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História I Remember - Parte I


Escrita por: gyuzizi8

Notas do Autor


Essa fic é um presente de aniversário para uma shipper daejae que eu adoro muito <3
Enrolei e enrolei mas finalmente sua fic ta aqui lola <3 espero que você goste ^^ foi feito com muito amor (e millll perdões o atrasooo)

Omma=mãe
Appa= pai
Ssaem = diminuitivo de professor (tipo um prof)

E sim o Tae veio do Baek mas não me perguntem como hahahahahaha ^^

Capítulo 1 - Parte I


Fanfic / Fanfiction I Remember - Parte I

Daehyun abriu a porta de sua casa e deu de cara com um Taehyung bravo e Baekhyun tentando falar com ele.

O garoto de seis anos percebendo que o pai abriu a porta, bravo se enfiou para dentro da casa sem nem se despedir de sua omma.

Baekhyun suspirou, derrotado.

– O que houve com vocês? – Daehyun perguntou.

– É que... ele está chateado com a notícia que dei pra ele.

– Que notícia?

Baekhyun parecia um pouco desconfortável enquanto falava.

– Eu vou me casar, Dae.

Daehyun franziu o cenho, surpreso.

– Casar...? Nossa... hm.. parabéns.

Não é a toa que Taetae está assim. Ele odeia aquele cara alto.

– É... obrigado. – Baek disse sem graça. Eles eram separados há anos e ele vinha namorando Chanyeol há algum tempo também, mas mesmo assim parecia estranho de alguma forma dar essa notícia a seu ex-marido e pai do seu filho.

Daehyun se sentia culpado pelo que aconteceu com eles. Foi o seu ex-marido que pediu o divórcio por Daehyun "não ter ama-lo direito e ter vivido no passado" então ele particularmente se sentia feliz por Baek ter arranjado alguém melhor que ele e estava bem.

Enfim ele já tinha superado isso e agora eles eram bons amigos.

Mas o filho deles não compartilhava dessa alegria.

Daehyun suspirou.

– Eu vou falar com ele. Não se preocupe Baek e foca no seu casamento. Estou esperando um convite.

– Claro seu besta. Mas não sei se Yeol vai gostar muito disso. Ele ainda tem ciúmes de você. – Baekhyun riu.

– Ei~ nada a ver.

– Pois é. Mas acho que seria melhor se você trouxesse um acompanhante não é? – Ele piscou e provocou.

Daehyun corou e coçou a nuca sem graça.

– Não tenho ninguém ainda Baek. Desculpa.

– Se você quiser eu poss-

– Ah você ouviu isso? Taetae deve estar bagunçando alguma coisa por ai. Vou ter que ir ver ele. Tchau Baek, até segunda~

Daehyun se despediu antes de Baekhyun terminar de falar e fechou a porta tentando se livrar do assunto.

Balançando a cabeça, ele foi até onde estava seu filho.

Taehyung estava deitado de barriga para baixo, provavelmente chateado e fazendo bico. Conhecendo a peça, Daehyun foi até a cama do seu filho, sentou na ponta e o cutucou.

– Hey baby... o que foi? Você ainda está chateado porque sua omma vai se casar? Vamos, não seja assim bebê.

Ele deu alguns tapinhas no bumbum do seu filho e o menino se levantou. Havia lágrimas secas em seu rosto.

– Bebê...

– Appa, eu não quero que ele se case com aquele orelhudo. Eu quero que vocês fiquem juntos.

– Filho, escuta. Não fale assim do Chanyeol-shi e entenda algo: eu e o Baek não deu certo, mas sei que sua omma vai estar feliz quando se casar. Você não quer vê-lo feliz? Ele ficaria ainda mais se vocês aceitasse isso.

O garoto, apesar de emburrado assentiu com a cabeça.

– Então é isso. Não fica assim ok? Que tal irmos tomar um sorvete e passar um tempo juntos hm?

Ao ouvir falar de sorvete, Taehyung logo abriu seu sorriso quadrado e abraçou seu pai, feliz.

– Sorvete!!!

Os dois, pai e filho, de mãos dadas foram até a praça perto do apartamento de Daehyun. Como era final de semana, lá havia várias pessoas, famílias, crianças brincando, idosos caminhando e etc.

