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História I Saved You - Quase Sem Querer


Escrita por: bcausehamavitti

Notas do Autor


oi meus amores, tudo beeem? Peguei pesado até no gif, me apaixonei, desculpa.

Capítulo 5 - Quase Sem Querer


Fanfic / Fanfiction I Saved You - Quase Sem Querer

-Bella? Rafa? Tudo bem por aqui? - A voz de Bruna nos assustou e por impulso, o empurrei. 

-É-é... Tudo bem, Bruna. - Ele falou, sem tirar os olhos de mim. 

-É... Está tudo certo. - Falei, ainda trêmula. 

-Eu vou indo. - Ele falou e nós assentimos. - Se cuida. - Ele beijou meus cabelos, me fazendo corar e Bruna riu, disfarçadamente. - Tchau, Bru. 

-Tchau, Rafa... - Ela se despediu, sem tirar o sorriso malicioso de seu rosto, me fazendo revirar os olhos. - Está tudo certo... - Ela tentou imitar a minha voz, rindo. - O que aconteceu? 

-O Marcelo, meu pai biológico estava lá fora, ele me ajudou, só isso... - Dei de ombros. - Mas ele já deve ter ido embora, podemos ir. - Olhei para o pátio, tendo certeza de que ele tinha ido embora. 

-Pronta? - Ela perguntou e eu neguei com a cabeça. - Relaxa... - Sorrimos e caminhamos até seu prédio. 

-Ah, eu acho que quero ficar assim mesmo. - Parei na porta do quarto da Bruna mas ela me empurrou. 

-Calma... Você só vai ficar mais linda do que já é. - Ela falou e me empurrou na cadeira, de frente para o espelho da sua penteadeira.

- Você só vai ver quando acabar, ok? - Assenti. Ela jogou meus cabelos pra trás e me mostrou a tesoura. - Vamos lá. - Pressionei os olhos ao ouvir o barulho da tesoura cortando os fios dos meus longos cabelos. Mantive a mesma ideia de que todos os problemas estavam indo embora, agora eu esquecerei todo o passado e focarei no presente, agora é isso que importa. Sou uma nova Isabella. - Pronto! - Ela falou e deu distância para me olhar. - Meu Deus, eu realmente sou muito boa nisso! - Ela exclamou. - Espera... - Ela falou e foi na direção da porta. - Meninas... Apresento a vocês a nova Isabella. - Ela abriu a porta revelando Jenny e Anaju que me olharam incrédulas. 

-Meu Deus, você está linda. - Anaju exclamou, levando as mãos à boca. 

-Ah, gente. Eu quero ver. - Pedi e Bruna girou a cadeira, me fazendo me olhar no espelho e MEU DEUS, eu realmente estava muito bonita. Estava bem curto, do jeito que eu queria, com uma franja maravilhosa e que não ficava caindo em meus olhos. - Obrigada, Bru. - Falei sem tirar os olhos do espelho. Ela me puxou e nós nos jogamos na sua cama. 

-Bella... Você não precisa ficar tão receosa com a gente... 

-Não é receio, gente. Isso aqui é muito novo pra mim, eu não sou acostumada com isso de ter amigos, de sair, de poder confiar alguém, vocês me entendem? - Elas assentiram. - E a minha timidez ajuda. 

-Olha, essa timidez tem que acabar... Pelo menos com a gente... - Anaju falou.

-Isso mesmo, nós somos suas amigas. - Jenny completou, me fazendo sorrir espontaneamente. 

-Obrigada, gente. Sério. - Bruna me puxou para um abraço e eu a apertei. - Bom, gente... Eu acho que vou treinar um pouco... - Me levantei mas Jenny me puxou novamente. 

-Primeiro você vai nos contar o que está rolando entre você e o Rafael. 

-Como assim, gente? 

-Primeiro ele decide que vai te levar em casa e depois aquela cena maravilhosa na porta do colégio. Está rolando alguma coisa? - Bru perguntou e eu ri.

-Claro que não, gente. Ele é só meu amigo, eu acho... - Falei e Anaju revirou os olhos. 

-Estamos de olho, hein. 

