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História I see You - Capítulo Quatro


Escrita por: Sillycat

Notas do Autor


Olar <3
Sim, eu refiz essa desgraça mesmo. Eu mudei metade porque eu não me senti muito bem com a bosta que eu trouxe aqui, então PERDÃO ADIDOSAJDAOIJA
Bem, é a vida.
Como dito antes, irei iniciar uma Fic de Super Lovers assim que terminar essa aqui, porque né.

Capítulo 4 - Capítulo Quatro


Fanfic / Fanfiction I see You - Capítulo Quatro

               A porta se abria lentamente, rangendo. Yuri não ousou olhar para o rosto de Victor para ver sua reação, seus olhos estavam apontados para a porta que era a sua maior preocupação no momento.  Quem seria a pessoa que invadia o quarto no meio da madrugada? O moreno congelou totalmente, não conseguia se mover. Pensara que a melhor ideia seria empurrar Victor e fingir que nada aconteceu, mas realmente não conseguia se mover. Céus, péssimo momento para paralisar.

          Victor também não fazia o menor esforço para voltar para sua cama. Estava mesmo paralisado ou estava achando aquilo engraçado?  Yuri sempre se perguntava no que o homem pensava. Por que era tão relaxado? Realmente não se importava com o que os outros fossem pensar? O mais novo não havia pensado nisso antes, era assim tão egoísta? Ou Victor se achava demais, ou ele realmente não se importava com o que iriam pensar.

 

- Victor! Idiota, volte logo para a Ru-

 

             Oh, droga. Não era ninguém menos e ninguém mais do que Yuri Plisetsky. O que estava fazendo no Japão? Não fazia o menor sentido. Mais do que isso, se sentia envergonhado de se encontrar nessa situação. Bem, mas por que estava procurando Victor? Tinha algum assunto pessoal para tratar? Não é como se o garoto sentisse ciúmes, só estava curioso com a chegada do loiro e talvez um pouco curioso também sobre os assuntos que tinha a tratar com o mais velho.

- Hey, Yurio! – Exclamou Victor, feliz.

O loiro estava imóvel assim como Yuri.

 

- O que é que vocês... O quê... – Ele tentava dizer. – Victor! Explique-me isso!

- Explicar o quê? – Victor perguntava, como se não estivesse nada óbvio o que Yuri Plisetsky tentava apontar.

-... O que vocês estavam fazendo antes de eu chegar? E não me chame de Yurio! É Yuri, Y-U-R-I! – O loiro reclamou, irritado.

- Oh, não se preocupe. – Respondeu Victor por Yuri – Não fizemos nada demais, ainda.

 

     “Ainda”. Aquela palavra começou a se repetir na cabeça de Yuri. O que ele estava querendo dizer com “ainda”? Mais um jogo, como de costume? E ainda por cima, por que Victor não havia saído de cima dele ainda? Não havia necessidade nisso.  O russo não mostrava desconforto algum. O que era essa sensação? Victor o estava deixando louco, talvez.  O loiro estava vermelho de raiva – ou estava constrangido. Provavelmente tinha ciúmes, mas era difícil entender Plisetsky. Nunca dizia o que realmente desejava.

-... Ok, eu não me importo. Não me importo mesmo... Victor, eu preciso falar com você agora, se possível.

 

Victor franziu a sobrancelha.

 

- Estamos um pouco ocupados. - Victor disse, sorrindo como uma criança. – Pode ser depois?

 

- Ocupados?  Você acabou de falar que não estavam fazendo nada. Pare de brincar, idiota!

 

        Yuri realmente gostaria de ir embora e fingir que nada aconteceu. Estava o tratando como um brinquedo novamente. Nunca dissera que estava gostando dessas provocações do mais velho. Afinal, Victor estava apenas brincando de se divertir sozinho. Mas mesmo assim, por que não havia saído de cima do moreno ainda?  Poderia muito bem fazer isso de uma vez. O mais novo estava pronto para se livrar dele e sair do quarto, mas sentia que algo o puxava, dizendo para não fazer tal coisa. Céus, Yuri detestava suas intuições mais do que tudo nele mesmo.

- Eu não estou brincando. Agora, por favor, vá dormir. Preciso tratar de algumas coisas com Yuri. – Disse Victor, tentando convencer o loiro de que não havia nada de errado e que ele precisava ir embora de qualquer forma. – Já está tarde, sim?

 

“Eu não estou brincando”. Yuri ria internamente. Mentir assim? Que feio Victor.

 

- Por que esse idiota não fala nada?! E eu não estou com sono! Não me mande ir dormir! – Berrou Plisetsky, impaciente.

 

- H-Hã... Eu... - Yuri tentou dizer, mas logo foi cortado por mais uma fala do Yuri mais novo.

 

 – Se não for incomodar vocês eu irei ficar aqui mesmo! Vamos ver se estão assim tão “ocupados”.