Aproximando-se da sorveteria que era em frente à praça, Daehyun deixou seu filho fazer a festa e escolher quantos ele quisesse.

Assim que fizeram o pedido, eles foram até a praça e sentaram num banco. A praça era perto do rio que cortava a cidade, então da onde estavam viam claramente a grande imensidão de água.

Enquanto Taehyung se lambuzava com seu sorvete, Daehyun já pensava no monte de trabalho que teria que organizar segunda feira e daquele negócio que estava quase para fechar. Não podia deixar de pensar em seu trabalho e estava tão imerso em pensamentos que nem percebeu Taehyung o chamando e puxando sua blusa. Confuso, Daehyun olhou para onde seu filho apontava e seu mundo parou.

Ali, há poucos metros deles, estava uma pessoa que o moreno nunca mais pensou em ver novamente.

– Appa, appa. Olha, aquele ali é o Jaejae, meu professor. Vem.

Taehyung saiu correndo em direção ao rapaz e o abraçou por trás, o pegando de surpresa. Quando se virou e percebeu quem era, ele abriu um sorriso.

Enquanto isso, Daehyun estava congelado em seu lugar. Quando acordou de seu devaneio e viu seu filho afastado dele, o seguiu.

Quando seus olhos deles se encontraram, Youngjae pareceu extremamente surpreso.

Ssaem*, esse é o meu pai. Appa, esse é meu professor da turma, Professor Yoo.

Os dois homens ficaram se encarando por alguns segundos, vários pensamentos passavam-se em suas cabeças, surpresa principalmente.

– Eu sou Yoo Youngjae. Prazer em conhecê-lo. – Youngjae foi o primeiro a estender a mão. Ele o cumprimentou formalmente, apesar de em seu rosto não haver vestígios de felicidade em vê-lo.

Quanto tempo tem sido... dez? Quinze?

– Jung Daehyun.

Ficou um clima estranho entre eles depois disso. Apenas o som de Taehyung falando enquanto o professor sorria e concordava com ele. Daehyun não conseguia tirar os olhos dele.

Anos atrás Youngjae foi embora de Gwangju, abandonando Daehyun, seu melhor amigo e recém-namorado na época, sozinho. Daehyun sabia que a culpa não foi dele e sim de seus pais, que quando descobriram sobre eles, abominaram a ideia de seu filho ser gay e os separam. Soube que eles tinham se mudado para a capital. Depois de adulto, Daehyun tentou procura-lo quando veio à Seoul estudar, mas não o achou.

Naquela época eles eram jovens e imaturos, vítimas de um destino cruel e Daehyun sofreu muito pela separação, principalmente porque antes de ser seu namorado, Youngjae foi seu melhor amigo por anos.

E agora, anos depois, eles se encontraram assim por coincidência. Era muita coisa para assimilar então ele não sabia o que falar.

Seu filho chamou sua atenção e pediu para que o pai o levasse até o parquinho. Não surpreendia Daehyun porque seu filho costumava ser assim meio aleatório às vezes, mas o moreno não queria perder Youngjae de vista.

– Ssaem, vem você também. Vem!!

O garoto de cabelos castanhos parecia um pouco desconfortável sobre o olhar de Daehyun então ele se virou para o homem que o encarava.

– Eu posso ir com vocês? – ele perguntou, sem graça.

– Sim, claro. Se quiser.

Então o pequeno Taehyung saiu arrastando Youngjae pela mão até eles chegarem ao parquinho que tinha ali. Logo o garotinho pediu para Youngjae empurrar ele no balanço.

Parece que eles são muito próximos...

As horas passaram e tanto Daehyun quanto Youngjae faziam a vontade do menino e brincavam com ele, até que Taehyung arranjou novos coleguinhas e começou a brincar com eles no parquinho.

Cansado, Daehyun se sentou no banco que tinha perto dali e ficou observando seu filho. Youngjae tinha acabado de voltar do banheiro e sentou-se ao lado do moreno.

Eles ficaram em silêncio por alguns minutos até que Daehyun não aguentou mais e interrompeu:

– Quanto tempo não te vejo.

Youngjae sabia que uma hora essa conversa ia acontecer.

