História I take care of you, Angel. - Optamos pelo desejo.

"Se não fosse amor não haveria planos, nem vontades, nem ciúmes, nem coração magoado. Se não fosse amor, não haveria desejo, nem o medo da solidão. Se não fosse amor não haveria saudade e nem meu pensamento o tempo todo em você. Se não fosse amor eu já teria desistido de nós."- Caio Fernando Abreu.

Justin's POV

New York city - NY

5:00AM

Poucas horas se passaram desde que cai no sono e meu corpo ainda não havia se livrado totalmente do cansaço quando senti alysson se remexer em meus braços. Ela virava de um lado pro outro sem encontrar sua posição desejada quando resolveu se levantar sentando-se na cama e choramingou me fazendo abrir os olhos para olha-la. Com as mãos na cabeça ela se alongava de todas as formas provavelmente tentando se livrar de alguma dor em seu corpo.

-Está tudo bem, anjo? Volta aqui, estava tão bom. - Não obtive resposta então me levantei sentando-me ao seu lado.

-Justin, minha cabeça vai explodir.. -ela disse baixinho estreitando mais seus olhos procurando evitar a dor.

-relaxa, não vai não. Você precisa se acostumar com sua vida de cachaceira- ri ajeitando meu cabelo bagunçado.

-não faça gracinhas jus, me ajude. -ela choramingou.

-ooh aly, vem aqui...- me levantei da cama indo pro outro lado da mesma e a puxei pra perto do meu corpo- vamos lá em baixo pegar alguns analgésicos pra você. Prometo que logo passa.

-ta bem.- ela disse manhosa e eu fui ajuda-la a ficar de pé. Mas ela estendeu os braços pra cima com seus olhos fechados, como um bebê pedindo colo.

-Precisa de tanta manha pequena?- ela assentiu devagar me fazendo rir e eu a peguei no colo. Passei as mãos por sua cintura e ela enrolou as pernas em volta do meu quadril. Sua cabeça deitada em meu ombro encurtava a distância entre meu nariz e seu delicioso cheiro, suas mãos agarravam meu pescoço com uma delicadeza sem igual, é horrível só de pensar que não terei ela em meus braços durante todo tempo, pois ela tem outros braços e logo entraremos em guerra, logo voltamos pro caos, pra péssima atuação da felicidade, logo voltamos à nos evitar, ou melhor eu evita-la, pois prefiro evitar mais sofrimento ao invés de ver a garota que eu amo planejando uma vida sem meus planos. É triste querer te-la por perto, e ela estar tão longe. Por isso à anos, chego do trabalho e fico mais em meu quarto do que em qualquer outro lugar da casa que eu possa vê-la. Só sou feliz, quando tenho ela, por perto, e isso me destrói.

Coloquei alysson sentada na bancada de mármore branca da cozinha e fui atrás de alguns remédios.

-bem vinda à ressaca aly. - ri nasalado.

-eu nunca mais ponho uma gota de álcool na minha boca.- ela resmungou com as mãos na cabeça enquanto eu lia nomes nas embalagens de inúmeros remédios dentro de uma pequena caixa branca em busca de um que se encaixasse na situação.

- nunca diga nunca aly, talvez já seja na próxima festa que você vai dançar em cima da mesa como uma louca de novo. -dei risada da expressão confusa que ela me encarou. É claro que ela não se lembrava.

-Que eu vou o que!?- ela indagou.

-É isso mesmo senhorita Aly, você quase ficou nua no meio da sua festa de formatura, em cima de uma mesa sem se lembrar do seu nome completo. -me aproximei com os remédios e um copo de água- toma, vai melhorar em minutos. Eu sei que esses são bons por experiência própria.

-Meu Deus! Que vergonha -ela tapou o rosto com suas mãos e dava pra ver sua bochecha ficando vermelha. Eu ri e ela pegou os remédios e o copo com água das minhas mãos.

-então nem vou te contar o resto da noite. - encostei minhas costas no na bancada ao seu lado.

-ta dizendo que eu fiz mais merda ainda?- ela me olhou em desespero.

-eu não considero "merda" o restante das coisas, em partes. Você não se lembra de nada aly?

-em partes.- ela disse em um tom provocativo e pirracento e eu me virei pra encara-la.

-que partes?- levantei uma das sobrancelhas.

-digamos que a parte boa da bebida. O álcool nos faz esquecer dos problemas jus, temos coragem e nos lembramos da parte boa da vida, temos vontades e todas as armas para sacia-las. Entre a razão e o medo, optamos pelo desejo. Sem temor ás consequências, escolhemos aquilo que mais queremos. Como eu disse, para saciar nossas vontades. -alysson disse tudo me olhando com o profundo verde de seus olhos e seus lábios rosados entreabertos. Seu cabelo em um coque recém feito e bagunçado deixava seu pescoço livre, me chamando pra sentir seu cheiro, a deixava linda. Sua língua passeando e molhando seus lábios à deixava sexy. Suas pernas eram totalmente expostas pelo pequeno short cinza e colado, deixando sua pele quente e macia gritar meu nome. De acordo com suas palavras, alysson é meu álcool, ela me da vontades e a coragem de sacia-las.

