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História I Remember You - Protegida de Deus


Escrita por: LadyLunaRiddle e JazzFCullen

Notas do Autor


Novo Capítulo, minha genti :3, realmente estou amando o número de favoritos aumentando ♥
Obs0: Para melhor se situarem,está entre o episodio 2x04 e inicio do 2x05 ;)
Obs1: Para caso não recordem, Joseph Morgan é o John Thorne ;)

Kiss kiss, nos vemos lá em baixo!

Capítulo 11 - Protegida de Deus


Fanfic / Fanfiction I Remember You - Protegida de Deus

Era para ser um dia corriqueiro e normal no departamento de Homicídios da polícia de Los Angeles, com casos de homicídio para resolver e comer muitos donuts ou pudins no caso de Dan, mas o dia prometia tudo menos ser natural.

Primeiramente, ainda de atestado médico, Decker já se encontrava trabalhando, com muita reclamação da parte de Dan e de Trixie, mas acalmando a sua pequenina, conseguira contornar a preocupação de seu ex e ir trabalhar, simplesmente porque ela não conseguia parar quieta sem fazer nada, não era de seu feitio.

Chloe olhava para os resultados da perícia em sua frente e não conseguia acreditar no que havia acontecido.

Seu carro tinha batido com uma lanchonete, Lucifer realmente não estava zuando com ela, era realidade, ela havia batido na fachada da lanchonete naquela noite em que havia sofrido o acidente.

Milhões de perguntas assorcebavam sua mente, como era possível, ela ter embatido com a dita lanchonete? Não era descuidada no trânsito, não era seu jeito, raramente ia para aquela zona da cidade…que ela fazia ali? E porque demónios, uma bicicleta estava ali? Ela olhava a foto da bicicleta a metros do seu carro.

O médico dissera que ela sofria de amnésia temporária, que era um trauma do acidente, que em breve lembraria, mas esse breve estava demorando, a paciência não era propriamente o seu forte.

Dan olhava para ela, com esperança de ela dar uma luz sobre que tinha acontecido, mas tudo que Chloe conseguia era olhar e olhar, sem dizer uma palavra, surpreendida em ver tal coisa na sua frente.

—Falamos com testemunhas no local, Chloe…o condutor do carro e a mulher da bicicleta, disseram coisas meio sem sentido…

—Que coisas, Dan?

—Que tinha mais um carro no local… um conversível e que tinha uma enorme mossa, mas quando a polícia chegou lá, para recolher…não se encontrava.

Chloe enrugara o cenho, sentindo um início de dor de cabeça, o seu acidente era deveras estranho, sem sombra de dúvidas.

—Chloe…- Ela olhara para Dan, ao que dera um leve sorriso meio desesperado, não queria conversar sobre o quão estava estranho entre os dois, ela realmente não queria conversar sobre o divórcio, não naquele momento.

—Não agora, Dan…

Ele dera um leve assentimento, como entendendo e respeitando a sua decisão.

Nesse momento, chegara um colega perto deles, distraindo-os e entregando uma pasta, ao que Dan apontara para ela, vendo uma jovem que parecia ter sido envenenada e como tudo na vida, ela decidira pensar nisso e deixar para depois, essa questão que lhe atormentava.

Noutro canto da cidade, nomeadamente Lux, Lucifer via duas belas mulheres da noite passada, descendo as escadas na direcção da porta de saída, lançando olhares claramente satisfeitos para ele, ao que ele sorrira de seu modo habitual, mas mal sumiram do seu campo de visão, ele pegara um whisky do seu bar, nem notando o movimento dos seus empregados, seu olhar estava centrado numa pasta acastanhado com o logotipo do departamento de policia de Nova Iorque, nomeadamente de um acidente que havia acontecido á quatro anos atrás, que envolvia John, Macária e Sam, Michael havia-lhe deixado a pasta já que ele havia prometido investigar.

Seu irmão podia ter boa dedução, ser bom em ver almas, mas ele era bom em ver onde ele não via, podia ver detalhes nas entrelinhas que Michael não chegaria tão cedo.

E voilá, lá estava o que ele estava querendo achar, entre as fotos da câmaras de Segurança que ocupavam praticamente toda a 5ª avenida, perto do alvoroço e aglomerado de pessoas, que tentavam fotografar o acontecido naquele acidente, via-se John tentando proteger o filho do assédio e via-se uma pessoa totalmente indiferente perante aquele incidente, era meio desfocada a foto sem sombras de dúvidas, mas ele reconheceria aquela pessoa em qualquer lugar.

Uriel.

O que ele fazia ali e porque tinha interferido no percurso do carro de Macária, o que ele planeava tentando atacar a sua filha? Não fazia o mais mínimo sentido, lembrava-se perfeitamente de que Uriel tinha-se sempre dado bem com Macária, ela nunca tinha reclamado do tio ou tinha sido tratada de forma diferente por este, porque ele fizera ela acidentar-se á mais de quatro anos atrás, sem contar o detalhe de que Macária não realmente morreria, o que ele pretendia com aquilo? Que padrão tinha visto em sua mente para fazer tal coisa?