– Eu vim para cá quando sai de Gwangju. Já faz alguns anos que moro aqui. Que coincidência seu filho ser o Tae... ele é um amor.  

Os dois rapazes não se olhavam e apenas mantinham seus olhares na frente, observando Taehyung brincar com um garotinho bochechudo.

– É uma surpresa mesmo te encontrar aqui... assim... na verdade, depois que vim para cá, te procurei em todo lugar. – Agora, Daehyun virou a cabeça para o mais novo.

– Ah... eu não sabia. Você me procurou?

– Sim, mas eu não sabia onde você estava. Não tinha seu endereço nem nada.

– E por quê?

Daehyun encarou o outro abobado.

Ele está falando sério? De certo porque você sumiu do nada?

Mas Taehyung o salvou de quase gritar em raiva quando o chamou.

– Appa! Appa! Olha!!

Ele balançava os braços enquanto estava prestes a descer no escorregador e Daehyun sorriu, acenando.

– Desculpa. Mas você sabe por que aquilo aconteceu... – Youngjae respondeu sombriamente.

Daehyun ficou em silêncio.

– Meus pais... foi culpa deles. Assim que eu tinha idade suficiente, sai da casa deles e nunca mais olhei para trás. Eles nunca aceitaram e nem vão aceitar quem eu sou.

– Jae-

– Mas esqueça disso agora vai. Tudo ficou no passado e eu não quero relembrar. Conte-me mais sobre você.

Youngjae agiu como se Daehyun tivesse sido só um amigo e isso o magoava, mas sabia que agora que eram adultos, agir assim era necessário. A aventura de adolescentes deles não importava mais e a realidade era assim.

Daehyun decidiu que ele deveria também fingir que isso ainda não o incomodava e agiu como se tudo estivesse normal.

Então eles passaram a conversar sobre as novidades e tudo o que tinha acontecido com eles. Youngjae tinha se tornado um professor de ensino fundamental, dividia o apartamento com um colega e estava guardando dinheiro para comprar seu carro. Porém, Daehyun teve mais sorte ao conseguir um cargo numa empresa de transportadora e já conseguir sua casa e carro próprio. Quando perguntado se ele tinha voltado a Gwangju, ele disse que algumas vezes ia visitar os pais.

Até que o sol foi se pondo e sem que percebesse, a noite tinha chegado. Taehyung estava reclamando de fome e Youngjae tinha que ir embora também.

– Então te vejo por ai? – Daehyun perguntou inquieto, não querendo perder o mais novo de vista novamente.

– Talvez... – Youngjae respondeu com um sorriso misterioso e se despediu.

Nesse dia, mal conseguiu dormir de tanto pensar no rapaz de cabelo castanho.

O resto do final de semana Daehyun passou aproveitando o tempo com seu filho fazendo várias coisas como jogando, saindo, brincando e se divertindo. Ele tinha estado fora por três meses numa viagem a negócios e agora queria curtir o filhão o máximo possível.

Quando chegou segunda, grunhiu com o despertador que tocava insistente.

Marcava 6:30 da manhã.

Daehyun se levantou, com preguiça e foi fazer sua higiene pessoal. Acordou seu filho, preparou um café da manhã e se ajeitou. Ele quem levaria Taehyung para escola.

Já no carro, a caminho para a escola, o garoto cantarolava uma música no rádio enquanto Daehyun não parava de pensar na possibilidade de encontrar o professor de seu filho.

Chegando ao local, ele costumava sempre deixar Taehyung na entrada e já ir embora, mas com a possível chance de se encontrar com seu antigo amor, ele saiu do carro e entrou na escola junto ao seu filho, andando pelo corredor e procurando a sala do garoto. 

– Appa, porque você está me trazendo aqui hoje? Você nunca faz isso – Taehyung perguntou, olhando estranhamente para seu pai.

– Nada meu amor. Só continue andando.

Foi quando avistou Youngjae conversando com outro homem, eles pareciam rir e Daehyun se perguntou se eles tinham algo.

– Quem é aquele do lado do professor, Tae? – Daehyun sussurrou no ouvido do seu filho.

