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História I Saved You - Love Story


Escrita por: bcausehamavitti

Notas do Autor


OI MEUS AMOREEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEES!
Não me matem ha ha ha <3 Desculpem pelo capítulo bosta, amo vocês.

Capítulo 34 - Love Story


Fanfic / Fanfiction I Saved You - Love Story

2 semanas depois...

POV Rafael

-Os ensaios estão sendo ótimos, Rafael! Você está arrasando, eu sabia que estava certo! - Pedro disse e eu o cumprimentei com um aperto forte na mão. 

Os ensaios realmente estão sendo um sucesso, assim como foi o nosso primeiro show. Simon nos promoveu no meio do X Factor, o que fez o show lotar de garotas histéricas, me deixando ainda mais orgulhoso e menos arrependido de estar em Nova York. Minha relação com Isabella continua na mesma, todos os dias nos falamos pelo Skype. Passaram-se apenas duas semanas e meia e eu já notei as diferenças na minha namorada. Seu corpo está mais definido e seus cabelos estão crescendo porém os olhos e o sorriso continua o mesmo e continua me encantando profundamente. 

Durante todo esse tempo, depois do teste e da saída do resultado avisando que eu tinha sido aprovado, eu passei meus dias ensaiando e treinando meu inglês. Os ensaios são bem puxados mas não me incomodam, afinal, estou fazendo o que eu gosto. Depois, no final do dia, falo com meus pais, amigos e passo horas no Skype com Isabella, contando as novidades e hoje, não seria diferente, talvez especial. A data do início da turnê foi confirmada e eu estava ansioso pra contar pra ela. Peguei meu celular e lhe mandei uma mensagem, marcando a hora da transmissão e dizendo que era importante mas especial, para não deixá-la confusa e nervosa. 

Me despedi dos meninos da banda e saí do estúdio. A cidade estava lotada, como de costume. Ali era lindo, principalmente a noite. Os prédios iluminam meu quarto todos os dias. Parei na calçada a procura de um táxi mas fui lançado quando alguém esbarrou em mim e caiu. 

-Opa, me desculpa. Não, não, sorry. - Ela disse nervosa e eu me abaixei para ajudá-la. 

-Pode falar em português, eu sou brasileiro. - Falei e ela riu, se levantando logo em seguida. 

Puta merda. 

Ela é linda. Seus cabelos loiros caíam pelos seus ombros, a boca desenhada e pequena construíam seu rosto extremamente perfeito, acompanhada das orbes azul safira que ela carregava em seus olhos. Porra, o que eu estou fazendo? Passei as mãos pelo rosto e quando a olhei, notei grande timidez. 

-Espera, você é o Rafael Vitti? - Ela perguntou e eu a olhei confuso. - Eu trabalho na produtora, fiquei sabendo da sua chegada mas não tinha te visto ainda, só por foto. 

-Ah, entendi. E qual o seu nome? - Perguntei e ela sorriu. 

-Summer... Summer Bittencourt. - Ela estendeu a mão e eu a apertei fraco. 

-Você é a filha do Pedro? - Ela assentiu, ainda tímida. - Você quer... É... Almoçar? - Perguntei, involuntariamente e depois me toquei do que tinha falado. 

-É-é... Claro. Vamos. - Summer concordou e parou ao meu lado. Caminhamos na direção do restaurante dali e nos sentamos em uma das mesas mais reservadas. Depois de notar minha grande dificuldade com o inglês, Summer fez nossos pedidos enquanto eu ficava hipnotizado pela sua beleza. A verdade é que suas características me lembravam Isabella... Nem tanto, Isabella é única mas devido à tanta saudade, qualquer par de olhos azuis acompanhados de cabelos loiros está me encantando. 

Eu estou ficando maluco. 

-Rafael. - Summer estalou duas vezes o dedo na minha frente, me arrancando dos meus devaneios e eu sacudi a cabeça para que voltasse para a terra. 

-Desculpe, o que estava falando? - Perguntei, apoiando meu rosto na mão para encarar melhor a loira, que corou com a minha atitude. 

-Então, eu pensei em te mostrar uns arranjos novos que fiz pra banda. - Assenti. - Pode ser quando sairmos daqui? Mais tarde eu preciso fazer umas coisas pro meu pai. - Assenti novamente. - Ok, então. - Sorri fraco. - Rafael, para de me olhar assim! 

-O que? Desculpa. 

POV Isabella 

-Vamos almoçar? - Clara me chamou e eu concordei, terminando de colocar os tênis. 

-Estou morrendo de fome. 

-Claro que está. - Ri fraco e me levantei, enlaçando meu braço no de Clara. Caminhamos conversando alegremente até o restaurante que sempre almoçávamos depois dos ensaios. - Vai, termina de contar! 

