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História I Remember - Hora certa


Escrita por: ElleyeaHale

Notas do Autor


Oie!
Bem, o que eu tenho a dizer é que estamos chegando na reta final, I remember está chegando ao fim... sim, isso é triste confesso.
E esse capítulo foi bem difícil de escrever então desculpem se não corresponder as suas expectativas.

Espero que gostem.

Capítulo 29 - Hora certa


 

- Vocês definitivamente escolheram a melhor hora para nascer.

- O que você disse?!- Doutor gritou do painel de controle barulhento, eu estava sentada nas escadas da TARDIS o observando nervoso tentando voltar para a terra.

Logo depois que acordei de uma das mais estranhas e horripilantes experiencias da minha vida, comecei a entrar em trabalho de parto. Eu não consigo nem descansar de uma bombam para estourar outra.

- Esta tudo bem ai?!- Gritou novamente enquanto fazia a volta no painel apertando vários botões.- Porque logo agora? Não podiam esperar um dia pelo menos?- Falou preocupado sem conseguir esconder o sorriso.

- Também olha quem é o pai deles? O que você esperava que eles ficassem aqui até o ultimo momento? É ruim hein.- Ri tirando onda com a situação, mas na verdade eu estava bem nervosa, o dia que mais esperava chegou.

As contrações estavam cada vez mais curtas e mais dolorosas.

- Acho que não vamos conseguir a tempo!- Gritei a ele enquanto eu estava no meio de uma.

Ele não disse nada apenas senti pousarmos. Seus olhos se encontraram nos meus em um sorriso.

- Consegui.

Levantei-me com ajuda dele e fomos até a porta, ao abrirmos ambos ficamos de boca aberta ao que estávamos vendo.

- Isso não é um hospital.- sussurrei, olhei para ele que tinha se encostado na porta da TARDIS parecia que iria desmaiar.- Pelo amor dos Deuses onde fomos parar?

Os olhos verdes do Doutor ficaram congelados ao enorme prédio dentro de uma cúpula gigante de vidro.

- Você está bem?- Terminei a frase com uma cara de dor, a coisa estava ficando difícil para mim.

- Isso não é possível Clara. Não pode ser.- Sua voz sai embargada.- A TARDIS nos trouce para Gallifrey.

Não pude conter um grito de dor, o Doutor me olhou como se voltasse a realidade.

- Não podemos perder tempo.- Sem mais nem menos ele me pegou no colo e correu ao encontro do enorme prédio.

 

* * *

 

Ao abrirmos as portas meu sangue gelou. Não havia absolutamente ninguém naquele prédio, estava tudo abandonado.

- Não, não, não!- O Doutor pegou com presa a chave de fenda sônica e passou pelos corredores vazios e iluminados pelos raios de sol que passavam pelas janelas.- Não há ninguém aqui...

Encosto-me na parede e me sento no chão respirando com dificuldade.

- Vamos ter que voltar.- Ele falou já se abaixando para me levantar.

- Não vamos voltar nada. Se eu der mais um passo um de seus filhos vai nascer!

- Ei! Não fale desse jeito!

- Cale a boca!- Gritei irritada, logo depois mais um grito.

- Calma, vai dar tudo certo, se eu não me engano aqui perto tem a ala hospitalar vai ter tudo o que pre...

- AAAAAAHH! Anda logo!- o doutor me pegou no colo novamente e andou comigo por uns cinco corredores e ele estava certo, havia uma ala hospitalar muito bem equipada, achamos uma maca e ele me pôs ali.

- Certo, eu fiz isso uma vez... eu acho.- O seu nervosismo era aparente.

- AI Meu Deus! Estão vindo!- Me segurei no colchão sentindo mais uma vez a dor horrível.

O Doutor pegou um banquinho e se sentou ficando de frente para as minhas pernas, ele chegava a suar.

- Tudo bem, hoje nossas vidas irão mudar.- O Doutor sorriu para mim e eu fiz o mesmo, mas logo a dor me consumiu.- Eu quero que faça força, muita força. Vamos trazer esses bebês para Gallifrey.

 

* * *

 

Depois de muitas horas com dores, fazendo força para dar a luz nada ainda havia acontecido.