– Hm? Ahhh... aquele é o professor Channie. Ele também é responsável da turma. Professor Himcham! – Taehyung gritou e os dois professores se viraram para eles. Quando os olhos de Daehyun se encontraram com o de Youngjae, o professor sorriu discretamente. Até que o sino bateu e todos correram para entrar na sala.

– Appa, tchau. Eu vou te ver de novo não é? – Taehyung perguntou com aqueles olhinhos de filhote.

Daehyun se ajoelhou e sorriu, acariciando o cabelo do filho.

– É claro bebê. Sempre que quiser, você pode ligar pro papai ok?

Sorrindo, o garoto assentiu e foi entrando na sala, acenando para o pai que acenou de volta.

– Bom dia, Sr. Jung.

Daehyun se assustou com um sussurro repentino no seu ouvido. Se virou e viu o sorriso divertido de Youngjae.

– Ah..er.. oi. Como você está?

– Bem.

Um silêncio estranho se instalou e Daehyun não sabia o que falar, alisando as mãos na calça. Quando ia abrir a boca, Youngjae interrompeu:

– Bem, foi bom te encontrar, mas eu tenho aulas para dar. Se me der licença...

– Espera!!

Youngjae voltou seu olhar para o moreno.

– Você... hm... quer tomar um café comigo um dia desses? Quer dizer se você não se importar, claro!

Youngjae riu baixinho.

– Pensei que nunca ia perguntar. Um jantar, hoje às 20:00. Esse é meu telefone. Vou te mandar o endereço.

Ele passou um papelzinho na mão do mais velho e foi embora, não antes de deixar um de seus sorrisos curtos.

~~

 Daehyun passou o dia todo antecipando o encontro e se perguntando por que Youngjae aceitou tão rapidamente. Será que ele estava interessado em Daehyun também? Será que ele ainda sentia algo? Será que os sentimentos antigos ressurgiram?

Tudo ainda estava um pouco confuso, mas Daehyun tinha esperança e ele se sentia animado depois de muito tempo, querendo se arriscar novamente em uma relação.

Mesmo que fosse uma relação que ele já tentou uma vez e não deu certo.

Na verdade, o que ele teve com Youngjae foi algo que ele não conseguiu esquecer nem se quisesse.

Eles ficaram amigos no ensino médio. Os dois fizeram descobertas juntos e consequentemente tornaram-se mais do que apenas amigos.

Escondidos entre as quatro paredes de seus quartos, eles eram livres. Mas um dia tudo isso foi tirado deles.

Daehyun sabia que foi amor.

Ele podia ter sido jovem e inexperiente, mas ainda sim sentia que foi completamente apaixonado pelo menor. Agora temia que esses sentimentos nunca tivessem ido embora, pelo contrário, só aumentaram ao ver Youngjae novamente.

A noite demorou, mas chegou então Daehyun logo se arrumou e seguiu seu caminho.

Dirigiu até o endereço e encontrou o restaurante simples, mas confortável. Entrou e se sentou, esperando pelo seu encontro chegar.

Não demorou e Youngjae apareceu. Ele vestia uma camiseta preta, calça jeans azul e o cabelo ajeitado de lado. Mesmo estando simples, Daehyun ainda o achava lindo. O tempo só tinha feito que a sua aparência melhorasse.

Abrindo um sorriso tímido, ele se sentou.

– Demorei muito?

– Não... acabei de chegar também.

Era engraçado como os dois eram inseparáveis antigamente e agora o clima entre eles estava estranho desse jeito.

 – Já pediu algo?

– Ainda não... estava te esperando.

– Então acho que tudo bem se já pedirmos. – E Youngjae acenou para o garçom e quando ele chegou até a mesa, eles fizeram seus respectivos pedidos.

– Então... como foi seu final de semana? – Youngjae perguntou com um sorriso nos lábios.

Daehyun quase queria rir. Como ele conseguia fazer as coisas parecerem tão normais de um momento para outro?

– Foi bem e o seu?

– Ah sim, muito ocupado. Mas parece que você quer me perguntar outra coisa, pela cara que está fazendo. O que foi?

– Como você sabe disso? – Daehyun perguntou e cruzou os braços, mantendo contato visual em desafio. Youngjae o encarou com uma expressão de “eu sei tudo sobre você”.

