1. Spirit Fanfics >
  2. I Want Your Love >
  3. The end

História I Want Your Love - The end


Escrita por: lostpurposegirl

Notas do Autor


EU NÃO SEI POR ONDE COMEÇAR!
Vamos lá, eu sei que demorei para atualizar, mas aconteceu muitos imprevistos pelas semanas, acabei tendo pouco tempo para escrever, e claro, sabendo que é o ultimo capítulo e depois só vem o epílogo, como eu teria forças cara? Eu amo tanto todas as leitoras que permaneceram, as novas que estão chegando, eu vi como eu cresci minha mente, minha escrita e como a história se tornou algo tão grande, ela tomou rumos tão diferentes que eu tive do começo, mas podem acreditar que ela se tornou algo maravilhoso que tive muita satisfação ao escrever.
Sim, esse é o ultimo capitulo (calma, eu vou fechar essa história com um epílogo sim suas lindas), eu espero do fundo do meu coração que gostem, apesar do ultimo capitulo eu não ter visto muito entusiamos, eu escrevi com muito carinho e prometo fazer um epílogo melhor ainda.
Uma boa leitura para vocês, nos vemos na próxima, será?

Capítulo 49 - The end


Fanfic / Fanfiction I Want Your Love - The end

CANDICE SWANEPOEL POINT OF VIEW

– Candice... Candy, amor... acorde, por favor! – uma voz me chamava mas era como se algo estivesse impedindo meu corpo de abrir os olhos, de me mexer. – Eu preciso de você! – novamente, a voz me chamava e meus olhos abriram de súbito, meus batimentos pareciam se acelerar naquele momento de uma vez, sentia minha boca seca, e a primeira coisa que vi foi Justin ao meu lado, chorando.

– O que...

– Ah – Justin abraçou-me, não tive o que falar, apenas consegui sentar e olhei que estava no banco de trás do carro. – Ei, calma, está tudo bem!

– Onde estamos? – perguntei, passava uma confusão em minha mente em querer saber o porquê e como eu estava ali, olhei para fora, vendo o hospital a minha frente. – PAI – gritei, lembrando-me das respostas, da última coisa ter ouvido foi “uma menininha que ligou para a emergência”, lágrimas começaram a cair sem explicação e agarrei Justin – Cadê ele, cadê?

– Acabei de chegar, vim o mais rápido possível, você desmaiou...

– JUSTIN, MEU PAI! – gritei, nesse ponto eu sentia que o choro me fazia engasgar em minhas palavras e meu segundo impulso naquele momento foi querer sair do carro, mas Justin impediu. – Me deixa sair!

– Você não vai conseguir andar direito, acabou de acordar de um desmaio... – sem ao menos deixar ele terminar abri a porta atrás de mim e sai, tendo um sensação enorme de que eu estava fraca, e que eu iria cair, dois braços vieram a minha cintura antes mesmo que eu desse meu primeiro passo. – CANDICE! – repreendeu-me.

– Me ajude, por favor – implorei, minhas mãos tremiam e senti as suas chegarem as minhas, e logo o abracei de lado, andando lentamente a entrada daquele hospital. – Eu não sei, eu não o que eu vou fazer Justin, meu Deus – repetia, aquela entrada parecia ser uma trilha até um pico de uma montanha e isso me deixava ainda mais nervosa, aflita e preocupada.

Finalmente chegamos a uma distância razoável da enorme porta de vidro que tinha a nossa frente, fazendo-a abrir. O primeiro olhar dentro daquele local foi ver Davi sendo abraçado por Lauren ao lado do balcão de recepção, o mesmo chorava junto da irmã. Meu coração quebrou em pedaços ao ver aquilo, e em segundos voei até eles, não sabendo de onde tirei tanta força a aquilo, os dois me olharam assustados e logo perceberam que era eu, seus bracinhos me rodearam e contive meu choro.

– Calma, ei, o vovô vai ficar bem – falei aos dois, tentando acalmá-los.

