História I Want You (Jikook ABO) - Capítulo 7

“Sabe Jungkook eu quero ser mais que seu amigo” - Afirmo olhando no fundo dos seus olhos. Aí como eu amava aquele olhos, Jungkook era o ômega mais lindo que já vi. O roubo um beijo e saiu correndo rumo a minha casa, morreria se não beijasse aqueles lábios rosados e carnudos, ainda não me lembro do nosso primeiro beijo.

Entro na minha casa, olho todos os móveis, incrível como tudo me lembrava ela, como cada detalhe daquela casa, o cheiro, minha avó foi uma grande alfa, entro em seu quarto tão aconchegante quando a sua presença. Corro para meu quarto com os olhos cheios de lágrimas, tomo um banho e com apenas um blusão e uma box pego no sono.

Acordo decido a saber tudo sobre o passado, tomo um banho e como uma maçã, e vou em direção ao sofá onde deito, estava cansado e deprimido de mais para ir a faculdade.

- Jimin? - ouso sua voz calma do outro lado da linha.

- Precisamos conversar... - falo

- Oque está acontecendo? Soube que sua avó faleceu mas não podemos comparecer, estava ocupado com uns assuntos – fala tão sereno, como se nada tivesse acontecido.

- Já devia imaginar, nunca tiveram tempo para mim, porque teria para sua própria mãe. - falo baixo

- Aish, meu filho, você sabe que a empresa está uma bagunça total – fala aparentemente cansado.

- Appa? Oque vocês fizeram com as cartas que Jungkook mandava todos os anos? - falo com a voz calma.

- C-como assim? - fala se fazendo de desentendido.

- Appa, eu já sei de tudo, sei que ele mandava cartas, e que nunca chegavam na minha mão – falo triste.

- Filho, miane, foi necessário fazemos isso... - fala arrependido.

- Necessário? O senhor sabe o quanto sofri com isso? O quanto esperei essas cartas? O quanto o culpei? - falo quase chorando.

- Filho, miane, mas se entregasse as cartas você sofreria e iria querer voltar para vê-lo, foi uma forma de você esquecer ele... - fala arrependido.

- Não acredito que vocês fizeram isso, e oque vocês fizeram com as cartas? - pergunto com algumas lágrimas já escorrendo.

- Não se preocupe sua mãe guardou todas, se você quiser enviaremos todas para você, e se possível hoje mesmo você recebera todas – fala sereno.

- Faça isso por favor, envie todas, e se possível não me procure por um tempo, enquanto isso reveja suas ações. - falo e desligo a chamada.

Depois disso tudo deito no sofá e começo a chorar, não acredito que eles fizeram isso, não acredito que esconderam isso de mim, sempre confie neles. Posso até está parecendo um adolescente dramático, mas vocês sabem oque confia em alguém e eles te desapontarem? Obviamente vocês sabem, afinal somos programados para cair, somos falhos, e por isso não devemos colocar tanta confiança em alguém, mas cara, eles são meus pais, deveriam me apoiar e não fazer da minha vida oque eles acham melhor ou pior. Com essas ideias pego no sono.

Acordo com a campainha a tocar, me levando sonolento, e me deparo com um Jungkook sem graça na frente da minha porta, começo a olha fixamente para eles, ele levanta o olhar fazemos nossos olhos se encontrarem.

- O-oque você faz aqui? - pergunto com a voz de sono.

- minha omma, me pediu para vê como você estava, e le trazer essa comida que ela fez... - fala sem graça, acho que vergonha pelo beijo de ontem.

- Entra... - o convido

Ele entra, e ao olhar os móveis seus olhos enchem de lágrimas, provavelmente se lembrando dela. A casa se instala em um grande silêncio.

- Agradeça a tia pela comida, está com um cheiro bom, deve está maravilhoso, com você está Kookie-ah? - falo quebrando o silêncio e com uma cara maliciosa.

- E-eu e-estou bem e você Minnie-ah – fala entrando na brincadeira.

- Eu estou ótimo – falo e nos encaramos oque instantaneamente faz entramos na gargalhada.

Depois da cena hílaria na cozinha entramos no meu quarto, e começamos a jogar vídeo game, estavamos em um placar de empate, quando de repente eu me distraio olhando para ele, o fazendo ganhar. Como a fazer cocegas no mesmo, como antigamente quando ele ganhava de mim.

- Você ganhou do seu hyung? Como isso? Anda trapaciando Kookia-ah – estranhamente seu nome saiu como um gemido fazendo seus pelos arrepiarem.

- Aish, eu não trapaciei, você que não aceita a derrota – fala debochado e e meios aos risos por conta das cocegas.

De repente como a anos atrás cai por cima dele, era como se tivesse voltado no tempo, mas dessa vez eu sentir seu cheiro mais forte, era o cheiro de morango de sempre, mas dessa vez tinha algo diferente, ele me exitava, talvez seu cio tivesse perto, eu não sei, mas era incrível que com apenas seu cheiro, Jungkook me dominava. Dessa vez passando a ponta do meu nariz pelo seu pescoço, fazendo os seus pelos arrepiarem e indo até sua boca, onde ali deixo selares, entre os arfares de Jungkook torno os selares em um beijo, onde penetro minha livra em sua boca em qual as duas línguas entras em uma disputa de espaço. Entre arfares e gemidos, Jungkook exitado era a cena mais linda que já havia visto, sentia como antes mesmo de marca-lo já tivesse uma ligação, entre vários ômegas e betas que tivesse levado a cama, Jungkook com seu cheiro e beijo me levava a loucura. Tiro sua blusa e bermuda deixando o mesmo apenas de boxer, o mesmo faz a mesma coisa com minhas peças de roupa e joga longe.

De repente a campainha toca, estragando toda aquela cena, Jungkook se levanta e me empurra, se arruma e sem jeito avisa que está na hora dele ir, e sai correndo pelas escadas, eu visto minha roupa e vou atender a campainha, meu instinto de alfa só gostaria e matar a pessoa atrás da porta, quando chego na sala, o secretario do meu pai avisa que o menino havia saído e permitido a sua entrada. O mesmo me entrega uma caixa e vai embora.

Ao abrir a caixa várias cartas, mensagens e fotos, pego um carta e começo a ler...

“Hyung, essa não era pra ser uma carta de “adeus”, no mínimo um “até logo”. Mas sim. era pra ser uma carta na qual eu diria o quanto te amava, e não o quanto estou tentando matar esse sentimento dentro de mim. Era pra eu te dizer como você foi o único capaz de juntar os meus caquinhos, e não que você me deixou meu coração mais quebrado do que eu estava quando nos conhecemos.
Eu deveria estar dizendo o quanto amo ter você na minha vida, e não o quanto vai ser difícil redescobrir como é minha vida sem você. Ao escrever essa carta eu deveria ter a certeza de que o que tínhamos era único e verdadeiro, ao invés de estar duvidando de todos os momentos que vivemos.
Essa não era pra ser uma carta de adeus, mas você transformou meu amor em dor, me quebrou, e me obrigou a dizer adeus”

Meus olhos se encheram de lágrimas, está foi uma das ultimas cartas que ele me mandou...