– Eu só... estou um pouco confuso com tudo. Quer dizer, estou feliz que te encontrei novamente, mas já faz tanto tempo... muitas coisas mudaram e eu...

Eu senti tanto sua falta...

Mas ele não disse e ao invés disso, Daehyun fez uma pausa, os sentimentos em si querendo transbordar e em seus olhos sustentados com os de Youngjae, havia uma mistura de mágoa e certeza. – O que somos agora?

– O que você quer ser?

– Isso é um pouco complicado. Se eu falar agora o que eu quero-

– Então podemos começar tudo do inicio? Você parece muito agarrado ao passado. Eu sei que o aconteceu mexeu muito com você, mas eu quero esquecer aquilo. Estou aqui hoje te dando uma chance porque acredito... que atualmente talvez possa dar certo entre nós dois.

Daehyun via também nos olhos dele; a saudade. Ele ainda tinha algumas inseguranças, mas sentia que ele podia confiar, afinal não tinha a perder.

– Devemos então? Começar do começo? Eu sou Jung Daehyun.

– Yoo Youngjae. – o mais novo sorriu.

Sim, estava certo. A vida não era uma novela. Essa forma de encarar era melhor e mais realista. Daehyun também tentou engolir os rancores do passado pelo bem de seu futuro relacionamento com Youngjae.

~~

Algumas semanas passaram-se e os dois se comunicavam diariamente. Eles também já tinham almoçado e saído juntos um par de vezes, até que numa sexta-feira, o celular de Daehyun tocou. Era seu filho.

No momento, Daehyun estava apontando para o arquivo em cima da mesa, enquanto sua secretária tentava organizar as folhas.

– Sim bebê. Não... não estou ocupado. Pode falar. O que foi? – ele sinalizava pra moça que estava confusa perguntando qual era e Daehyun nervoso, mandou ela ir embora logo. – Ah sim... claro meu amor que eu vou te buscar. Você está na sua omma? Quem? Ah, ele está ai? Tudo bem, eu já estou indo ok? Okay... Te amo!

Então depois do seu expediente dirigiu até a casa do Baek. Foi cumprimentado pelo seu filho que pulou nele e sorrindo, o abraçou.

– Oi. Chegou cedo. – Baekhyun apareceu com a bolsa do Taehyung e estendeu para ele.

– É, pois é. Vim buscar meu campeão. – Daehyun bagunçou o cabelo do seu filho que reclamou.

Alguém do outro lado da sala tossiu e Daehyun então percebeu que Chanyeol também estava lá.

Ele estendeu a mão e educado, cumprimentou o noivo de Baekhyun. Eles trocaram algumas palavras e depois que Baek voltou com a escova do filho que tinham esquecido de pegar, ele levou Taehyung dali.

– Então, onde quer ir hoje bebê?

– Appa!! Para de me chamar assim, é vergonhoso. – Taehyung bufou e fez bico.

Daehyun riu e balançou a cabeça.

– Mas porque não? Você é meu bebê.

– Para!!! – Seu filho choramingou.

Eles passaram o passeio todo brincando e discutindo sobre isso. Por ideia de Taehyung, eles pararam para comprar algo para comer.

Então quando chegaram a seu apartamento, eles só jantaram e não demorou a dormirem.

No sábado estava um clima agradável e que dava preguiça por isso depois que almoçaram, pai e filho se jogaram no sofá e ficaram assistindo TV.

O celular de Daehyun apitou e quando viu de quem era mensagem, abriu um sorriso.

Jae <3 (15:20): O que está fazendo?

Daehyun respondeu que estava assistindo TV com Taehyung e uma ideia passou pela sua cabeça então digitou o convite.

Jae <3 (15:23): Lotte Word? Agora?

O mais velho sorriu, respondeu que sim e tentou convence-lo, insistindo o máximo possível.

Jae<3 (15:26): Tudo bem. Eu te encontro lá na frente? Quando chegar, me liga.

Daehyun respondeu e se levantou.

– Filho, levante porque vamos a um lugar e sei que você vai gostar.

Assim eles partiram em direção o parque temático. Quando soube para onde iriam, Taehyung ficou extático. Eles foram o caminho inteiro cantando e rindo, felizes com o que esperava por eles. Daehyun também estava feliz por dentro, era sem bom passar um tempo desse jeito com seu menino porque em dia de semana ele estava sempre ocupado.