– Mãe! – Lauren soluçou abraçando-me, contive minhas emoções naquele momento, eu não poderia deixar eles mais assustados, eu teria que transparecer calma.

– Pai! – ouvi Davi sair de meus braços e logo abraçar Justin, o mesmo pego-o no colo e ouvi o chorinho de desespero do meu menino.

– Calma, o papai e a mamãe já está aqui e vai ficar tudo bem, okay? – Justin falou e me levantei com Lauren em meus braços, aproximei-me dos dois e deixei um beijo na bochecha de Davi, o mesmo se escondeu no vão do pescoço de Justin.

Senti os bracinhos de Lauren me apertar e me virei rapidamente para a recepção, perguntando sobre meu pai, meu queixo tremia, tudo se passava pela minha cabeça, das piores a razoáveis coisas possíveis, o abraço daquela pequena era o que me deixava em pé, o que me confortava.

– O Sr. Swanepoel já foi levado para um quarto especial e creio que está em observação, seu quadro foi estabilizado, porém ainda não pode receber visitas – virei-me de imediato quando ouvi uma voz máscula falar em minha direção, era o doutor, com seu jaleco branco, transparecia muita certeza e seriedade no que falava.

– Mas eu preciso ver meu pai, por favor – pedi, nesse momento lágrimas já escorriam de meus olhos e sentia Lauren apertar mais ainda seus bracinhos a minha volta. – O que ele teve? Ele vai ficar bem?

– Ele teve uma parada cardíaca, conseguimos estabilizar o quadro dele porém é crucial que ele fique em observação nas próximas horas e passe por uma bateria de exame, peço que fique a espera...

– Não médico, eu preciso ver agora, eu não posso ficar esperando noticiais aqui, eu preciso! – minha voz saiu intercalada de soluços, eu tentava ao máximo me controlar.

– Eu vejo o que posso fazer – foi suas últimas palavras até se virar e entrar novamente na ala de emergência.

– Mamãe, se acalma – Lauren pegou meu rosto em suas mãozinhas e me fez olhar em seus olhos, era como uma onda de esperança fosse transmitida pelo seu olhar, minhas lágrimas ficaram intactas e não ousaram ao cair, eu sentia que aquela pequena era meu anjo da guarda e que se não fosse por ela ali, eu perderia a cabeça.

Sentamos todos juntos ali nas cadeiras da recepção, Justin conversava com as crianças para distrai-las e passava sua mão em minhas costas, tranquilizando-me. Milhões de coisas passava pela minha cabeça, eu pensava em como eu estava sendo um péssima filha, eu não tinha a capacidade de comandar aquela empresa e meu pai trabalha dobrado, pela sua idade, eu sabia que ele estava sobrecarregado porém ao mesmo tempo, pensa em um cara teimoso e que não deixava perceber que estava mal ou cansado? Era ele. 

– Sra. Swanepoel? – uma voz me despertou e foquei meus olhos na pessoa a minha frente, era o doutor. – Eu consegui liberar vinte minutos de visita á você, terá que ser rápida.

Olhei para Justin, o mesmo me voltou um sorriso reconfortante e levantei-me, seguindo o médico. Minhas pernas tremiam, minhas mãos gelavam. Por um corredor enorme, paramos em frente a um quarto.

– Peço que não deixe ele muito agitado, ele precisa de energias para os próximos exames, quando der vinte minutos irei chama-la para sair. – falou-me, apenas confirmei calada e o mesmo abriu a porta.

Entrei, encontrando de cara meu pai cheio de tubos, um pouco pálido mas com aquele típico sorriso de “estou bem” nos lábios, seus olhos estavam pouco abertos. Respirei fundo e cheguei perto dele, segurei sua mão.

– Pai, eu te amo, você não pode me deixar – foi o que consegui dizer, minha boca tremia e vi seus olhos enxerem de lágrimas. 

– Eu não vou te deixar minha filha, isso foi apenas um aviso, eu não me cuidava – suas palavras me reconfortaram, ainda mais pelo fato dele falar normalmente mas apenas um pouco mais lento.

