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História I Saved You - Who are you?


Escrita por: bcausehamavitti

Notas do Autor


OI MEUS BEBÊS
Desculpem pelo tamanho do capítulo, pra falar a verdade, acho que está uma bosta MAS foi por um motivo "bom". Eu estou extremamente cansada porque fui ver o nosso solzinho ontem e a demora dele acabou comigo e como passei o dia todo fora de casa, não deu para escrever. Eu fiz o finalzinho hoje e sei que ficou uma bosta, por isso, me perdoem, prometo que o próximo será melhor.
Amo vocês, boa leitura. (não se desesperem)

Capítulo 28 - Who are you?


-Cadê o meu filho? - Me levantei assim que ouvi a voz desesperada da Valéria. Ela entrava junto com João, Chico e Amanda que carregavam as mesmas expressões assustadas. Chico e Amanda abriram os braços e eu corri imediatamente para os dois, recebendo um abraço caloroso. Olhei para Valéria que conversava atentamente com meu pai e do nada começou a chorar, fazendo com que eu abraçasse Chico e Amanda de novo. 

-Me desculpem, a culpa é minha. - Falei, contra eles, ainda soluçando e Amanda acariciou meus cabelos. 

-Não fala isso! - Valéria me interrompeu e eu a olhei rapidamente, sentindo as lágrimas caírem de um modo incontrolável.

-Eu que causei isso, Valéria. Era pra ser eu. - Falei e ela negou, segurando meu rosto. 

-Não é sua culpa, meu amor. - Ela acariciou meu rosto e eu a abracei forte, desabando em seus braços. 

-O Rafa vai sair dessa, ele é forte. Vocês sabem. - João disse, me abraçando e eu assenti. - Vem, senta aqui. - Ele me puxou até as cadeiras e eu me sentei, encostando a cabeça no ombro da Amanda. 

-Bella? - Ouvi a voz da Bruna e olhei pra trás vendo ela e o resto do pessoal entrando na sala de espera. Ela se ajoelhou na minha frente e acariciou meu rosto. - Você está bem? - Neguei com a cabeça, sentindo o choro preso na minha garganta. - Você está machucada? - Neguei.

-Mas o Rafael está. - Falei, trêmula e ela me olhou confusa. 

-O que aconteceu com o Rafael? - Guilherme perguntou e quando eu ia responder, o choro insistiu e me ganhou. 

-Ele tomou um tiro. - Chico disse, controlando as lágrimas e Guilherme se sentou, em choque. 

-Parentes de Rafael Vitti? - Ouvimos a voz firme do médico e nos levantamos. 

-Como ele está? - Perguntei, desesperada. 

-O quadro dele é extremamente grave. - Meu coração deu salto. - Ele está passando por uma cirurgia complicada agora, nós estamos fazendo o possível. 

-Doutor, por favor! Não deixe ele morrer! - Pedi, segurando em seu jaleco. - Não deixa, por favor. - As lágrimas já escorriam novamente. Chico e Amanda me puxaram e eu me sentei novamente. -A culpa é minha. - Sussurrei. - Se acontecer alguma coisa com meu Sol, eu não vou aguentar. - Segurei a mão da Amanda e a apertei. 

-Ei, ele é o Sol, esqueceu? O brilho dele vai ser mais forte que todo esse sofrimento. Ele vai nos mostrar o quão forte ele consegue ser. - João disse, segurando a minha mão e eu assenti, sorrindo. - O Rafael só nos surpreende, dessa vez não será diferente. 

-Agora deita aqui. - Amanda disse, encostando a minha cabeça em seu ombro novamente. - Descansa. 

-Cadê a minha filha? - A voz da minha mãe soou pelo hospital e eu me levantei imediatamente. A figura assustada da minha mãe fez meu coração apertar e eu corri e a abracei o mais forte que eu pude. 

-Mãe, eu te amo. - Sussurrei e ela beijou meus cabelos. 

-Eu te amo, meu amor. 

-M-mãe... Isso tudo é culpa minha, não é? O Rafael tomou um tiro por minha causa, era pra ser em mim, mãe! - Sussurrei e ela segurou no meu rosto. 

-Nunca mais pense nisso, a culpa não é sua, ok? - Assenti e voltei a abraçá-la. Ela se sentou e me chamou para o seu colo. 

-Sério? - Ela assentiu e eu me sentei em seu colo, ela encolheu as minhas pernas e eu encostei a cabeça em seu ombro. 

-Vai ficar tudo bem, minha pequena. 

