História I Want You (Jikook ABO) - Capítulo 5

Jimin

Depois daquele jantar, fui direto para casa, minha avó provavelmente estava dormindo por conta do horário, mas quando passo pelo seu quarto ouço barulho de tosses, porém passo direto pro meu quarto, talvez seja apenas tosses de alergia.

Quando pego celular, começo a trocar mensagens com o Hoseok e descubro que o mesmo também estudar na mesma faculdade, marcamos de nos encontrar na entrada do campus.

Depois de um tempo desligo o celular e vou dormir. Mas minha cabeça me leva para aquela cena, nossos corpos tão juntos, nossas respirações tão próximas, como eu queria sentir mais uma vez aqueles lábios. Com esses pensamentos eu pego no sono.

Acordo com minha avó me chamando e beijando minha testa igual quando eu era pequenino.

Faço minha higiene matinal e desço as escadas, minha avó havia feito vários pratos, logo me alimento, uma alimentação bem reforçada, a beijo e a abraço.

Pego minha moto, e sigo para a faculdade, pelo fato de ser novato, não podia chegar atrasado no primeiro dia de aula.

Quando chego estaciono minha moto. Quando entro no campus, onde pretendia esperar Hobi na entrada, porém um bando de betas e õmegas me cercam, me fazendo várias perguntas e se oferecendo para mim.

Depois de um tempo, elas me deixam em paz, e vão saindo aos poucos – Amém – tudo que eu penso depois de está "livre".

Quando elas vão saindo, acabo vendo oque não queria vê, Jungkook com a cabeça deitada no ombro do "seu namorado", eu havia me esquecido completamente desse destalhe, depois daquela a proximidade dos nossos corpos.

Ele parecia tão distante, ele se levanta olha para mim e depois desvia o olhar, não entendi sua reação. Saiu dos meus pensamentos quando ouso o sinal tocar, provavelmente indicando o início das aulas.

Como havia escolhido Medicina, as aulas foram total mentes teóricas, Se tentei presta atenção?! Tentei, mas não consegui, só havia pensamento de um ômega na minha cabeça.

Eu conheci uma ômega chamada Dahyun, ela parece ser legal, passou a aula dando em cima de mim, mais tirando essa parte ela é muito engraçada.

O sinal toca novamente, indicando o início do intervalo. Quando saiu, iria me encontrar com o Hobi, porém ela pega minha mão, e me arrasta, para perto de seus amigos, ficamos conversando, até que as pessoas presentes na roda decidem jogar um jogo, adivinha qual escolheram?! Quem falou "Verdade ou Consequência" acertaram.

Quando giro a garrafa na segunda vez cai eu e uma outra ômega, a qual me desafia a beijar a Dahyun, ouso um "vai amarelar?" Vindo de um alfa presente na roda, aquilo me deixa irritado, odeio que me desafiem, em um desafio nunca amarelei, em nenhum, aquilo não seria nada, além do mais fazia atos piores no colegial.

Pego a ômega pelo cabelo e a puxo para um beijo, foi um beijo totalmente erótico e excitante, onde pesco passagem e a mesma cede sem exitar, acabamos necessitando de ar, quando abro meus olhos para separar o beijo vejo Jungkook sair correndo, tudo que consigo fazer foi sair correndo atrás dele, e ao passar pelo seu amigo, que reconheci da noite passada o mesmo sussurra um "Você é um idiota" tão baixo que apenas pude ouvir pela audição de alfa.

Procuro ele por toda estrutura daquele local, até que vou procurar dentro do banheiro, olho em baixo de toda a as cabines, uma delas estava trancada, fico esperando a pessoa sair. Um tempo depois do sinal tocar ele sair, com os olhos vermelhos, ao qual ele arregala assim que me vê.

– Oque está fazendo aqui – Me pergunta com a voz chorosa mais firme.

– Você ta chorando por causa daquela cena? Desculpe-me, pelo que você viu, não é oque você pensa… - falo arrependido, baixando a cabeça, tentando me explicar.

– Não tudo bem, sabe não sei nem porque me importei com aquilo, afinal to acostumado com você sempre me decepcionando, sempre foi assim e não é agora que vai mudar – cada palavra daquela percebia seus olhos de enxerem e lágrimas, juntos ao meu.

– Mas… - engulo em seco, com as lágrimas caindo – Você tem namorado, e além do mais não fui o único que decepcionou, sabe Jungkook eu posso te sido tudo, sei que quebrei várias promessas e te magoei, mas você também me magoou, você também não cumpriu suas promessas, você me falou que iria escreve todos os dias, e não escreveu, você falou que me esperaria, quando chego aqui descobri que você tinha namorado, então não diga que foi o único machucado, nessa história. - falo em meio ao choro.