– Eu prometo que eu vou cuidar do Sr., você vai ficar bem – falei, seu sorriso confirmou tudo aquilo e o abracei, aquele abraço com cuidado, porém eu não poderia deixar de passar confiança, amor e esperança naquele momento.

– Candy, eu preciso só te pedir um favor – sua voz me despertou do transe que estava, e logo voltei a segurar sua mão como antes. – Quando perdi minha consciência e sei que já estava na ambulância, eu vi sua mãe – minha garganta pareceu fazer um nó enorme, meus dedos tremiam e tentei não chorar mais ainda em sua frente. – Eu senti que ela me ajudou naquele momento, eu senti ela segurar minha mão e eu senti que ela estava comigo, eu senti que ela não me deixou ir embora junto dela e ouvi ela dizer “cuide da nossa pequena”, eu ouvi Candice, eu ouvi – seus olhos se encheram de lágrimas e junto dele, solucei chorando baixinho.

– A mãe, ela encontrou a paz? – com muita dificuldade perguntei, parecia que de um minuto para o outro meu emocional desequilibrou-se totalmente. Vi um sorriso sair junto de uma confirmação do rosto de meu pai e tive a certeza, que sim, ela encontrou.

– Eu te peço filha, eu sei que para você dói demais tudo o que aconteceu, e eu sei que não tem coragem de ir visitar o tumulo dela, mas eu te peço, vá hoje, vá agora e faça isso por mim e por você.

Apenas confirmei com a cabeça, nada saia de minha boca, não conseguia dizer nem sequer uma só palavra, um turbilhão de imagens de minha mãe passava pela minha cabeça e não era o momento certo para confrontar aquele medo que tinha de ir lá.

– Sra. Candice, já deu seu tempo.

– Eu prometo pai, eu farei isso.

Rapidamente deixei um beijo na testa de meu pai e passei pelo médico, respirando fundo, eu tentava me acalmar, sentia meu estomago revirar, um enjoo bateu e passei pela recepção, vendo Justin e as crianças, não dei tempo a falar nada e corri ao banheiro, abrindo a porta rapidamente e entrando na primeira portinha que vi aberta, fui instantâneo, ajoelhei-me e abri o vaso, e pisquei fortemente, sentindo minha cabeça girar, segurei-me deixando minhas mãos apoiadas em meu joelho e quando abri meus olhos, o vomito já estava saindo de forma violenta. Lágrimas vinham a cada momento, eu não sabia o que estava acontecendo comigo, sentia-me fraca e não era a primeira vez na semana que passava mal, mas isso eu não contei a ninguém.

– Candy,meu Deus! – ouvi a voz de Justin, o mesmo segurou meu cabelo rapidamente e eu não pude falar nada, eu vomitava mais e mais.

– Moço, você não pode entrar no banheiro feminino! – ouvi a voz de uma mulher e nem me dei ao trabalho de tentar falar algo, aquele enjoo estava me matando.

– É? Foda-se! É minha mulher que está passando mal e não vou deixar ela – ouvi a resposta de Justin e suspirei no vaso, tentando me acalmar, tentando achar um final para aquilo parar.

Aos poucos sentia que toda a ânsia estava passando, Justin puxava meu cabelo e deixava minha cabeça para cima forçando-me a respirar melhor, a achar ar, e querendo ou não, isso me ajudou mais do que eu esperava.

– Está melhor? – ouvi sua voz, e apenas confirmei, tentando levantar e fracassando completamente. – Candy, calma, você está muito fraca!

– Não, por favor, eu preciso fazer uma coisa – sussurrei, o que prometi a meu pai não saia de minha cabeça e eu não ia sossegar até cumprir.

– Candy, amor, olha para mim, calma! – Justin parecia estar assustado, sem entender nada, seus olhos me olhavam de forma tão sensível.

