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História I Saved You - Photograph


Escrita por: bcausehamavitti

Notas do Autor


OI MEUS AMORES! CHEGUEI HEIN! Preparem o coração!

Capítulo 43 - Photograph


2 dias depois... 
 

POV Isabella 

Acho que depois de quase um ano e meio, eu posso dizer que acordei relativamente feliz, à ponto de sorrir depois de abrir os olhos e me deparar com o mesmo teto branco do meu apartamento em São Paulo. O teto que foi a minha única visão durante as minhas tardes de depressão, pensando em quando eu e Rafael finalmente iríamos voltar, ou até mesmo, se teria possibilidade de isso acontecer. Pela primeira vez em meses, eu me levantei da cama sem reclamar de dor nas costas ou o que mais me deixava desconfortável. Hoje, nada me incomodaria, a não ser o fato de a hora demorar a passar, como foi exatamente nesses últimos dois dias. O tempo me torturava, olhar pros ponteiros do relógio a cada dois minutos virou a minha rotina, mas a verdade é que parecia que eles mal andavam, chegava a ser assustador o modo que eles se moviam lentamente, deixando cada parte minha mais ansiosa e sedenta por esse dia. 

Em dezessete anos de vida, nunca levantei tão rápido e tão animada da cama. Até me olhar no espelho virou uma coisa boa, já que eu me encontrava num estado deplorável há dois dias atrás... Eu me olhava no espelho e tinha vontade de me jogar no lixo, eu estava fodidamente cansada. Fisicamente e psicologicamente. Me ver naquele estado me deixava ainda mais cansada e depressiva. As olheiras viraram minhas melhores amigas, resultado das noites em claro, ou as noites que acordava assustada com um pesadelo e não conseguia mais dormir. Inacreditável como saber que em poucas horas, estarei nos braços de Rafael, me faz bem. Até minha aparência melhorou. Rafael ainda me domina, querendo ou não, perto ou em outro país, ele me tem nas mãos. 

Minhas malas estavam prontas desde a tarde do dia anterior, a ansiedade era tanta que passei o dia caçando algo para fazer. Limpei a casa, arrumei as malas, ajudei a Ana a arrumar as dela, vi todos os filmes românticos da grade da Netflix e ainda assim, me via no tédio. Eu e Rafael passamos horas no telefone, depois que me contou que finalmente, ele e Summer terminaram, podíamos nos falar livremente e quanto tempo fosse necessário para tentarmos matar a saudade. Ouvi meia hora de um sermão de José, dizendo que perdi a oportunidade da minha vida e tudo o mais que ele tinha a dizer, e que, sinceramente, eu não estava nem aí, para falar a verdade, eu nem prestei a atenção no que ele disse. Meu pensamento estava no Rio de Janeiro e em como meus pais reagiriam com a notícia. 

Passei a noite ensaiando de frente pro espelho como eu iria falar pro meu pai que eu estava voltando definitivamente, que eu e Rafael estávamos juntos novamente e que ele vai ser avô. Me mantive preparando os ouvidos também para os gritos que o Sr. Eriberto iria dar ao ouvir que eu estou grávida aos dezoito anos por puro descuido meu e de Rafael. Não que eu não quisesse ter filhos com Rafael, é tudo que eu mais quero, mas o desespero naquele dia na boate foi tanto que nem pensamos em proteção. A verdade é que em quase todas as nossas transas, não usamos proteção, por pura sorte ou destino, eu não engravidei em nenhuma delas e sim, especialmente, nesse dia, naquela boate, naquela madrugada. Acredito que seja o destino pregando peças em nós mais uma vez, mostrando que iríamos ficar juntos de um jeito ou de outro, e para ajudar, mandou esse anjo que carrego na minha barriga. É como se o destino se unisse com o amor para nos mostrar que ao mesmo tempo que ele nos fortalece, ele nos machuca. E machuca muito. 

Loving can hurt, loving can hurt sometimes. 

(Amar pode doer, amar pode doer às vezes)

But it's the only thing that I know and when it gets hard

(Mas é a única coisa que eu sei e quando fica difícil)

You know it can get hard sometimes

(Você sabe que pode ficar difícil às vezes)

It is the only thing that makes us feel alive

(É a única coisa que nos mantém vivos)

Depois de todo esse tempo, finalmente pude abrir a gaveta do meu criado mudo. Eu não a abri durante esse ano, com medo de me machucar mais ainda e hoje, eu pude abri-la e admirar aquela foto com toda a minha atenção e amor. Foi inevitável, quando vi, as lágrimas já escorriam pelo rosto. Meu coração chorava de saudades do cheiro doce de Rafael, dos seus abraços apertados, do seu cafuné, da sua cara de sono ao acordar, ou até mesmo, dos sacrifícios que eu fazia para acordá-lo. Saudades do modo que eu ficava desconfortavelmente confortável com seu corpo em cima do meu, enquanto ele dormia feito uma pedra, dos seus cachos em meu rosto, ou quando ele me colocava em seus braços, para dormir. 