-Ah, cara... Depois daquele dia, eu me vi apaixonada, sabe? Ele me deu o maior apoio, assim que vimos meu pai biológico e ele percebeu que eu estava muito assustada, mesmo sem me conhecer muito bem, ele me abraçou e cuidou de mim. É estranho mas foi o que aconteceu. 

-Eu quero ser adotada por vocês. - Clara disse, me fazendo rir alto. - É sério! 

-E cara, tem um detalhe que eu não te contei. Teve um dia que fomos na praia e começamos a nos lembrar da infância. Acabei descobrindo que ele é o garoto que eu batia quando tinha, tipo, 4 anos de idade. Eu sempre ia ali com a minha mãe e ele era meu único amiguinho. - Sorri ao lembrar do sorriso de Rafael. 

-Você sente falta dele, não é? - Ela perguntou quando notou que eu estava com lágrimas nos olhos, prestes a cair no choro ali mesmo. Assenti e sequei uma lágrima que teimou comigo e caiu. Clara segurou a minha mão e sorriu, docemente. - Vocês se amam, logo estarão juntos. 

-Eu espero... Agora vamos comer ou eu vou morrer de fome. 

-Sempre delicada. - Ela revirou os olhos e nós começamos a comer. Direcionei meu olhar para a porta e no mesmo momento, um garoto alto passou, e no mesmo momento eu me lembrei de Paulo, o tal garoto que me ajudou no aeroporto. Depois da confusão que teve com Rafael, eu não tive a oportunidade de lhe agradecer devidamente. - O que foi? 

-Passou um garoto ali, idêntico a um que me ajudou uma vez. - Levantei um pouco para ver melhor e o tal garoto atravessou a rua. - Nada demais, depois te conto essa história. 

-Ah, não! Conta agora. - Ela pediu e eu ri com a curiosidade da minha amiga. 

Depois de longas horas contando pra Clara sobre o meu quase sequestro, nós finalizamos o almoço e caminhamos pelo Ibirapuera, que fica ali perto. E ela está certa, a saudade de Rafael me corrói todos os dias, como se alguém apertasse meu coração lentamente para que morresse de uma forma lenta e dolorosa. A falta do seu cheiro, do seu abraço, do seu beijo, a falta do seu corpo, de tudo. Rafael é a minha metade, e eu a deixei partir. Seria egoísmo meu falar para Rafael ficar no Rio de Janeiro ou ficar com raiva de ele ter saído para seguir seu sonho, sendo que ele fez o mesmo comigo, me apoiou usando todas as suas forças mas Nova York é tão longe e eu estou tão insegura. Não sobre relacionamentos mas Rafael anda tão ocupado que eu tenho medo de ele esquecer de mim, e seria hipocrisia minha não falar mas morro de medo de ele se apaixonar por alguém. Alguém que esteja perto e possa lhe dar carinho, alguém que possa lhe fazer cafuné depois de um dia longo de ensaio, alguém que possa lhe beijar e lhe fazer sentir bem, alguém que consigo amá-lo mais do que eu o amo, mesmo que pareça impossível já que eu o amo com todo o meu coração, com todo meu corpo e minha alma. 

E por falar nele, recebi uma mensagem sua para que possamos conversar. Ele marcou uma hora comigo e está quase perto, então teria que me apressar. Confesso que estou morrendo de medo, já que da última vez que ele pediu para conversar sério comigo, foi pra dizer que ia embora pra Nova York, tenho medo do que vem a seguir. 

-Eu tenho que ir. Rafael me mandou uma mensagem e parece que é sério. - Falei para Clara, que sorriu. 

-Pode ir, até amanhã, então. - Ela disse e eu lhe dei um beijo no rosto, antes de abaixar os óculos escuros. 

O Sol em São Paulo era forte, não imaginava que seria tão calor como é no Rio de Janeiro mas me enganei e estou suando horrores. Andei até meu prédio procurando uma sombra pelas poucas árvores do caminho e agradeci por ser perto, então andei rápido e entrei no prédio, sentindo o fresquinho do ambiente. 

-Boa tarde. - Falei para o porteiro, que me respondeu com um sorriso e me entregou as chaves do apartamento. - A Ana não está?

-Não, ela disse que ia ajudar lá na academia. - Ele disse, simpático.

-Ok, obrigada então. - Agradeci e entrei no elevador. Aproveitando que estava sozinha, liguei a câmera do celular e tirei uma foto no espelho, mandando pra minha mãe em seguida, avisando que já estava chegando de mais um ensaio e que, como de costume, estava destruída. 

Entrei no apartamento e joguei a bolsa no sofá da pequena sala. Estava tudo arrumado, trabaho de Ana que todos os dias, de manhã, faz questão de limpar a bagunça que eu faço diariamente. Caminhei arrastada até meu quarto e me joguei na cama para relaxar uns minutos. Eu precisava de um banho. 

