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História I See You - IV - Nightmare


Escrita por: MahForever21

Capítulo 5 - IV - Nightmare


Fanfic / Fanfiction I See You - IV - Nightmare

 

                       I See You

                         Shock

 

 

  Desta vez não houve choros, gritos de desespero ou qualquer lástima. Apenas houve um grande silêncio assustador da parte dos amigos e conhecidos de Mel, Que havia sido brutalmente assassinada. Estavam todos no deck, ninguém falava ou ousava-se a comentar nada, estavam em silêncio e continuaram, todos estavam em choque ou incrédulos demais para acreditar que Mel havia morrido a facadas no corredor, estavam todos em choque em acreditar que havia um assassino ali com eles.

 

Estavam todos em choque porque ninguém vinha os resgatar, estavam todos em choque porque ninguém sabia a quantidade de tempo que eles iam ficar ali, estavam em choque demais para expressar algo.

 

 

 

 

 

   Devido ao assassinato não tão misterioso de Mel, decidiram que todos ficariam juntos e evitariam andar sozinhos pelo navio, estavam todos no salão principal, onde havia sofás e uma TV, que permanecia desligada. Um silêncio ecoava pelo cômodo, O professor Jordan que já havia cuidado do corpo de Mel, estava em completo choque, O mesmo estava sentado próximo a porta do salão, como se fosse um segurança, mesmo que isso não fosse impedir que um louco entrasse no cômodo, ele fez aquilo.

 

Jessica estava sem qualquer reação, a loira estava encolhida em um dos sofás, ela olhou para o outro lado do Salão e viu que Sidney estava em volta dos braços de Clark, a Loira parecia inconformada, olhou para outro canto da sala e viu Christy, ela estava sozinha e longe de Chelsea, A mesma encarava a piscina por uma janela. Jessica se sentia mal por não ter chorado pela a morte de Mel, elas não eram tão próximas mais sentia que deveria chorar, porém não conseguia, ela estava incrédula demais, não acreditava que Mel havia tido uma morte brutal, Dezenas de coisas rondavam na mente de Jessica, uma delas era uma enorme dúvida na cabeça de todos.

 

“Quem havia feito aquilo? E porque?” essa dúvida rondava a cabeça de Jessica, ela tinha suas suspeitas mas negava-se a acreditar que alguém estava matando todos por culpa dela e de suas amigas.

 

Ela não queria acreditar que pessoas estavam sendo mortas por algo que ela fez no passado, afastou esses pensamentos da cabeça e tentou relaxar, mas foi impossível, os pensamentos voltaram e ela ficou ali, martelando centenas de coisas em sua mente.

 

 

 

 

        Kim, Dylan, Peter, Tobias e Max estavam no outro lado do salão, os mesmos permaneciam calados.

 

   – Quanto tempo isso vai demorar? Eu só queria estar em minha casa agora, não sei quanto tempo vou aguentar continuar aqui! Disse Kim quebrando o Silêncio, a garota estava um pouco triste com a morte de Mel

    – Não Sei. Se o porto recebeu os sinais dos sinalizadores a ajuda já deve estar a caminho, agora só vai depender da distância do porto até nós. Disse Peter com tensão na voz

    – E se ele não recebeu? O que vai acontecer? Vamos ficar aqui para sempre? Perguntou Tobias, que tinha uma expressão nervosa

    – Claro que não. Não seja pessimista, Tobias. Uma hora ou outra vão notar que o navio não enviou mais sinal para o porto e vão vir nos procurar. Disse Dylan

    – Não tem como não ser Pessimista nessa situação toda, Estamos no meio do nada, sem sinal e para completar estamos presos com um assassino, e não sabemos quando ele vai atacar. Disse Max

    – Concordo com você, Max! Disse Kim

 

 

O silêncio pairou entre os cinco, até Kim quebrar novamente o silêncio.

 

   – Porque será que ele matou Michelle, Oliver e Mel? O que os três fizeram que resultaram a uma morte tão violenta? Perguntou Kim, mais pra si do que pros outros. 