-ótimas palavras. Quer me dizer que estava em suas vontades ter meus lábios a noite inteira pra você? -ela sorriu maliciosa como se o pior dos pensamentos tivesse acabado de passar por sua mente, ou talvez o melhor.

-cada um interpreta como quiser-ela deu de ombros com um sorriso brincalhão nos lábios.

-quer dizer também que se dependesse de você nós teríamos ido em frente pra saciar suas vontades? -foi minha vez de sorrir.

-pera, o que?! - ela me encarou confusa.

-isso mesmo que ouviu, você foi bem provocativa noite passada, pedindo cada vez mais... Você queria chegar lá, queria ir até o fim comigo, até o fim do seu prazer anjo. -sussurrei. -e porque não fomos? - foi a vez dela sussurrar se aproximando cada vez mais de mim.

-porque eu sabia que metade da garota que estava rebolando e me beijando não era você, eu não podia fazer nada com você naquele estado. Com você é diferente aly, e eu tive que me segurar, por que se dependessemos de você. -ri nasalado- você estava louca anjo.

-Jus... -ela sussurrou me chamando. À olhei e ela sorria, sorria de uma maneira encantada, suas mãos se aproximaram do meu rosto e ela deslizou suas unhas pelo mesmo. - você é tão lindo... Seus olhos são como o paraíso quando encontram os meus e eu não gosto nem de pensar que quando...

-não pense, meu anjo.

Sem mais delongas puxei sua cintura e fiquei entre suas pernas juntando seu corpo ao meu. Minhas mãos adentraram a parte de trás do seu cabelo e senti aly se arrepiar à baixo de mim quando selei nossos lábios em um beijo quente e calmo, que explorava cada canto de sua boca devagar. O silêncio da casa contribuía para que eu ouvisse somente seus doces suspiros, alysson tratava de acelerar o beijo a medida que, seu corpo pedia por mais. Suas mãos passeavam por minhas costas desnudas e acariciavam meu cabelo. Sua respiração ofegante interrompeu o beijo e ela me encarava mordendo os lábios comprimindo tamanha excitação, já eu não conseguia controlar meu corpo quente suava, meu coração batia descompassadamente enquanto alysson alisava meu peito encaravanro cada detalhe com um olhar travesso. Céus, essa garota é o fim de qualquer juízo. Agarrei suas pernas que abraçaram meu quadril e a puxei pro meu colo andando pela cozinha entre seus beijos e usando qualquer parede por perto de apoio para todo o fogo. Sim, era quase possível ver as chamas. Meu corpo era tomado por excitação e eu agarrava alysson de todas as formas. Ela sempre me trouxe essa euforia, essa vontade, esse desejo de te-la de todas maneiras possíveis e era como se meu corpo nunca se saciasse dessa vontade, pois estava sempre pedindo por mais.

-alysson...- falei ofegante e soltei seu corpo colocando ela no chão. Me virei de costas pra sua expressão confusa e passei as mãos nos fios dourados e bagunçados da minha cabeça. Não é fácil me controlar perto de alysson e não sei até que ponto posso ir com ela. Ela precisa ter certeza das coisas, ela é um anjo e eu sou como o lobo mau da história, não posso sair arrancando tanta pureza. Apoiei meus braços no balcão e senti suas delicadas mãos passarem por meu abdômem.

-O que aconteceu jus...?- sua voz calma soou em meus ouvidos e eu virei pra encara lá.

-é como eu disse Aly, com você é diferente e...

-xii. -ela me interrompeu com seu dedo indicador em meus lábios e se aproximou do meu ouvido. -agora estou sóbria, jus. Me faça sua. -ela sussurrou devagar fazendo com que meu corpo inteiro se arrepiasse. Eu mais do que tudo, te quero pra mim, anjo.

-repete... Por favor.- sussurrei e ela sorriu.

-me faça sua, jus.- ela sussurrou se aproximando mais de meu corpo.

-tem certeza disso aly? -a olhei sorrindo.

-nunca tive tanta certeza na minha vida. Eu quero você, jus. E você não está tão longe disso quando pensa em mim, está? -ela sorriu.

-eu estou bem além. -puxei sua cintura voltando à mais um dos melhores beijos do mundo. Todos nessa categoria são dela.

