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História I Saved You - He's Happy


Escrita por: bcausehamavitti

Notas do Autor


Oi meus amores... Então, faltam exatos 8 capítulos para o fim de ISY </3. Confesso que já estou bem triste, chorem comigo. E eu sei que o capítulo não está gigante como costumam ser mas eu precisei finalizar para continuar o próximo, ok? Ok. Bom, vou direto para o capítulo porque quero muito que leiam logo! Agora, eu não sei quando irei postar mas está entre domingo e terça, não passa disso! Eu prometo.
Bom, amo vocês! <3

Capítulo 41 - He's Happy


Fanfic / Fanfiction I Saved You - He's Happy

2 meses depois... 

POV Isabella 

-Como você está, meu amor? - Paulo entrou correndo no quarto e se ajoelhou ao meu lado, na cama. Tem dois dias que eu não consigo comer, meu estômago não para de revirar. Eu passo o dia bem mas é só comer e pronto, tudo volta e eu ponho tudo pra fora. Ana desconfia de uma gastrite, Paulo de intoxicação alimentar e eu só quero paz. 

-Estou bem... - Sussurrei e o puxei para se deitar ao meu lado. Paulo me acolheu em seus braços e afagou meus cabelos. 

-Você precisa ir no hospital. - Paulo disse e eu me sentei, imediatamente. Depois do acidente de Rafael, eu nunca mais pisei em um hospital e não quero, é como um trauma... Só de ouvir a palavra "Hospital", eu lembro do Rafael desmaiado e sangrando naquela maca. Meu corpo se arrepia da cabeça aos pés. 

-Não, eu já disse que eu não vou. - Cruzei os braços e Paulo me abraçou pela cintura. 

-Você precisa ir, princesa. Não adianta ficar se entupindo de remédios, você mesma já percebeu que não está adiantando. - Neguei com a cabeça. 

-Daqui a pouco passa... Fica tranquilo. - Enlacei nossos dedos e dei um beijo em seu rosto. Já fazem dois meses que eu voltei do Rio de Janeiro, dois meses que eu evito tocar no nome do Rafael ou lembrar dele. E está sendo quase impossível. 

Dois meses que se parecem com a eternidade quando eu estou longe de Rafael. 

-Bella... - Ana bateu na porta do quarto. 

-Entra, Ana. 

-Vem, fiz uma comidinha pra você. - Ela disse e eu neguei com a cabeça. - Não perguntei se você quer, eu estou te chamando para comer. Você não põe nada no estômago desde ontem.

-Vamos, amor.  - Paulo me ajudou a levantar e lentamente, eu fui caminhando até a sala. Me sentei no sofá e Ana me entregou um prato, que assim que eu encarei, senti vontade de vomitar. 

-Eu não quero comer. - Falei e Paulo revirou os olhos, pegando o prato do meu colo em seguida. 

-Abre a boca. - Ele encheu uma colher com a sopa e eu ri, fraco, abrindo a boca. Ao sentir o gosto da sopa, senti meu estômago revirar novamente mas com muito esforço, consegui engolir sem vomitar. 

-Muito bem... - Sorri fraco com a reação orgulhosa de Paulo. Até eu estava orgulhosa do meu ato, já que sempre que eu coloco comida na boca, automaticamente, tudo volta. Depois de umas cinco ou seis colheradas, já estávamos na última e Paulo ainda me olhava, sorrindo. - A última.. Vai... - Abri a boca enquanto Paulo aproximava a colher e senti tudo voltar pela minha garganta. Levantei rapidamente e fui até o banheiro, colocando tudo que eu tinha comido para fora de uma vez só. Paulo segurou meus cabelos num rabo de cavalo, enquanto acariciava as minhas costas. 

-Paulo... Vai embora, deixa que eu fico com ela. - Ana disse, aparecendo na porta do banheiro. 

-Mas... 

