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História I Remember You - Remexendo o Passado


Escrita por: LadyLunaRiddle e JazzFCullen

Notas do Autor


Novo Capítulo,daqui Luna...o.o falha minha mesmo, sorry este tempo todo, mas em minha defesa, muita fic 3o3, sem contar que Jazz tambem anda em stresses da vida, assim ficou dificil!
Qualquer erro, reportem 3.3 não betei o capitulo, falta de time!
Sem mais Bla bla, o cap *-*

Capítulo 7 - Remexendo o Passado


Fanfic / Fanfiction I Remember You - Remexendo o Passado

" Difícil é o olhar da pessoa encarando o resultado da sua escolha...a escolha mais impensada e dolorosa..."

Ao olhar o olhar ferrenho e duro que a sua filha lhe lançava, Lucífer só conseguia ficar parado e encarando, até que tivera que dizer algo para preencher o vazio silencioso que tomara conta da cobertura, até sua mãe estava calada, o que de si só frisava o quão grave era aquele momento.

—Olá, Macária…á quanto tempo…

Ela dera um leve sorriso frio que não lhe chegava aos olhos que transpareciam uma enorme dor que ele não aguentara ver por muito tempo, desviando e indo na direcção do bar, precisando urgentemente de uma bebida.

—Isso é bem irónico, não acha? Já que estive aqui na sua cobertura e você podia fazer minha memória voltar e não fez…

—Você desmaiou todas as vezes, sensível às emoções lembra?

—Sim, por causa de minha mãe, segundo aqui a vovó presente, se bem que você nunca me falou o porque…

Charlotte remexera-se desconfortável, quando o olhar de Lucifer recaiu sobre ela, como quem não ficou feliz de saber que ela tocou no assunto. A fúria estava começando a subir-lhe ao ouvir o tom desdenhoso e implacavelmente irónico que ela usava, voltando na direcção dela com uma expressão séria.

—E nem vou falar, já disse que não falo dela…achei que tinha sido bem claro ao tempo, Macária…- O olhar dele transparecera o fogo do inferno diante daquele assunto delicado que os outros dois ali presentes desviaram o olhar, para a morena presente, sabia que era um assunto que ele nunca tocava , mas isso não a detivera, erguendo as mãos ironicamente no ar.

—Como sempre, o senhor supremo manda… sempre foi assim, não é? Não se preocupe, só me questionei , o porque de ter feito isso comigo? Você poderia ter feito minha memória voltar, porque não o fez? Você podia sentir minha presença aqui, nem se preocupou até que apareci na sua frente, quando você não pode mais ignorar a chata criança que apareceu no seu caminho…

Charlotte e Amenadiel guardavam um respeito silêncio, á medida que ouviam pai e filha conversando, mais esta segunda, porque Lucífer só olhava o balcão com a bebida ainda intocada no copo.

Lucífer parecia batalhar consigo mesmo, ao ouvir aquele tom magoado na direcção dele, ela que o havia abandonado, bebendo a bebida de um golpe, relembrara-se da última vez que haviam conversado ainda no Inferno, antes que ela decidisse abandonar tudo para trás.

“ Era um dia corriqueiro como todos os outros no Inferno, naquele dia sempre negro, clima com cinzas caindo , era o local que ele sempre havia escolhido, perto dos portões onde podia preservar-se de ouvir o som das almas atormentadas , encontrava-se desviando essas mesmas cinzas, quando ouvira alguém abrir a porta, talvez fosse a Maze tinha uns quantos planos para ela aquela noite, que envolvia os dois nus sob aquela cama, ou algo parecido a isso.

Mas qual não foi a sua surpresa, quando virara e dera de olhos com a luz familiar e com asas bem resplandecentes de Macária.

Suspirara, olhando-a na sua forma ainda de Diabo em pessoa, com olhos e cara vermelha, aproximando-se dela.

—Não está no tempo de você estar no Céu, não?

Macária dera um leve sorriso, espalhando seu cabelo para trás, era incrivelmente longo , se bem que a forma não era bem física, afinal ela era Millenia, como os anjos e tão bela e perfeita.

—Que dizer gosto de vos aborrecer…meu pai…- Para frisar o que dissera, abraçara-o ao que ele sempre nunca sabia que deveria fazer, mais bem dizendo ele nunca soube como lidar com a sua única filha, mantendo-se parado conforme ela abraçava.