-Tchau, amo vocês. - Falei e sai do apartamento dela, indo correndo para a academia do meu pai. Assim que entrei, dei de cara com Arthur que me olhou confuso. - E aí? Gostou? 

-Ficou linda! Mas eu ainda não acredito que você cortou aquele cabelo lindo. - Sorri e ele me abraçou. 

-Ei, ei. O que está acontecendo aqui? - Nos assustamos ao ouvir a voz firme e assustadora do meu pai e nos separamos imediatamente, nos preparando para os gritos. 

-Nada, pai. 

-Bella, você ficou linda. 

-Obrigada, pai. Ah, minha mãe está aí? - Perguntei e ele assentiu. - Vou lá. - Dei um beijo em seu rosto e no de Arthur e subi as escadas correndo antes de ele questionar. Abri a porta da sala de música mas ao invés de ver a minha mãe, vi o guitarrista de costas pra mim que, assim que ouviu o barulho da porta, virou pra mim e se assustou, provavelmente com o meu novo visual. 

-Bella? 

-Oi, Rafa. - Falei, sorrindo, esperando que ele falasse alguma coisa mas ele apenas me encarava. - Fala alguma coisa, Rafael. 

-V-você está incrível. - Ele falou e eu olhei para o chão, sentindo as maçãs do meu rosto queimarem. 

-Obrigada. - Falei. - Você viu a minha mãe? - Ele negou. 

-Rafa, a mamãe está te pro... - Um garoto pouco parecido com Rafael, entrou na sala mas assim que nos viu, parou de falar. - Opa, atrapalhei alguma coisa? 

-Não, cara. Bella... Esse é meu irmão, Francisco... Chico, essa é a Bella. 

-Olha só, a famosa Bella. - Ele falou e eu corei. 

-Cala a boca, cara. O que você quer? 

-A mamãe está te procurando mas não é nada demais, pode continuar aí. Juízo, crianças... - Chico falou e saiu correndo da sala. 

-Ignora o meu irmão... Ele é inconveniente mesmo. - Rimos. - Está fazendo alguma coisa? - Neguei e ele me mostrou o violão. - Quer ouvir um pouco? 

-Claro. - Me sentei no palco e ele se sentou na minha frente, já tocando as primeiras notas de uma música totalmente conhecida por mim. 

-Tenho andado distraído, impaciente e indeciso. Ainda estou confuso só que agora é diferente, estou tão tranquilo e tão contente. -Sorri ao ouvir a letra da minha música favorita, e acho que Rafael notou o meu amor pela música porque assim que me viu sorrir, seus olhos se iluminaram e um sorriso lindo se formou na sua boca que se mexia lentamente conforme a música. - Quantas chances desperdicei quando o que eu mais queria era provar pra todo mundo que eu não precisava provar nada pra ninguém. Me fiz em mil pedaços pra você juntar e queria sempre achar explicação pro que eu sentia, como um anjo caído, fiz questão de esquecer que mentir pra mim mesmo é sempre a pior mentira. - Parei um pouco para admirá-lo. Sua boca que parecia ter sido esculpida por deuses, se mexia em câmera lenta para mim, seus olhos castanhos eram iluminados pela luz do sol que entrava pela única janela dali, eles mudavam de cor me deixando extremamente hipnotizada. - Mas não sou mais tão criança a ponto de saber tudo... Já não me preocupo se eu não sei por quê, às vezes o que eu vejo quase ninguém vê. Eu sei que você sabe, quase sem querer, que eu vejo o mesmo que você. - Ele continuou apenas a melodia e me encarou. - Canta comigo... 

-Não, sem chance. Eu não sei cantar. 

-Bella... Só tem nós dois aqui... Já disse que não precisa ter vergonha de mim. Eu sou legal. - Rimos juntos. - Sério... Canta pra mim... 

