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História I Wanna Grow Old With You - Kids Will Be Kids


Escrita por: Anklebiter

Capítulo 14 - Kids Will Be Kids


XIX ― Kids Will Be Kids

 

 

Manter a casa arrumada com uma criança já era difícil para Alec e Magnus. Com duas, a tarefa era quase impossível.

O casal tinha entrado com o pedido da adoção de Rafael há 4 meses, mas a justiça era lenta, então apesar de já morar com eles, o menino ainda não era oficialmente um Lightwood Bane.

A coisa era que sempre - sempre - tinha alguma coisa fora do lugar naquela casa. Desde brinquedos a roupas espalhadas. E isso tudo estava deixando Alec “obcecado por organização” Lightwood completamente doido. Fora isso, ainda tenha toda a correria de tomar conta de uma criança de 7 anos e outra de 11 anos. E ele achando que cuidar de Max sozinho era difícil. Mas apesar de tudo, a parceria entre Alec e Magnus estava cada vez mais forte. Os dois tinham uma sintonia única na hora de cuidar da casa, das crianças e um do outro.

Um final de semana Magnus decidiu levar os garotos para uma praça que tinha não muito longe da casa deles. Alec ficou em casa resolvendo algumas coisas.

“Okay, meninos, podem ir brincar.” Magnus disse à Max e Rafael ao se sentar em um dos bancos da praça. “Não vão muito longe e tomem cuidado. Qualquer coisa eu estarei aqui.” Finalizou.

“Tá bom, papai!”

“Tudo bem, Magnus!”

Os meninos disseram ao mesmo tempo e então saíram correndo até o parquinho que tinha ali enquanto Magnus os observava.

Bane tirou seu livro da vez de uma mochila que usava para levar coisas para os garotos ― água, toalhinhas, casacos ― e começou a ler para se distrair.

O professor não leu nem por 15 minutos antes de ouvir um baque forte e o grito de Rafael. Magnus olhou na direção em que os garotos estavam, largou tudo no banco e correu até eles. Rafael e Max estavam no trepa-trepa, mais exatamente no chão ao lado do brinquedo. Rafael estava caído por cima do braço direito, chorando, e Max estava ao lado dele tentando ajudá-lo a se levantar segurando o outro braço.

“Pelo Anjo, o que aconteceu aqui?” Ele questionou quando chegou até os filhos. “Tudo bem, querido.” Magnus consolou Rafael.

A coisa era que os meninos estavam brincando no trepa-trepa quando o mais velho se desequilibrou e caiu em cima do braço. Magnus ligou para Alec enquanto levou os garotos para o hospital mais próximo, onde, depois de um raio-x, ficou constatado que Rafael havia quebrado o braço.

Quando Alec chegou ao hospital ele encontrou o namorado e os filhos em uma das salas da emergência. Rafael e Max já desenhavam no gesso do primeiro, totalmente inconscientes do desespero ainda presente em Magnus no tempo em que esperavam o médico liberar Rafael.

O bombeiro foi até os meninos, cumprimentou cada um com um beijo na testa e então foi até Magnus. Abraçou o homem e lhe deu um selinho.

“Por que parece que foi você que se machucou e não o Rafe?” Alec perguntou ainda abraçado com Magnus.

“Eu ainda não tô acreditando que ele se machucou comigo. Justo comigo!” Elevou um pouquinho o tom de voz.

“Ei, calma!” Passou as mãos nos braços do homem o consolando. “Tá tudo bem, crianças são assim mesmo. Caem, se machucam e já estão bem no minuto seguinte.” Beijo temporã bochecha. “Olha lá.” Sorriu e apontou para os meninos conversando animados.

“Eu sei, mas eu fico preocupado.” Fez muxoxo. “Rafe não é oficialmente nosso. Eu tenho medo que qualquer coisinha seja o bastante para tirarem ele de nós.”

“Magnus, olha pra mim.” Comandou. Segurou as mãos do namorado e olhou em seus olhos. “Rafael já é nosso filho. Ninguém vai tirá-lo de nós.”

Pouco tempo depois o médico voltou, liberou Rafael e logo foram para casa. O menino deveria ficar com o gesso durante um mês para curar o osso.

 

[...]

 

Era sábado de manhã. Alec e Magnus estavam de folga, os meninos não tinham escola. Era o dia estava perfeito que seria passado em família.

Todos os quatro ainda vestiam pijamas. O casal estava aconchegado no sofá e as duas crianças brincavam no tapete enquanto um desenho animado aleatório passava na televisão. Uma batida repentina na porta do apartamento agitou aquela calmaria de início do dia. Alec se levantou e foi atender.

“Christina?” Alec ficou confuso quando abriu a porta e encontrou a assistente social de Rafael. “Nós marcamos alguma visita pra hoje? Eu não me lembro…”

“Bom dia, Alec.” A mulher sorriu. “Não temos nada marcado. Essa é só mais uma visita aleatória.” Durante o processo de adoção os assistentes sociais às vezes faziam visitas surpresa na casa das famílias. Pegar os futuros pais desprevenidos era um bom jeito de notar como realmente eram as coisas. “Posso?”

“Claro! Entra.” O bombeiro deu passagem para ela. “Só não repara que nós meio que acabamos de acordar.”

“Eu percebi.” Apontou para o pijama de Alec e riu. “Bom dia, meninos!” Cumprimentou Magnus e os garotos ai entrar na sala do apartamento.

Christina ficou lá por algumas horas. Fez algumas perguntas, uma mini entrevista com Alec, Magnus e Rafael.  Ficou preocupada com o braço quebrado do menino, o que fez Magnus preocupado com a preocupação dela. Era início da tarde quando Christina deixou o apartamento. O professor que a levou até a porta.

“E essa foi a última.” Sorriu para o homem antes de sair.

“O que?”

“A última visita. Agora vou fazer meu relatório final, passar para o juiz e ai é com ele. Mas cá entre nós…” Se aproximou de Magnus como se fosse contar um segredo. “... por mim, vocês já são pais desse menino.”

 

[...]

 

Quinta feira de manhã Magnus e Alec foram chamados ao fórum para assinar os papéis da adoção definitiva. Rafael Lightwood Bane era oficialmente filho deles.


Notas Finais


Isso é tudo pessoal! Espero que tenham gostado :3
Comentários e críticas construtivas são sempre bem-vindos ♡
Até o próximo :*


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