 

Victor não é assim tão idiota de provar algo. Ah, graças a Deus, estou salvo. Victor sorriu.

 

          Com um gesto inesperado, Victor se abaixou. Sua cabeça estava próxima da cabeça de Yuri, como se fosse o beijar a qualquer momento. Deuses, o que estava pensando dessa vez?   Por que precisava provar que estava mesmo ocupado?  Além disso, Yuri sentia seu coração acelerar. Congelara novamente, como das últimas vezes que Victor o tocara.  Não era a primeira vez que se sentia assim perto do Russo. Por que o moreno estava assim tão excitado?!

           Sentia-se irritado também. Estava sendo o brinquedo de Victor novamente, e apenas para mostrar para Plisetsky que estavam fazendo algo. Esses não eram os verdadeiros sentimentos de Victor, isso parecia como uma aposta. Quer dizer que ele estava brincando com os sentimentos de Yuri? Estava tão confuso que não sabia se estava feliz ou se estava furioso com o mais velho. Talvez os dois.

- O-O que você tá fazendo?! – Berrou o loiro.

Victor sorria, encostando sua testa na testa de Yuri.

- Te provando que eu e Yuri estamos ocup-

 

 

- Quer parar com isso?! – Gritou Yuri, empurrando Victor de cima dele. – Pare de me tratar como se eu fosse seu brinquedo! Eu tenho sentimentos também, sabia?!

 

      O moreno saiu correndo do quarto, deixando Yuri Plisetsky e Victor sozinhos. O russo arregalou os olhos e o garoto não parecia estar diferente. Os dois se entreolharam, um pouco perdidos. Ambos estavam pasmos, e Victor parecia estar um pouco mais pálido do que o normal.

 

- Yuri?...- Disse Victor, surpreso pela reação do mais novo.     

 

 

 

 

          Yuri não conseguia segurar as lágrimas que caíam de seu rosto - e nem se esforçava para isso.  Achou um local na casa de Minami o qual ele conseguia ficar sozinho, onde não havia ninguém. Era um pequeno quarto e que dentro dele, não havia nada além de uma grande janela, pois não havia móvel algum. Parecia não estar sendo usado por muito tempo, pois havia muita poeira, mas isso não incomodava Yuri. Encolheu-se perto da enorme janela, em um canto iluminado pela luz que vinha da janela.

 

         “Eu não estou apaixonado por ele”, Yuri pensava. Mas o seu corpo demonstrava o contrário. Seus batimentos aceleravam só de estar perto de Victor, suas pupilas se dilatavam ao estar perto dele, seu corpo congelava, não conseguia dizer nada direito, perdia o controle de seu corpo. Por que era tão difícil de aceitar que estava apaixonado? Talvez porque nunca tinha se apaixonado antes.

 

- É uma mentira, pare! Não estou apaixonado por ele. Não tem como... – Yuri murmurava para si, irritado. Ele fechou os olhos, tentando esquecer o assunto.

O garoto sentiu algo o apertando gentilmente – ou melhor, o abraçando.

- Yuri, acontece. – Alguém disse de trás dele. – Se apaixonar é algo normal.

Ele não demorou muito para identificar a voz: Victor Nikiforov. O homem estava o abraçando delicadamente.

- Por que você... Veio atrás depois do que eu te disse? – Yuri perguntou ao homem, abrindo os olhos lentamente.

Victor riu.

- Não é óbvio?  - O homem perguntou como se a resposta fosse totalmente evidente

 - Eu não entendi... Desculpe-me. – Disse Yuri, fitando o chão.

 - Vim porque me preocupei com você. – Murmurou Victor, o abraçando mais forte.

 

         Céus, como era idiota. Deveria saber a resposta, mas duvidava de que seria algo assim. Sentiu seu rosto corar levemente. Era isso. Estava apaixonado por Victor, não havia nada que pudesse impedir seu pensamento. Mesmo que o homem não estivesse apaixonado, não se importava. Mas se fosse esse o caso, por que Victor estava sempre o abraçando? Sempre indo atrás dele? Realmente, era algo que não conseguia entender. Talvez ele fosse realmente muito carente.

      Yuri lembrou-se depois de algum tempo de que Victor o escutou quando disse que estava apaixonado. Sentiu seu corpo gelar. E se ele soubesse que o moreno estava apaixonado por ele?

 

- Yuri? O que foi? Você está bem? Está muito gelado... - Comentou Victor, com um olhar preocupado que Yuri não conseguia enxergar – já que estava o abraçando.

 

- B-Bem... É que... Victor, eu... – Começou Yuri. É isso, iria desabafar de uma vez só. Diria tudo que estava o incomodando e talvez sua suposta paixão. – Eu acho que...

Os dois ouviram a porta se abrindo rapidamente. Eles se separaram velozmente.

- Achei vocês! Nem me chamam para brincar também! Que chatice! – Resmungou Minami, de pé na frente da porta.

- Ora, Minami? Tem razão, me desculpe. – Disse Victor sorrindo.

