Depois de calejar algumas partes do corpo de Key ele resolveu voltar ao trabalho, seus novos colegas de trabalhos até relembraram um costume infantil e assinaram no seu gesso, desejando melhoras, falando como ele era um oppa responsável e tudo mais, até mesmo Jonghyun participou disso.
Nosso protagonista empresarialmente favorecido recebeu um convite para almoçar de seu pai, então assim que concluiu parte do trabalho e orientou seu estagiário para que o mesmo fizesse algumas coisas na sua ausência e tivesse contato com esse universo, Jonghyun foi para o restaurante que seu pai o chamou, como de costume, sempre fino, desde que eles começaram a ter condições, nos meados da sua infância. Era um lugar aberto com aquela ar natural com um chafariz no meio do espaço para que se pudesse ouvir o barulho da água, também plantas bem caras e raras, assim que ele chegou se deparou com a figura de Haneul e seu pai conversando e ela rindo friamente, logo ele criou a hipótese que a moça estivesse ali de uma forma indiretamente forçada, logo se sentou e cumprimentou os dois mesmo que Haneul abaixasse o rosto para o lado contrário para responder.
-Que bom que você veio filho! Estávamos falando sobre você agora mesmo. Uma pena que vocês tenham terminado, ela é uma boa mulher.
-Oh! Obrigada, o senhor e o seu filho são bem gentis também- disse Haneul Lee, o que fez Jonghyun se espantar por ela se referir a ele.
-Talvez seja hereditário- disse o pai dele rindo, se Key estivesse ali, ao ver a cena pensaria o jeito como esse povo se trata, e como ri por besteiras.
-Podemos fazer logo nossos pedidos, acredito que todos três estão com fome- Jonghyun pegou o cardápio e fixou sua atenção nele e ignorou o mundo em volta.
Depois de todos terminarem a refeição, o pai de Jonghyun foi ao banheiro e ficou aquele clima constrangedor e silencioso no ar.
-Tem um concerto de um cantor semana que vem, que eu gosto, acho que você conhece, sei que não é conveniente eu fazer isso, mas quero pelo menos manter uma amizade com você, quer ir comigo?
-Não sei, talvez, se eu não estiver ocupada, te dou resposta.
Já era um grande progresso para quem não olhava nem na cara,pobre Jonghyun, ficou feliz quando na verdade estava preso a uma ilusão. Depois disso seu pai e Haneul Lee voltaram para seus afazeres e ele para a empresa.
-Key! Adivinhe quem vai sair com a Hannah...quer dizer com a Haneul - Jonghyun disse batendo na mesa do pobre estagiário que se assustou.
-Ela não aceitou ainda, apenas te respondeu- Key disse catando suas coisas que saíram do lugar.
-Mas... mas, como?
-Ela não diria sim, se ela estivesse na intenção de algo, no dia da reunião não teria te dado gelo.
-Que seja, estou feliz, vamos num bar hoje!
-Por que você não chama Minho? Eu estou carregado de coisas para fazer.
-Só você faz, eles podem muito bem levar um documento de um lugar pra outro e organiza-los por um dia, e eu não vou precisar de café.
-Se você insiste tanto... mas vou beber água como sempre.
-Tanto faz, contanto que não durma.
Depois de cumprir a carga horária dos dois, Jonghyun pediu a um taxista para levarem eles até o bar que eles compareceram algumas semanas atrás, Key segurava sua pasta com todas as forças, por que cargas d’água Jonghyun inventava isso, pensava ele, e fez questão de pagar parte da taxa da passagem. Assim que se sentaram numa das mesas, dessa vez aquelas bem acolchoadas em formato de parábola da matemática, Jonghyun imediatamente pediu uma bebida estranha provavelmente com alguma cor, como vermelha, e Key abasteceu-se somente de água.
-Talvez Haneul te rejeite por esse mal hábito de empurrar os outros para os lugares.
-Não mesmo, acontecia o inverso, costumo fazer isso com meus amigos.
“Então não reclame, ele só vai te dar ordens, não virar seu amigo.” Foi o que Taemin disse desde o inicio, e seu amigo sentia que isso não era um bom sinal.
-Sua mão está melhorando?- Jonghyun perguntou já um pouco alcoolizado.
-Sim, dói menos que no dia da queda, mas daqui a poucos dias eu tiro as ataduras.
-Não faça mais isso, quando eu ouvi que você caiu da escada já imaginei um desastre de novela, com você desacordado por um dia.
-Não exagere, foi na metade da escada, até hoje ouço reclamação sobre isso, mas obrigada por se importar.
-Você vai mesmo ficar só na água não é mesmo?
- Até um tempo eu bebia, mas isso atrapalhava um pouco no desempenho.
-Blá, blá, sempre certo, beba pelo menos um pouco de vinho.
-Ainda é quinta, nem você deveria estar assim.
-Está bem, está bem, fique ai com seu liquido sem gosto.
Depois de ficar um pouco tarde, quando o bar ainda enchia, Key resolveu ir embora, Jonghyun também foi, mas no momento que eles se separariam na saída, cada um para seu caminho, o estagiário foi segurado pelo ombro pelo outro.
-Hoje eu vou conhecer seu lar doce lar, não quero voltar para casa assim- disse Jonghyun.
-Nem pensar, te chamo um táxi.
-Eu que mando, silêncio- disse Jong se apoiando em Key. Ele pensou seriamente em não obedecê-lo mas não fazia mal dar um pouco de estadia a alguém
Key seguiu seu caminho para casa e pegou suas correspondências assim que chegou e subiu as escadas em que ele caiu, com alguém o perseguindo reclamando que nunca chegava na casa. Seus cachorros cheiravam freneticamente os pés de meia de Jonghyun enquanto ele tentava acaricia-los sem cair por correr atrás deles e vice-versa.
-Se você me seguiu é culpa sua, vai dormir no sofá.
-Nunca experimentei isso, há uma primeira vez pra tudo.
-Vou tomar banho e volto com algumas coisas para você.
Depois do não demorado banho de Key, ele levou uns cobertores para Jonghyun já que a brisa fria emanava mais na sala, mas assim que chegou no respectivo cômodo Jonghyun foi em direção ao banheiro até acha-lo.
-Espera, pegue uma toalha...- disse Key mexendo no seu armário para achar a bendita toalha e levou até Jonghyun que deixou a porta semi aberta deixando uma brecha em que o coitado estagiário viu ele tirar a camisa e deixar a amostra suas costas aparentemente definidas, que deixava qualquer uma em transe, mas dessa vez Key foi a vitima, e isso durou até que ele se virou e viu que tinha alguém segurando a toalha na porta do banheiro e tomou da sua mão.
Foi cômico o modo em que Key correu como um ninja no corredor e se jogou na sua cama e se escondeu debaixo do travesseiro gritando, claro, depois de ter batido forte a porta, mas não surtando como uma fã de grupo coreano e sim uma mistura de susto com alguma sensação estranha, mas acabou pegando no sono rapidamente não deixando espaço para pensamentos pretensiosos. Logo de manhã ele acordou e foi procurar seu mentor louco, mas ele não estava mais lá, as coisas quem emprestara estavam todas empilhadas.
-Hum, ele tem TOC, isso vai pra lista das coisas que Hannah odeia nele.
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