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História I Saved You - Crossed Destinies


Escrita por: bcausehamavitti

Notas do Autor


Oi meus amores, então, eu achei meio bosta esse capítulo mas né, eu espero que gostem, amo vocês.

Capítulo 11 - Crossed Destinies


Fanfic / Fanfiction I Saved You - Crossed Destinies

POV Isabella 

Me levantei com um sorriso no rosto, o que era um grande milagre já que amanhã tem aula mas o motivo desse sorriso tem nome, sobrenome e um sorriso fodidamente lindo. Fiz minha higiene matinal e troquei de roupa lentamente porque mesmo com tanta felicidade, a preguiça ainda abriga o meu corpo. Saí da sala me deparando com meus pais e as suas expressões eram igualmente feliz, olhei-os confusa e meu pai me entregou um papel. 

Nome: Isabella Ribeiro Santoni Data de Nascimento: 06/05/1995 

(...) 

Filiação: Emanuelle Araújo e Eriberto Leão 

(...) 

-Essa é a sua nova certidão de nascimento. - Meu pai falou, sorrindo e eu o olhei com lágrimas nos olhos. 

-Nós mantemos seu sobrenome por causa da sua mãe. - Minha mãe falou e eu os abracei forte. - Eu falei que ia conseguir. 

-Eu amo vocês. Pais. - Falei e os abracei mais forte. -Eu estou muito feliz, sério! - Sequei as lágrimas e entreguei o papel para o meu pai. 

-Está com fome? - Minha mãe perguntou enquanto eu andava até a janela, no mesmo instante vi o Rafael chegando na praça. Ele se sentou em um dos bancos e pegou o celular. Neguei e saí correndo dali, precisava contar pra ele. Desci correndo e abri a porta do prédio. 

-Rafael! - Gritei, esperando que ele me ouvisse, ele se virou e abriu o sorriso. Corri na sua direção e pulei em seu colo. Ele segurou nas minhas pernas e riu, era muita felicidade. 

-Bom dia, raio de sol! O que aconteceu? - Ele perguntou enquanto me colocava no chão. 

-Eu tenho uma novidade pra você. - Falei e ele me olhou, curioso. 

-Que novidade? Conta logo que eu sou curioso. 

-Meus pais conseguiram! Eu fui adotada! - Falei sorrindo e ele abriu um sorriso radiante. 

-Sério? - Ele perguntou e eu assenti. Rafael me puxou para seus braços novamente e me girou no ar, enquanto ríamos. - Eu falei que ia dar tudo certo, não falei? - Assenti e ele me deu um selinho rápido. - Você pode ficar o dia todo comigo? - Assenti e ele sorriu. - Vou te levar num lugar especial. 

-Que lugar? 

-Surpresa. - Ele disse. - Vai trocar de roupa, coloca biquíni. Me encontra aqui em vinte minutos. - Ele pediu e antes de eu questionar, ele me deu um selinho novamente e saiu correndo. Segui seu exemplo e corri para casa, fui direto para o meu quarto e peguei o biquíni, um short jeans e a blusa de Rafael. 

-Vai sair? - Minha mãe perguntou e eu assenti. - Vai aonde? 

-Não sei. - Falei e ela me olhou confusa. - É surpresa. 

-De quem? - Ela perguntou mas no fundo, já sabia de quem era então eu a olhei como se fosse óbvio. - Vocês estão namorando? 

-Não. Somos só amigos. 

-Amigos se beijam? - Ela perguntou e eu a olhei incrédula. - Eu vi. 

-Mãe... 

-Relaxa, filha. Seu pai não sabe de nada. - Suspirei, aliviada e ela sorriu. - Está feliz? 

-Muito. - Falei e entrei no banheiro. Saí e dei um abraço forte na minha mãe. 

-Juízo, ok? - Assenti e saí do meu quarto. - Divirta-se. - Desci correndo e quando saí, Rafael já estava ali. Ele estava com seu skate e violão. Seus cabelos voavam junto com a brisa fraca do ambiente. Fui até ele e assim que me aproximei, ele estendeu a mão para mim e quando a segurei, ele me puxou para perto.

-Nós vamos na praia, não é? - Perguntei e ele assentiu. 

-Só que é uma praia especial. - Ele falou e eu dei de ombros. - Vem. - Entramos no táxi e ele deu o endereço. Era um endereço conhecido por mim mas não vinha na minha memória. Encostei a cabeça em seus ombros e ele abriu a janela para que o vento fraco e refrescante do Rio de Janeiro batesse em nosso rosto. Ele direcionou seus olhos para mim e os meus os encontraram. Eles pareciam duas pequenas bolas de fogo quando o Sol batia neles, deixando-os mais castanhos, alaranjados, pegando fogo. Sorri fraco e fechei os olhos. Depois de uns minutos, ele me avisou que tínhamos chegado, saímos do táxi e eu pude admirar a beleza daquela praia. E sim, eu conhecia aquele lugar. Eu ia naquela praia todos os sábados com a minha mãe. Depois que ela morreu, eu nunca mais fui ali. 

