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História I Saved You - I'll save you, promise


Escrita por: bcausehamavitti

Notas do Autor


ai gente </3 eu to chorando e vocês?

Capítulo 19 - I'll save you, promise


Fanfic / Fanfiction I Saved You - I'll save you, promise

Hoje seria mais um dia normal... Um dia insuportável de aulas, tendo que aturar as infinitas provocações vindas de Felipe, mas é bem provável que ele nem se aproxime de mim, como Manu também não ousaria. Mais um dia tedioso que eu sou forçada a enfrentar, a única coisa boa disso tudo são meus amigos e meu namorado, que conseguem sempre dar uma iluminada nos meus dias chatos de aulas chatas. E com muita preguiça e dificuldade, eu me levantei para me arrumar sem pressa. Penteei o cabelo, fiz minha higiene e coloquei o uniforme. Peguei minha mochila leve e saí. Meus pais ainda não estavam acordados, então aproveitei e peguei apenas uma maçã, já que eles sempre me forçam a comer pela manhã e eu não sinto a menor fome. Saí correndo para não correr o risco de ser pega por eles e, como de costume, Rafael já me esperava com um sorriso radiante em seu rosto. Fui até ele lentamente, com meu semblante sonolento. Foi difícil para dormir essa noite, algo estava me incomodando, uma espécie de pressentimento ruim e hoje, a minha companhia seria o sono. Sua expressão mudou para uma carinha extremamente fofa, ele fez um biquinho e me puxou para um abraço, onde eu fechei os olhos, inalando seu cheiro embriagador e viciante. 

-Quanto sono... - Ele disse, cheirando meus cabelos. Assenti, lentamente e ele olhou em volta, em busca de Guilherme. - Acho que o Gui não vem hoje. - Assenti novamente, estava quase dormindo em seu abraço. - Você dormiu, Isabella? - Neguei e ele me afastou de seu abraço, ganhando uma expressão de reprovação minha. - Não adianta me olhar assim, por que você não dormiu? 

-Não consegui. - Falei, baixo. - Tinha alguma coisa me incomodando. Um pressentimento ruim, sabe? 

-Ei, está tudo bem. - Ele falou, me abraçando de novo em seguida. 

-Não me deixa sozinha hoje. Por favor. - Praticamente implorei e ele abraçou mais forte. 

-Eu nunca vou te deixar sozinha. - Selei nossos lábios e permanecendo em seus braços, nós fomos andando lentamente até o colégio. E devido à nossa velocidade, chegamos atrasados, então, todos já tinham entrado. Na porta da minha sala, ele deu um beijo na minha testa e sussurrou um "Eu te amo", sorri fraco pra ele e entrei na sala, recebendo olhares dos meus colegas de classe. 

-O que foi? Nunca me viram? - Perguntei e eles desviaram os olhares de mim. 

-Bom dia, Santoni. Sempre mau humorada, não é? - A professora de Química falou e eu revirei os olhos, antes de ir até a minha mesa e me jogar ali. Eu com certeza iria dormir durante todas as aulas, e se alguém me acordasse, eu iria matar. 

*

-Isabella. Acabaram as aulas, vai pra casa. - Ouvi a voz suave da professora e me levantei. Já não era mais a mesma, era a professora de Filosofia, a última do dia, eu perdi duas aulas. Levantei a cabeça, passando as mãos pelo rosto, que com certeza estava todo amassado. - Você está bem? Você nunca dorme na minha aula. - Essa professora sempre foi a minha favorita, além de ser um amor de pessoa, é uma professora foda. 

-Eu não dormi direito. Sabe, tive sensações ruins durante toda à noite. - Falei, passando a mão no peito. - Um aperto. 

-Calma, isso pode ser algum tipo de aviso como pode não ser nada. Você precisa apenas se acalmar e ficar atenta à qualquer sinal, ok? - Assenti. - Agora vai, chega em casa e dorme. Nada de Vitti por hoje, tá? - Ri fraco.

-Você já sabe? 

-Claro, é impossível esconder os olhares entre vocês e eu percebi que quando vocês se aproximaram, você mudou. Você ficou mais feliz, está interagindo mais. E se me permite dizer, aquelas suas marcas até sumiram. 

-Sim, eu fui adotada. - Falei, controlando o sorriso. - Meu pai biológico fazia aquilo. - Ela me olhou incrédula mas eu sorri. - Agora está tudo bem. E sobre o Rafael, eu o amo. 

-E ele também te ama, os olhos dele ganharam mais brilho, e com todo respeito, ele é lindo. - Ela sussurrou e eu ri. - Agora vai, Bella. Vai e dorme! - Me levantei, pegando minha bolsa que ainda estava com todo meu material guardado e me despedi com um tchauzinho. Eu realmente tinha ficado bastante tempo com a professora dentro da sala pois já não tinha mais ninguém nos corredores e do lado de fora, poucos alunos ainda estavam ali e mesmo assim, estava indo embora. Rafael já tinha ido? 