Minhas forças estavam se esvaindo, eu estava completamente suada de tanto esforço durante muito tempo, o dia chegava estava começando a escurecer.

- Clara eu não sei mais o que fazer.- Ele passou a mão na testa secando o suor e logo levantou vindo até mim dando um beijo em minha testa enquanto eu tentava recuperar o ar.

- Um dos bebês pode estar  na posição errada.- Houvi uma voz ao longe, viramos a cabeça quase ao mesmo tempo, havia um garotinho com roupas esfarrapadas parado na porta. Ambos ficamos surpreso.

- Pensamos que não havia ninguém aqui.- O Doutor falou alegre.

- É, a maioria que passa por aqui pensa do mesmo jeito e essa é intenção. Poucos de nós sobreviveram a ultima guerra então nos escondemos para nos protegermos.- O garotinho loiro mexia nas mãos entretido.- Eu venho aqui todo o dia explorar o prédio e então eu ouvi os gritos, achei que alguém precisasse de ajuda.

- Ah sim garoto, precisamos sim. O que você disse antes?- O Doutor foi até o garoto e o trouce até nós, ele parecia ter uns oito anos, o menino sorri para mim e põe a mão em minha barriga.

- O bebê esta invertido, tem que vira-lo. Acontece muito isso por aqui.

 O Doutor não perdeu tempo e virou o bebê com cuidado, eu pude sentir tudo.

- Agora sim, faça força.

Respirei fundo e fiz o que me pediu, senti uma mão segurando a minha olhei para o lado e lá estava o garotinho segurando a minha mão de olhos fechados. Reuni todas as minhas forças e empurrei junto com um grito que eu tentava conter sem sucesso, foi quando ouvi o choro, o tão esperado choro.

- É menina! Clara a nossa menina nasceu primeiro!- A alegria dele era enorme, respirei aliviada, o menino ao meu lado abriu os olhos vendo a minha filha com um sorriso.

O Doutor deu um beijo no rostinho da bebê e a enrolou em um das mantas brancas que havia no hospital, ele fez todo o procedimento de cortar o cordão e trouce para mim.

- Ela é tão linda.- a peguei no colo enquanto o seu choro preenchia o lugar, peguei a sua mãozinha sentindo as lágrimas aculuarem, com certeza é o dia mais feliz da minha vida.

  O menino olhava curioso para minha pequena sorri para ele que fez o mesmo.

- Qual o nome dela?- Perguntou o menino, olhei para o Doutor e ele para mim.

- É... o nome dela é Bella.- encarei o Doutor esperando sua reação, ele sabia o porque do nome eu já havia conversado com ele sobre isso, eu estava homenageando a filha que o meu melhor amigo tinha perdido e tudo o que o Doutor fazia era apenas sorrir.

Comecei a acalmar a Bella que aos poucos ia ficando quietinha, então senti outra vez as mesmas dores. Agora era a vez do meu menino nascer.

Mais uma vez eu fiz forças para traze-lo ao mundo. O garoto que estava ao meu lado outra vez pegou a minha mão e a apertou.

Um novo choro preencheu meus ouvidos, eu tinha dado a luz aos meus filhos. Ouvi a risada do Doutor ao segurar o bebê. 

Ele o trouce para que eu segurasse os dois eram tão lindos.

- Que nome quer dar a ele querida?- O Doutor se abaixou pondo a mão em minha cabeça a afangando.

- Você pode escolher.- Sorri segurando os dois que agora estavam em silêncio dormindo em meu colo,  todo o rosto do Doutor se iluminou com a oportunidade de escolher o nome de seu filho.

- Matthew.- Quase sussurrou as palavras e logo em seguida beijou a cabeça de nossos filhos.- Eu devo agradecer a TARDIS por ter mudado a rota para que viéssemos para Gallifrey, nunca imaginei que meu mundo estaria de pé e com sobreviventes e que algum dia eu teria filhos senhores do tempo.

Rimos juntos, foi tudo muito louco mas ao mesmo tempo perfeito.

 

 

 


Notas Finais


Me perdoem se não ficou legal.
Desculpem qualquer erro e pela demora.
E eu não botei uma foto de bebês recém nascido para que vcs possam imaginar a vontade kkkk

Comentem e favoritem.


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