-Tão correto e tão bonito, o infinito é realmente um dos deuses mais lindos. Sei que às vezes uso palavras repetidas mas quais são as palavras que nunca são ditas. - Cantamos juntos e mesmo que não tenhamos vozes profissionais, elas ficavam perfeitas juntas, numa sincronia perfeita. - Me disseram que você estava chorando e foi então que eu percebi como te quero tanto. Já não me preocupo se eu não sei por quê, às vezes o que eu vejo quase ninguém vê, eu sei que você sabe, quase sem querer, que eu vejo o mesmo que você. - Finalizamos a música com um sorriso. Ele largou o violão e se apoiou nos cotovelos, me encarando. 

-Para de me olhar assim. - Pedi, cobrindo o rosto com a mão. 

-Você devia fazer canto. - Ele falou e eu neguei. - Você canta bem. 

-Não, eu prefiro lutar. - Falei e ele deu de ombros. 

-Está com fome? - Assenti. - Vem, vamos comer. - Ele estendeu a mão pra mim, para me ajudar a levantar mas uniu nossos corpos e abraçou meus ombros, por impulso eu o empurrei, deixando-o sem graça. - Me descul...

-Tudo bem, não tem que se desculpar. Eu que fui a errada, sei que você não vai fazer nada de ruim comigo. - Falei, passando as mãos pelos cabelos. 

-Não mesmo. Pode confiar em mim, Bella. - Ele falou e eu me aconcheguei em seu corpo, fazendo com que ele abraçasse meus ombros novamente. Ele abriu a porta revelando Jenny, Bruna e Anaju, que provavelmente, ficaram atrás da porta, nos ouvindo. - Bonito, hein. 

-É o que dizem quando eu passo na rua. - Anaju falou, passando as mãos no cabelo. 

-Vocês são ridículas. - Falei rindo. 

-Estão com fome? Estamos indo comer. - Rafael perguntou e elas negaram.

-Podem ir. - Demos de ombros e saímos dali. Descemos as escadas correndo e rindo. 

-Ei, ei. Pra onde estão indo? - Ouvimos a voz do meu pai e voltamos imediatamente. 

-Nós vamos comer, pai. Só comer. 

-Isso... S-só comer. - Rafael falou, trêmulo e eu ri fraco. Meu pai encarou Rafael e começou a andar na sua direção e a cada passo que ele dava, Rafael recuava. 

-Pai! Para com isso! - Pedi e ele parou. - Vamos, Rafael. - Segurei no pulso dele e o puxei.

-Isabella! - Ele me chamou e eu revirei os olhos antes de me virar para olhá-lo. - Não volta tarde. - Assenti e saí dali. 

-Seu pai me dá medo... 

-Ele só é protetor demais... - Falei e ele riu. 

-Sorvete? 

-Sim! - Exclamei. 

-Você sabe andar de skate? - Neguei. - Ah! Então, você vai aprender. - Antes de eu responder, ele me puxou na direção de seu prédio e pegou seu skate que estava escondido atrás da porta. 

-Não, não! Rafael, eu estou bem aqui. Vai no skate, eu vou andando do seu lado. - Me soltei mas ele me segurou novamente. 

-Pra uma lutadora, você está muito medrosa, hein. - Ele falou e eu revirei os olhos. - Sobe. - Ele posicionou o skate e apontou pra ele mas eu neguei com a cabeça. - Isabella. - Ele me chamou e eu revirei os olhos novamente e andei até o skate, tentando subir nele. Segurei em seu ombro e fiquei de pé, tentando me equilibrar. - Eu vou te guiar. - Ele segurou firme na minha cintura fazendo com que todos os meus músculos contraíssem e todo o meu corpo se arrepiasse. Porra. O skate começou a se mover e eu envolvi seu pescoço. - Rema. - Ele pediu e eu tirei um dos pés, levando-o ao chão para tomar mais impulso. - Você está indo bem. Vou te soltar. 

-Não! - Gritei e pulei do skate, quase perdi o equilíbrio mas ele me segurou, forte. - É-é... Desculpa... 

-Tudo bem. - Ele me soltou e pegou o skate. - Vamos. - Chegamos rapidamente na sorveteria, fizemos nossos pedidos e nos sentamos em uma das mesas. - Esse é de quê? 

-Chocolate e baunilha. E o seu? 