E assim eu fiz, tomei um banho gelado e coloquei uma roupa confortável. Mesmo sendo liberada mais cedo hoje, o ensaio foi cansativo, já que as apresentações apenas se aproximam, deixando meus nervos à flor da pele. Eu ia morrer no dia da estréia, já estava prevendo. Peguei o computador, ligando diretamente no Skype mas me surpreendi quando Rafael não respondeu minha transmissão.

WhatsApp On

Amor, já estou aqui. 15:00 

Cadê você? 15:04

WhatsApp Off

Bom, ele deve estar atrasado. Aproveitei para descansar um pouco, então, me joguei na cama, com o celular do lado e a transmissão ainda ativa, esperando uma resposta do meu namorado. 

*

Abri os olhos vendo que já estava tudo escuro. Eu acabei pegando no sono de tão cansada que estava. Peguei o celular e nenhuma mensagem de Rafael, apenas a visualização, que já faz horas. A transmissão não foi respondida, o que me deixou um pouco intrigada. Me sentei na cama e fechei o computador. Podem até achar que eu sou paranoica, mas qualquer um criaria milhões de possibilidades para esse atraso, talvez o ensaio não tenha acabado, ou ele dormiu, ou sei lá, esteja mais ocupado e não possa falar comigo. O que me resta é voltar a dormir. 

POV Rafael

-Então, gostou? - Summer perguntou, enquanto eu ainda a olhava, hipnotizado. 

-Claro, claro. Acho que os meninos também vão adorar. - Tirei os fones e a encarei. 

-Rafael, topa uma festa depois de amanhã? - Summer chamou a minha atenção. - Se quiser chamar os meninos, também pode. 

-Ah, claro.... 

-Então, são uns amigos meus, a maioria brasileiro. Eles vieram fazer intercâmbio e decidiram fazer uma festa de boas vindas. - Assenti e ela sorriu, radiante. - Mas enfim, eu te falei tudo sobre mim hoje, me conta mais de você. 

-Ah... Vamos lá... Eu moro no Rio de Janeiro, com meus pais e meu irmão mais novo, o Chico que namora com a Amanda. - Ela riu. - É bem confuso mas você vai entender. - Estava no último ano do ensino médio e vou fazer veterinária se essa coisa de guitarrista não der certo. E por falar em veterinária, tenho um labrador, o Simba. Ah, que saudades dele. - Suspirei enquanto Summer me olhava admirada. - Meu melhor amigo se chama Guilherme e ele é um babaca, tenho mais dois melhores amigos, o Arthur e o Cadu, tem três meninas... A Bruna, a Jenny e a Anaju. A Bruna namora com o Arthur, a Jenny namora com o Cadu mas eles quase se matam todos os dias e a Anaju tenta pegar o Guilherme, mas como eu disse, ele é um babaca. Ah, e tem a minha namorada. A Isabella. - Suspirei novamente e foi como se o perfume floral de Isabella tivesse tomado todo o lugar. - Ela é o amor da minha vida. Apareceu do nada, bem do nada mesmo e mudou a minha vida. 

-E ela ficou no Rio? - Ela perguntou. 

-Não, ela foi pra São Paulo, ela saiu antes de mim, na verdade. Ela é bailarina e teve que ir pra SP pra ficar três meses em aulas experimentais. - Falei, com um peso no coração. 

-Você sente a falta dela, não é? - Assenti. - Eu amo histórias de amor. - Ri fraco. 

-Percebi. - Respondi e peguei o celular vendo que tinha duas mensagens de Isabella, de horas atrás. -  Puta que pariu! - Exclamei e me levantei. 

-O que foi? 

-Eu esqueci. Summer, amanhã a gente se fala. - Dei um beijo rápido no rosto da loira e desci as escadas do estúdio correndo, não tinha tempo pra esperar elevador. 

Corri o máximo que pude até o ponto de táxi e peguei o primeiro, apressando-o até o apartamento. Subi rapidamente, apertando desesperado os botões do elevador. Porra, eu vacilei. Abri a porta e corri na direção do computador. Três tentativas de transmissão. Isabella deve estar com ódio de mim. Tentei uma transmissão e fui pego de surpresa, ela deve ter posto no automático pois a única imagem que tive foi do seu rosto angelical apagado. Ela dormia tranquilamente, sua respiração era calma. 

-Porra, Rafael! - Exclamei, dando um soco na mesa e me levantei, fechando o notebook. - Você é um babaca. - Sussurrei na frente do espelho. Peguei o celular e abri sua página no WhatsApp. Ela tinha mudado sua foto de perfil,e puta merda, ela está linda. 

WhatsApp On

Me desculpe, raio de Sol. Fiquei preso no estúdio e acabei me atrasando um pouco demais. Eu te amo, durma bem. 

WhatsApp Off
 


Notas Finais


O Rafael é um babaca


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