Quando chegaram ao grande parque, Daehyun pediu que Taehyung esperasse um pouco e foi no canto ligar para Youngjae.

Mas antes que terminasse de discar, ouviu seu filho gritando.

– Ssaem!!!!

Virou-se e viu Taehyung pulando no colo de Youngjae que o pegou de bom grado. Quando percebeu Daehyun, ele abriu um sorriso.

Daehyun teve vontade de puxar o rosto dele e beija-lo ali mesmo, mas conteve-se.

– Ssaem, o que você está fazendo aqui?

– Hoje eu vou ficar com vocês. – Youngjae respondeu sorrindo. Taehyung se encheu de alegria e abraçou forte o professor.

Os três entraram no parque e assim que Taehyung viu um carrinho de algodão doce, ele ficou pedindo sem parar. Sem muita escolha, seu pai comprou para ele o doce.

Depois eles foram aos brinquedos que Taehyung queriam e quando ele se cansou, eles lancharam numa loja de fast-food.

– Ele parece bem animado. Realmente, vocês são muito parecidos. – Youngjae comentou.

– Digamos que ele puxou muito a mim, mas um pouco sua omma também.

– Ah é? E ela é muito bonita?

– Hm? Ela? Ah não... não é uma garota. Mas enfim, ele não se compara a minha beleza. – Daehyun se gabou.

Youngjae queria perguntar mais sobre, mas desistiu quando avistou Taehyung voltando do banheiro e sentando no seu colo.

– Muito convencido o senhor, não? – Youngjae mandou um olhar reprovador pro outro que deu de ombros.  

Pelo resto da tarde, eles passaram se divertindo bastante e Daehyun aprendeu ainda mais sobre o mais novo, que tinha mudado alguns hábitos ao longo dos anos.

Quando a noite chegou, Taehyung já estava exausto no banco de trás e Daehyun dirigia até a casa de Youngjae que contava animadamente sobre seus alunos.

– Você não sabe, mas tem esse garoto branquinho que Taehyung não desgruda. Eu fico até com pena do Yoongizinho, mas seu filho gosta tanto dele que importuna o coitado toda hora. Mas mesmo assim Yoongi cuida do Tae mais que tudo. São tão fofos aqueles dois.  – Ele riu.

– Yah. Você não devia estar cuidando do Taehyung? Não quero saber do meu bebê agarrado com outros garotos. Eu já ouvi falar desse menino. Preciso conversar com ele seriamente. – Daehyun franziu o cenho, dizendo em um tom bravo.

– Haha não seja ridículo. Eles são apenas crianças e amiguinhos. E você não vai assustar o menino. – Youngjae empurrou de leve o mais velho.

– Você vai ficar do lado dele agora?!! Ah, não acredito...

– Ahh, olha é aqui. Chegamos.

Quando desceram do carro, Daehyun acompanhou o outro até a porta.

– Ainda está bravo com isso? Eles são apenas crianças Dae. – Youngjae deu um tapinha nas costas no maior.

– Eu sou o pai. Tenho todo direito.

– Ok, ok. Mas e então... nos vemos de novo?

– É o que eu mais quero.

Ambos se encararam por alguns segundos e sorrindo, Youngjae se aproximou assim juntando seus lábios.

Então eles começaram um beijo calmo e explorador, que lentamente foi ficando necessitado e não demorou até suas línguas estarem disputando pela dominância, sugando e mordendo os lábios alheios.

Já fazia tanto tempo que não se beijavam que parecia como se fosse primeira vez.

– Você vai me dar uma chance? Você vai voltar a ser meu? – Daehyun sussurrou quando eles se separaram, mas não antes de dar mais alguns beijinhos selinhos curtos. 

– Só se você for meu também.


Notas Finais


Aconteceu umas coisas e eu fiquei atrasando para postar essa fic, mas minha daejae favorita atualizou então eu resolvi tomar vergonha e mandar logo.
Lola desculpa de novo T.T
Para os outros que leram, espero que gostem~ e me perdoem qualquer coisa, é a minha primeira vez escrevendo sobre esse couple. ^^
Até~


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