As luzes da casa que ficassem acesas, os remédios que ficassem bagunçados em cima do balcão, as portas que ficassem abertas, essas com certezas são coisas que não passaram de maneira alguma em nossas cabeças enquanto subiamos a escada aos beijos. A única porta que ficaria trancada era a de seu quarto, com apenas nós dois e o nosso amor, entre quatro paredes.

Caminhei até sua cama bagunçada com ela em meus braços e nos sentamos devagar continuando nosso beijo calmo e quente, preciso e excitante. Ela parou pra me encarar e seus olhos transpareciam tamanha luxuria, quase impossível de explicar e eu acho que, meu coração pode pular do meu peito a qualquer momento...

Peguei a barra de sua blusa me livrando da mesma em instantes com seu olhar sobre cada movimento meu. Ela apoiou a palma de suas mãos em meu abdômen e voltou a me beijar, nos deitamos e eu me livrei também de seu short de pijama expondo seu conjunto de lingerie preto e toda a minha perdição. Sim, a minha perdição. Eu me perco em cada uma de suas curvas, é incontrolável. Corri meus olhos por todo o seu corpo devagar junto com os toques de meus dedos, seu abdômen transparência o ritmo acelerado de sua respiração pois se movia mais rapidamente, seus seios avantajados cobertos somente pela renda preta do sutiã eram como portas pra tentação, seus quadris se encaixando aos meus trazia as incontroláveis expectativas, ela é tão linda e... O sorriso que ela me encarava enquanto eu apreciava seu corpo, eu junto com todo o resto, com cada parte dela, e nomeio como o grande amor da minha vida, como o anjo que traz toda a graça de viver pra mim. Como o meu anjo.

-Jus, me desculpe se eu não...

-xii -a interrompi com um selinho rápido chamando a atenção de seu olhar inseguro para focar no meu.

-Você confia em mim?- sussurrei.

-confio jus.- ela sussurrou de volta.

-então deixe que eu cuide de você anjo...- ela sorriu e assentiu devagar. Afundei meus beijos em seu pescoço sentindo o seu cheiro entrar em minhas narinas e me levar pro céu. Levei uma das mãos ao feixe do seu sutiã e tirei devagar tendo a visão perfeita de seus belos seios a minha frente. Ela desviou seu olhar do meu e a luz da madrugada que entrava pela janela como nossa única iluminação mostrou seu rosto avermelhado.

-olhe pra mim...- sussurrei e alguns segundos depois ela me encarou com um sorriso tímido. - você é linda anjo.

-você é lindo jus. -ela disse sorrindo com suas unhas correndo por minhas costas e me causando arrepios.- e eu... Eu...

-eu te amo.-falei.

-É, e eu também te amo. - ela sussurrou.

-Não pense em mais nada além de nós, além do amor que eu sinto por você e no nosso prazer à sós e vem ser minha sem inseguranças.

-sempre sua, jus. -ela disse e eu me inclinei selando nossos lábios em um beijo rápido.

-sempre seu, anjo.- sussurrei e voltei os beijos para a pele macia e quente de seu pescoço e aos poucos desciam até seu colo.

Meus lábios escorregaram para seus seios fazendo Aly se arrepiar, com uma das mãos trabalhava com um deles e saciava minha língua com o outro enquanto escutava aly gemer baixinho e suspirar ofegante.

Alysson se livrou da calça de moletom que eu vestia e eu me livrei da última peça que tampava seu corpo, sua calcinha passou por seus pés e eu a joguei pra qualquer canto do quarto...

Alysson's POV.

....Justin percorreu uma trilha de beijos em minha barriga até chegar em minha intimidade molhada e agora sendo privilegiada com seus delicados lábios, me matando com a expectativa. Meu corpo se movia pra frente pedindo por mais e a excitação tomava conta de cada milímetro do meu corpo quando Justin começou a trabalhar (maravilhosamente bem) com sua língua em minha intimidade. E os gemidos oprimidosbe controlados de alguns minutos atrás já eram deixados de lado pois, eu gemia como uma louca e suspirava seu nome. Nossas respirações ofegantes se misturavam no quarto enquanto eu quase me contorcia de prazer, sua língua deslizava e seus lábios chupavam as partes mais sensíveis da minha intimidade me levando a loucura, ele me agarrava com força e as vezes levantava o olhar para meu rosto suado e sorria. Por um momento pensei que suas mãos tão fortes em minha cintura era pra me manter parada mas era impossível, eu sentia o que era prazer de verdade, ele percorria em minhas veias. Um arrepio passou por todo o meu corpo e eu pensei que não fosse possível melhorar aquela sensação, mas era, por pequenos instantes foi melhor, era como se fosse explodir e jus acelerou seu ritmo tornando aquilo melhor. Um líquido quente desceu por minhas pernas e senti a língua de Justin deslizar em meio minhas coxas saboreando o mesmo até chegar em meus lábios enquanto eu continha minha respiração ofegante. Ele me beijou e com seu corpo sobre o meu seu volume era extremamente notável, Justin ofegava, suava, transbordava excitação. E apesar do breve relaxamento de meu corpo, eu não estava diferente após mais de seus beijos. Jus passou seus dedos por minha intimidade já sensível a qualquer toque, tudo já me enchia de espectativa.