Meu amor, por favor, fique bem. Eu te amo, eu preciso de você. 

Eu preciso de você. 

*

-Alguma notícia? - Ouvi a voz de João e me levantei, vendo o médico parado na nossa frente. Eu e minha mãe nos levantamos e ele assentiu. 

-Ele está bem, não é? 

-O Rafael nos mostrou que é mais forte do que pensávamos. - Ele disse e eu sorri. - Confesso que já tinhámos perdido as esperanças, principalmente quando ele teve uma intensa parada cardíaca mas ele nos surpreendeu e resistiu, nós conseguimos finalizar a cirurgia com um completo sucesso. Ele está bem. - Me sentei, passando as mãos pelos cabelos. Ele está bem, ele está bem e eu não poderia estar mais feliz. - Ele está dormindo agora, e não sabemos por quanto tempo ele irá dormir, seu coração está cansado mas podem ficar tranquilos, ele está fora de risco. 

-E nós podemos vê-lo? - Valéria perguntou.

-Claro, quem vai primeiro? - Ele perguntou e eles me olharam. 

-Não, pode ir, Valéria. 

-Não, eu quero que você vá primeiro. - Ela segurou minha mão e me puxou. - Por favor. - Assenti e lhe abracei forte. 

-Me acompanhe, por favor. - O médico pediu e eu assenti, seguindo-o pelo enorme corredor. Minhas mãos estavam suando, o coração acelerado, quase saindo pela boca. Eu não conseguia conter a felicidade, era como estivesse escrito na minha testa, eu não conseguia disfarçar e muito menos tirar o sorriso enorme do rosto. - Qual seu nome? - Ele perguntou, me tirando dos meus devaneios. 

-É-é... Isabella... - Sorri. 

-Tente fazer o máximo de silêncio, ok? E como eu disse, não sabemos quando ele vai acordar, então, não se desespere. Ele está apenas dormindo. - Assenti e ele abriu a porta. 

O quarto era gelado e quase todo branco e estaria num silêncio extremo se não fosse pelo barulho do aparelho que mostrava os batimentos tranquilos do coração do meu namorado. Me aproximei, lentamente sentindo algumas lágrimas brotarem novamente nos meus olhos. Seu rosto estava extremamente pálido mas mesmo assim, ele parecia dormir serenamente e, mesmo que parecesse impossível, mesmo assim, ele ainda estava lindo. Os aparelhos estavam ligados ao seu corpo, seu rosto tombado para o lado, deixando os cabelos espalhados pelo travesseiro. Me sentei ao seu lado e segurei na sua mão, que estava na sua barriga. Enlacei nossos dedos, sentindo a minha pele quente colidir com a sua, que estava muito gelada. Beijei a ponta dos seus dedos e o barulho do aparelho aumentou, me alertando que seu coração estava batendo mais rápido mas logo ele se acalmou, e eu sorri, admirando seu rosto esculpido por deuses. 

-Eu te amo tanto, Rafael. - Respirei fundo. - Eu não sei o que eu faria se tivesse perdido você. - Levei minha mão até sua bochecha pálida e acariciei lentamente. - Ai, meu amor. Você é tudo pra mim, sabia? - Sorri, fraco. - Eu espero que você esteja escutando. - Beijei sua testa e passei o indicador pelos seus lábios. - Agora sua mãe vai vir te ver. Eu te amo. - Me levantei e saí do quarto, indo na direção da Valéria, que me encarava sorrindo. - Pode ir. - João me deu um beijo na testa e acompanhou Valéria até o quarto. 

Depois de um longo tempo, Valéria já tinha saído do quarto e eu tinha acabado de notar a ausência da minha mãe. Meu pai disse que ela tinha ido fazer alguns exames, que por coincidência, já estava marcado. Andei até a janela, olhando para o céu já escuro e coberto de pontos brilhantes e distantes, senti meu coração apertar ao imaginar que Rafael, naquele momento, poderia ser um daqueles ponto brilhantes e distantes. Fechei os olhos, agradecendo à todas as forças superiores por ter salvo meu menino. E eu senti novamente a montanha russa da minha vida subindo. 

-Deus, por favor, não a faça cair novamente. Eu não aguento mais. - Sussurrei, olhando para o céu e dei um pequeno salto, ao sentir uma mão no meu ombro. 

