História I Saved You - Finally

-Boa tarde, cunhadinha. - Chico apareceu na sala e deu um beijo nos cabelos da Bella, depois de me dar um leve soco no braço. 

-Que horas vai ser o show? - Bella perguntou, colocando suas pernas em cima das minhas. Fico feliz em ver que ela está mais solta, perdendo a sua timidez. 

-18:00 - Respondi. - O que vai fazer depois do show? 

-Pretendo ir pra casa, por que? Alguma sugestão? 

-Você podia vir pra cá. - Pedi, enquanto passava levemente o nariz em seu pescoço. Ela riu fraco e assentiu. 

-Talvez. - Envolvi sua cintura e segurei em seus cabelos, para que seus lábios viessem diretamente para os meus. Ela tem um cheiro tão bom, um cheiro de ternura, inocência, misturado com malícia e sensualidade, extremamente viciante e excitante. Ela separou nossos lábios, antes de dar um pequeno e rápido beijo no canto dos lábios e logo depois, um sorriso que tira qualquer pessoa do sério. Isabella me deixa louco. - Tem a passagem de som, não é? - Assenti e revirei os olhos, lhe arrancando uma risada nasalada. - Você acha que está cedo mas já são quase 15:00, você acordou tarde, meu amor. - Ela acariciou levemente meu rosto. - Eu vou pra casa, ok? Descansa e relaxa. Você é o melhor. 

-Eu amo você. - Respondi e dei um beijo na ponta do seu nariz, ela pressionou forte os olhos e deu um sorriso radiante. Dei-lhe um selinho rápido e um abraço forte. Ela se levantou e foi até a cozinha, suponho que, para se despedir da minha mãe. Ela voltou e deu um beijo nos meus cabelos, e se afastou, indo na direção da porta. É quase impossível não olhá-la maliciosamente. Seu quadril parecia mexer em câmera lenta conforme ela andava, seus cabelos, mesmo curtos, dançavam na pele pálida e lisa de seu pescoço e constatemente, ela passava os dedos em seus fios loiros escuros. Seu short preto era apertado e sua bunda parecia estar maior que o normal. Ela abriu a porta e antes de sair, me mandou um beijo no ar. Sua blusa era curta, deixava boa parte da sua barriga incrivelmente lisa à mostra, e para a minha perdição, tinha um decote discreto mas suficiente para que eu pudesse notar seus seios apertados em seu sutiã preto. Se ela continuasse aqui, eu com certeza faria uma besteira, e não seria responsável pelos meus atos. E quando ela fechou a porta, foi como se o barulho, me fizesse tomar um susto, ou simplesmente, voltar para a realidade, já que eu estava perdido naquela garota. 

-Gente. - Falei, assim que entrei na cozinha, atraindo a atenção dos meus pais e do meu irmão. - Tem como, por hoje, vocês não entrarem no meu quarto sem bater e não me interromperem? - Eles assentiram e eu sorri.

-A Bella vai vir pra cá depois do show? - Assenti e meu pai sorriu. - Entendi. Por favor, se protejam. Não quero netos agora. 

-Ah, pai. Pelo amor de Deus, né? - Falei antes de subir para o meu quarto. 

*

-Terminou a música? - Jenny perguntou, assim que eu peguei na guitarra. Assenti e lhe entreguei o papel com a letra. 

-Você acha que consegue aprendê-la até a hora do show? 

-É claro, né. - Ela disse, confiante e eu sorri. - Vamos logo. 

E depois de duas horas ensaiando, Leo veio nos avisar que já poderíamos ir para os nossos devidos camarins para nos preparar pois faltava uma hora para o início do show. Eu já tinha esquecido do medo e de todo o nervosismo do dia anterior mas quando entrei no camarim, tudo aquilo voltou. Meu Deus e se eu errar? Se a Jenny esquecer a letra da música? E se... E se... Essas duas pequenas palavras pairavam pelo meu cérebro, e eu já estava trêmulo novamente mas mesmo assim, decidi que iria pelo menos, trocar de roupa. O figurino escolhido por Jenny estava em cima do grande sofá dali, confesso que fiquei com medo quando todos concordaram que ela que iria escolher a roupa, e como ela é extravagante, o medo foi maior ainda mas ela mandou muito bem. Escolheu uma calça jeans rasgada, uma blusa do Rolling Stones e um all star, já que o meu estava sujo e velho. Troquei de roupa rapidamente e me sentei, de frente para o espelho.