-tão molhada, anjo. -ele sussurrou.

-pra você, jus. -sussurrei de volta e ele deu um de seus sorrisos cafajestes antes de agarrar meus lábios por mais alguns segundos.

-preciso que me diga se esta pronta. E eu espero de verdade que não tenha mudado de ideia. -ele disse ofegante com seus olhos brilhando enquanto me encaravam.

Deslizei minhas mãos por seu corpo até chegar na barra de sua cueca box. Comecei a puxa-la pra baixo devagar enquanto mantinha seus olhos nos meus, me surpreende a cueca não ter se rasgado ou coisa assim, já que liberou um baita de um "volume". Seu membro quase latejava e agora roçava na entrada de minha intimidade fazendo meu corpo se remexer pedindo por mais.

-na gaveta ao lado.-falei rápido e ele me olhou confuso. -a camisinha jus.

-ah claro, bem lembrado. -ele esticou seu corpo pro criado mudo ao lado da cama e vestiu seu membro rapidamente voltando à sua posição inicial.

-eu estou pronta pra você, meu amor.- sussurrei abraçando seu corpo.

-repete.

-estou pronta pra você... Meu amor. -sussurrei sorrindo e senti seu membro em minha entrada novamente.

-por favor me avise se estiver te machucando, meu anjo. - ele agarrou minha cintura com uma das mãos e com a outra se apoiou na cabeceira da cama deslizando seu membro devagar pra dentro de mim.

O movimento foi breve e me causou uma dor quase insuportável, que foi descontada por minhas unhas nas costas de Justin. Dessa vez não gemi de prazer, gemi de dor, era como se ele me rasgasse por dentro. Jus, apertou meu Corpo contra o seu e parou de se movimentar, enquanto eu, de olhos fechados, me recuperava da dor.

-eu não quero te machucar. -ele sussurou.

-e não vai. Fique assim, eu quero me acostumar com você dentro de mim.-sussurrei e Vi Justin sorrir.

Alguns segundos se passaram e a dor diminuia enquanto Justin distribuía beijos por meu rosto. Ele segurou minhas mãos e voltou a se movimentar, dessa vez a dor era menor, e eu Fechei meus olhos tentando me concentrar apenas no prazer que aquilo me proporcionava, ter Justin dentro de mim era incrível. Aos poucos ele investia mais em seus movimentos e era notável a maneira como seu corpo pegava fogo, até seus olhos pareciam mais escuros, cheios de luxuria, cheios desejos. O barulho de nossos corpos se chocando, o suor descendo pela testa de Justin, a dor já nem era notada, meu corpo estava se incendiando e eu gemia loucamente de prazer, era quase uma necessidade expressar o que eu sentia naquele momento e Justin tentava oprimir os seus mordendo o lábio inferior de uma maneira sexy que só ele consegue. Agarrei suas costas colocando meu corpo em movimento também, era automático, meu corpo já ia em direção à sua vontade por sí só, e eu levantava os quadris para que Justin fosse cada vez mais fundo. E não demorou muito para que ele obedecesse.

O ritmo frenético de Justin transparecia seu momento de prazer e eu não estava diferente, seu corpo foi relaxando no mesmo ritmo que o meu, estavamos em nosso ápice, juntos. Ele me abraçou e nos desmanchamos em prazer, gemidos e cansaço. Senti um líquido escorrer novamente por minhas pernas e Justin logo se livrou da camisinha cheia que vestia seu membro pra se deitar ao meu lado.

-como conseguiu fazer isso aly? -ele disse ofegante.

-Isso o que jus?- o encarei.

-essa foi a melhor transa da minha vida- ele se virou pra me abraçar e eu comecei a rir.

-eu amo você.- disse quando cesei minhas risadas e ele sorriu deslizando as mãos por meu corpo.

-agora você é minha.- ele sussurrou.

-eu sempre fui. -sorri tirando os fios de cabelos dourados grudados em sua testa suada.

Já ouviram falar de destino? Quando duas almas, dois corações já teem seu caminho traçado, quando seus corpos já possuem uma ligação única, quando vocês já teem um história de amor escrita a caneta? Isso é estar destinado. E é isso que eu não entendo, Justin é tudo que eu quero pro meu destino. Ele é minha ligação, o complemento da minha alma, o prazer que me preenche, o desejo que me atormenta. E o destino parece nós odiar, com tamanha muralha no meio de nossos caminho.