– Por favor, me deixe ir e fazer, eu prometi para o meu pai, por favor! – supliquei em seus braços e o mesmo me abraçou, aquele abraço forte e demorado, que te cura de qualquer coisa que esteja sentindo.

Levantei-me após um tempo, lavei meu rosto, sentindo-me muito melhor.

– Confia em mim, me empresta a chave do carro e só cuide das crianças e quando eu voltar irei te contar tudo – pedi, já saindo do banheiro com o mesmo, o abracei e logo sai do hospital, confiante para cumprir o que prometi.

. . . 

Estacionei em frente ao local a onde sempre temi entrar, não por medo de assombrações, mas por eu achar que aquilo nunca me faria bem, que eu indo lá eu iria entrar em uma tristeza e eu não iria mais conseguir sair. Ainda mais sabendo que a pessoa que eu mais amo na minha vida está lá, eu não consigo imaginar o tamanho da ferida que iria abrir novamente ao eu ficar de cara com o tumulo, era medo de seguir em frente, era medo de nunca mais me sentir bem depois que sair, era medo da saudade bater e eu não ter forças para lidar, era medo de deixa-la ir.   

Desci do carro, meu andar era lento mas não deixei de passar da entrada, eu me lembrava a onde ficava o tumulo, era a última lembrança que eu carregava desde o enterro, eu passava por aquilo de olhos concentrados em apenas um lugar, meu coração batia em angustia. Cheguei até uma rosaria que tinha ao lado de uma pequena capela, e virei-me, ficando de frente a lápide de minha mãe, a saudade me derrubou ali mesmo, ajoelhei no chão, lendo seu nome, tudo. Havia flores murchas em cima do tumulo, mas respirei fundo antes de qualquer coisa, eu tinha que ter forças para conversar com ela.

– Oi mãe, eu sinto sua falta – respirei fundo, engolindo o choro e tentando me concentrar, fechei os olhos. – Tantas coisas aconteceram desde que partiu, e eu só queria você aqui do meu lado, eu te amo tanto – foi o estopim para as lágrimas começarem a sair, mas respirei fundo. – Me desculpa mãe, me desculpa por nunca mais ter vindo aqui, mas eu não tinha coragem, eu tinha medo, eu não queria acreditar que você realmente tinha partido, você faz tanta falta! Por favor, me perdoa – meus soluços e o vento das árvores era a única coisa que poderia ser ouvida no momento, apertei meus olhos e deixei minhas mãos juntas. – Obrigada, obrigada por estar com papai hoje, obrigada por deixa-lo aqui comigo, obrigada por tudo, obrigada por me dar todas as broncas, por ser aquela mãe companheiro e chata aos tempo, obrigada por me tornar uma mulher que hoje é muito realizada por tudo o que tenho hoje, obrigada mais um vez por fazer eu ter certeza que está ao meu lado e de papai, obrigada! – senti um luz me irradiar, um outra mão sobre as minhas, me enchendo de paz, confiança e amor, era ela, eu tinha certeza, eu tinha certeza que era ela me perdoando, minhas lágrimas foram se sessando aos poucos e quando abri os olhos, tudo estava quieto, calmo. 

– Obrigada por me perdoar – falei baixinho, como se só ela pudesse me ouvir. – Prometo trazer flores da próxima vez – falei, e respirei fundo, sentindo que aquilo não foi tão doloroso como eu pensava, me trouxe paz, me trouxe forças.

Sai renovada, eu nunca poderia esperar que aquilo traria tanta paz e tiraria meu medo.

Indo pro hospital novamente, eu via tudo ao meu redor, parecia que eu tinha um novo olhar, eu queria perceber cada detalhe por onde eu passava, isso me fez viajar e quando vi, já estava estacionando novamente no hospital. Passei pela porta da recepção e logo dei de cara com Justin correndo para lá e para cá com Davi nas costas e Lauren em seus braços.

– Justin! Isso é um hospital! – gritei indignada, três crianças.

– Desculpa mamãe – os três falaram ao mesmo tempo e isso me fez rir.