-Chocolate e baunilha, só que com cobertura de hortelã. - Ele falou e eu fiz cara de nojo. - O que? É bom, ok? Quer provar? - Assenti e ele encheu uma colher, abri a boca e ele levou a colher na minha direção mas sujou boa parte do meu rosto. 

-Eu não acredito, Rafael. - Falei, me limpando. 

-Acredite, Isabella. - Ele disse, rindo e eu joguei um pouco do meu sorvete nele. 

-Você é um idiota. - Continuei rindo, observando-o com a cara totalmente suja. 

-Vai ter volta, ok? - Ele falou apontando a colher pra mim e eu fingi estar assustada. 

-Você não me assusta. - Falei, séria.

-Mas você me assusta, volta a comer. - Ele pediu e eu ri. (...) 

-Olha só quem apareceu! - Chico exclamou assim que chegamos na praça. Ele estava com uma garota e um cachorro. 

-Cala a boca, Francisco. - Ele falou e me puxou. - Amanda, essa é Bella... Ela é nova aqui... Bella, essa é Amanda, namorada desse otário. 

-Oi, Bella... - Ela disse, sorrindo e me abraçou. 

-E esse é o Simba. - Ele falou, se agarrando ao cachorro. Passei a mão em seus pelos e Rafael sorriu pra mim. 

-Bom, eu vou indo, gente. Senão meu pai me mata. - Falei e Rafael se levantou. 

-Então, até amanhã? 

-Até amanhã. - Sorrimos e ele deu um beijo na minha testa. 

-Se cuida. - Corri até o meu prédio e entrei em casa. 

-Olha, Manu... Ela lembrou que tem casa. - Meu pai falou assim que eu entrei. 

-Deixa ela, Eriberto. - Minha mãe falou e eu sorri pra ela. - Se divertiu? - Assenti. - Você está linda, meu amor. - Ela falou e eu sorri. 

-Senta aqui, queremos conversar com você. - Meu pai falou e eu me sentei, preocupada. 

-Eu não fiz nada.

-Eu sei, meu anjo. - Meu pai falou. - Estamos com os papéis da adoção mas daqui a alguns dias, a assistente social virá aqui para conversar com você, ok? - Assenti, me sentindo mais feliz ainda. Se der tudo certo, eu serei oficialmente filha da Manu e do Eriberto. 

-Está com fome? - Minha mãe perguntou e eu neguei. 

-Eu estou com sono, vou dormir. - Falei e me levantei. Dei um beijo no rosto do meu pai e um abraço na minha mãe. - Eu amo vocês. - Corri para o meu quarto e peguei o celular ao ver que tinha mensagem da Bruna. 

WhatsApp On 

Amanhã iremos à praia depois da aula, você vai com a gente.  20:20

Mas eu não tenho biquíni.  21:18

 

Já deixamos na sua gaveta.  21:24

 

Quem vai?  21:26
 

Já sei o que você quer saber... Sim, o Rafael vai...  21:29 
 

Ridícula, todos vão?  21:31
 

Sim, todos vão. Agora vai dormir porque eu sei que você ficou o dia todo na rua com o Rafael. Boa noite.  21:35 
 

WhatsApp Off 

Abri uma das minhas gavetas dando de cara com um biquíni preto. Me despi e o experimentei, realmente ficou muito bom. No mesmo instante, minha mãe entrou no meu quarto. 

-Vai à praia? - Assenti. 

-Amanhã depois da aula. Posso? - Ela assentiu. 

-Claro, meu amor. Fico feliz de ver você com tantos amigos. 

-Nem tantos, mãe. Mas eles são maravilhosos. 

-Reparei também que você e o Rafa estão bem grudadinhos. 

-Ah, não! Mãe, até você? - Ela riu e eu revirei os olhos. 

-Vocês fariam um belo casal. - Ela abriu a porta. - Boa noite. - Antes de eu responder, ela saiu do quarto. Fui para o banheiro e tomei um banho quente, coloquei meu pijama e me joguei na cama, me entregando ao sono. 

Amanhã será um longo dia.  
 


Notas Finais


EEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE olha nosso otpzinho se manifestando... Amores, espero que estejam gostando.
Então, até o próximo capítulo, amo muito vocês.


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