-Eu conheço essa praia. - Falei e ele me olhou confuso. A praia era distante e pouco movimentada, quando eu era mais nova, era mais frequentada por família, tinham muitas crianças. -Minha mãe me trazia aqui. Depois que ela morreu, eu nunca mais vim. 

-Meus pais também me traziam aqui. Sempre foi meu lugar favorito, e eu nem sei o por quê. - Ele disse observando cada canto daquela praia. - Vamos? - Segurei na sua mão e nós fomos até a areia. Caminhamos até um canto mais deserto, onde ele colocou se violão e skate. 

-Por que você trouxe o skate?

-Você acha que eu desisti de te ensinar? - Ele falou e eu revirei os olhos. Me sentei na areia e tirei a blusa. - Você não vem? - Rafael tirou a camisa e a jogou na areia, por um minuto, fiquei paralisada observando-o. Puta que pariu, como ele é lindo. Neguei rapidamente e ele riu. - É claro que você vem. 

-Não, vai lá. Eu vou depois. 

-Para de ser preguiçosa, vem. - Sorri fraco, me levantei e tirei o short. Ele abraçou a minha cintura e nós fomos até o mar. A água estava extremamente gelada mas agradável. Mergulhei rapidamente e quando voltei a superfície, me assustei com Rafael. Nossos rostos estavam próximos, nossos corpos colados, seus olhos estavam hipnotizantes e seus lábios entreabertos. Senti suas mãos na minha cintura, e mesmo parecendo impossível, nossos corpos se aproximaram mais, fazendo com que eu enlaçasse minhas pernas em sua cintura. Nossos lábios se uniram num beijo calmo e doce. Abracei-o forte e me virei para admirar a praia. As lembranças das minhas brincadeiras com a minha mãe estavam presentes ali. Às vezes eu achava que era possível nos ver correndo pela areia, eu era feliz. 

-Tudo bem? - Rafael perguntou quando notou que eu estava distante. Ele me virou, fazendo com que eu ficasse de costas pra ele, seus braços envolveram a minha cintura e eu encostei a cabeça em seu ombro. Assenti e ele beijou meu pescoço. 

-Estava lembrando de quando eu vinha aqui com a minha mãe. - Falei e foi inevitável não dar um sorriso. - Eu ficava sentada na areia brincando e ela ficava apenas me olhando, às vezes ela brincava comigo. Eu tinha um amigo aqui, ele vinha nos mesmos dias que eu com a família. 

-Bella? - Ele me chamou e eu o olhei. - De quê você e esse tal amigo brincavam? 

-Ah, a gente ficava na areia mas eu lembro que eu batia nele. - Falei, rindo e ele revirou os olhos. 

-Era eu. - Ele disse e eu o olhei incrédula. 

-Sério? Como assim? 

-Era eu, certeza. Teve até uma vez que você puxou tanto meu cabelo que eu fiquei chorando por horas e sua mãe brigou com você. - Ele disse e eu ri. 

-Eu lembro disso. Meu Deus, olha o destino agindo. - Falei. 

-Depois que nós nos conhecemos, eu nunca mais parei de vir aqui, como eu disse, se tornou meu lugar favorito. Mas depois você sumiu e eu não vim mais aqui também. - Ele disse e eu abaixei a cabeça. - Mas agora podemos vir aqui sempre que você quiser. - Sorri e dei um beijo em seu rosto. - Eu lembro brevemente do rosto da sua mãe. 

-Você a chamava de tia. 

-Tia Ana. - Ele disse e eu assenti. - Você parece com ela. -Dei um sorriso fraco e ele acariciou meu rosto. 

-Mesmo estando muito feliz com meus pais, eu sinto falta da minha mãe. - Confessei e ele me abraçou. - Ela era especial. 

-Eu sei, meu raio de sol. - Ele disse, saindo do meu abraço e nós saímos do mar. Andamos até as nossas coisas e eu coloquei a blusa dele. - Está com sede? - Assenti. - Já volto, vou ali comprar alguma coisa pra gente beber. - Assenti e ele saiu, indo na direção do quiosque que ficava na calçada. Encolhi meus joelhos ao corpo e encostei a cabeça ali, observando o mar e curtindo a música que o quebrar das pequenas ondas tocavam. Eu era feliz e, naquele momento, eu estava extremamente feliz. Pais de verdade e que me amam, estou cercada de amigos e pessoas que querem o meu bem e eu tenho o Rafael. 

-Sozinha? - Ouvi uma voz desconhecida e me assustei imediatamente. Quando olhei para o lado, revirei os olhos. 

-Porra, Felipe. Você só pode estar me zoando. - Reclamei e ele riu. 

-Relaxa, eu venho todo dia aqui para surfar. - Ele disse. 

-Mas aqui quase não tem ondas. 

-Eu sei, por isso eu surfo lá no final da praia. Eu estava indo embora e vi você aqui. - Assenti, sem tirar meus olhos da paisagem e ele riu fraco. - O que está fazendo aqui sozinha? - Ele perguntou. 

