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História I Want You (Jikook ABO) - Capítulo 6


Escrita por: Jiminnie-sshi

Notas do Autor


Olá amores, não me matem por favor, sei que demorei bastante e falei que postaria no Sábado, a três semanas a atrás se não me engane, mas aconteceu umas coisas na minha vida. Explico algumas na nota final.

Em itálico são lembranças do menino Jeon.

Boa leitura, bjs...

Me perdoem qualquer erro.

Capítulo 7 - Capítulo 6


Fanfic / Fanfiction I Want You (Jikook ABO) - Capítulo 6

- Como posso confiar em você novamente, se todas as vezes que tento confia em você, você me decepciona?! Eu cumpri minhas promessas todos os dias, e como havia prometido à treze anos atrás nunca te esqueci. E você? Você nunca cumpriu suas promessas e agora que dizer que me ama?! Maneira errada dizer que ama alguém... - falo em meio as lágrimas, eu não queria falar aquelas coisas para ele, cada palavras era uma facada que eu mesmo depositava em meu coração.

Depois de disser isso saiu correndo, não esperava encontrar o Yoongi na parte de fora do banheiro e muito menos da sala de aula, afinal já havia tocado o sinal, corro para o mesmo, o abraço e conto tudo que estava acontecendo, ele apenas me ouve e afaga meus cabelos, ele não falou nada, apenas deixou eu desabar em lágrimas, ele sabia que eu estava sensível, e precisa de consolo.

Vou para casa de carro, junto com Hobi, ele até que tentou  puxar assunto, como sempre sobre o TaeTae, Eu só queria chegar em casa e chorar na minha confortável cama. Não sei quando isso começou, não sei desde quando estou tão sensível, desde que Jimin chegou?!… Talvez. Porém pode ser o fato de ser ômega, talvez isso me faça mais vulnerável a fortes emoções.

Nunca reclamei pelo fato de ser ômega, desde que conheci o Jimin, descobrir que essa foi a melhor coisa, éramos tão novos, nunca imaginei que naquele jantar minha vida mudaria, quando termino de falar com uma das empregadas, minha tia me chama e me apresenta Ele, assim que o vi, soube que ele seria além de um amigo, afinal os ômegas da minha espécie tem esse dom, um tempo depois daquele dia, eu conheci seus pais, eram pessoas muito boas, com o tempo aquele sentimento foi se agravando e tornando algo muito maior, "Amor", fizemos juras e promessas, tivemos nosso primeiro beijo, e quando iria completar 10 anos, ele teve que partir, ele prometeu voltar, e eu prometi escrever cartas. Mas ele nunca voltou e nem respondeu, nenhuma carta se quer, nem uma para dizer que acabou.

Três anos depois da partida do Jimin, Park Sook e seu marido Park Chul, avós de Jimin se mudaram para cá, Senhor Chul era uma homem muito alegre, não parecia está morrendo, e senhora Sook era um amor, todas as tardes eu ficava a conversa com ela depois da escola, ela me falava de suas histórias e de como conheceu seu alfa, ela sempre me contava que pra ser um bom ômega, devo seguir meu coração a cima de tudo, e acreditar no que eu acho certo, me lembro do dia que a mesma me contou uma lenda japonesa.

 

- Vovó Sook, como sabemos se nossa escolha será a certa? E se eu escolhe a pessoa errada e ser infeliz o resto da minha vida? - falo brincando com os dedos.

- Meu pequeno, vou te contar uma história, ela se chama a lenda de akai ito, você ja ouviu? - fala parando de regar as plantas do Jardim de frente.

- Akai… - falo tentando lembrar o outro nome.

- Akai Ito - fala sorrindo - Akai ito é "Um fio vermelho invisível que conecta os que estão destinados a conhecer-se, independentemente do tempo, lugar ou circunstância. O fio pode esticar-se ou emaranhar-se mas jamais se quebrará."

- Então quer dizer que estou conectado a alguém, por um fio invisível? Igual a teia do homem aranha? Só que vermelha?… - falo maravilhado.

- Sim pequeno… - fala sorrindo - é isto mesmo, nesse momento você está conectado a alguém.

 

 

Ao chegar em casa subo as escadas correndo, entro no quarto, tranco a porta e vou tomar banho, ao sair me jogo na cama, não sei como só sei que em meio a vários pensamentos pego no sono.

Acordo desço as escadas minha mãe estava chorando, corro para a mesma e a abraço, não falo nada, só a deixo chorar, depois de um tempo ela se "acalma".

- Mãe oque aconteceu…? - pergunto preocupado

- A senhora Sook… - fala começando a chorar - …ela faleceu agora a pouco.

- Não pode ser - falo caindo de joelhos no chão - Como a senhora sabe disso? - começo a chorar.

- O Jimin veio aqui avisar, disse que como éramos próximos, talvez precisaremos saber… - fala voltando a chorar.

 

Eu não acredito no que aconteceu, ela era a pessoa mais doce e gentil comigo, era como se fosse minha avó, lembro no dia que falamos sobre a morte…

 

 

- Vovó? - falo.

- Sim pequeno? - fala alisando Mel, que estava deitado em seu colo.

- Porque as pessoas se vão? - falo com duvida, afinal aquilo sempre me intrigou.