– Obrigada por cuidar deles – aproximei-me e deixei um beijo rápido em seus lábios, ouvindo o “eca” dos dois anjinhos ali.

– Sra. Swanepoel? – ouvi a voz do médico e me virei, o mesmo veio em minha direção com vários papeis na mão.

– Os exames de seu pai ficaram prontos, é impressionante, pois não deu alteração em nada, a recuperação está sendo surpreendente e creio que ele teve esse ataque por stress, sobrecarrego no trabalho, mas fora isso, ele está reagindo a medicação muito bem, estou até impressionado... – a cara dele transparecia realmente surpresa e isso me deixou ainda melhor no momento.

– Sério?

– Sim, mas peço que ele durmo ainda hoje aqui para ser prudente e se ele continuar do jeito que está, amanhã eu posso dar alta a ele. É realmente surpreendente!

– Que ótimo, obrigada doutor – o mesmo saiu logo após.

– O vovô está bem, ouviram? – falei animado me virando a Justin que fazia um cara de dor ao ainda estar carregando os dois, ainda mais quando começaram a comemorar pelo que falei.

– Vocês vão me quebrar, meu deus – Justin  falou e logo os dois começaram a pular mais – Se me quebrarem não vou poder  levar vocês pra comer batata frita – os dois pararam imediatamente e Lauren veio ao meu colo, a coloquei no chão e logo depois tirei Davi de suas costas.

– Golpe baixo papai, tava legal a brincadeira! – Lauren protestou e sentou junto do irmão voltando a brincar os dois juntos.

– Agora pode me contar o que a senhorita foi aprontar? – Justin falou travesso e sorri, pedi para ele sentar e assim comecei a contar minha promessa cumprida.

. . . 1 semana depois . . .

E mais uma vez eu estava aqui, botando tudo que comi pra fora dentro do vaso. A dias minha mente só concentrava em apenas uma coisa que poderia estar acontecendo comigo, porém o medo de me iludir e não ser o que pensava me deixar abalada era maior ainda. Encostei-me na parede e fechei meus olhos.

– Vamos Candice, você não pode ficar nessa dúvida! – falei tentando respirar, e minutos depois me recompus, saindo do banheiro normalmente como todas as outras vezes que passei mal ali, ninguém sabia.

Já estava dando horário de almoço e tinha apenas uma reunião para aquela tarde, papai estava de licença para se recuperar mas não voltaria com tudo, a partir daquela semana eu estava assumindo o cargo máximo daquela empresa para meu pais se aposentar, é claro que ele não faria isso do dia para a noite, eu já falei como teimoso a peça é, não é?

Sai da empresa e fui direto a uma farmácia, e comprei o que era necessário com o meu coração na mão, a dúvida me corroía mas eu não poderia deixar ela ali. Voltei ao escritório, entrei em minha sala e logo a tranquei, minha coração parecia sair pela boca mas entrei ao banheiro, seguindo as instruções que ali pediam para fazer.

Sai do banheiro atordoada, nem sentada e nem em pé tudo ficava confortável, ficando andando e girando pela minha mesa esperando dar os minutos necessários, o tempo parecia passar tão devagar que aquela ideia na minha cabeça parecia começar absurda naquele momento, eu poderia só estar ficando louca.

Olhei no relógio na parede, já havia dado o tempo. Corri ao banheiro novamente, ainda extasiada pela incerteza e peguei aquilo na minha mão, vendo duas linhas: eu estava grávida! Não era possível, era? Balancei aquilo no ar várias vezes, tentando mesmo ver se aquilo era real, meus olhos transbordavam lágrimas e eu não poderia descrever a sensação irradiante que eu estava sentindo por dentro.

– Tô grávida, tô? – falei baixinho, e coloquei a mão em minha barriga, era incrédulo como eu não conseguia acreditar que aquilo era realmente real. 