– Jimin, não se faça de coitadinho, eu sempre lê escrevi, afinal escrevi todos os dias, mais as cartas nunca foram respondidas, passei a escrevi apenas em datas comemorativas, mesmo assim as cartas nunca foram respondidas, quer sabe de mais uma coisa eu nunca namorei o Yoongi, ele é como meu irmão mais velho, então… - falou sacando as lágrimas com as costas da mão – todas os dias eu cumpri minhas promessas, já você? Nem veio para meu aniversário – fala com voz de choro. –

- Jungkook… - falo baixo, com voz de choro – isso é verdade? – eu nunca recebi suas cartas, e eu não aparece para seu aniversario, porque meus pais não permitiriam, estavam ocupado… Me desculpe… e isso do Yoongi é verdade?! - Então você me esperou – falou com os olhos brilhando, uma faísca de alegria e escalaram nos meus olhos.

– Sim Jimin, é verdade, alguma vez eu já mentir para você –? – fala se irritando.

- Então… podemos confiar um no outro novamente, podemos recomeçar de onde paramos a treze anos atrás…- falo com esperança na voz – Junkook eu te amo – sussuro apenas capaz do mesmo ouvir.

- Como posso confiar em você novamente, se todas as vezes que tento confia em você, você me decepciona?! Eu cumpri minhas promessas todos os dias, e como havia prometido à quinze anos atrás nunca te esqueci. E você? Você nunca cumpriu suas promessas e agora que dizer que me ama?! Maneira errada dizer que ama alguém... - o ômega fala em meio as lágrimas, com decepção na voz.

O mesmo sai correndo do banheiro, sem se importar se estava com cara de choro e me deixando, sem nenhuma reação, simplesmente escorrego pela parede e começo a chorar, porque tudo aquilo estava acontecendo, porque havia ficado daquela forma, eu o amava mais parecia que ele já não me amava mais.

Depois de um longo tempo, indo para casa reflem tido sobre tudo que havia acontecido na minha vida, estava triste, simplesmente queria minha cama e meu coberto, só queria dormir e nunca mais acorda.

Chego em casa completo silêncio, minha avó não estava. Subo as escadas, tomo um banho longo, vou no closet troco de roupa, coloco uma calça moletom e uma regata, deixando meus músculos para fora.

Pego meu celular 2 chamadas não atendidas, número desconhecido. Disco para o mesmo número, recebendo a pior notícia, minha avó estava no hospital. Saiu correndo, pegando apenas um casado, chamando um táxi e indo em direção ao centro.

Ao chegar no hospital, fui correndo para sua sala, e ao abrir a porta estava a mesma deitada, coberta e aparelhos

– Vó?… - falo chorando – vó? Oque está acontecendo?

– Jimin meu filhotinho, sua avó já chegou a idade, você sabe que minha saúde não é uma das melhores desde que seu avô morreu, e descobrir que estou com tuberculose já avançada, mas não queria preocupar você, nem ninguém, sabe sua vó é uma ômega forte aos olhos de todos, e descobrir essa doença foi a prova do contrário, ela queria mostrar a si mesma que era forte, mais falhou. - falou em meios as tosses, sua voz era tão baixa, era tão agoniante, parecia que estava perdendo a voz.

– Vó…

– Jimin queria te pedir um favor, eu queria muito vê seus filhotinhos, mais não foi possível, sabe descobrir ao passar do tempo que não somos nada, podemos está vivo agora e a 2 segundos morrer, porque viver é uma dádiva dada gratuitamente pelo lá de cima, assim como o amor também é, então eu desejo que encontra alguém que te ame, e que seja feliz com essa pessoa e que tenha muitos filhotinhos…. - falava ainda em meio as tosses, como se algo a impedisse e fala.

– Vó não fala assim vai ficar tudo bem – falava me derramando em lágrimas, parecia uma criança perdida.

– Jimin só me prometa que vai encontrar alguém, e vai fazer essa pessoa muito feliz… - falou com o último suspiro; quando sussurro um "prometo" acompanhando e um "eu te amo", ouso os aparelhos apitando, suas forças vitais aviam acabado, logo vários intermédios entram na sala, um deles param para mim e retirar, saio me derramando em lágrima.

Depois de um longo tempo naquele ambiente, não me permitiram a vê, simplesmente pego um táxi e vou para casa, a qual corro para meu quarto e começo a chorar.

Já não tinha mais motivo para sorrir, o ômega que amava já não me amava mais, havia perdido minha avó, já não tinha mais motivo para viver…