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História I Still Choose You. - O Cínico.


Escrita por: LannynhaTK

Notas do Autor


Oiieee :3

Demorei? Kkkk eu espero que não u.u

Enfim, eu não sei bem o que falar, então nos vemos nas notas finais :3

Capítulo 7 - O Cínico.


Fanfic / Fanfiction I Still Choose You. - O Cínico.

– Isso quer dizer que... ?

 

– Isso quer dizer que eu estou apaixonado por você... desde sempre.

///

Aquelas palavras atingiram o loiro como um golpe fatal, uma facada bem em seu peito...

 

Nathaniel se lembrou de cada momento -infeliz- que o falso ruivo o fez passar... Se lembrou das implicâncias... Do prazer que o outro sentia em ve-lo irritado... E no entanto... Tudo aquilo era paixão?!

 

Castiel só podia estar brincando com a sua cara.

 

– ... Espera.... Você o quê?!

 

O loiro perguntou novamente, perplexo, enquanto se levantava do puff onde estava sentado e andava de um lado para o outro... Tentando pensar.

 

Precisava pensar.

 

– Eu sempre fui apaixonado por você.

 

O falso ruivo respondeu sério, observando o loiro ter um mini ataque de pânico bem ali na sua frente... Tinha que confessar... Era engraçado...

 

– Quer dizer que tudo que você me fez passar, era pra chamar a minha atenção?! É isso mesmo Castiel?? Sério??

 

– Hey, Como assim "tudo o que te fiz passar"?! Do jeito que você fala, parece até que te fiz sofrer ou algo do tipo.

 

Nathaniel respirou fundo. Várias, e várias vezes... Tinha que se acalmar... precisava se controlar...

 

Contou bem baixinho...

 

1... 2... 3...

 

E explodiu.

 

– NÃO SE FAÇA DE CÍNICO, SEU IDIOTA! SEU ESCROTO MALDITO, SEU BASTARDO INFELIZ, SEU FILHO DA....

 

E se interrompeu, mordendo o próprio punho tentando se acalmar, e logo se jogou no puff na qual estava sentado antes, e abaixou a cabeça.

Com os cotovelos apoiados nos seus joelhos, Nathaniel passava os dedos por entre seus cabelos, tentando se acalmar.

 

Por essa o Castiel definitivamente não esperava.

O ruivo ficou observando o outro em silêncio... Queria entender o que estava acontecendo... Queria saber a que ponto aquela brincadeira iria levar... Só queria dar um pequeno susto do outro... Mas não esperava que o loiro fosse ficar desse jeito... O que estava acontecendo??

 

– ... O que eu te fiz?

 

O falso ruivo perguntou em um tom mais sério, mas o loiro não conseguiu prestar atenção, apenas se encolheu, e continuou pensando... Em tudo...

 

– Já pode dizer que estava zoando com a minha cara.

 

Nathaniel disse em um tom baixo, com uma certa mágoa escondida. O ruivo então suspirou, profundamente, tentando caçar em algum canto do seu cérebro, a memória mais antiga que tinha com o Nathaniel... Mas não conseguia pensar em nada que fosse um motivo forte o bastante para causar tanto ódio...

 

Em sua mente, no momento em que conheceu o Nathaniel o mesmo já o odiava com toda a sua alma... E desde então, preferiu provoca-lo ao invés de entender o motivo para tanto ódio...

 

Talvez sua aparência lembrasse alguém que o outro odeia? Ou talvez o outro simplesmente gostasse de desprezar as pessoas a sua volta... Nathaniel nunca teve nenhum amigo mesmo.

 

– Anda.... Diz logo que está apenas brincando comigo!

 

Nathaniel repetiu com raiva, agora com lágrimas nos olhos.

 

Que porra está acontecendo aqui?!

 

– Era pra ser só uma brincadeira... – O ruivo confessou sincero, com um suspiro desgostoso, olhando bem para o loiro, sentindo uma tristeza amarga o invadir ao ver o Nathaniel naquele estado– Olha, eu sei que me odeia... Sei que sempre te irritei... Mas não acha que isso já está sendo um exagero?!