—Sei que sim, mas vá logo antes que mandem aqui alguém …como da última vez…

Mas ela começara-se remexendo desconfortavelmente, andando de um lado ao outro, aquilo era mau pronuncio, olhara para ela.

—Macária, tem algo para me dizer?

Ela olhara para ele, abrindo e fechando a boca, parecia que ia hiperventilar, ao que arquejara a sobrancelha, meio sorridente, era algo ruim mesmo.

—Eu quero ir viver para a Terra…

—Como assim?

—eu conheci…um …

—Mortal? Não me diga que se apaixonou ou crê ter -se apaixonado por um…

Ela remexia desconfortavelmente suas mãos, não olhando nos seus olhos, o que só podia ser confirmação do que ele dissera, erguendo o rosto da filha.

—Você é imortal…ele não é…não seja tola…e desista de sua vida por isso…

—Você nunca entendeu…

Ele interrompera a filha a meio do que ela iria dizer, a sua fúria e ira estavam no máximo, mesmo sem ele entender muito bem porque daquilo, ele nunca ligara particularmente para a filha.

—O que há para entender, Macária? Que irá embora por um mero mortal idiota ?

—Que eu amo ele, eu não quis…simplesmente aconteceu …

—Simplesmente aconteceu? Como é ingénua, não é…Macária?- Segurara –a pelos ombros, olhando para ela nos olhos, ao que ela não desviara, olhando seriamente nos olhos dela.- É o que você realmente deseja?

—É…eu só vim te comunicar, o Avô aceitou…só não queria ir embora, sem me despedir de você…

Ele pegara numa das bebidas, abrindo uma das janelas e os gritos de agonia e dor que percorriam o inferno , entraram em cheio no quarto, ao que ele virara para a filha.

—Vai, mas quando sair por esses portões, Macária…eu não tenho mais filha…se bem que nunca quis uma…

Macária deixara cair lágrimas por seu rosto, olhando-o e assentindo, engolindo em seco, quase parando por um segundo de caminhar na direcção que deveria.

—Lamento que pense assim, meu pai …sei que está magoado, espero que possa me perdoar um dia, mas eu preciso ir…sei que um dia irá entender, mesmo que demore uma eternidade…

Ele não havia respondido e na realidade mantinha-se de costas para a filha, ouvira a porta abrir e por ultimo os portões do inferno fechar, sem sair do lugar.

Ele podia mentir para si próprio, mas fora naquele momento que ele perdera o pouco resquício do seu coração que já estava quebrado á muito tempo.“

—Que quer te responda, Macária?

—Porque? Só o porque…você podia ter recuperado minha memória, porque não o fez? Emoções ou não, você as conseguia controlar, como você fez daquela vez…segurando na minha cabeça…Porque, pai?

Ele voltara o olhar a ela, voltando a encarar o bar, ao que Macária somente abanara a cabeça, decepcionada.

—Sempre a mesma resposta, silêncio…

E dito isso, acabara indo no seu quarto na cobertura, retirando tudo de lá, sob o olhar atento de Charlotte e Amenadiel, este último somente olhava Lucifer silencioso, olhando o vidro do bar.

Charlotte seguira a neta até ao quarto, olhando-a incrivelmente tensa e revoltada.

—Que foi, avó?

—Sempre meio petulante, não é Macária?- Ela corara ligeiramente, suspirando longamente, tentando relaxar apesar de ser meio impossível naquele momento.

—Me desculpe… bem, essa forma física te assenta…

Charlotte sorrira, assentindo ao que ela havia dito.

—E tem um traseiro divino…

Mesmo contra vontade, Macária rira-se, olhando-a.

—Senti sua falta, avó…

—Eu também querida, eu também…- Dito isso, a loira abraçara a neta, apertando-a contra si, pensando em como tinha sido realmente um golpe do destino ter encontrado a neta no plano Terrestre, isso tornava as coisas mais interessantes.

(…)

Enquanto isso, nas terras Nova Iorquinas, John Thorne encontrava-se assorcebado entre processos que ele tinha que resolver, era um dos juízes federais mais jovem da história, sem contar o mais amado pelo povo pobre de todos os cantos da América e o mais odiado dos poderosos, mas como seu sobrenome era respeitado e amado , ele ainda continuava vivo e de bem.

Ele sempre conseguira fazer a justiça, que era mais do que tudo o que movia.