E se eu não conseguir? 

-Rafa, está quase na hora. - Jenny bateu na porta, antes de abri-la lentamente. Quando me viu por inteiro, entrou e se aproximou. - Que cara é essa? 

-Eu estou nervoso. 

-Rafael, isso é normal mas nós vamos arrasar, cara. Você é o melhor. - Ela disse e eu sorri fraco. 

-Jenny, deixa comigo. - Ouvi a voz suave de Isabella e levantei a cabeça, para encontrar seu olhar. Jenny assentiu e saiu do camarim, me deixando sozinho com Isabella. Ela estava mais linda que o normal, e eu pensei que não fosse possível. Seu rosto estava levemente maquiado, seus pequenos lábios desenhados num batom vermelho claro e seu corpo marcado numa calça colada e rasgada e blusa preta decotada, que por um momento, me fez perder os sentidos. Ela se abaixou na minha frente e puxou meu rosto, fazendo com que acontecesse o eclipse dos nossos olhares. - Vai lá e arrasa. Você vai conseguir, meu amor. E qualquer coisa, olha pra mim. - Nos levantamos e eu segurei em seu rosto. - Eu estou aqui pra você. - Ela envolveu minha cintura e escondeu o rosto na curvatura do meu pescoço. - Toca pra mim. - Ela sussurrou e saiu, depois de dar um beijo rápido em meus lábios. 

-Pronto? - Jenny apareceu e eu assenti. Senti um arrepio na espinha quando ouvi o nome da banda sendo anunciado e gritos ensurdecedores invadiram o ambiente. - Vamos. - Ela pediu e nós subimos no palco. Meu Deus, estava realmente lotado. Percorri meu olhar por todos os cantos da casa de shows à procura do meu porto seguro que mora nos olhos de Isabella e sorri assim que os encontrei. Então, vamos lá. Jenny falou alguma coisa que eu não prestei a atenção e anunciou a primeira música, que seria Proibida Pra Mim, do Charlie Brown Jr. 

(...) 

-Então, iremos para última música da noite. - Jenny anunciou. - Rafa, alguma coisa a dizer antes de tocar? 

-Fala galera! - Falei, animado. Após tocar quatro músicas perfeitamente, eu já estava totalmente seguro e feliz. Eles gritaram em resposta e logo pararam, esperando que eu falasse alguma coisa. - Bom, essa música é composição minha e... Ela é especial... É dedicada a minha namorada. - Finalizei e olhei diretamente para Isabella, que me olhava espantada, com a felicidade nítida em seus olhos azuis. Olhei para Jenny, que assentiu e eu comecei a tocas as primeiras notas, concentrado na guitarra mas com o olhar fixo na Bella, que sorria radiante, iluminando cada canto daquele lugar. 

Ela é uma menina muito diferente, cabelinho curto, ela é tão inteligente. Ele é guitarrista, todo atrapalhado, alma de artista, meio desleixado. Ela é de outro mundo, gosta de aventura. Dizem que o garoto é cheio de frescura. Ela é destemida, desconhece o medo. Ele é meio frouxo, isso não é segredo. 

Isabella assentia a cada descrição nossa falada na música, seus olhos estavam inundados e seu sorriso era o mais lindo já visto. 

A história de um casal bem nada a ver mas pode crer, quem falou que tem que ser igual? E quando eu tocar na sua TV você vai ver nosso amor em rede nacional! Quando o mundo inteiro ouvir, a gente vai sorrir sentados no sofá. Eu juro fazer você feliz, tudo que eu sempre quis, foi ser seu rockstar! 
 