 – Não sabemos Kim, às vezes as pessoas matam sem motivo nenhum, acho que agora temos que focar em como iremos sair daqui, não nos motivos do tal Assassino em matar as pessoas aqui. Disse Dylan

 

 

Todos se mostraram pensativos, pareciam estar pensando em algo que os ajudariam a chegar até a costa, mas não havia nada que pudesse os ajudar, ninguém ali sabia pilotar navio e não havia como chegar nadando, o jeito seria esperar ali e rezar para que alguém viessem ajudar eles.

 

 

 

 

  Christy permanência calada, encarava o Deck pela a janela do salão, ainda eram três da manhã, ninguém havia conseguido dormir após a morte de Mel. A única iluminação lá fora era das luzes da piscina, Christy estava distraída até uma voz chamar ela.

 

    – Você está bem? Perguntou alguém

 

Era Chelsea, a garota havia decidido dar um tempo para Christy ficar sozinha, Chelsea apesar de ser um pouco esnobe, tinha um coração mole e era fraca, e sobre tudo era uma boa amiga.

 

   – Quer dizer, Mel era sua amiga, e é normal que você esteja mal… Falava Chelsea

   – Eu estou bem, Chelsea. Só preciso ficar sozinha. Disse Christy não querendo ser grossa com a amiga

    – Tudo bem, Vou está bem ali. Qualquer coisa, é só me chamar. Disse Chelsea dando um tapa no joelho da amiga

 

Christy deu um sorrisinho amarelo, em seguida voltou a encarar a piscina, Chelsea foi sentar em um canto qualquer e o silêncio rondou pelo silêncio novamente.

 

 

 

 

  

       – Por quanto tempo ele vai nos prender aqui? Coxixou Riley para Samantha e Natalie, em seguida as duas olharam para Jordan que continuava na porta

    – Acho que até o resgate chegar. Disse Samantha jogando as mechas ruivas para trás

   – Não sei se aguento mais um minuto aqui nesse salão, estou cansada e faminta, e não sabemos quando o resgate vai chegar. Disse Natalie com uma expressão cansada

     – Talvez o certo seja todos ficarmos juntos, não é seguro ficar sozinho quando se tem um assassino louco solto por aí. Disse Samantha

     – Não sabemos se somos alvos do assassino também. Disse Riley

      – O que quer dizer? Que talvez ele matou os outros por algum motivo? Perguntou Natalie

      – Deve ter sido, não fizemos nada para sermos assassinadas, Michelle e Clark eram dois egoístas populares e Mel… Dizia Riley

        – Ei, talvez seja melhor maneira nas palavras, Mel era amiga da Jessy, e sabemos que ela era um doce, talvez ele esteja matando as pessoas porque é um louco, não por algum motivo, não vamos falar o que não sabemos. Disse Samantha

 

Natalie e Riley ficaram caladas, em seguida olharam para Jessica que estava no outro lado do cômodo, a mesma parecia estar dormindo.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

    O sol já saia no horizonte, já havia se passado algumas horas desde o Assassinato de Mel, todos estavam dormindo no salão. Jessica acordou, a garota não havia conseguido dormir direito, olhou para próximo a uma das portas e viu que não era a única acordada, Peter parecia estar andando com cautela até a porta.

 

    – Estão todos dormindo, não vão nem saber que você está saindo. Disse Jessica levantando 

 – Ah… Oi Jessica, te acordei? Perguntou Peter parando no meio do salão

    – Não, eu já estava, não consegui pregar os olhos, fico assim quando acontece algo… Enfim, aonde estava indo? Perguntou Jessica

    – Estava indo até a cozinha, me acompanha? Perguntou Ele

    

Jessica aceitou o convite, a mesma estava faminta, precisava se alimentar e não queria ir sozinha até a cozinha, que ficava do outro lado do navio.

 

Deixou o salão, e seguiu junto de Peter até a cozinha.

 

 

 

 

 

 

 

 

       – Não deveríamos checar para ver se não está envenenado? Perguntou Jessica encarando o pedaço de bolo de chocolate que estava prestes a comer

        – Acho que não, se ele quisesse nos matar todos de uma vez teria nos esfaqueado durante a noite, não acho que seja isso que ele queira fazer. Disse Peter dando um gole em seu suco

 

Os dois estavam a tomar café da manhã em uma mesa redonda na cozinha.