Mas, ele sempre tivera um trunfo, ele nunca tinha as suas fraquezas expostas, ele sabia bem o jogo de poder em que se movia.

Mas há anos atrás, ele havia querido Macária em sua vida e depois, viera John…logo duas fraquezas surgiram…e as ameaças de gente poderosa querendo que ele mudasse suas decisões para os favorecer, vieram contra ele, sem contar que ele tentara ignorar, mudara de residência, muitas vezes, ela nunca se ralava, sorria e mudava com ele.

Ela era o seu tesouro mais valioso, o amor da sua vida e havia perdido num acidente de alguma forma, e ele tinha muita certeza que havia poderosos, metidos nisso, só podia ser.

Mas, com isso veio o cuidado maior, seu filho …ele precisava proteger.

E pensando longe, havia pegado um copo de Whiskey, bebendo de um gole o que tinha posto no mesmo, sua concentração estava longe e o seu trabalho estava ficando prejudicado, com muitos processos acumulando e sem arranjar nenhuma solução justa. Ele tentava mas não conseguia.

Um choro característico de bebé chegara aos seus ouvidos, fazendo-o suspirar de alegria, ao ouvir o quão remexido e mal dispostinho ele estava, aproximara-se do filho e ao chegar perto sentira o cheiro característico de quem tinha feita “presentinho” para o papai limpar, começara a sorrir de leve, erguendo o filho do carrinho, ele fazia burrinho, incomodado.

Ele reparava nas feições do filho, alisando a sua bochecha cheia e ele rira, encontrando brecha para morder os seus dedos.

Ao que uma doce memória percorrera seus pensamentos que nem um flash.

“ Estava um Twist de cores, sem tirar nem pôr, como é que ela tinha tido aquela brilhante ideia?

—Hm, Ária? Porque a parede está um arco-iris?

—Bem, você disse que queria cor na vida, Doutor…perguntei a sua secretária, ela disse que você gosta de cores meio…gays….então pensei fazer um em arco iris em homenagem…

—Eu…não…

—Tudo bem, Doutor…não é da minha conta, acho muito bem admitir abertamente sua sexualidade…

John olhara a moça de alto a baixo, era incrivelmente baixa e bem proporcional, feminina e aparentemente doce, isto porque o seu tom era incrivelmente aborrecido e de quem queria infantilmente atingi-lo. Ele havia descoberto que ela era ilegal em Nova Iorque, mediante uma confusão que ela havia-se metido num bar, segundo reportara ao detective do local, ela mandara um bar de Strippers ao chão, nomeadamente os homens idiotas e no meio da confusão, descobrira-se sem documentos. Dai, ela fora encaminhada para um reformatório e dali, estava presente bem de frente para ele pela quinta vez e tudo porque não conseguia descobrir nada da garota, só tinha aquela figura com aquela roupa de couro preta colada, olhar de perigo e desafiante.

Ele sorrira, sentando sob a escravaninha de madeira que detinha em seu escritório, olhando a figura belicamente selvagem, por assim dizer.

—E decidiu que pintar o meu escritório era uma boa ideia?

Ela limitara-se a sorrir, como confirmando a traquinice.

—Eu quero te ajudar, Macária…

—Eu não acredito em ajuda, afinal…eu estou aqui por outros problemas, relacionados a sua mãe…

John endurecera, ele não falava da mãe com ninguém, quem era aquela garota que o falava em alto e bom som, numa expressão completamente diferente, era bem séria.

—Ela precisa da minha ajuda…eu não preciso da sua…na realidade estava difícil era ter uma audiência a sós com você, tenho tentado já quatro vezes…- Seu tom era meio rude, ao que ele arquejara a sobrancelha, aproximando-se dela bem devagar.

—Aqui me tem…mas você é bem arrogante, garota…

—Sério? Herdei mais de papai do que pensava…- Ela parecia verdadeiramente surpresa com essa revelação, arrematando com um suspiro cansado, mas limitara-se a dar de ombros.

—Sim, como assim quer ajudar minha mãe? Eu não conheço você, nunca a vi na minha vida, sem falar…que assunto poderia ter com ela?

— Desculpe, pal…não creio que você acredite…no assunto que tenho com ela…

Ele estava começando a ficar irritado com ela, quase a mandando embora, ao que ela arquejara a sobrancelha, vendo as reacções dele.