Minutos sentada ali no chão do banheiro, minha mente pensava tantas coisas, como contar a Justin? E se eu perder o bebe novamente? Se eu contar, e eu perder, será que ele vai me perdoar? Eu realmente estou? Eu realmente vou ter uma criança daqui 9 meses? Justin quer ter mais filhos? Essa última pergunta, era a única que eu tinha certeza de respostas, ele queria, e muito, as vezes ele se animava tanto em falar em aumentar a família que lembrava do que aconteceu, e ficava calado, quieto, eu sabia que aquele silencia dele significava desapontamento, porque tecnicamente, eu não poderia ter filhos, certo? Mas eu fiz o tratamento!

Levantei-me, atordoada por tudo o que minha mente pensava naquele momento e liguei a médica para um exame de sangue, eu só iria contar quando tivesse plena certeza, e tiraria tal hoje mesmo.

. . .

– Alô? Amor? – questionei pelo celular, mais de dez ligações de Justin em menos de uma hora.

– Ah, amor – finalmente respondeu-me, mas parecia todo afobado – Você falou que teria que demorar um pouco hoje para chegar em casa porque ia passar em uma loja, você está chegando? – sua pergunta me gelou, ainda mais porque menti para nesse exato momento estar a caminho de pegar o resultado do exame de sangue que tinha feito ontem a tarde. 

– Não, ainda vou demorar uma meia hora, porque?

– Nada, só estou com saudades – sua voz maliciosa me fez tremer por dentro, e se eu realmente estiver grávida, esse tesão por ele que só aumenta nesses dias faria muito sentindo. – Eu deixei as crianças na minha mãe, combinei de encontra-los no restaurante favorito deles depois.

Hummm, então vamos ter um tempo a sós?

– Finalmente meu amor – sua voz me fez estalos sexuais corporais e mentais me invadirem e respirei fundo, tentando me concentrar no transito.

– Até mais então – desliguei rapidamente a ligação parando em frente a clínica.

Era agora ou nunca. Entrei ali apressada, a ansiedade me tomava conta e em minutos o exame veio em minhas mãos, ao abrir passei meu olhos pelas letrinhas pequenas, até uma que me chamava atenção: positivo. Eu estava realmente grávida! Não contive lágrimas saírem de meus olhos e voltei rapidamente para o carro, não perdendo tempo para o que queria fazer. Parei na primeira loja de bebe que encontrei pelo caminho de volta para casa, comprei algo que jamais pensei que compraria, só depois que paguei caiu a ficha do quão sem esperanças eu estava dentro de mim. 

Estacionei em frente da casa e peguei o pacotinho branco em mãos, coloquei minha bolsa de lado e logo entrei, deixei minha bolsa no sofá e vi que tudo estava um silencia, cadê Justin?

– Justin? Cadê você? – gritei, apertei a caixinha em mãos, o que eu falaria para ele?

– Aqui em cima amor – ouvi sua voz, mesmo que pouco e subi as escadas, estava em um silencio tão grande que já estava me deixando muito mais aflita.

A porta do quarto estava entre aberta, entrei sem nem perceber e quando me toquei parei no meio do quarto, vendo-o inteiro de pétalas e velas, olhei para o lado, vendo Justin com uma calça jeans, camisa social, seu cabelo estava molhado e meio bagunçado, que homem maravilhoso.

– Desculpa, eu não aguentei esperar – falou, com seu sorrisinho meigo e de que estava aprontando alguma coisa.

– Esperar o que? – perguntei, um tanto quanto curiosa.

Sem ao menos eu piscar direito, ele se ajoelhou a minha frente e pegou uma de minhas mãos, segurei a caixinha firme na outra e deixei que ele não percebesse ela. Meus olhos já queria lacrimejar e eu não poderia estar acreditando no que estava acontecendo.