 

   – E o que você acha que ele quer fazer? Perguntou Jessica finalmente comendo um pedaço do bolo

   – Talvez eliminar a um a um? Até não restar ninguém? Não dá para Entender a mente de um psicopata. Disse Peter

    – Tem razão. Falou Jessica

 

O silêncio pairou entre os dois.

 

     – Acho que eles não viram os sinalizadores, Talvez estamos longe demais da costa. Disse Peter

      – E o que vamos fazer? Não dá pra chegar nadando, e não temos botes suficientes para todos. E aposto que ninguém aqui sabe pilotar um navio. Disse Jessica

       – Bom… Falou Peter

       – O que? Perguntou Jessica

       – Meu pai tinha um iate quando eu tinha treze anos, ele me ensinou a pilotar, mas acho que não seja a mesma coisa que pilotar um navio.  Disse Peter

        – Peter! Podemos tentar, talvez em algum canto haja um manual de instrução, ou algo do tipo, que ajude a identificar os botões e os controles. Podemos tentar! Disse Jessica com a esperança estampada na face.

        – É. Disse Peter ainda meio receoso

       – Vamos, vamos ver se tem algo do tipo na cabine do navio, pelo menos estaremos tentando, Peter. Se ficarmos parados aqui, se tornaremos uma isca fácil para ele, e quem sabe a gente consiga, temos que tentar, Peter! Disse Jessica segurando a mão do amigo

 

Peter suspirou fundo, em seguida concordou, os dois continuaram a terminar o café da manhã, em seguida foram para a cabine que antes pertencia ao capitão do navio.

 

 

 

 

     

 

 

 

 

     Quando abriu a porta da cabine, um cheiro forte entrou nas narinas de Peter e Jessica, aquele cheiro era devido ao corpo do capitão, que tinha sido morto e passado vários dias ali. Os dois entraram na cabine, Jessica procurou pelo interruptor da sala e logo o achou, a sala antes escura agora estava clareada.

 

   – Então? O que fazemos agora? Perguntou Peter

   – Procura naquelas estantes, eu vou ver se acho algo nesses armários. Disse Jessica

 

A cabine não era tão grande, tinha paredes de metais, o piso era de carpete​ e tinha uma poça de sangue seco nele, havia uma enorme vidraça em frente ao painel lotado de botões, era por ali que o capitão do Navio se orientava, o painel de controles vinha de uma ponta da sala e ia até a outra, tinha diversos botões que pareciam estar desligados.

 

Jessica procurava algo nos armários, mas não havia nada além de mapas e rotas antigas, aquele navio parecia estar a anos em funcionamento.

 

Peter também não havia encontrado nada, nas estantes só havia livros antigos, fichas dos passageiros e mais nada, nada de manuais ou instruções.

 

Jessica cruzou a sala e foi até o painel de controle do navio, a loira ficou ali encarando aqueles botões como se de uma hora para outra ela aprendesse a como pilotar um navio.

 

 Ficou minutos ali encarando aquele painel, enquanto isso, Peter continuava sua busca, Jessica estava entediada e então chutou algo que ficava embaixo do painel, olhou para baixo para ter certeza do que havia chutado e quase gritou quando viu o que tinha achado.

 

      – Aqui! Gritou ela pegando uma caixa vermelha com uma cruz branca desenhada nela

 

Jessica levou a caixa para cima do painel e leu algo que tinha escrito nela “Instruções”.

 

Jessica abriu depressa a caixa e se deparou com papéis e mais papéis.

 

    – Achamos Peter, Achamos! Disse Ela com alegria na voz

 

Peter se mostrou feliz, em seguida os dois se abraçaram, Peter ficou tocado com aquele abraço, fazia tempo que ninguém o abraçava, mas a felicidade durou pouco.