-Eu não estou sozinha. - Falei. 

-Ela está comigo. - Rafael falou, surgindo atrás de nós e ele se levantou. - O que você está fazendo aqui? 

-Eu vim surfar e encontrei a Bella. 

-Pra você é Isabella. - Falei e Rafael sorriu, fraco. 

-E o que está fazendo aqui ainda? - Rafael perguntou. 

-Fazendo companhia pra Isabella. 

-Não precisa, ela tem a mim. Agora vai embora. - Rafael disse, ficando estressado e eu me levantei. 

-E se eu quiser ficar aqui? - Felipe perguntou e Rafael soltou as duas garrafas de água que segurava. Fui rapidamente para o seu lado e segurei seus ombros. 

-Eu não quero você perto da Bella. - Ele disse e Felipe riu. 

-E quem é você para me impedir? 

-O namorado dela. - Ele disse e eu o olhei, confusa. Namorado? E eu não estou sabendo disso? Sorri e encarei Felipe. 

-Vai embora, Felipe. - Pedi e ele saiu dali rapidamente. Abracei as costas de Rafael e dei um beijo ali. - Vem, senta aqui. - Nos sentamos na areia e ele se deitou, colocando a cabeça na minha perna. 

-Não gosto desse Felipe. - Ele disse e eu ri. - Eu estou falando sério. 

-Eu sei, mas pode ficar tranquilo, eu sei me defender dele. - Falei e ele riu fraco. 

-Eu sei que sabe, eu ainda sinto a dor dos seus tapas. - Rafael falou, me fazendo rir. 

-Como você consegue ser tão exagerado? - Falei e ele riu. 

-Vamos cantar. Qual música hoje? - Ele perguntou e eu dei de ombros, não tinha pensado em música nenhuma no momento. Enquanto ele pegava seu violão, aproveitei para admirá-lo um pouco mais. Conforme ele se mexia, os músculos de seu braço se contraíam, a forma que ele se enrolava para tentar enxergar já que seu cabelo voava na frente de seu rosto, o modo que ele mordia o lábio constantemente. - Conhece Amei Te Ver? - Assenti e ele tocou as primeiras notas da música. - (...) 

-Acho que está na hora de irmos. - Falei, me levantando. Ele permaneceu deitado, com os olhos fechados. - Acorda, Rafael... - Chamei-o e ele não se moveu. - Você finge muito mal. - Continuei insistindo mas ele não abria os olhos. Me levantei, e me sentei em seu colo, com uma perna de cada lado da sua cintura. Ele abriu os olhos lentamente e não tirou o olhar do céu. 

-Ótimo jeito de me acordar. - Ele disse, sonolento e eu apoiei as mãos em seu peito. 

-Vamos? - Perguntei e ele segurou em meu pescoço e me puxou para si. Encostei meu rosto na curvatura do seu pescoço e ele abraçou a minha cintura. - Chega de dormir, Rafael. - Falei e me levantei. - Vem. - Estendi a mão para ele e ele a segurou, se levantando logo em seguida. Coloquei o short e ele apenas jogou a camisa que no ombro, pegou seu violão e skate e nós saímos dali. O céu estava tonalizado em tons quentes de laranja, junto com um tom rosado, o que deixava aquele pôr do sol extremamente lindo. 

-Pensou que eu esqueci, não é? - Ele falou e me mostrou o skate. 

-Ah não. - Reclamei e ele pôs o skate no chão. 

-Ah sim. Vem, quando você aprender eu vou te dar um skate de presente. - Ele disse e eu relaxei os ombros, em rendição. Ele sorriu, radiante e eu segurei em seus ombros para ficar em pé no skate. Rafael segurou firme na minha cintura e empurrou lentamente o skate. Minhas pernas estavam trêmulas e o motivo não era eu estar em cima de um skate e sim pelo jeito que ele segurava a minha cintura, acariciando-a levemente. Ele estava ao meu lado, meu corpo estava bem colado ao meu e por eu estar no skate, eu estava mais ou menos da altura dele, o que fazia que eu sentisse sua respiração ir contra o meu pescoço. - O que foi? Sua mão está suando. 

-Não está. - Falei, nervosa. 

-Está sim. O que foi? Está nervosa? - Ele sussurrou, próximo ao meu ouvido, fazendo com que todo o meu corpo se arrepiasse. 

-N-não. - Falei e ele riu, baixo. 

(...)

-Até amanhã, raio de sol. - Ele falou, abraçando a minha cintura. 

-Até amanhã... Sol... - Falei, baixo e ele me deu um selinho molhado e demorado. 

-Boa noite. - Ele disse e me soltou, virou as costas e foi embora. Me encostei no muro, observando ele se afastar aos poucos e finalmente, sair do meu campo de visão. 

-Eu amo você. - Falei baixo e entrei. 
 


Notas Finais


Então, meus bebês... Me contem o que acharam, porque como eu disse, na minha opinião, ficou uma bosta ahhahaha
Eu amo vocês, até o próximo capítulo <3


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