E quando a música foi finalizada, Isabella saiu correndo dali. Me deixando intrigado, talvez um pouco assustado mas eu permaneci no palco e depois de apresentar a banda e nos despedir, fui o primeiro a sair correndo do palco. Antes de ir atrás da Bella, eu precisava trocar de tênis, não iria conseguir correr atrás dela sem meus tênis velhos e sujos. Tive uma surpresa quando abri a porta do camarim e me deparei com a loira de costas para mim, e assim que me ouviu, ela virou. Ela sorria, o que consequentemente me fez sorrir e no mesmo instante que eu fechei a porta, ela correu até mim e pulou no meu colo, enlaçando suas pernas na minha cintura. Nós rimos e ela me beijou suavemente, sem sair do meu colo. Apertei suas coxas, levemente e ela aprofundou o beijo, segurando forte em meus cabelos. Andei até o sofá, sem separar nossos lábios e a deitei, cuidadosamente, ficando sobre o seu corpo. 

POV Isabella 

Eu estava nervosa, porém, estava pronta. Arfei quando sentir os lábios molhados de Rafael entrarem em contato com o meu pescoço e agarrei em seus cabelos. Suas mãos passeavam livremente pelo meu corpo, eu estava extasiada e fora de mim. Ele levantou um pouco da minha blusa, enquanto acariciava minha barriga e logo subiu para um de meus seios, apertando-o levemente. Finquei minhas unhas em seu pescoço e ele sugou a pele do meu pescoço num chupão, disparando meu fluxo de sangue e pulsando ao redor do meu corpo, aquecendo tudo em seu caminho. Mas é sério que irei perder minha tão preciosa virgindade num camarim? Não que isso me incomode mas um quarto seria muito melhor. 

-Você tem certeza que quer continuar isso aqui? - Perguntei, ofegante e ele parou. 

-Melhor não. Vamos pra minha casa. - Ele se levantou e eu me levantei logo depois, arrumando a minha roupa. Passei as mãos pelo cabelo e ele segurou na minha mão, me puxando para fora do camarim. Saímos rapidamente, esbarrando em algumas pessoas que dançavam, animadas mas fomos barrados por nossos amigos, que entraram na nossa frente. 

-Vem... Vamos dançar! - Bruna me puxou e eu neguei. 

-É-é... Eu tenho que ir embora. Meu pai ligou. - Falei e ela me olhou desconfiada. 

-Quer beber alguma coisa, Rafa? - Cadu perguntou e Guilherme lhe entregou um copo de vodka. 

-Valeu, cara. - Rafael pegou o copo e virou toda a vodka existente ali. - Eu tenho que ir, vou levar a Bella em casa. - Ele disse e eles nos olharam, mais desconfiados. 

-E vai voltar? 

-Não sei... Talvez... - Ele disse, nervoso e eu o empurrei. 

-Vamos logo, Rafael! Meu pai vai ficar furioso se eu demorar muito! - Falei e ele assentiu, nos despedimos e saímos dali.

-Finalmente. - Ele respirou livremente assim que saímos da casa de show que, por sorte, ficava próximo da sua casa. Caminhamos rapidamente e em silêncio até a sua casa, ele abriu a porta e eu entrei. A sala estava escura, se seus pais não estavam dormindo, provavelmente, ainda estavam lá.

-Estamos sozinhos? - Ele assentiu e me puxou pela cintura novamente mas, delicadamente. Seus dedos acariciaram carinhosamente meu rosto e eu fechei os olhos, aproveitando cada sensação que seu toque me proporcionava. Num piscar de olhos, ele levantou a minha blusa, tirando-a por completo e a jogou em algum lugar da sala, fiz o mesmo com a sua e corri meu olhar pelo seu corpo. Ele segurou firme em meus cabelos, puxando meu rosto para perto do seu. Rafael esmagou seus lábios perfeitos e doces nos meus, sua língua rapidamente invadiu minha boca. Seu gosto estava divino. 

Uma mistura excitante de vodka e o morango do meu batom. 

Suas mãos desceram ligeiramente pela minha cintura até a minha bunda, onde ele apertou forte, me arrancando um gemido baixo. Segurei em seus ombros e ele me pegou em seu colo novamente, subimos as escadas completamente atrapalhados, ele tropeçava nos degraus e constantemente, pressionava as minhas costas na parede, para que pudesse me beijar mais profundamente. Meu coração batia forte, meu sangue percorria meu corpo rapidamente, desejo aumentando, desdobrando, em todos os lugares. Ele abriu a porta e me colocou delicadamente sobre a cama, e se afastou de mim, indo até a porta para fechá-la. 