 

Um grito feminino ecoou por todo o navio, fazendo com que Jessica, Peter se assustassem e quem estivesse ainda dormindo acordasse.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

   Um grito foi o suficiente para acordar todos que estavam dormindo no salão, de repente, sacos de dormir e lençóis foram jogados para cima e estavam todos acordados. Jordan olhou procurando quem estava faltando dentro do cômodo e notou que estava faltando quatro alunos.

 

 

 

 

    – Merda! Praguejou Jordan

 

O professor saiu pela a porta a fora. Os alunos, mesmo com receio, seguiram o professor.

 

 

 

 

 

   …

 

 

 

 

   Jensy, Megan, Peter e Jessica eram os que estavam faltando. Jordan cruzou o deck e se armou com um machado que estava em uma caixa vermelha de incêndio na parede, O Professor que tinha olheiras em volta dos olhos seguiu por um corredor lateral-externo do navio e quase acertou Jensy com o machado quando a mesma Surgiu na curva do corredor

 

     – Ele me atacou! Ele jogou Megan no mar e me esfaqueou! Gritava Jensy desesperadamente.

 

A mesma tinha um corte horrendo na bochecha e um no ombro, sua blusa de alça estava rasgada, a garota segurava a alça com a mão direita, que estava com um rasgo de faca enorme na parte superior. Parecia que ela havia travado uma luta com o assassino para sua sobrevivência.

 

Jessica e Peter chegaram logo atrás dos alunos, todos ficaram boquiabertos, Megan estava morta, Jensy havia sido atacada e nenhum sinal de ajuda.

 

E parecia que aquilo não ia parar tão cedo.

 

 

   

 As buscas por Megan no mar não obtiveram resultados, nem sequer o corpo havia sido resgatado, havia sido mais uma morte, agora eles já começavam a se desesperar, não sabiam quando o Assassino ia atacar e nem quem ele ia, o desespero já voltava a tomar conta dos jovens.

 

         

 

       Jordan tratava o corte no rosto de Jensy, mais era quase impossível, a garota não parava de chorar.

 

    – Ele apenas a jogou, e então veio me esfaquear, ele jogou ela! Meu Deus, ele a jogou! Dizia Jensy aos prantos 

   – Jensy! Sei que Megan era sua amiga, mas você precisa manter a calma, Preciso cuidar do corte na sua bochecha, preciso que pare de chorar! Disse Jordan tentando manter a garota calma

   

Jensy engoliu as lágrimas, estavam todos em volta da garota.

 

   – Por que vocês saíram? Onde foram? Perguntou Kim

  – Havíamos ido ao banheiro, decidimos ir em dupla, achávamos que seria menos perigoso, mas parece que não adiantou muito. Disse Jensy com novas lágrimas brotando nos olhos

    – Meu Deus, que horror. Você conseguiu pelo menos ver o rosto dele? Perguntou Carly com a mão na boca, a garota tremia

     – Não! Estava coberto pelo capuz, não deu para ver nada, assim que eu levei a primeira facada eu corri, não tive tempo! Disse Jensy, a morena fez uma careta quando Jordan fez um movimento brusco e acabou magoando o ferimento no rosto.

     – Você teve sorte! Deixar vítimas vivas não é o forte desse psicopata! Disse Kim com um tom de indignação

      – Sorte? Minha melhor amiga está morta! E eu fui esfaqueada… falou Jensy histericamente

 

Kim revirou os olhos e saiu dali, não tinha tempo para o drama de Jensy, não havia sido aquilo que ela quis dizer.

 

    

Quando Jordan cuidou das facadas de Jensy, a multidão que cercava a garota se separou, Jensy ficou isolada, a morena parecia inconformada.

 

 

     – Acha que devemos comunicar ao Jordan? Que achamos os manuais de instruções? Perguntou Jessica se sentando próximo a Peter.

     – Talvez, você acha que devemos? Perguntou Peter confuso

     –  Não sei, ele parece estar tão cansado, e não parece ser alguém que saiba pilotar um navio, disse Jessica

     – Ok, vamos manter isso entre nós dois, por enquanto. Disse Peter

     – É, vamos fazer assim! Disse Jessica

        – Fazer o que assim? Vocês sabem como pilotar o navio? Perguntou Sidney, a loira passava próximo aos dois e ouviu a conversa.