We keep this love in a photograph, we made these memories for ourselves. 

(Nós mantemos este amor numa fotografia, nós fizemos estas memórias para nós mesmos)

Where our eyes are never closing, hearts were never broken and time's forever frozen still

(Onde nossos olhos nunca fecham, nossos corações nunca estiveram partidos e o tempo está congelado para sempre)

Coloquei a foto na bolsa e fui para o banheiro. Eu precisava de um banho. Me despi com rapidez e me pus debaixo do chuveiro gelado para despertar de uma vez só. Meus cabelos continuavam crescendo, já estando quase na altura da cintura. Já que estava voltando para o Rio, teria que voltar direito. Depois da ducha, parei de frente para o espelho e peguei a primeira tesoura que achei para cortar um pouco dos cabelos que já me incomodavam. Foi uma péssima ideia deixá-los crescer. Tudo isso porque José dizia que eu precisava jogá-los enquanto dançava, até servia para a dança mas ao sair, eu me sentia coberta e sempre os prendia. Sentia falta do meu cabelo curto. Cortei-os um pouco abaixo dos ombros e os sequei. Até que estava bom. 

POV Rafael

Optei por manter em segredo o horário do meu voo, assim como eu, Isabella, Guilherme e Bruna, mantemos em segredo a gravidez e o fato de que reatamos o namoro. Menti para Isabella sobre o horário do meu voo para fazer uma surpresa para minha namorada. Já que ela só viria à tarde, saí o quanto antes de Nova York para estar aqui quando ela chegar. O avião já pousava e mesmo sem abrir as portas, eu já podia sentir o calor do Rio de Janeiro me invadir. A paisagem continuava linda, exatamente como eu me lembrava, é incrível como o Rio de Janeiro fica ainda mais lindo no verão. 

Assim que a porta de desembarque se abriu, avistei os cabelos castanhos e olhos puxados de Bruna, ao seu lado, Guilherme mantinha seu corpo magro e consideravelmente alto, carregando em seu rosto um sorriso de boas vindas. Me apressei para chegar nos dois e fui recebido com um abraço triplo, forte e caloroso. 

-Sentimos sua falta. - Guilherme disse, assim que nos soltamos. 

-Então, vamos? - Bruna nos alertou e eu assenti. - Isabella está tão ansiosa que decidiu que iria vir mais cedo, avisei que você mandou uma mensagem dizendo que iria vir mais tarde pois não conseguiu voo para a manhã... Você conhece a sua namorada... Ela acabou de pegar o avião. 

Minha namorada. 

Nunca foi tão bom e satisfatório ouvir isso. 

-Então, nós não temos muito tempo. Eu preciso ir em casa, nem meus pais sabem que eu voltei. - Guilherme revirou os olhos. - Vou deixar minhas malas e voltar com vocês. 

-Mas não é pra fazer surpresa tanto pra Bella quanto pro pessoal? - Assenti. - Você é burro então, se quer fazer surpresa pra todos, não tem que vir com a gente. - Dei de ombros. - Fica aqui no aeroporto. São apenas quarenta minutos. - Assenti. - Nós levamos isso pra você. São apenas quarenta minutos... Vocês aguentaram meses, uns minutinhos a mais não vai fazer diferença. - Sorri para Bruna e lhe dei um beijo no rosto. - Quando a favela chegar, você sai e fica longe de nós. Você com certeza vai ouvir, conhece o pessoal. - Assenti, sorrindo radiante, sentindo saudades dos meus amigos. 

Caminhei até o banco mais próximo e me sentei para esperar o voo de Isabella. Eu poderia sim aguentar quarenta minutos, mas confesso que seria difícil. Assim que me sentei, já peguei o celular para olhar a hora. Minhas mãos já transpiravam freneticamente, eu estava tão nervoso que parecia que estaria a vendo pela primeira vez. Meu único passatempo seria observar o aeroporto que já estava lotado. Principalmente de famílias, que provavelmente viajariam para aproveitar as férias de verão. As crianças estavam animadas, em todos os lugares, todas elas sorriam e perguntavam se iria demorar mais. E por um momento, meu olhar parou num casal jovem, como eu e Bella. A garota segurava uma criança em seus braços, que parecia ter dois ou três anos, enquanto o garoto brincava com os dedos do bebê, que sorria alegremente. 