-Filha, vem cá. - Minha mãe me chamou e eu assenti, sendo guiada até os meus amigos. - Eu tenho uma novidade. - a olhamos com expectativa e ela sorriu, pondo a mão na barriga. - É uma menina! - Meu pai sorriu, radiante, como eu. Abracei-a de lado, beijando seu rosto logo em seguida, observando meus amigos comemorando tanto a descoberta do sexo da minha irmã, quanto a grande melhora de Rafael. 

Eu estava segura novamente. 

-Ele acordou! - Chico gritou e eu o olhei, assustada. - Ele acordou, gente. Vocês entenderam? - Ele perguntou, sorrindo e eu assenti, indo correndo para o quarto mas assim que passei pela porta, me acalmei ao ver os médicos o examinando. 

-Sem muitas emoções. - O médico disse, passando por mim e eu assenti, me aproximando dele. 

Rafael olhava fixamente para o teto, o que estava me deixando extremamente agoniada, já que eu já estava próxima dele e em nenhum minuto, ele dirigiu seu olhar a mim. Será que ele está com raiva de mim? Por que eu fiz ele passar por tudo isso, nada mais justo. 

-Rafael? - Chamei-o e ele me olhou, franzindo a testa logo em seguida. -Meu amor, que bom que você está bem. - Me aproximei ainda mais, segurando seu rosto mas ele me encarou confuso. 

-Oi? 

-Rafael, o que foi? - Perguntei, me levantando. 

-Primeiro, quem é você? - Ele perguntou, ainda confuso e eu ri. 

-Você está me zoando, não é? - Passei as mãos pelos cabelos. 

-Eu estou falando muito sério. - Ele respondeu, sério e seus olhos diziam que ele estava falando a verdade. - Agora, me responde, quem é você? - Me distanciei da cama, sentindo meus olhos queimares, pois já estavam inundados de lágrimas novamente. O médico não disse que ele poderia ficar com alguma sequela, muito menos perda de memória. Então, isso significa que ele não lembra de nada? E provavelmente não lembra do que aconteceu. Encarei-o assim que ouvi sua risada invadir o quarto. - Eu te amo, raio de sol. 

-Ah, eu não acredito, Rafael. - Falei, tentando ficar séria. Eu não sabia se sentia raiva ou se eu o beijava. - Eu te odeio. - Andei até ele e dei um tapa fraco em seu braço. 

-Você sabe que não. - Ele acariciou meu rosto e eu fechei os olhos. 

-Eu te amo. - Sussurrei e ele puxou meu pescoço, fazendo com que nossos rostos ficassem suficientemente próximos para que eu levasse meu olhar para os seus lábios, que nunca foram tão convidativos. Levei minha mão até a sua bochecha e esmaguei seus lábios nos meus enquanto passava o dedo na sua bochecha. - Eu fiquei com tanto medo de te perder, nunca mais faça isso. 

-Eu só estava cumprindo a minha promessa. E eu cumpri. - Ele sorriu, colando as nossas testas. - Eu salvei você. 

-Sim... Meu herói. - Sorri contra os seus lábios. - Nunca mais faça isso, entendeu? - Ele assentiu e me puxou novamente, me beijando com extrema delicadeza. 

-Desculpa atrapalhar o casal. - Ouvimos a voz da Valéria e nos afastamos imediatamente. Ela se aproximou e o abraçou forte. - Eu amo você. 

-Quando eu posso ir embora? - Rafael perguntou e eu revirei os olhos. 

-Quando tivermos certeza de que você está melhor. - O médico respondeu. - Iremos fazer exames. - Rafael assentiu e enlaçou nossos dedos. 

-Ela pode ficar aqui? - Ele perguntou e o médico assentiu. 

-Sem esforços! - Rimos fraco e ele saiu do quarto nos deixando sozinhos com a Valéria mas logo depois, meu pai entrou. 

-Tenho uma novidade. - Ele disse, sorrindo e nós permanecemos em silêncio, esperando que ele nos contasse a tal novidade. - O Marcelo foi preso. 

-Quanto tempo? - Perguntei, sorrindo. 

-Esquece isso, não importa. - Meu pai se aproximou. - E você - ele olhou para Rafael - nunca mais faça isso, pelo amor de Deus. 

-Eu só cumpri a minha promessa. 

-Eu sei. - Meu pai sorriu e deu um beijo na testa de Rafael, saindo do quarto logo depois. 

-Você é um idiota. - Falei. 

-Chega de falar, vem aqui. - Rafael segurou em meu rosto, puxando-me e me dando um beijo. 
 


Notas Finais


até o próximo cap, amo vocês. <3


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