 

Peter e Jessica se entreolharam e em seguida olharam para Sidney, a Loira Mantinha uma expressão nervosa, se eles não explicassem para a loira, aquilo tudo poderia ser um mal entendido.

 

   – Sim, achamos manuais de instruções! Disse Jessica

   – Ai meu Deus! Então à chances de sairmos daqui? Vivos? Perguntou Sidney sentando–se próximo a eles

   – Sim, mas não aprenderemos como pilotar o navio ainda. Disse Peter

    – Vocês não vão comunicar o Jordan? Não acham que ele por ser o único adulto daqui deveria saber sobre isso? Perguntou Sidney

      – Sid! Jordan já está ocupado demais confortando todos e tomando conta da gente, podemos deixar isso só entre nós três? Perguntou Jessica

 

Jessica sabia que Sidney era de confiança, mas mesmo assim tinha medo que a garota falasse para Seu namorado ou para Carly, mas Sidney concordou e jurou que não iria falar para ninguém.

 

 

  Christy encarava a si mesma no espelho do banheiro, pediu para sair do hall e disse que precisava usar a casa de banho, Jordan insistiu que a garota não fosse só, mas ela insistiu e disse que sabia se defender sozinha.

 

Seu telefone no bolso de trás da sua calça vibrou, era uma ligação, a mesma estranhou, pois não havia qualquer sinal de rede ali, mas o nervosismo só veio mesmo quando viu que quem estivesse ligando para ela, era alguém desconhecido.

 

      – Olá Christy!

      – Quem é você? Perguntou Christy, a garota estava arrepiada por causa da voz grossa e irreconhecível do outro lado da linha.

       – Você sabe quem é! Não seja burra assim, você sabe que quem está falando é a pessoa que matou o seu namorado frouxa, sua amiga galinha e sua inimiga, sou eu Christy… O Assassino!

 

 Naquele instante, Christy só ouvia as batidas do seu coração, a garota estava parada no centro da casa de banho, a garota tremia dos pés a cabeça.

 

    – O que você quer?

    – Quero muitas coisas, mas acima de tudo, quero que você e as outras paguem pelo o que fizeram. Disse a pessoa do outro lado

     – Isso tem a ver com o que fizemos com Julie? É isso? É por isso que está matando a todos? Perguntou Christy com um tom de enfrentamento

      – Você é inteligente, Christy, Sabe que sim, Sabia que uma hora ou outra a justiça chegaria, e não demoro muito, Hein? Só espero que esteja preparada, o jogo só está começando Christy, mais mortes virão, mais sangue será derramado  e não vai parar até todos vocês estarem mortos. Disse a voz grotesca do outro lado da linha

 

A ligação se encerrou e Christy deixou seu telefone cair no azulejo do banheiro, sua respiração estava ofegante e ela tremia. Um jogo havia começado, agora ela sabia, todos ali corriam um grande perigo de perderem as suas vidas.

 

 

 

 

                        …

 

 

 

 

     Jessica e Sidney foram violentamente puxadas de seus assentos por Christy, que levou as garotas até o outro lado do hall, onde ninguém podia ouvir os que as mesmas conversavam.

 

    – O que é isso, Christy? Perguntou Sidney soltando seu pulso da mão de Christy

     – Ele me ligou! Disse Christy que suava frio

     – Quem te ligou? Perguntou Jessica sem entender nada

     – O Assassino! Falou ela em um tom baixo.

 

Jessica levou a mão na boca, e Sidney estremeceu, as duas não estavam esperando aquilo.

 

 

 

 

 

 

 

...

 

 

       Entraram no banheiro do segundo andar do navio e trancaram a porta atrás de si, Carly que estava sem entender nada, tremia.

 

     – O que estamos fazendo aqui? Perguntou Carly quando entrou junto de Sidney

     – Você já vai entender. Disse Sidney

 

Christy andou até o centro do banheiro e ficou de frente para Jessica, Carly e Sidney, a mesma devia explicações para as garotas.