So you can keep me inside the pocket of your ripped jeans, holding me close until our eyes meet

(Então você pode me guardar no bolso do seu jeans rasgado, me abraçando perto até nossos olhos se encontrarem)

You won't ever be alone, wait for me to come home

(Você nunca estará sozinha, espere por minha volta para casa)

Eu nunca parei para pensar no meu futuro como pai mas olhando aquele casal, consigo imaginar claramente como será esse futuro. Uma menina nos braços de Isabella, os cabelos loiros, ainda curtos devido à sua pouca idade, os olhos azuis tão brilhantes como os de Isabella, um sorriso contagiante mesmo com a falta dos pequenos dentinhos, e enquanto sorria, segurava forte o meu indicador, que eu mexia lentamente enquanto fazia uma voz de pai bobão brincando com a filha. Isabella manteria os cabelos longos, meus cabelos continuarão curtos, eu teria que parecer um homem, mesmo que eu tenha espírito de criança, os cachos me faziam mais criança ainda. A pele da pequena seria tão branca como o brilho da Lua que vai contra o mar no luar, deixando-o num tom azul escuro como os seus grandes olhos. 

Luna. 

Provavelmente eu estava sorrindo como um bobo, olhando para o nada. Mesmo com o pensamento longe e a imaginação fluindo, minha perna continuava balançando de nervoso e ansiedade. A hora não passava, me torturava aos poucos. Eu apenas a queria aqui, a queria como nunca, a queria tanto que chegava a doer, machucar. Mas saber que ela está a praticamente, um passo de mim, cura essa dor quase insuportável chamada saudade. 

Loving can heal, loving can mend your soul and it's the only thing that I know

(Amar pode curar, amar pode remendar sua alma e é a única coisa que eu sei)

I swear it will get easier

(E é a única coisa que eu sei)

Remember that with every piece of you and it's the only thing we take with us when we die

(Lembre-se disso em cada pedaço seu e é a única coisa que levamos conosco quando morremos)

E aí eu fui arrancado dos meus pensamentos.

-Você é um babaca mesmo! - Olhei para a porta de entrada e sorri, antes de me levantar correndo para me esconder. Jenny, como de costume, gritava com Cadu, que ria da reação da namorada. Arthur segurava Júlia em seus braços e Bruna se mantinha ao seu lado, de olho na filha. Anaju e Guilherme andavam de mãos dadas, quietos como sempre. Logo atrás, meu irmão e Amanda, grudentos e nojentos. Seguidos dos meus pais e dos pais de Bella. Quase uma reunião familiar. 

Quando todos estavam de frente para a porta de desembarque, parei há uns passos deles, ouvindo o que eles diziam. 

-Não vejo a hora do Rafa voltar também. - Minha mãe disse, encostando a cabeça no ombro do meu pai. - Sinto falta do nosso solzinho. - Sorri, emocionado, quase indo abraçar forte a minha mãe mas me mantive forte para não estragar a surpresa. 

So you can keep me inside the pocket of your ripped jeans, holding me close until our eyes meet

(Então você pode me guardar no bolso do seu jeans rasgado, me abraçando perto até nossos olhos se encontrarem)

You won't ever be alone

(Você nunca estará sozinha)

A porta de desembarque abriu e todos começaram a sair apressados. Meus amigos e minha família já se agitaram e eu me afastei um pouco para ficar no campo de visão de Isabella. Meu coração estava próximo a garganta, acredito que todos ali ouviam as batidas apressadas e ansiosas. Eu estava pronto para entrega-lo de uma vez por todas para Isabella. Esfreguei minhas mãos suadas uma nas outras e fechei os olhos, rezando para que quando o abrisse, visse os cabelos loiros de Isabella. 

E foi exatamente assim. 

Ela se aproximava sorridente, encarando os amigos e me olhou rapidamente. Talvez não tenha me reconhecido, já que olhou rápido e estava ansiosa para falar com a família.

And if you hurt me that's okay baby only words bleed

(E se você me machucar, tudo bem querida apenas as palavras sangram)

Isabella parou no meio do caminho e soltou suas malas. Lentamente, a loira voltou seu olhar para mim e sorriu abertamente, as lágrimas em ambos os olhos brotaram e eu já sentia meu rosto molhado. Abri os braços e a loira correu até mim. 

Tudo parecia estar em câmera lenta. 

Seus cabelos voavam enquanto ela corria até mim, sorrindo e chorando. Na mesma velocidade, os olhares do pessoal se voltou para mim e todos me encaravam surpresos. O mundo voltou ao normal e eu me senti completo quando os braços de Isabella envolveram meu pescoço, assim como suas pernas envolveram a minha cintura. Pude girá-la no ar, abraçá-la sem culpa e sem precisar esconder. 