—Sr. Thorne, se me dizer onde ela está …ela irá melhorar…

John olhara para ela como descrendo, ao que fixara seus olhos nela, procurando algum resquício de mentira ou artimanha no seu olhar, mas a única coisa que achara fora um olhar completamente honesto e num impulso, dizera-lhe.

—Venha comigo, está no horário de visitas no Manicômio de Lady Judith, perto do Central Park…daqui a pouco…

—Ela não pertencia estar lá…- Ela parecia francamente consternada agora, o que aumentava a curiosidade e confusão de John para com aquela estranha.

—Também acho, mas ela…estava…o que você sabe disso?

Ela revirara os olhos, como se ele fosse enormemente burro para entender, isso ofendera-lhe o brio ao menos um pouco.

—Não acreditaria se eu dissesse…

—Tente…

Ela olhara novamente para ele, suspirando longamente, com uma ruginha de impaciência surgindo na sua fronte.

—Bem…em termos que você entenda, ou não…ela está passando por memórias conflituosas de vidas passadas…que antes de ela reencarnar, eu esqueci de apagar as passadas, dai ela está em conflito na sua própria alma…

Agora, era a vez de ele olhar para ela, como se ela fosse louca, o que ela limitara-se a revirar os olhos novamente, mas algo a deixara desconcertada, porque ele começara a pensar em possibilidades.

—Sabia que não entenderia…

—Eu entendo…

Nisso, caminharam na direcção do elevador, quando ela virara a cabeça, cheirando algo no casaco do fato que ele levava, ao que ele apertara a bochecha dela, ao que ela começara a rir primeiramente, para depois lhe dar uma tapa bem demarcado.

—Seu pervertido…

—Só apertei sua bochecha, mal -educada…

—Porque fez isso?

—Assim que se tratam as crianças…

—Eu não sou uma criança…-Ela cruzara os braços, ficando de burro e sussurrando entredentes “irritante”, coisa que ele também achava por sinal.

Entraram no elevador, aquele prometia ser um dia verdadeiramente estranho.”

—Oh, filhote…como sinto falta da sua mãe…

Depois de mudar a fralda do filho e deixá-lo com um sorriso mais feliz, seu mais recente amigo Keith entrava no escritório, ao que John arquejara a sobrancelha, olhando-o.

—Tem andado sumido, não?

—Me perdoe…tive uns assuntos que atender, mas consegui algo que você pode gostar…

—O que?

—Um caso que te chamaram, em especial…um homicídio bem estranho…

—Já não trabalho mais na policia…ademais,  tenho muitos processos aqui, que acumularam de dois anos, eu nunca demorei tanto…

Keith aproximara-se dele, tocando o ombro, apertando de leve.

—So os mais complexos e que você não teve cabeça…mas…os mais urgentes, você resolveu John, ninguém te criticara, se você se der uma pausa…ainda mais é pai solteiro…só você que consegue trabalhar, com o filho no escritório…

—Não confio em ninguém para deixá-lo…

A Keith, ele parecera vagamente misterioso e preocupado, mas não insistira, limitara-se a tentar convencê-lo.

—E não é para ser policia, é para ajudar o seu colega juiz…lá…

—Dr.Logan?

—Sim…

John parecera hesitar por segundos, mas olhara para o filho e ele realmente desde o acidente e do sumiço de Macária que nem férias havia tirado, talvez fosse o melhor para ele e para o filho.

—É…talvez, você tenha razão…

Keith sorria, segurando Sam no colo, que ficara quieto e sorrindo calminho, aproveitando para morder seu punho, ao que John sorrira de leve.

—Ele adora você…

—É, tenho esse efeito nas crianças…

—E onde é , esse caso?

—Oh, Los Angeles…

John assentira, virando costas e preparando-se para sair, não reparando no sorriso de triunfo e felicidade que Keith dava a suas costas, olhando o pequeno Sam que estava bem divertido no seu colo.

—Los Angeles, você diz…- Virou para o filho que estava no colo de seu amigo, sorrindo e segurando as mãozinhas dele.- É filhote…tem praia, bom tempo e amo a comida mexicana…

Keith sorrira, olhando para ele, colocara sua mão sob o ombro de John.

—Tenho a certeza que irá amar…ir em LA.

O olhar de seu amigo erguera-se para cima, como se ele olhasse algo além do tecto, estava tudo indo bem.


Notas Finais


Chris Evans como Keith :3

Digam de vossa justiça! ♥


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