 

     – O que ele disse? Quem é ele? Foi possível reconhecer a voz? Questionou Jessica

      – Eu não pude reconhecer, a voz estava completamente distorcida… Dizia Christy

      – O que ele disse? Perguntou Sidney apreensiva

      – Ele disse… Bom, ele disse que havia começado um jogo e que todos Iriam pagar. Disse Christy tentando transmitir as palavras do assassino para as amigas

   – O que? Perguntou Carly que aos poucos ia entendendo do assunto ali.

    – Mas porque desse jogo? Porque ele decidiu nos prender aqui e ceifar nossa vidas, uma por uma? Perguntou Sidney cruzando os braços

    – Pelo o que fizemos, Sidney. Por Causa do nosso envolvimento com a morte de Julie, agora ele está se vingando. Disse Christy

    – Mas porque ele está se vingando por Julie? Ele é algum tipo de justiceiro? Questionou Jessica

     – Não sabemos, a única coisa que eu sei é que ele só vai parar quando matar todos nós. Disse Christy em um tom frio

       – Estamos ferradas. Disse Carly passando as mãos pelo cabelo negro

 

 

 

 

As quatro ficaram ali, pensativas e sem entender exatamente o porquê do assassino misterioso está matando todos, mas elas só não esperavam que alguém havia sido testemunha da discussão delas. Jensy estava escondida em uma das divisórias do banheiro e havia ouvido toda a conversa, a garota estava com a mão tampando a boca, não estava acreditando que cinco pessoas havia morrido por culpa das garotas e que ela e os outros corriam perigo de vida, agora era questão de minutos para Jensy contar para todos a bordo.

 

 

...

 

 

     Voltaram para o hall em silêncio. as quatro pensavam em tudo que estava acontecendo. Jessica estava com os pensamentos elevados quando Jensy empurrou a garota que caiu no chão.

 

    – Mas que merda. Disse Jessica se levantando.

    – O que deu em você, Jensy? Perguntou Christy empurrando a garota para trás.

     – Então é por causa de vocês, hein? É por causa de vocês que ele matou Megan e os outros, foi culpa de vocês não é? Suas vadias! Gritou Jensy

 

 

 

 

 

   O restante dos jovens que estava no salão, começou a perceber os gritos histéricos de Jensy e foram ver do que se trava.

 

    – O que? Você ouviu a nossa conversa? Perguntou Jessica se levantando do chão com a ajuda de Carly e Sidney

    – Sim, Jessica! E descobri que por culpa de vocês, muita gente está morrendo. Disse Jensy apontando o dedo para Jessica.  

     – Não fala o que você não sabe, Jensy, você entendeu completamente errado. Dizia Sidney tentando acalmar a garota

      – Errado? Eu entendi errado? Gritava Jensy. - O que eu entendi foi que a merda de um Assassino está matando todos porque vocês mataram a…

 

A gritaria de Jensy foi interrompida por algo que passou raspado por Jessica.

 

 

 

 

                           ... 

 

  Havia sido uma flecha, uma​ flecha havia sido disparado de algum lugar. Jessica teve a impressão de dar um grito quando a flecha passou por ela, mas não havia sido ela. Teve a impressão que ela havia sido atingida, mas não foi, ao olhar para Sidney, Carly e Christy, notou que as três estavam paralisadas e boquiabertas. Notou que logo atrás das amigas, estavam os outros, todos com expressões de horror estampadas no rosto. Todos pareciam olhar para a mesma direção, Jessica seguiu o olhar de todos e se deparou com Jensy paralisada na sua frente.

 

E então, notou que a flecha havia acertado Jensy, que tinha agora uma flecha pontiaguda atravessada na cabeça, Jessica abriu a boca e quase gritou, Jensy cambaleou e caiu para fora do navio, seu corpo se chocou com a água e fez um barulho estrondoso. Jessica olhou para trás de si, de onde havia sido disparado o tiro e viu que Assassino estava com um arco negro em mãos, o mesmo estava agachado atrás de uma janela, e já colocava outra flecha no arco para disparar novamente.

 

Houve pouco tempo para que todos corressem do Assassino. O mesmo se preparou e atirou a outra flecha...

 

Continua...

 

     

 

 

 

 

 

 

 

 

 

    

 



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