Inside these pages you just hold me and I won't ever let you go. Wait for me to come home

(Dentro destas páginas, apenas me abrace e eu nunca te deixarei ir. Espere por minha volta para casa)

-Eu te amo, eu te amo, eu te amo. - Isabella sussurrou enquanto eu a mantinha em meu colo, segurando firme em seu corpo, nos unindo, formando o nosso eclipse. Coloquei seus pés no chão e a mesma me encarou, acariciando o meu rosto. 

-Eu te amo ainda mais. - Sussurrei e com urgência, Isabella uniu seus lábios nos meus, num beijo perfeito, que esperamos 48 horas e 40 minutos para concretizar. 

-Vocês dois! Parem agora! - Ouvi a voz de Jenny e me separei de Isabella, observando a expressão incrédula de todos, enquanto Bruna e Guilherme controlavam risos. - Desde quando você voltou - ela apontou para mim - e desde quando vocês voltaram. 

-É uma longa história. - Isabella disse, enlaçando nossos dedos. 

-Eu tenho tempo para ouvir. - Minha mãe disse e eu fui até ela, abraçando-a forte. 

*

Todos já tinham ido embora, menos os meus pais, que a pedido nosso, ficaram na casa de Isabella para que pudessemos, finalmente contar o que aconteceu. 

-Então... - Isabella disse, trêmula. Peguei em sua mão, enlaçando nossos dedos para tentar passar confiança. - Eu terminei com Paulo e o Rafael com a Summer, então não estamos traindo ninguém. - Minha mãe suspirou, aliviada. 

-Não exatamente. - Falei e ela me encarou confusa. - No dia do batizado da Júlia... É... Nós... 

-Ai meu Deus. - Eriberto exclamou.

-Ah, pai! Vai dizer que você não sabe que eu e Rafael já transamos. - Isabella disse e eu apertei a sua mão. 

-Bella, facilita. - Falei, baixo. 

-Sabia mas preferia não saber. - Isabella revirou os olhos. 

-Então... Nós transamos nesse dia. Ficamos dois meses sem nos falar... - Falei, hesitando em contar. - É-é... 

-E eu descobri que estou grávida. - Isabella disse e eu arregalei os olhos, assim como Eriberto, Emanuelle e os meus pais. 

-Como assim, grávida? - Eriberto disse, se levantando. 

-Quer mesmo que eu te explique? - Isabella se levantou também. 

-Fala baixo que a sua irmã está dormindo. - Falei e Isabella suspirou. 

-Você é uma irresponsável! - Eriberto disse e Isabella riu, irônica. 

-Não, eu não sou! Quem garante que eu não engravidei porque eu quis. - Ela disse e eu segurei seus braços. - Eu tenho 18 anos, vou trabalhar, Rafael também vai e vai assumir. Se quiserem ajudar, ótimo, se não quiserem, problema de vocês! 

-Claro que nós vamos ajudar. - Emanuelle disse e eu suspirei aliviado. 

-É óbvio! - Minha mãe disse e meu pai concordou. 

-Vocês acham isso certo? - Eriberto disse. 

-Não é certo, foi irresponsável mas aconteceu. - Meu pai disse e eu me sentei, puxando Isabella. - E nós não podemos virar as costas pros nossos filhos agora. - Eriberto suspirou e estendeu a mão para Isabella. 

-Me desculpa, o João tem razão. Eu vou fazer de tudo para ajudá-los. - Ele disse e puxou Isabella para um abraço forte, me fazendo sorrir, ainda mais aliviado. 

-Você precisa ir no médico. - Minha mãe disse. 

-E começar a ver enxoval. - Emanuelle acrescentou e Isabella suspirou. 

-Podemos ver isso amanhã? Eu estou exausta. - Ela disse e todos assentiram. - Vem. - Isabella me puxou até seu quarto e trancou a porta. Me joguei em sua cama e a loira se deitou ao meu lado, encostando a cabeça em meu peito. -Espera. - Isabella se levantou e foi até a sua bolsa, de lá, ela tirou um porta retrato e o colocou no criado mudo que até então, estava vazio. Me inclinei para olhá-lo e sorri novamente, ao lembrar do dia em que tiramos aquela foto. 

Dormindo, tranquilos e felizes. Mal sabíamos que iríamos nos apaixonar de uma forma avassaladora, que iria abalar todos ao nosso redor, que faria até o último romântico do mundo se impressionar e parar para nos admirar, não sabíamos que nos completaríamos da forma que nos completamos hoje. Não sabíamos que éramos o eclipse. 

Isabella se deitou novamente mas me observou por longos segundos, antes de unir nossos lábios num beijo demorado. 

When I'm away, I will remember how you kissed me under the lamppost back on 6th street, hearing you whisper through the phone: Wait for me to come home. 

(Quando eu estiver longe, me lembrarei de como você me beijava embaixo do poste de luz da 6ª rua, ouvindo você sussurrar pelo telefone: Espere por minha volta para casa)
 


Notas Finais


amo vcs


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