- Não venha com desculpas! Eu fiquei entediado por muitas horas. E eu pensei que vocês estivessem dormindo, então deixei para lá, mas vocês estão acordados! Então vamos fazer uma festa!

- Festa? – Perguntou Yuri, com as sobrancelhas franzidas.

-  Bem, digamos que um outro Yuri chegou há pouco tempo, então devemos comemorar! – Exclamou Minami.

 

- Eu nunca disse que queria isso... E está de madrugada. – Plisetsky entrava no quarto, já resmungando.

- E daí? De madrugada que acontecem as melhores festas!

 

 

 

 

- Então você veio pelo menos motivo de Yuri... Treinamento um pouco mais sério. Certo? – Victor perguntou.

 

- Eu sei lá! – Plisetsky respondeu. – Eu só lembro-me de ter dormido no caminho. Na verdade, eu queria ter ficado em casa... Mas me disseram que se eu viesse, iria encontrar algo interessante. Não entendi o que eles querem dizer com isso.

 

O loiro fez que sim.

 

- Eu estou com sono. Cara, eu não quero ter vindo para nada.  – Murmurou Plisetsky.  – Eu poderia estar treinando em casa.

- Não diga assim! Um treinamento com mais gente é muito mais divertido, não acha? – Minami perguntava, comendo uma enorme colherada de bolo.

- O caramba que é. É um inferno, isso sim.  – Resmungou o loiro.

 

              Minami praticamente os forçara a ir até a sala e comer alguns aperitivos e sobremesas no meio da madrugada. Deveriam ser cinco da manhã e tudo o que Yuri queria era descansar em sua cama. O dia fora tão cansativo que se encostasse a cabeça na mesa, já iria dormir em questão de segundos. Mas a “Festa” não era tão ruim assim. Era até mesmo divertida.  Mas havia algo que não parava de pensar... Yuri Plisetsky só veio para treinar?

        Ora, por que vir da Russa para o Japão só para “treinar”? O garoto já fazia isto e muito bem. O moreno só veio, pois não morava tão longe – E porque Victor o obrigara. Tinha algo maior por trás, com certeza.  No que os técnicos de Yurio pensavam? Apesar de tudo, se sentia um pouco feliz por ter mais um conhecido na casa de Minami. Bem, eles são rivais, mas ainda sim se sentia um pouco contente por dentro, pois Victor também estava feliz.

    - Aliás... Sei que já está de madrugada, mas podemos dormir um pouco? – Perguntou Yuri, com os olhos já quase se fechando.

   

- Bem, acho que você tem razão. Temos treino amanhã cedo... - Concordou Minami.

 

- Tanto faz. – Disse Plisetsky, obviamente com sono também já que seus olhos estavam quase se fechando e ele precisava prestar atenção para não cair no sono.

 

       - Certo, então vamos, se é assim. – Disse Victor, sorrindo.

 

 

 

         Fora a primeira vez que Yuri tinha dormido tão bem. Minami não apareceu do nada para convidá-lo para jogar algo. E deuses, o garoto tinha mesmo dezessete anos? Nem mesmo Yuri Plisetsky que tinha quinze era assim tão agitado. Na verdade, era totalmente o oposto de Kenjirou. A manhã não fora assim tão movimentada. Foram fazer uma caminhada após o café da manhã e depois foram para a pista localizada perto da casa do garoto.  Desta vez, Yuri fizera tudo corretamente: As séries de exercícios, os aquecimentos, saltos e até mesmo aperfeiçoava os passos que tinha dificuldade.

       Yuri Plisetsky e Minami Kenjirou não tinham dificuldades para executar os saltos. Parecia que nasceram para fazê-los. Pareciam máquinas que não sentiam cansaço – ao contrário de Yuri, que estava quase morrendo de calor e cansaço. Victor apenas os observava, mas parecia prestar uma atenção especial em Plisetsky, o que fez com que o moreno sentisse uma pontada de ciúmes no peito.

        Mesmo que tentasse não conseguiria parar de pensar no que acontecera na madrugada. Quase se declarou para Victor, assim do nada. Mas foram interrompidos novamente. Preferiu pensar de que o destino iria lhe dar uma oportunidade melhor do que aquela. Deuses, como era difícil saber o que Victor sentia. Mas agora que sabia que estava realmente apaixonado pelo russo, não sentia mais tão confuso assim, talvez fosse realmente um alívio.

- Alívio? Idiota, isso não é um alívio! – Yuri disse, dando palmadas de leve em seu rosto.

 

- O que não é um alívio? Se concentre, Yuri. – Reclamou Victor.

- S-Sim! Desculpe-me. – O garoto disse.

Victor sorriu e depois fez uma cara pensativa.

- Aliás, preciso conversar com você, se possível.


Notas Finais


OI TÁ UM LIXO OK EU SEI
Mas pelo menos deve estar melhor que o outro, e isso me deixa bem feliz AAA


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