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História I Remember You - O Diabo pode preocupar-se


Escrita por: LadyLunaRiddle e JazzFCullen

Notas do Autor


Hello! kkk Aqui estou trazendo mais um capitulo da semana! Então sem mais delongas Boa Leitura!

Capítulo 5 - O Diabo pode preocupar-se


Com o raiar do sol, na grande cidade barulhenta e congestionada de Los Angeles, Lucifer com um péssimo humor que justificava com o fato de que amaria dormir ou estar transando do que ter entrado num hospital, ao que Ária rebatia falando que ninguém o obrigou, sendo que recebia revirada de olhos, seguido de um som que lembrava enfado.

Este acabava de estacionar seu carro luxuoso em frente a Penthouse, com Ária no banco do carona, aparentando estar bem irritada ao final da viagem, lançando várias olhadas nada boas á Lucifer, que sabia bastante bem, o porque o incómodo da funcionária, mas quem disse que ele ligava...? Ele era o Diabo, afinal de contas.

Como se fosse apenas para irritá-la um pouco mais, assim que saiu do carro, via que ela provavelmente iria sair e correr para fora, feita louca,fizera o mesmo método que a detective fez com ele umas vezes, trancou a porta.

—Sério?

—Sim…é assim que se tratam as crianças, sabia? Detetive me disse…

—Nossa, é preciso dar uma de senhor responsável…não te reconhecia dotes de papai, não?

Lucífer olhara para ela, uns bons segundos pelo vidro do carro, deixando ficar um leve sorriso calmo no rosto.

—Tenho muitos dotes, querida…

—Não quero ver…- Com um sorriso sardónico, Lucifer colocara a mão na maçaneta, abrindo a porta para ela, antes mesmo que Ária fizesse qualquer movimento, que não fosse o de ficar contrariada.

—Eu tenho mãos, sabia! -Ralhou fazendo bico, enquanto sairá do carro, a qual Lucifer sorriu ainda mais, dando um passo para o lado para ela passar, mas em vez da moça seguir para dentro do edifício, ela deu a volta no carro e foi em direcção ao porta malas, quase arrancando uma risada de Lucifer, com a atitude mal educada e impetuosa dela, de querer carregar as malas sozinha.

—Eu sei, só estou sendo gentil, e ainda há quem duvide de que o Diabo não é educado e a propósito...de nada! -Disse indo ajudá-la com as malas, ignorando os protestos e os bufos que ela dava a suas costas, seguindo-o para dentro.

—Por quanto tempo mesmo, vou ter que ficar aqui? É que sabe que tenho casa, aluguel…faculdade, igreja…e essas coisas…

—Vai ficar pelo tempo que for preciso até melhorar, certo…

—Mas…

A discussão prosseguira por toda a Lux que estava vazia aquela hora, seguindo para a cobertura no cimo.

Do outro lado da rua, com um movimento já conhecido de carros aquela hora da manhã, passando despercebido e com um olhar muito calmo e celestial próprio de um Anjo, sendo impossível ser visto duas vezes, Uriel cruzava os braços, mantendo na frente do corpo, suspirando feliz e distorcendo o seu sorriso, ao ouvir dentro da cobertura o som característico de discussão.

Como esperado, achara Macária! Ele confessava que fora mais difícil do que imaginava, parecia que ela era protegida, mas finalmente, seus planos iriam se cumprir de acordo com os padrões que via em sua mente.

Ele realmente não desejava ter que fazer aquilo, mas a alternativa seria não fazer nada mas tudo era pelo bem maior, e aquilo era o necessário.

Sem contar, que depois de anos a procurando, a sensação de euforia e contentamento que sentia era descomunal, afinal ele não era de todo excepcional, mas ele orgulhava-se dos padrões que surgia em sua mente.

Enfim, iria provar, que ele era tão capaz quanto seus irmãos mais velhos e dar o que seu Pai mais ansiava e o que Ele precisava, restituir o equilíbrio!

Uriel conseguiu ver vários padrões que dariam a uma cena espectacular ali mesmo na cobertura do irmão, tendo como todo bom e eficaz epicentro, a moça sendo morta, cumprindo o fim na Terra, e Lucifer voltando ao Inferno, mantendo quem ele desejava no Inferno, era absolutamente necessário que o Diabo estivesse preparado e no seu lugar.

E com grande satisfação, dando um largo sorriso, ele descruzou os braços, se preparando para colocar o seu plano em acção.