Ele estava extremamente sexy.

Quando Rafael se virou na minha direção, apenas a Lua iluminava o quarto escuro, era possível enxergar apenas metade de seu rosto e boa parte de seu corpo. Sua expressão era maliciosa, um meio sorriso e olhar ardente. Era excitante. Rafael andou até mim e se pôs por cima do meu corpo, sustentando seu peso com um dos braços, enquanto acariciava a minha cintura nua com a outra mão. Rafael se inclinou e beijou meu pescoço, movi minha cabeça para um lado, lhe dando um acesso mais fácil. Afundei meus dedos em seus cabelos enquanto ele mordiscava e sugava minha pele, descendo pelo pescoço até uma alça do meu sutiã, que ele abaixou, dando mais liberdade para que ele beijasse meu ombro. Arqueei as costas e ele desabotoou meu sutiã, tirando-o por completo logo em seguida, deixando meus seios expostos. Sua língua percorreu um caminho do meu ombro até meu seio, que ele abocanhou completamente, chupando-o forte e massageando o outro na mesma intensidade. Gemi entre os lábios arqueando as costas, assim que meu seio encheu a palma da sua mão. Levei minhas mãos pelo comprimento das suas costas até o cós da sua calça jeans, ele entendeu e a desabotoou, ficando apenas de cueca. Era impressionante, Rafael é incrivelmente lindo e gostoso. Ele fez o mesmo com a minha calça mas lentamente, desabotoando-a e a abaixando sem tirar seus olhos do meu. Ele saiu de cima de mim, ficando próximo ao meus pés, ele tirou seus tênis e os meus, Rafael dobrou meus joelhos e trilhou beijos por toda a minha coxa e passou a língua lentamente em meu sexo por cima do pano fino da calcinha, que foi arrancada rapidamente. Eu estava completamente exposta para ele. Ele mordeu novamente a minha coxa e sem aviso prévio, me invadiu com a língua enquanto acariciava meu clitóris, me deixando vulnerável, completamente entregue. Agarrei o lençol com uma mão e com a outra, segurei em seus cabelos, em sinal de aprovação. Rafael segurou na minha coxa, abrindo mais as minhas pernas. Eu estava quase lá. 

-E-eu... E-eu vou.. - Tentei falar mas era impedida pelos gemidos que eram incontroláveis. Minhas pernas amoleceram e eu pude respirar fundo. Meu primeiro orgasmo havia chegado mas eu ainda estava extasiada. Eu precisava do Rafael. 

Meu namorado aproximou seu rosto do meu, onde eu pude deixar um beijo terno e ele sorriu. Seus olhos transbordavam desejo, loucura e luxúria. Envolvi sua cintura com minhas pernas, abaixando lentamente sua cueca, liberando seu membro completamente ereto. Ele esticou o braço, abriu uma gaveta e pegou uma camisinha ali. Numa rapidez impressionante, ele a colocou e se posicionou em cima de mim. Sua testa foi unida a minha e seu lábio colou no meu, abrimos os olhos no mesmo momento e Rafael arqueou a sobrancelha, assenti, lhe dando permissão e eu senti seu membro na minha entrada. Meu Deus. Ele segurou meus pulsos, colocando-os acima da minha cabeça e me penetrou, lentamente. Era doloroso. Fechei meus olhos, pressionando-os forte, sentindo minha virgindade sendo rasgada. Rafael ficou parado dentro de mim, provavelmente para que eu me acostumasse, e entrelaçou nossos dedos. Éramos um. Ele era meu e eu era dele. Somos um do outro, sempre fomos. 