- Interessante sua pergunta, você é um menino muito curioso e inteligente, sabe fazer boas perguntas, isto é bom – fala sorrindo – Sabe pequeno as pessoas precisam partir as vezes, existe duas viagem, uma longa, de anos, mas esta elas voltam, e há outra que se vão mas não volta mais... esta é chamasse morte, qual você quer saber?

- Vovó? Porque as pessoas morrem? Elas deveriam ser eterna... - falo tristonho – A senhora por exemplo, eu não quero que morra jamais – falo a abraçando.

- Meu pequeno, quando você crescer ira entender, no mundo você terá muitas tristezas, mas também terá muitos momentos alegres, as vezes você perder para ganhar – fala me apertando mais em seus abraços.

 

 

Depois de um longo tempo lembrando dela, e chorando, acabo pegando no sono. Ao acorda descubro que o enterro seria a tarde, e simplesmente começo a olhar a casa em frente, e lembrar do tempo que ela morava, das vezes que estive sentado com ela e conversando aquele terraço, “ele deve esta tão mal” era tudo que passava na minha cabeça.

 

.

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No meio daquela multidão eu só conseguia olha para ele, ele estava tão abalado, por algum intuito eu o abraço, eu sabia como ele se sentia, eu só queria reconforta lo, ele não fala nada, apenas encosta a cabeça em meu ombro e chorar, poderia parecer o pior momento para pensar nisso, mais o seu cheiro ainda me acalmava, e seu abraço me passava o mesmo conforto, não lembro desde quando... eu gosto tanto? e sinto tanta falta? Desde a primeira vez que o vi, quando ele voltou, eu queria este abraço.

 

Depois de todos se despedirem, finalmente fecham o tumulo, e as pessoas se vão, uma por uma, minha omma e meu appa, vão na frente, meus amigos me abraçam e abraçam Jimin, naquele momento, por mais que tenha sido um simples momento, todos estavam unidos, eu confesso, queria que todos fossemos assim.

 

Depois de todos terem ido, ainda fico olhando aquele tumulo, algo em mim imaginava que ela iria acorda, e tudo seria apenas um pesadelo, e que ela iria me abraçar, mas aquilo não era possível, ela realmente se foi.

- Vovó, porque quando as pessoas morrem colocamos dentro de uma caixa, depois colocamos a caixa no buraco de cimento? - falo pensativo olhando para ela.

- Eu não sei, pequeno… - fala parecendo pensar na resposta - Sabe oque eu acho? - apenas faço "Hum" para que a mesma continue - Talvez seja para eles não fugirem a noite.

- Será? Vovó to com medo agora – falo me encolhendo no seu colo.

- Não fique pequeno, eu estou aqui, e além do mais eles estão mortos, já não fazem mais mal – fala alisando meus cabelos.

 

É vovó acho que acabei de perder, e nada que eu ganhe vai fazer eu me esquecer da senhora, me desculpe se fiz algo de errado alguma vez – falo para sua imagem no tumulo.

 

- Oque ainda esta fazendo aqui? - fala com a voz triste

- Jimin?! Pensei que já não estivesse mais ninguém aqui... - falo baixo – Só queria me despedir dela, ela era como uma avó para mim.

- Entendo... Vocês eram muito próximos? - pergunta.

- Digamos que sim... - falo.

- Acho melhor irmos, quer companhia? Afinal já esta tarde para um ômega andar sozinho – fala naturalmente.

- Aham... - concordo

 

O caminho foi silencioso, nenhum dos dois ousava falar nem uma palavra, era um silencio angustiante, e chegava a sufocar, porque de certa forma eu acabava pensando na briga. Ao chegar na porta de casa, resolvo quebrar o silencio.

 

- Jimin... - falo

- Jungkook, tem ago de errado? - pergunta preocupado

- Me desculpe... - começo a brincar com os dedos – eu não devia ter falado aquilo, e muito menos ter gritado com você, espero que um dia poderemos ser amigos novamente.

- Tudo bem, eu que devo desculpas... - fala olhando para o chão, ele podia até ser um alfa mais ainda era o mesmo garoto tímido – e eu não quero ser seu amigo Jungkook.

- Entendo... - falo triste, afinal ainda queria sua amizade – preciso entrar, até qualquer dia,

- Sabe Junkook... - levanta a cabeça e olha nos meus olhos – eu quero ser mais que seu amigo.

 

Sabe Jungkook eu quero ser mais que seu amigo” Ele realmente falou isto para mim?

 


Notas Finais


Obrigada pelos 180+ favoritos amo vcs...
Lembro que queria desistir dessa fic, mais muito de vcs não deixaram, isso me deixa muito feliz ^^ a família está crescendo cada vez mais... ♡

Gostaram da nova capa? Presentinho da minha amiguxa @MinEun que está fazendo aniversário hj, parabéns minha linda...♡ Te amuuuuu e obrigada pela capa ♡♡

Gente a semana que iria postar seria no Sábado depois das provas, porém que fiquei em recuperação e tive que estudar, como já falei estudo integral então não tenho tempo, nem pra respirar... Como essa semana fiquei doente, peguei esse tempo pra escrever esse capítulo pra vcs, espero que tenham gostado...


Tive que adianta o Jikook pq senão nunca vai haver um momento bem diabético ^^

Amo vcs ♡

~Beijos da Luz


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