Mas ao mesmo tempo, que ele iria mover-se, Lucifer viera a varanda, poupar-se de ouvir mais reclamações de Macária, enquanto instalava-se, com um copo de Uísque na mão e com um cigarro na boca que deixara cair, ao notar aquela normal distorção e ver Uriel lá em baixo.

—Não…não pode ser…só pode ser uma ilusão…

Porém, este não parecia ser os planos de um ser mais poderoso, pois no momento que Uriel estalou os dedos, dando inicio aos seus poderosos padrões, Lucífer fechara os olhos, sendo segurado por Macária que respirava fundo e ele olhara para trás vendo que quase cairá da varanda.

—Você é louco? Não precisa de cuidar de mim, parece que precisa de alguém de cuide de você isso sim…

Lucífer ficara imensamente sério, vendo que ia escorregando pela distracção, mas não podia ser podia? Ele só podia ter visto ilusão…Uriel ali ?

Macária ficara assustada, olhando o rosto sério e perdido dele, será que ele tinha consumido algum narcótico e estava alterado?

Num impulso, abraçara-o ao que ele ficara congelado, recebendo o abraço e como se fosse algo certo, retribuirá.

—Está tudo bem…

Ao ouvir essa frase, Lucífer apertara-a no abraço e soltara-se em seguida, falando algo como “ Ahm, preciso ir ver as Brittanies…” e ela revirara os olhos, vendo-o sair pelo elevador, ao que ela aproveitara a ausência, olhando dentro de sua bolsa, aquela Biblia que tinha uma dedicatória curiosa “ Para o anjo que cuida de meu coração, John” , o anel com o mesmo nome e aquela chupeta azul, ela engolia em seco tentando ignorar o vazio que lhe crescia no coração e olhando o bar dele, porque não? Fora até lá, beber ambientando-se á cobertura.

Chegando na rua, Lucífer olhara para a estrada, vendo-a vazia. É, só podia ser ilusão dele!

E por intervenção divina, haviam ficado são e salvos, ao contrário de Uriel que sumira no ar, trazendo uma grande dor a si mesmo, tendo apenas uma opção...voltar ao céu.

E o que não devia de ficar esquecido, ficara por algum tempo.

Alguns meses depois...

Pela primeira vez em tempos, Macária achava que tinha finalmente encontrado algo como o seu lugar no Mundo e pessoas que não a fizessem se sentir deslocada e sem contar, muito querida.

 Talvez o motivo fosse que ela sentia-se imensamente solitária.

Depois de acordar no hospital, anos antes, ela teve esperança de que sua família a procurasse, mas ninguém veio, ninguém nunca veio por ela, estragando qualquer tipo de sentimento enraizado que ela poderia ter tido por essas pretensão pessoas, o silêncio lhe doía e ela não queria pensar nisso, por definição, ela se fechou para o mundo.

Bom se for pensar bem, sobre ninguém nunca ter vindo por ela, era um pouco radical demais. Teve muitas pessoas que entraram e passaram pela vida dela, mas desde que se lembrava, ela nunca deixou ninguém entrar bem fundo no seu coração, talvez apenas Mandy, uma ex -colega de trabalho, de quando ainda trabalhava em um restaurante de classe média perto do centro, mas Mandy também parecia ter seus problemas na época e depois do falecimento de sua mãe, logo teve que se mudar de volta para Austrália, consequentemente, perdendo o contato com Ária, então ela nunca teve oportunidade para desabafar com Mandy ou abrir seu coração.

Porém, acabara que dera-se mal com o dono do restaurante também que tinha olhos gulosos sobre ela, não sabia bem mas ela tinha o condão de atrair idiotas mesmo não querendo.

E depois que começou a trabalhar na Lux, sua vida parecia que enfim, começara a entrar nos eixos, começara a ter pessoas importantes com as quais fora-se preocupando e sem contar que com a protecção do seu patrão, o número de idiotas reduzira muito.

Claro que sempre, quando estava só, seu coração doía e as lágrimas lamentavelmente desciam, parecendo que lhe avisava que faltava algo dentro de si, como se precisa-se lembrar, mas segundo seu médico forçar suas memórias seria prejudicial a ela, o que ela cansara-se de tentar, procurando registar em seu diário que começara a ser um hábito, o que ela ia lembrando e sonhos que tinha, por muito pouco que fosse.

Mas boa parte do tempo, esse vazio era preenchido por pessoas á sua volta, tanto quanto Dan, Ella, Chloe, a pequena Trixie, Maze...e principalmente Lucifer, que apesar de todo o seu personagem ''eu sou o Diabo'' e muito egocentrismo, além de a proteger, nunca a deixou ficar abatida, quanto teve crises por causa de sua amnésia, sempre a fazia rir no fim.