-Está tudo bem? - Ele perguntou, acariciando meu rosto e eu assenti. Lentamente ele saiu de mim e começou a dar estocadas fortes. Estava sendo prazeroso. A dor já tinha ido embora, meu corpo pedia por mais, meu corpo implorava por Rafael. E assim ele fez, suas estocadas já eram fortes e profundas, nossos corpos se chocavam um com o outro e nossos gemidos eram em uníssono, como uma música perfeita. Minhas unhas percorriam as suas costas, arranhando-as forte, retribuindo o prazer. Ele se virou e se encostou na cabeceira, me colocando sentada em seu colo. Olhei-o confusa, e ele segurou em minha cintura, movendo-a. Segurei em seus ombros e continuei os movimentos, jogando minha cabeça para trás. Ele estava incrivelmente sexy, seus lábios entreabertos, os olhos fechados, alguns fios de cabelo grudados em sua testa. O quarto estava inundado pelo meu cheiro misturado com o dele e estava tomado pelos nossos gemidos altos. A música da casa de show embalava o nosso sexo perfeito. Finalmente o eclipse foi concluído por completo. A Lua era do Sol, o Sol era da Lua. Nós chegamos no ápice juntos,e meu corpo caiu sobre o seu. Encostei a cabeça em seu ombros e ele acariciou minhas costas. Ele se deitou e me puxou para que eu encostasse a cabeça em seu peito. Rafael beijou minha testa e eu sorri. 

-Rafa... - Chamei-o e ele me olhou curioso. - É-é... Foi bom? - Perguntei, baixo e tímida. 

-Você foi maravilhosa, meu amor. - Ele me respondeu, me deixando orgulhosa de mim. Ele se levantou e foi até o banheiro, aproveitei para me vestir. Peguei minha calcinha, sutiã e a blusa de Rafael. Ele já estava de cueca quando voltou e se jogou ao meu lado, me deitei de lado e ele envolveu meu corpo. - Eu amo você. 

-Eu também te amo. - Respondi e me virei para ele. - Eu preciso mandar uma mensagem pro meu pai, vou falar que dormi na casa da Bruna. 

-Ok, eu mando uma mensagem para Bruna, para que ela afirme se precisar. - Ele disse e eu assenti. Depois que mandamos as mensagens, ele me abraçou novamente. - Está com fome? - Assenti e ele sorriu. - Eu também. Vem. - Ele se levantou e me puxou. Fomos para a cozinha e começamos a preparar sanduíches. Quando estávamos limpando tudo, a porta se abriu e seus pais, Chico e Amanda entraram. Eles nos olharam, maliciosos, provavelmente por causa das nossas roupas, ou a falta delas. Meu rosto queimou e eu olhei para as minhas mãos. 

-Boa noite, meus amores. - Valéria disse e deu um beijo na minha testa e no rosto de Rafael. Eles subiram rapidamente e Chico nos mandou olhares maliciosos. Rafael lhe mostrou o dedo do meio e Amanda riu. Quando tudo estava completamente em silêncio, fomos para o quarto de Rafael. 

-Está cansada? - Assenti. - Dorme, meu amor. - Ele acariciou meus cabelos e eu fechei os olhos, já não tinha mais motivos para mantê-los abertos, meu corpo estava cansado mas ao mesmo tempo, eu me sentia renovada. Enlacei nossos dedos e me entreguei ao sono profundo. 

POV Rafael 

Bella dormiu rapidamente em meus braços. Eu precisava dormir, estava igualmente cansado mas preferi ficar admirando-a por mais tempo. Foi a melhor noite da minha vida, não que tenha tido muitas experiências sexuais mas de todas, essa sem dúvidas, foi a melhor. É impressionante a capacidade da Bella de ser sensual, desafiadora e inocente ao mesmo tempo, como ela gemia perdidamente e desesperadamente e minutos depois, estava corada com olhares dos meus pais.Seu olhar variava, seu sorriso mudava e minha cabeça ficou agradavelmente confusa. Isabella é indecifrável, misteriosa e isso me deixa curioso. Curioso para descobrir seus desejos, realizar seus sonhos, entender ou pelo menos descobrir o que passa em sua cabeça, entender cada sinal que ela me dá com o olhar, entender seu sorriso. Isabella é atraente, Isabella é doce, Isabella é maliciosa e ingênua e Isabella foi minha, será minha. É minha. Agora eu tinha conhecimento de cada um de seus pontos fracos, conheço cada curva, cada pedaço, cada partezinha do seu corpo. Agora pertencemos um ao outro, pra falar a verdade, acho que sempre foi assim, fomos destinados a isso.