-Vai. - Ela pediu e ele assentiu, me ajudou a levantar e depois de um beijo na testa, sumiu do meu campo de visão. Saímos do banheiro e eu me sentei na cama, assim que ouvimos o barulho da porta batendo, Ana jogou uma sacola na cama e eu a olhei confusa. - Faz. - Peguei a sacola e quando a abri, vi a pequena caixa com testes de gravidez. Olhei para Ana, incrédula. Nunca que eu estou grávida. 

-Eu não posso estar grávida, Ana. - Falei e ela revirou os olhos. - Eu e Paulo nunca transamos. 

-Como não? Vocês namoram a quase um ano! 

-Eu nunca quis... Sei lá, nunca tive vontade. - Dei de ombros. - Então, não tem como. 

-Isabella... Faz... 

-Mas, Ana... 

-Isabella, por favor. - Peguei a caixa novamente, ainda a observando confusa. 

-Você acha que... 

-Faz. - Assenti e me levantei, indo para o banheiro. A cada passo, uma oração para que dê negativo, minhas mãos já suavam, não pode ser verdade. Tranquei a porta e fiz todos os procedimentos. Sem olhar, coloquei os dois na pia e me afastei. Faltava coragem para olhar.

E se eu estiver grávida? O que eu iria falar para Paulo? Como Rafael iria reagir? Ele namora e está feliz com a Summer, eu estragaria a sua vida. Talvez eu devesse assumir sozinha se eu estiver carregando um filho de Rafael. Eu precisava das minhas melhores amigas, eu precisava da Bruna. 

Abri a porta do banheiro, fazendo com que Ana me encarasse, com expectativa e eu fiz sinal para ela esperar. Peguei meu celular e me tranquei no banheiro de novo, iniciando um FaceTime com a Bruna. Assim que ela atendeu, meus olhos já se inundaram. Bruna segurava Júlia em seu colo, que dormia tranquilamente. 

-Bella... Daqui a pouco nos falamos. 

-Bru... É urgente. - Falei com a voz trêmula e ela me encarou, confusa. 

-Calma, não desliga! - Ela pediu, sussurrando e largou o celular, provavelmente para deitar Júlia. -Fala... 

-Bru... Eu acho que eu estou grávida. - Falei e ela arregalou os olhos. 

-E o Paulo sabe disso? - Neguei. - Você tem que falar com ele, afinal, se você estiver, ele é o pai. - Abaixei a cabeça e ouvi um suspiro seu. - Isabella... Ele não é o pai? - Neguei, sentindo lágrimas geladas escorrerem pelo meu rosto. - Isabella... 

-No dia que eu voltei pra São Paulo sem avisar nada... Então... Eu e Rafael dormimos numa boate. Nós transamos nessa madrugada. - Bruna arregalou os olhos. - Fazem dois meses. 

-Bella... - Bruna se lamentou. - Você precisa fazer o teste. 

-Já fiz. 

-E? 

-Estão na pia. Eu não quero olhar. - Fechei os olhos, sentindo mais lágrimas caírem. 

-Faz o seguinte. Não olha. Tranca a porta do banheiro e não olha. Eu vou pegar o primeiro vôo pra São Paulo. - Ela disse, se levantando e eu arregalei os olhos. 

-Bruna... Mas a Júlia...

-Ela tem pai, o Arthur parece meio inútil mas cuida dela direitinho. - Sorri, fraco. - Eu vou... Se der negativo, ótimo, se não, você volta pro Rio comigo. - Assenti, secando as lágrimas. - Agora saí do banheiro e me espera. Eu não demoro, prometo. 

-Eu te amo. - Falei e ela sorriu, finalizando a chamada. Saí do banheiro e tranquei a porta. 

-E aí? 

-Eu não olhei, não tive coragem. - Dei de ombros e me sentei na cama. - Eu liguei para a Bruna... Ela pediu pra eu não olhar porque ela vai vir pra São Paulo pra ver comigo. 