 

Disse levando a mão até o rosto do outro para limpar uma lágrima... Mas o Nathaniel simplesmente bateu na mão alheia antes que tocasse em si, engolindo seco, e enxugando as próprias lágrimas com as costas das mãos.

 

Não encoste em mim!

 

Nathaniel disse em tom amargo, voltando a se levantar.

 

– Me leve pra casa. Olhar pra sua cara está me dando ânsia de vômito.

 

Nathaniel cuspiu as palavras com nojo, sem se importar com o efeito que causaria no ruivo, que sentiu a raiva aflorar em seu peito, com a vontade de socar a cara daquele loiro maldito.

 

Mas isso só iria piorar a situação de forma desnecessária.

 

– Sabe o caminho de casa, e as suas pernas estão bastante saudáveis para voltar sozinho.

 

Só de pensar em enfrentar aquela multidão de pessoas sozinho já fazia o Nathaniel sentir um embrulho no estômago, porém, seu orgulho o impediu de pedir qualquer coisa para o ruivo. Ditar a palavra "por favor" estava fora de questão.

 

O loiro então ficou em silêncio e deu meia volta em direção a porta, enquanto o Castiel voltava a atenção para a sua amada e fiel guitarra.

 

 

Nathaniel se escondia das pessoas, como a Ambre se escondia da chuva após a chapinha.

 

O mesmo andava às pressas de cabeça baixa, e não resistiu em entrar numa loja de roupas, comprando óculos escuros, é uma moletom bem grande com um capuz que cobria todo o seu rosto. Colocou as mãos no bolso, e voltou para casa quase correndo. Tinha medo das pessoas...

 

Tinha medo das multidão...

 

Mas estava tão bem disfarçado, que quase não o deixaram entrar na sua própria casa, e quando finalmente resolveu o mal entendido, suspirou buscando um pouco de paz ao passar pela porta, mas só encontrou mais problemas.

 

– ... Naaaathyyyyy...

 

Uma voz feminina, manhosa e insuportável o chamou desesperadamente.

 

– Por favor me ajude! É muito número, estou ficando com dor de cabeça...

 

– Ambre... Me poupa tá?! Meu dia não está nada legal.

 

O loiro disse mal humorado, indo até a pilha de papéis, cujo a loira ainda tentava resolver o primeiro, e pegou as folhas com cuidado, respirando fundo para adquirir bastante fôlego.

 

– Irei resolver isso quando eu acordar. Fique aqui até está pronto, mas não entre no meu quarto, não me chame, nem sequer pense em mim. Se quiser comer, tem muita coisa já pronta na geladeira, só não sonhe em cozinhar algo, se você explodir a minha cozinha bye, bye trabalho pronto. Não sei quando, nem se o maldito vai voltar, mas se ele voltar, por favor, irrite-o bastante, fique no pé dele, aproveite e tente seduzi-lo. Boa sorte com isso. Não deixe ele entrar no meu quarto também. É só isso.

 

Nathaniel disse tudo de maneira rápida, justamente para não dar tempo da garota contestar nada, e a mesma ficava de boca aberta, tentando achar uma brecha para falar, e quando finalmente o outro parou, quando finalmente achou que poderia tirar uma dúvida... Nathaniel a interrompeu novamente.

 

É só isso.

 

Repetiu ainda com aquele humor péssimo, e foi em direção ao quarto. Deixou toda aquela pilha em cima dá escrivaninha, e se jogou na cama, totalmente exausto daquele dia...

 

Só queria esquecer que o Castiel existia...

 

Só queria esquecer de tudo que o mesmo o fez passar...

 

Esquecer do que sofreu...

 

Esquecer que um dia o amou...

 

E com esse pensamento... O Nathaniel adormeceu.


Notas Finais


E é isso u.u

Eu sei que o capítulo ficou um pouco mais curto, peço desculpas por isso ;^; mas... Digamos que foi apenas uma... "Introdução" 🌚

Muito obrigada por lerem, vocês são as melhores leitoras que eu poderia ter ❤


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