapidamente. Então ele mudava de pescoço e fazia a mesma coisa em quase todos, mas nem ele e nem o Corvo notavam que a a cauda do Dragão tinha uma ponta venenosa e mirava em Sesshoumaru.

Um pouco antes de atingir o Inu Daiyoukai, Rin pulava sobre a cauda e começava a gritar fortemente. As mãos humanas começavam a ser queimadas e grossas lágrimas escorregavam pelo rosto pálido.

Sesshoumaru, o temido Senhor do Oeste, estava congelado.

O corvo tentava, a todo custo, controlar os movimentos da inquieta cauda... Mas Rin era arremessada longe com muita força, fazendo a humana voar por muitos metros. Sem saber o que fazer ao certo, voltava a sua forma humana e corria até onde Rin havia sido jogada. A humana tinha muitos ossos quebrados e quase não respirava, as mãos e parte dos braços estavam quase torrados e tinha sangue por quase toda a cabeça. Sesshoumaru ficaria louco!

Com somente um pensamento, pegava Rin no colo e voava para longe, a levando para o interior do castelo e tentava ignorar a onda destrutiva que Sesshoumaru lançava. Sem precisar olhar, sabia que todas as árvores haviam sido partidas e os portões retorcidos. Se o youkai fosse realmente antigo, talvez sobrevivesse ao terrível ataque do Inu Daiyoukai, mas tinha a plena certeza que não.

Você é um tolo, Sesshoumaru. Se controlando quando Rin não mediu esforços para o salvar. 

Deitava a humana no piso gélido e começava a usar magia antiga. Magia que havia aprendido com o seu clã, mas não sabia se teria efeito contra a humana... Humanos eram imunes a curas youkais.

Rezava, para sabe-se lá quem, mas rezava. 


Notas Finais


Espero que tenham gostado.
Se tiver algum erro, por favor, me avisem.
Mereço comentários?
Até breve.
Ciao, ciao.


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