– Eu não poderia esperar para fazer a coisa mais importante da minha vida, isso vai mudar ela para sempre e vai decidir meu futuro, nosso futuro. Eu não sei que palavras usar para te descrever, mas de uma coisa eu sei: guerreira! Candy, você passou por tantas coisas, você é maravilhosa, você é a mulher que eu quero levar para a minha vida toda, você foi e é a única que me fez abrir os olhos, que me fez suspirar de todas as maneiras, que me fez mudar para quem eu sou hoje e eu não poderia ser mais feliz se não fosse por essa mudança, eu sou tão grato por você ter me xingado e entrado no meu escritório, e eu sou muito inteligente por ir atrás de você naquele dia sem nem saber que mulher gostosa e sedutora era aquela, eu... sabe, quer casar comigo? – seu pedido saiu baixinho, com seus olhinhos piscando fundo nas lágrimas junto dos meus, minhas mãos tremiam e antes mesmo deu falar algo ele tirou do bolso uma caixinha e abriu, mostrando um anel, tão lindo quanto ele. 

– Sim! – foi única palavra que saiu da minha boca, e logo vi ele se levantar sorrindo e me abraçando, deixando beijos por todo meu rosto, larguei a caixinha de lado e o beijei, retribuindo todo o carinho que ele dava no momento.

Com suas mãos tremulas ele colocou o anel em meu dedo, eu não conseguia conter a felicidade que exalava naquele quarto, senti suas mãos me pegarem de jeito e me puxar para seu colo e logo entrelacei minhas pernas em sua cintura, seu beijo transmitia paixão e nossos lábios se mexiam em sintonia de forma lenta e delicada, um sorriso escapou de ambos lábios e logo senti a cama em minhas costas com Justin em cima de mim. Sua boca não cessava e quando perdi o folego, ela foi logo pro meu pescoço, deixando beijos lentos e calorosos ali, arfei baixinho puxando levemente seu cabelo e fazendo-o deixar sua boca naquele local, como eu amava aquilo.

– Te amo Bieber – suspirei, sentindo sua boca beijar com mais intensidade aquele locam mais conhecido como meu ponto fraco. Seus beijos foram mudando de rota, indo para meu queixo e logo encontrando minha boca novamente.

– Te amo Candy – sua frase me aqueceu, e não consegui esconder o sorriso bobo sair de meus lábios.

Seus lábios investiam nos meus, de forma lenta porém totalmente intensa, sua mão desci e subia por minha blusa e eu não via a hora de tirá-la logo. Seu membro roçava minha intimidade lentamente, seu corpo se mexia em sintonia com o meu e parecia que íamos pegar fogo. Coloquei minhas mãos em sua nuca e as desci para sua cintura, rapidamente inverti os lados, ficando por cima. Justin sentou na cama e fiquei em se colo, logo tiramos nossas camisas e arranhei seu abdômen enquanto beijava-o.

– Ah Bieber – gemi baixinho, sentindo sua boca abocanhar e lamber cada seio meio com volúpia, suas mãos apertavam minha bunda e me faziam ficar a cada segunda ainda mais a sua mercê, procurei seu zíper e logo o abri, apertei seu membro por cima da cueca e o mesmo arfou chupando meu peito. Rapidamente suas mãos me fizeram levantar ao tirar minha calça e a sua, sentei novamente em seu colo e gemi ao sentir seu pau contra minha intimidade.

– Você provoca demais! – sorri ao ouvir sua fala e antes mesmo de continuar com minha provocação básica tirando seu membro da cueca e babando nele, Justin levou suas duas mãos a cada lado de minha calcinha e quando vi ela estava rasgada e Bieber esboçava aquele seu sorrisinho campeão no rosto mexendo seus dedos em meu clitóris. 

Sem avisar tirei sua mão dali e posicionei seu pau em minha entrada, sentei devagar sentindo-o me penetrar, gemi e sua boca logo veio de encontro na minha começando movimentos lentos de sobe e desce. Por minutos ouvi os sussurros maliciosos de Justin ao meu ouvido a cada quicada que eu dava, suas mãos seguravam cada lado de minha bunda firmemente me acompanhando nos movimentos, nossos corpos não podiam estar mais colados, aquele enorme quarto pareceu virar um cubículo com apenas nós ali.