-Bella! - Ouvi a voz histérica de Anaju e olhei para trás. - Hoje nós vamos sair mais tarde, o Rafa pediu desculpas. - Assenti. - E ele pediu pra você ir com cuidado, então, vá com cuidado. 

-Pode deixar, fala pro Rafael ficar tranquilo. - Dei um abraço forte na minha amiga e ela me deu um beijo no rosto. - Eu amo vocês, tchau. - Virei as costas e fui na direção do portão da escola, aproveitei para pegar meus fones e meu celular. Coloquei qualquer música que estava na playlist bem alta e segui meu caminho para casa. Estava tudo calmo e pela hora, era estranho estar deserto. Tudo está conspirando contra o meu favor, as sensações ruins só aumentaram mas mesmo assim, continuei meu caminho, tentando parecer tranquila. E do nada, minha respiração parou. Uma mão que tampo minha boca e foi mais forte que eu, conseguindo me puxar para um lugar que eu não consegui identificar, pois apaguei na hora. 

Só havia escuridão. 

POV Rafael 

Eu estava preocupado, não vou negar. Isabella estava morta quando foi me encontrar e os pressentimentos dela, acabaram me deixando assustado. E essa merda dessa aula de Geografia que foi adiada pra mais tarde, acabou fazendo com que eu quebrasse a minha promessa e hoje, Isabella foi sozinha pra casa. Meu coração estava na boca, meu pensamento nela, estava impossível me concentrar nessa aula. 

-Ela já foi e disse pra você ficar tranquilo. - Anaju falou, antes de se sentar atrás de mim, novamente. Assenti, olhando para as minhas mãos, desejando que a hora passasse rápido. Eu até poderia dormir mas o desespero, ou medo, ou qualquer nome que dêem pro que eu estou sentindo, não está deixando. Eu acabei perdendo até o sono. A aula passou lentamente, uma hora de aula, pareceu cinco horas e assim que o sinal bateu, eu peguei meu celular para ligar para Bella. Enquanto isso, guardava meu material também, estando mais enrolado que o normal. Ela não atendia e eu estava ficando agoniado. 

-Vamos, Rafa. - Bruna abraçou meus ombros e nós saímos da escola. Por todo caminho, continuei tentando falar com a Bella e ela não me atendia. Minhas mãos já estavam trêmulas. - Calma, ela deve estar dormindo. Você não disse que ela estava morrendo de sono? Você conhece a Bella, se ela estiver com sono, aonde ela encostar ela dorme. 

-Exatamente, Rafa. - Anaju falou. - Ela deve ter se jogado no chão da sala mesmo. - Ri fraco. É a cara da Bella fazer isso. Relaxei os ombros e continuei caminhando. Entrei em casa e fui para o meu quarto, deixando a mochila em cima da cama e logo saí. Fui rapidamente até o prédio da Bella. Se ela estiver dormindo, ótimo, a melhor coisa do mundo é ver a minha preciosidade dormindo tranquila. Bati na porta levemente e seu pai abriu a porta, sua expressão estava preocupada e assim que me viu, pareceu um pouco mais aliviado. 

-Graças à De... Ué, cadê a Bella? - Ele me perguntou e meu coração deu um salto. 

-Como assim, cadê a Bella? - Perguntei, confuso e assustado. - Ela não está em casa? 

-Não, quando nós acordamos, ela já não estava. Ela foi pra escola? - Ele perguntou e eu assenti. 

-Mas ela saiu antes de mim, eu tive uma aula depois, acabei ficando até mais tarde. - Respondi, passando as mãos pelos cabelos. 

-Entra... - Ele me deu espaço e eu entrei, indo direto para o sofá. Pensei em possibilidades, onde Isabella iria? Peguei meu celular para ligar, imediatamente para a Bruna. 

-Bru?

-Fala, Rafa, tudo bem? - Ela perguntou, era possível ouvir vozes femininas no fundo e com todo o meu coração, eu rezei para Isabella estar lá. 

-A Bella está aí? 

-Não, por que? 

-Ela não está aí, tem certeza? - Perguntei, me levantando, já nervoso. Emanuelle se aproximou de mim, me abraçando de lado, fazendo com que eu sentasse de novo. 

-Não, Rafa, o que aconteceu? 

-A Bella sumiu. Ela não veio pra casa, ela não está na minha casa, não está com vocês. Onde mais ela poderia estar? - E meu cérebro agiu. O nome daquele desgraçado veio na minha cabeça. 