—Uau…mais um pouco, você hiperventila…

Aquele tom tentando fazer piada sem sucesso, só podia ser Amenadiel, não via-o á dias e quando voltara a visão para este, via que ele tinha um olhar bem divertido, como se a animação mortal tivesse deixando ele mais leve e descontraído, suspirara longamente, não tirando a expressão séria, o que deixara Amenadiel mais focado e centrado nele.

—O que aconteceu?

—Algo que preciso ajustar…

—Luci…precisamos conversar…

Ele previa tempestade vindo na sua direcção, não era difícil prever isso, ainda mais olhando seu irmão e contivera a vontade de soltar uma piada sarcástica, ele não estava em dia para isso não mesmo, pelo que dera um longo gole de sua bebida.

—Sobre o que?

—Mamãe aqui…você não acha que o Pai irá revidar…?

Ele esboçara uma expressão confusa, como não entendendo.

—Como assim?

—Esse acidente da Chloe, você não acha suspeito?

Lucifer ficara ainda mais tenso do que havia ficado antes, olhando-o e esquecendo-se por segundos, do tenso que estava com a situação da filha, esta estava segura no Purgatório, dependia claro da noção que se tinha de seguro e a Chloe não tinha a mesma sorte.

—Como?

—E o Pai decidir desfazer a parte dele do acordo?

Acordo…? Sim, ele tinha feito um acordo com seu pai e este tinha mostrado uma visão que não era clara, mas tudo que envolvia seu Pai, nunca era claro, isso já era um dos motivos que sempre se revoltara com ele, nunca era claro em nada.

—Mas, você acha que ele teria interesse numa pequenina alma humana?

Amenadiel mantivera o seu olhar sério, ao que ele ficara meio perturbado, mas dera um leve sorriso muito forçado e pegando seu casaco, precisando urgentemente pegar ar, já quase conseguindo escapar com sucesso.

—Onde está a Macária? Você está mais perturbado que o costume…

—Está no Purgatório…

Amenadiel franzira o cenho, isso significa que ela tinha morrido no plano terreno, ficara levemente triste, sabia do que a sobrinha tinha abdicado para ter essa vida mortal, parecia meio injusto.

—Você está bem, Luci?

—Estou óptimo, Amenadiel…se preocupe em ver por onde a mãe anda sim? - Virara-se mais sério que no início da conversa, ao que seu irmão optara por calar-se e somente olhá-lo, sem adiantar muito mais. O telefone da Lux tocara naquele momento, ao que um empregado seu dissera que era do departamento de Homicídios e que Chloe Decker pedia a sua presença lá.- Tenho que ir, trabalho chama…

E Amenadiel nada dissera, somente ficara ali parado vendo o irmão afastar-se, já era comum ele fugir dos problemas do que discuti-los mesmo e deitara o olhar á pasta que ele tinha esquecido sob o balcão, ficando intrigado com que vira ali, vendo todas as fotos, até que embatera com uma no final da pasta que era de sua sobrinha, Mac e eram de Nova Iorque, seria aquela a família de Macária? E como ele conseguira aquela pasta em especial?

Enquanto isso, perto da Lux, John acabava de sair do seu carro, olhando a uns metros dali, o Tribunal onde ele teria que ajudar no caso que o juiz e promotor tinham comunicado com ele, vindo com seu filho no colo, mal tinha colocado os seus pés nos degraus, vira sair pela porta, uma oficial da policia segurando umas pastas, para um homem sisudo e sério, que ao ver quem tinha chegado sorrira mais abertamente, para espanto da oficial.

—Não, acredito você sempre veio, Thorne…

—Olá, Logan…

E acabara encurtando o passo, abraçando de lado o homem que apertara este e alisara os cabelinhos do pequeno loirinho no colo do pai, este dera um suspiro longo.

—Ainda bem que veio esse caso está dando conta da minha cabeça…e você tem uma visão incrível para cada caso…Thorne. Mas demorou uns dias para aparecer, ahn?

John dera um sorriso satisfeito, olhando-o mais atentamente, vendo que este tirava a toga do trabalho e entretinha-se com Sam no seu colo.

—Decidi tirar uns dias…eu avisei sua secretária…ela disse que lhe avisaria…- Logan franzira o cenho, assentindo como confirmando que o que ele havia dito era verídico.- Aproveitei e passei na praia aqui em L.A e estive ajudando um amigo numa situação difícil…esta a passar por um divórcio…mas ainda bem que pediu a Keith para me chamar, eu estava precisando de dar uma revirada em minha vida…desde que …

Logan parecera subitamente mais sério, olhando os dois, até que assoprara mais forte.

—Macária sumiu?