Ele a tratava como se fosse uma pessoa querida...talvez o que ela mais ansiou nesses dois anos e meio,fosse esses laços algo que a liga-se mais a esse Mundo e a fizesse fugir da sensação de solidão.

Dando um sorriso involuntário, vendo a sinaleira para ver se passava e caminhando calmante, pelas ruas de Los Angeles, sentindo o vento fresco pelo rosto, tentava relaxar, depois de ter recentemente, feito algumas aulas práticas de anatomia, ela podia amar mas tinha que desligar-se um pouco da sensação que ela tinha cada vez que entrava numa morgue.

Seu celular tocara dentro de sua bolsa, distraindo-a de seus pensamentos, soando um barulho estridente de Call Me Devil, interrompendo seus pensamentos, a qual ela pragueja baixinho, xingando Lúcifer mentalmente e tomando nota para nunca mais deixar seu celular de bobeira pela cobertura.

Meia atrapalhada, ela pega o celular e atende, sem nem ver o número do visor. Lúcifer ainda iria- lhe pagar, bufara e falando:

—Olá!

Eu sei quem você é...Macáriacuidado.-Disse uma voz grave e forte...até um pouco abafada.

—Quem esta falando!? -Responde com a voz um pouco alterada, sentindo-se nervosa, recebendo apenas o silêncio, do outro lado do celular, ao mesmo tempo que se esbarrava em algum pedestre, que lhe gritou algum impropério, a qual ela não prestou atenção. - Vamos, me diga!

Mas a chamada cairá, deixando-a nervosa, rodando sob ela mesma, olhando um mar de gente indo em direcções divergentes, conforme ela ficava imensamente ansiosa e com medo.

—Maze...Aquela ali não é Ária...? -Pergunta Linda, com uma taça de Marguerita nas mãos, sentada confortavelmente na bancada de um bar, há dois quarteirões da Lux, que a propósito fora sugestão de Maze que ainda estava brigada com Lúcifer, a qual a mesma termina de beber seu drink de uma vez só, buscando com o olhar na direcção em que a doutora olhava, só para encontrar Macária em uma crise de pânico.

Linda mal teve tempo de registar os movimentos rápidos que  Maze fez, rapidamente lançou uma nota de 50 dólares ao barman e saiu correndo atrás da moça hiperventilando lá fora, deixando uma Linda atrapalhada e confusa para trás, porque aquela preocupação tão forte com Ária, ela havia notado de um tempo para cá?

Praticamente, correndo acompanhara Maze,  vendo se podia ajudar com a crise que esta estava.

— Macária! -Gritou Maze, tentando chamar a atenção dela, que parecia não escutar, presa em sua crise de pânico, empurrando alguns pedestres, recebendo alguns xingamentos, a qual ignorava, continuando a andar, quase caindo no chão, seus olhos estavam desfocados e sua face estava em um tom absurdamente branco, como se estivesse passando pior do que aparentava, e sussurrava algo que a principio lhe parecia ser desconexo.

Abanicando a moça, esta olhara para ela sem realmente estar focando-a, sussurrando novamente.

—O que aconteceu...?

—Ela está á solta, Maze!

Então Maze ficando ainda mais séria que o seu costume, tornou a chamá-la e foi como se fosse algo mágico, que assim que escutara a voz de Maze pela segunda vez, ela parara no lugar e seus olhos pareciam voltar ao normal, tendo apenas vislumbres de pavor em sua íris, quando olhara para a morena, limitando-se a levá-la juntamente com a Dra.Martin para a cobertura de Lucífer, que parecia estar de saída quando viu quem havia acabado de entrar.

—O que aconteceu?

Maze olhara para Lucífer, imensamente séria, chamando –o com um dedo para o canto, deixando a Dra-Martin curiosa, cuidando ainda de uma confusa e cansada Macária que simplesmente adormecera de cansaço.

—Ela teve um estranho momento, Lucífer…

—Que isso quer dizer?

Maze focara os olhos de seu antigo chefe, olhando significativamente o que ele percebera, mudando a sua expressão para uma mais séria.

—Você sabe…

Ele ficara mais sério, aproximando-se ainda mais.

—Me diga…que ela te disse?

—Ela está a solta…você entende o que isso quer dizer?

—Infelizmente , sim…pode cuidar dela?

Maze fizera uma expressão de impaciente, indo retrucar que não trabalhava mais para ele, mas ele adiantara-se prevendo o discurso que provavelmente ela iria dizer.