Sua boca foi ao meu pescoço, gemi baixinho revirando os olhos com aqueles carinhos absurdos que me deixavam louca, seus braços rodearam meu corpo deixando aquilo mais intenso e quando vi, Bieber inverteu as posições, ficando por cima e investindo lentamente contra minha entrada, gemi em seu ouvido e abri mais ainda minhas pernas, minha deixa foi maravilhosa para ele começar suas estocadas mais rápidas e intensas, seus dedos da mão direita entrelaçava-se em meu cabelo e sua mão esquerda aperta minha cintura, logo subia para meu pescoço e me deixava totalmente submissa e com mais ânsia por ele.

– Oh Candy!

– Bieber! – foi nosso ápice, juntos, grudados e totalmente sem folego, seu rosto ficou no vão de meu pescoço, sua respiração acelerada me fazia acalmar aos poucos junto dele. Após minutos naquela posição, ele me olhou e sorriu, sua boca deixava selinhos lentos e românticos por todo meu rosto e eu não podia parar de apreciar seu cabelo suado pós sexo que eu tanto amava.

– Essa noite não tem como melhorar – sua fala me despertou e o mesmo permanecia todo bobo, rapidamente sai da cama e o mesmo não entendeu nada, agachei no canto do quarto e peguei a caixinha que havia jogado ali e segurei firme, certo Candice agora é a hora!

– Tem certeza? – questionei e o mesmo ficou com a cara intrigada.

– O que...

– Abra – o entreguei e sentei ao seu lado, minhas mãos gelavam em ansiedade.

– É uma caixinha tão pequena e delicada parece... – ele parou de falar ao abrir, vendo um par de sapatinhos feitos de crochê amarelinho, sua expressão era incompreensível, seus olhinhos brilhavam e o silencio estava me deixando nervosa.

– Por favor fale alguma coisa! – pedi, e finalmente tive seu olhar sobre o meu.

– Você... está...

– Sim, sim! – respondi, não podia conter minha felicidade ao confirmar aquilo e o enchi de beijos, mas Justin ainda permanecia parado. – Amor, sim, sim, sim, eu to gravida!

– Ai meu Deus – seu grito me assustou e o mesmo me atacou, sua mão foi a minha barriga e sua boca me encheu de beijos por todos os lados. – Vamos ter mais um filho, ou filha, eu vou ser pai!

– Sim amor, você vai ser o melhor de todos!

– Eu não poderia ter sido tão abençoado por ganhar uma mulher tão maravilhosa como você! – sua fala me fez chorar, ficando dois bobos alegres chorando e se beijando tentando controlar todos os sentimentos possíveis.

Agora eu não tinha dúvidas de como o destino é perfeito quando você torna suas decisões certas e arriscadas levarem ao que chamamos de felicidade. 


Notas Finais


Primeiramente: eu espero do fundo do meu coração que vocês tenham gostado, eu fiz com muito carinho.
MANO EU AMO TODAS, SÉRIO, E ISSO NÃO É UMA DESPEDIDA, SEMANA QUE VEM SAI O EPÍLOGO E VEM SURPRESAS JUNTO DELE, EU PROMETO!
O comentário, a opinião de vocês sobre o que acontece nesse capítulo, sobre a historia é o que eu mais quero ler, nada mais gratificando é ler o que acharam do que você escreveu. AH EU NÃO TENHO PALAVRAS PARA DESCREVER TUDO O QUANTO SOU GRATA POR CADA UMA DE VOCÊS, SÉRIO, EU NEM CONSIGO DIGITAR MEUS SENTIMENTOS AQUI PORQUE QUERO DEIXAR TUDO ISSO PARA AS NOTAS FINAIS DO EPÍLOGO, OMG!
Obrigada aos quase 800 favs, vocês são demais. Vejo vocês em breve, farei jus a tudo que escrevi até hoje e prometo trazer novidades, de coração.
Para quem quiser ter um contato mais direto comigo, podem me chamar no twitter @lostpurposegirl
Meu tumblr: http://pazdcali.co.vu/


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...