-Ela é a sua melhor amiga, não é? - Assenti. - Nunca acabe com essa amizade. - Ana acariciou meu rosto e se levantou. - Vem, vamos ficar aqui na sala e esperar ela chegar. - Assenti e nós fomos para a sala. Mandei o endereço do apartamento para Bruna por WhatsApp e me deitei no colo de Ana, ainda sentindo um desconforto no estômago. 

*

-Isabella? - Bruna abriu a porta e eu me levantei, correndo para seu abraço, já sentindo o choro na garganta. Bruna largou a bolsa no sofá e dei um beijo no rosto de Ana. - Vamos ver isso. - Assenti e nós fomos para o banheiro. Me sentei no chão e ela foi até a pia. Bruna se debruçou e abaixou a cabeça. - Bella... 

-Negativo? - Bruna balançou a cabeça negativamente e eu me encolhi no chão, deixando todo choro preso na minha garganta se libertar. 

-Como você tem tanta certeza que é do Rafael? Você namora... Tudo bem que você transou com o Rafael naquele dia, mas pode ter acontecido depois, ou até antes, você e o Paulo namorar há quase um... 

-Nós nunca transamos. - a interrompi e ela se sentou do meu lado. 

-Puta merda. Você precisa contar pra ele. - Neguei com a cabeça. 

-Ele namora, ele está feliz e eu não vou estragar isso. - Bruna deu uma gargalhada e eu a olhei, incrédula. 

-O Rafael? Feliz? Com a Summer? Você está falando sério, Isabella? - Assenti, secando as lágrimas. - Liga pra ele. - Neguei. - Agora. Se você não ligar, eu ligo. 

-Liga. Liga, conta pra ele e diz que eu fugi. - Falei, tentando me levantar mas Bruna me puxou, forte. 

-Desde quando você é covarde assim, Isabella? - Abaixei a cabeça. - Nós vamos nos levantar agora, vamos nos deitar na sua cama, você vai pegar o celular e vai ligar pro Rafael. Entendeu? - Assenti e nós nos levantamos e fizemos o que ela disse. 

Trêmula, eu peguei o celular e disquei o número de Rafael. 

-Isabella? - Ele atendeu rapidamente e eu coloquei no viva voz. Sua voz estava estranha, parecia estar nervoso, com medo. Ele sussurrava. 

-Pode falar agora? 

-Posso, fala. - Suspirei e Bruna me deu um soco leve no braço para continuar falando. - Fala, Bella... 

-Lembra daquela noite na boate? 

-Lembro, claro que lembro. - Sua voz parecia mais sorridente. 

-Então... Eu estou grávida. 

-Como é? - Ele exclamou. - E como você pode ter tanta certeza que eu sou o pai? 

-Eu só transei com você. A minha vida toda. - Ouvi um suspiro seu. - Deixa, deixa isso pra lá. Eu não devia ter ligado, eu sei. - Bruna me empurrou mais uma vez. 

-Bella...

-Fala... 

E ele desligou. Do nada. Sem mais nenhuma palavra, ele apenas, desligou. 

-Eu sabia que ele ia fazer isso. Ele está feliz, eu disse. - Falei, sentindo as lágrimas nos olhos novamente e Bruna pegou o celular, colocando-o no criado mudo ao seu lado. 

-Bella, é o Rafael, ok? Ele deve ter desmaiado, ou está em choque, ou está surtando. Agora desligar e negar, não! Você o conhece! - Assenti, sorrindo involuntariamente. - Mas caso isso acontecer, eu acabo com ele. Vocês ficando juntos ou não, a responsabilidade é dos dois. - Assenti e Bruna me puxou para deitar em seu colo. Ouvimos meu celular avisando que tinha uma mensagem e Bruna o pegou. 

-É do Rafael. - Me levantei imediatamente e peguei o celular da sua mão, sentindo minhas mãos suarem. 
 


Notas Finais


ihhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh


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