—Isso nem é trabalho para você…eu te conheço…

Sua demónia olhara para ele, voltando o olhar para a adormecida garota, semicerrando os olhos quando voltara a olhar para ele.

—Por ela, não por você…

E com um olhar de esguelha, para a sua funcionária, Lucífer pegou no seu celular novo, vendo uma chamada de Amenadiel e sairá porta fora, deixando as duas mulheres cuidando de Macária.

Ele precisaria tratar daquele assunto de uma vez por todas.

O resto daquele dia fora algo tenso , para a jovem Macária Smith que tivera que convencer Maze e Linda que ela ficaria bem, prometendo á ultima que iria numa sessão de terapia amanhã mesmo sem falta e á primeira que chamaria caso algo estranho acontecesse.

Olhando as horas, focara no relógio que tinha no pulso, correndo na direcção da Igreja de St.James que era a cinco quarteirões dali, correndo e encontrando Ella que olhava para ela algo preocupada.

—Ária..tem certeza que esta tudo bem...?-Perguntou Ella preocupada, andando lado a lado com Macária, pelas ruas da cidade -Nós podemos deixar para irmos na igreja na semana que vem...

—Ella, se eu for me politicar sobre quando ou quando terei crises de pânico. Eu vou ficar minha vida inteira, sem fazer nada.- Pronunciara-se cansada de repetir o mesmo, só naquele dia, ela não era nenhum bebé, por amor de Deus.

—Eu sei…mas nós ficamos preocupados…todos nós e quando eu digo nós, isso inclui Lucifer.

As duas pararam em um sinal, esperando segundos para atravessar a rua, quando Ária iria abrir a boca para responder a companheira, surgiu um alboroto na rua e pessoas correndo em direcção a um senhor negro e bem avantajado no auge de seus quarenta anos, de terno negro, aparentando estar tendo um infarto, ao que cairá no chão.

—Se afastem! Se afastem! -Gritou um paramédico que estava ali perto com sua esposa, para algumas pessoas que estavam muito perto do ocorrido, impossibilitando -o de prestar os primeiros socorros a vitima, assim que as pessoas tiveram senso de se afastarem, rapidamente Ária fora ajudar o paramédico, fazendo alguns procedimentos com ele que agradecera rapidamente.

—Ele está morto...

—Não, continue…-Disse Ária baixinho, recebendo um olhar entristecido e determinado de Ella, que levou uma das mãos no crucifixo em seu pescoço e o paramédico olhou para ela, como se ela estivesse insistindo em algo sem solução, mas o homem no chão começara a respirar lentamente.

—Que benção...

Mal Ella terminou de falar, uma ambulância tinha acabado de chegar e Macária juntamente com Ella foram andando para o outro lado da rua, com a primeira com um longo sorriso por ter salvo a vida de alguém.

No entanto, o  homem que estivera á beira da morte, se levantou em um pulo, assustando, não só o médico, mas as pessoas em volta, também.

—Senhor?

— Lucifer...Preciso encontrar Lúcifer! -Gritara em meio a multidão, dando uma volta sob si mesmo, como se estivesse incrivelmente assustado, até que seus olhos se pousaram no outro lado da rua, onde estava Macária com Ella, praticamente gritando .-Não pode ser...Macária...?

Ária ficou olhando, para o homem que acabara de chamar seu nome, vindo em sua direcção, a qual ela estranhara esse o fato, seu coração batera forte, aquela pessoa conhecia-a…

Mas, quando ele pusera o pé na rua, fora atropelado por um ónibus, ganhando vários gritos das pessoas na rua, horrorizadas.

—Que foi isso...meu Deus! -Disse Ella aterrorizada, tocando o braço de sua amiga, mas Ária continuara em silêncio, olhando o cadáver do homem ainda de olhos arregalados, ainda sem entender o que acabara de presenciar...

Só podia ser brincadeira do destino que uma pessoa que a conhecia tinha acabado de morrer e ela sem saber mais uma vez, quem ela era no final de contas.


Notas Finais


*Momento serio* Caro Leitor, se você gostou desse capítulo ou da proposta dessa história, por favor, contribua com sua participação, comentários, favoritos, recomendação, sinal de fumaça, mensagem privada...etc
Porque é muito importante, para que eu e a Luna sabermos se a historia vós esta agradando! Nós sabemos que o Fandom é pequeno, mas nós duas temos mais de uma fanfic para atualizar, então cuide bem da I Remember You!
E amores, ate a próxima semana! <3 Beijos!


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