John limitara-se a assentir, ao que Logan remexera em seus cabelos grisalhos, olhando-o meio com vontade de dizer algo, ao que não passara despercebido a este.

—Tem algo para me dizer, Logan?

—Tenho sim, John…mas é algo que não sei se irá ser bem uma coisa que deveria contar-te…

John franzira o cenho, contendo a vontade do filho de sair do colo dele, olhara para ele, sorrindo de leve, ao que este acalmara meio aborrecidinho e voltara a expressão o seu amigo.

—Você nunca foi de rodeios, Logan…me diga que aconteceu?

—É sobre a Macária…

Noutro canto da cidade, Ella continuava trabalhando nos seus afazeres de analista forense, olhando para os resultados dos envenenamentos, até que vira um e-mail piscando na sua caixa de mensagens.

Ao ver de onde era, abrira imenso os olhos, era o resultado do sangue de Macária que ela tinha pedido na altura, pensando que ajudaria a sua amiga a melhorar da amnésia e dos desmaios, levando para a médica que a havia consultado, mas quando vira o resultado, franzira imenso o cenho, confusa, seu colega perguntava a ela que brincadeira era aquela, que aquele sangue não era possível ser real.

Já não bastava o sumiço de Macária que não a via a dias, agora aquilo? Que mais esconderia a vida de sua amiga?

Mas, uma chamada no celular a despertara de seus pensamentos, e porque não aceitar o convite de Lucifer e ir na Lux? Afinal, ela estava precisando de abstrair e beber bastante.

Decidira pegar um ônibus na direcção da Lux, mal chegara vira Chloe sair do carro, ela andava tensa demais, precisava imenso de abstrair dos seus problemas, mas sempre usava o trabalho para escapar-se.

Mal entrara, sem dúvida a melhor parte da noite fora arrastar Chloe para um bar havaiano e ter uma verdadeira noite relaxante, e de bónus apanhar uma pista do caso.

No dia seguinte, toda a cidade de L.A parecia ter acordado com o ânimo renovado, mas havia quem tinha amanhecido de maneira bem rasteira, ao menos Lucifer que sentia-se completamente acordado e sem o menor sono na realidade.

Tinha distraído seu irmão na noite passada juntamente com Dan, tentara-se distrair do melhor modo possível, mas não tinha surtido grande efeito.

Desde a noite passada, que ele não conseguia pregar olho, a pior parte do dia era quando não tinha nada para fazer, o silêncio era uma autêntica tortura para ele, não conseguia simplesmente ficar ali parado sem nada fazer, rodara na sua cama de lençóis de seda pretos, não encontrando ninguém no seu lado na cama.

Sentira de súbito, um enorme vazio que alastrara-se de uma forma que começara a incomodá-lo, levantara-se da cama completamente nu, procurando seu robe no chão e vestindo-o, não podia simplesmente estar parado ou acordado, que recordava-se da expressão decepcionada da filha na sua direcção antes de sumir da penthouse, ou do Uriel nas fotografias e a tensão que isso lhe estava deixando ou do que Amenadiel havia-lhe dito.

“E se o pai decidir desfazer a parte dele do acordo? “

No entanto, seus pensamentos foram interrompidos, com uma chamada reencaminhada de certeza da Lux, atendera.

—Lucifer…

—Não que não aprecie quando decide ficar na Lux, Maze…mas que foi, nesse horário da manhã?

—John Thorne com o filho dele, Sam…estão aqui, Lucifer.

Lucifer franzira o cenho, sentindo-se subitamente mais tenso, alisara suas têmporas, dizendo que já iria descer.

Que ele faria ali? Não tinha o menor sentido…

Mas, algo o parara no local, ao sentir um incrível mau pressentimento.

E noutro canto da cidade, alguém movia um skate de lugar, Uriel com um olhar maldoso e atento na direcção, orgulhoso do padrão em sua cabeça e acabara cumulando com um cão entrando na frente de um carro que desviara-se embatendo num carro de policial, este condutor deitara as mãos á cabeça, quando a vira sair do carro com a cabeça doendo e sangrando.

Chloe olhara na direcção, lembrando-se vagamente do que havia acontecido no outro acidente que tinha tido e do que havia despoletado tudo, rodara a sua cabeça na direcção de um homem com um sobretudo preto que a observava de modo atento.

E acabara desmaiando no asfalto, sentindo que iria morrer, mas podia dizer-se que era uma protegida de Deus, não?

Afinal, acordara, não sabia quanto tempo depois, novamente num hospital e com uma estranha sensação de algo faltando e algo pesava o seu coração, porque o que mais tinha vontade era de chorar e sensação era bem estranha.

—Macária…

Até que voltara a adormecer novamente, não notando que tinha entrado em seu quarto, alguém que lhe olhava e sorria de modo misterioso, Michael aproximara-se de Decker, tocando a sua fronte e um brilho translúcido e branco sairá de suas mãos.

—Durma…

 


Notas Finais


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