-Rafa, calma. Nós estamos indo pra aí. 

-Ok, eu vou dar uma olhada num lugar aqui. Eu acabei esquecendo. 

-Eu sei onde você vai, tenta não arrumar confusão. 

Desliguei o telefone e me levantei.

-Eu já volto, qualquer coisa, me liguem imediatamente. - Pedi e os dois assentiram. Desci correndo e fui direto para a casa de Felipe.

Era o último lugar que eu tinha para procurar, era a minha esperança. Bati forte na porta e ele abriu. 

-Felipe, pelo amor de Deus. 

-Eu não quero mais confusão... - Ele disse, sério mas trêmulo. 

-Felipe, você está com a Isabella? - Perguntei e ele me olhou confuso. 

-Não, eu saí da sala antes dela. Ela ficou conversando com a professora de Filosofia. - Ele respondeu. - Por que? - Passei as mãos pelos cabelos. 

-Ela sumiu. 

-Como assim, ela sumiu? 

-Sumiu, cara. Ela não está em lugar nenhum, com ninguém! - Gritei e ele passou as mãos pelo rosto. 

-Vamos procurar direito. - Ele saiu e me puxou. 

*

E nada. Procuramos em todos os lugares da região, eu fui até na nossa praia. E nada. Meu coração estava apertado, doía. Eu não suportaria perder a minha menina. Depois de avisar aos meus pais, estávamos todos na casa de Eriberto novamente, sua mãe chorava compulsivamente e Eriberto andava de um lado pro outro. Eu? Eu estava sem reação, perdido e vazio novamente. O silêncio nunca foi tão confortador, logo para mim, que sempre odiei o silêncio. Meu celular vibrou em meu bolso e eu levantei rapidamente para ver. Sorri, radiante, quando li no visor: "Raio de Sol".

-É ela! - Anunciei e todos pararam para ouvir. - Bella! Bella, meu amor, onde você está? - Perguntei, antes de colocar no viva voz. 

-Rafa! Rafa, me ajuda! - Sua voz estava trêmula, ela chorava, gritava, ela estava desesperada. Meu Deus, cadê a minha menina. 

-Meu amor, o que aconteceu? Onde você está? - Perguntei, já com lágrimas nos olhos. 

-É ele! Ele me pegou! - Ela falou, ainda chorando. Ele quem? - Ele vai me machucar, Rafael. Me ajuda! - Ela pediu. 

-Onde você está, Isabella? - Eriberto perguntou, depois de socar a parede.

-Pai! - Ela gritou. - Pai, me ajuda. - Ela fungou e o som de um tapa estalado soou pelo telefone, me fazendo cair sentado no sofá. Alguém tinha batido nela. - Me ajuda, pai. - Ela estava fraca, sua voz falhou.

-Isabella! Eu vou te salvar! - Gritei antes da ligação cair. - Eu te amo. - Sussurrei e caí nos braços de Bruna. As lágrimas escorriam freneticamente, eu estava me sentindo destruído. Eu não podia salvar a minha menina, eu não podia fazer nada. Eu não sei onde ele está, quem está com ela. Quem faria isso? - Eu já sei. - Sussurrei e todos me olharam, confusos. - Foi o Marcelo. O pai biológico dela. 

-Porra! - Eriberto exclamou e socou a parede de novo. 

-Eu vou te salvar. - Sussurrei, tentando controlar o choro. - Eu vou te salvar, meu raio de sol. 

POV Isabella 

-Me ajuda, pai! - Falei, fraca. Eu estava dolorida, internamente e externamente. Eu apaguei e quando acordei já estava amarrada aqui, no meu antigo quarto. Sim, foi meu pai biológico, e ele é tão burro que me trouxe pra sua própria casa. Depois de me bater, me obrigou a ligar para o Rafael e nenhum dos tapas que ele me deu foi mais doloroso do que ouvir a voz desesperada de Rafael. 

-Isabella! Eu vou te salvar! - Rafael gritou, chorando e antes de eu poder responder, Marcelo jogou meu celular na parede. 

-Que lindo, seu namoradinho vai vir te salvar. - Ele disse, baixo enquanto se aproximava de mim. 

-Eu tenho nojo de você. - E mais uma vez sua mão entrou em contato com meu rosto num tapa forte, estalado e ardente. Eu já não tinha mais lágrimas, já chorei tudo que tinha pra chorar. - Por que você é assim? Por que você faz isso? 

-Você me lembra a Ana. - Ele acariciou meu rosto mas eu o virei, tentando afastá-lo. - Você é linda, determinada, igual a ela. Eu sempre fui muito ciumento, sabe? - Ele falou, girando em torno da cadeira que eu estava amarrada. - E depois que você nasceu, você tomou toda a atenção da casa. - Ele sussurrou, atrás de mim. Pressionei os olhos, deixando uma lágrima cair ao lembrar do rosto perfeito da minha mãe. - Tão linda. Loirinha, os olhos perfeitamente azuis. O amor da família. Você tirou a Ana de mim. - Ele segurou meus cabelos, puxando-os. - Eu nunca quis que você nascesse. - Ele se afastou e me encarou, com as mãos na cintura. - Está com fome? Vou preparar algo pra você. - E ele sumiu, me deixando sozinha ali. O silêncio nunca foi tão perturbador, logo para mim, que sempre adorei o silêncio. O único som presente ali era o das batidas fortes e assustadas do meu coração. Meu pensamento estava apenas na minha família, nos meus amigos e no meu namorado. Pensar na possibilidade de ver Rafael chorando por minha causa, me machuca. Esses tapas não foram nada que eu não esteja acostumada. 

As marcas voltaram. Minhas pernas, braços e provavelmente, até meu rosto estavam marcados. Ele usou cinto, chinelo e a sua própria mão. Olhando ao redor daquele quarto, procurei no meio das minhas memórias, alguma recordação boa. E nada me veio em mente. Foi nesse quarto que eu apanhei, que eu quase fui estuprada, naquele quarto que eu me mantinha escondida, com medo, aqui eu chorava, querendo ir embora. E é aqui que eu estou sendo mantida presa, amarrada e machucada. É como se eu tivesse voltado no tempo. Eu estou me sentindo uma criança assustada novamente, precisando do meu pai, da minha mãe. A minha vida está sendo como uma montanha russa que apenas desce, turbulenta, agitada, parece que tudo foi planejado para dar errado e quando eu penso que a montanha russa acalmou, aparece uma curva, me tirando dos trilhos da felicidade. 

Ele voltou... Ele carregava uma bandeja com alguma coisa que eu não me interessei em olhar. Ele se ajoelhou na minha frente, colocando a bandeja no meu colo. 

-Coma. - Ele segurou o pão, colocando-o na direção da minha boca mas eu me mantive intacta. - Come! - Ele gritou mas eu apenas pressionei os olhos. Ele se levantou e segurou em meus cabelos, puxando-os. - Seu cabelo ficou bonito assim. - Ele disse, acariciando-os. 

-Eu odeio você. - Sussurrei. 

-É recíproco. - Ele disse, no mesmo tom. 

-Por que me prende aqui? Por que está fazendo isso, Marcelo? - Eu já chorava de novo, eu estava desesperada. 

-Porque eu quero me vingar! Você tirou a Ana de mim e eu vou tirar a sua felicidade. - Ele falou, me deixando mais destruída. - Eu amava a Ana! Nós éramos felizes até você nascer! Nós não conversávamos mais e quando tentávamos, o assunto era sempre você e do quanto ela estava orgulhosa de ter uma filha linda e inteligente. Nos sábados nós saíamos mas ela parou pra te levar naquela maldita praia! - Ele gritou, antes de me dar um tapa forte, novamente. 

-Me solta. - Choraminguei e ele riu. 

-Boa noite, Bella. - Ele disse. - É assim que a sua nova família te chama, não é? Bella... - Ele falou, com nojo. - É uma pena... Eles não virão você tão cedo... Talvez nunca mais... 

POV Rafael 

-Filho, vamos pra casa. - Minha mãe ajoelhou na minha frente, acariciando meu rosto. Neguei com a cabeça e Eriberto me puxou. 

-Vai pra casa, descansa e tenta dormir. - Ele disse, segurando meu rosto. - Amanhã nós iremos achá-la e vamos trazê-la pra casa de volta. Eu prometo. - Ele falou, firme e deu um beijo na minha testa. Assenti e saí dali. 

Parecia que eu estava em choque. Fui para casa, sendo guiado pelos meus pais e assim que entrei, fui para o meu quarto. Me joguei na cama e peguei meu celular, a tela de bloqueio era a foto que as meninas tiraram enquanto dormíamos na praia. Um dos nossos primeiros contatos afetivos, onde tentávamos mostrar que nos amamos. No meu travesseiro tinha alguns fios de seus cabelos perdidos por ele, seu cheiro inconfundível estava preso nos meus lençóis, é como se ela estivesse aqui. O pensamento do perigo que a minha namorada está correndo, me destrói a cada minuto que passa. Agarrei meu travesseiro e fechei os olhos deixando uma lágrima cair novamente. 

-Eu vou te salvar, raio de sol. - Falei baixo, no meio de um soluço, deixando todas as lágrimas caírem, me deixei chorar, desabei. Chorar é bom. 

Chorar lava a alma ou afoga ela. 
 


Notas Finais


eu amo vocês, não vou demorar pra postar <3


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