Depois de três aulas consecutivas, chega o recreio, Lydia se sente deslocada, todos a olhavam. Finalmente um rosto amigo, pensa quando vê Scott.
- Onde estão Malia, Theo, Allison e Stiles?
- Malia, pegando lanche, e brigando com o Theo, pela vigésima vez no dia de hoje, Allison foi ao banheiro...
- E Stiles?
- Deve estar por aí com sua nova namoradinha, cada dia é uma...
- È... –Diz Lydia, com um tom de tristeza, sem notar—.
* NA DELEGACIA *
- Já recolheram as fotos da cena do crime do caso “Lahey”?
- Sim, senhor!
Responde Parrish.
- Ótimo, encontraram o que?
- Encontramos um bilhete, permissão pra lê-lo?
- Permissão concebida —Diz o chefe de Parrish, em um tom de sarcasmo e seriedade ao mesmo tempo—.
O policial lê o bilhete (a seu chefe) que dizia o seguinte:
“Pobre senhora Lahey, uma doce senhora, amiga de todos... Mas escondia um segredo tão sombrio, que vocês, quando descobrirem tudo, ficarão boquiabertos, e eu? Estarei aqui para ver. Estarei aqui acompanhando tudo de camarote!
Assistam este vídeo que segue no envelope.
-A”
Eles seguiram a ordem do tal “-A” e viram o vídeo.
Mostrava Melissa, chorando, pedindo socorro, mas com voz e fôlego insuficientes para conseguir qualquer coisa. Em seguida, ouviam-se barulhos altos de passos, sob a madeira da casa da senhora, e por fim, uma cena tão forte que chocou a todos que assistiram. Uma pessoa, com vestimentas da cor preta (vestia um capuz preto, um sapato também preto, e luvas da mesma cor), entregando uma arma para a vizinha de Lydia. Essa pessoa irreconhecível dizia, com a voz motorizada:
“Você já sabe o que fazer...”.
Por fim, Melissa, aponta, chorando, a arma para cabeça e..... Atira!
- Parrish, não contaremos isso a ninguém, estamos entendidos?! Vão julgar o nosso departamento, se não tivermos provas, e nem sabermos quem é o... O...
- -A?
Completa Parrish.
- Isso, isso aí.
*ESCOLA*
Agora restava apenas uma aula. “Só mais uminha”, pensava os amigos quase que no mesmo tempo.
- Então, você divide isso aqui por.... —A professora para de falar quando ouve um barulho (a garrafa de metal de Allison havia caído e feito um barulho alto, Lydia, em choque, evolve as pernas nas mãos, ela estava assustada) e olha para trás—.
A professora observando Lydia, diz, com preocupação.
- Lydia, tudo bem? Se precisar pode ir ao banheiro jogar uma água no rosto...
Depois desse comentário, a atenção da sala voltou-se para a aluna assustada.
- O-obrigada!
Diz a garota, levantando e indo em direção ao banheiro.
- Posso ir junto?
- Vai, Allison, vai...
*BANHEIRO*
- Lydia, você passou por um trauma, ainda o sente, eu não posso falar que entendo, pois não estava lá, mas você é uma pessoa forte, amiga, a mais forte que eu conheço!
Lydia, que estava passando uma água no rosto, vira-se para Allison, que esperava por uma resposta, uma tentativa falha, se queria palavras, porque ela apenas abraçou forte a amiga, encostando a cabeça em seu ombro. “Eu estou aqui” sussurrava Allison (repentinamente).
Depois de todo esse diálogo as meninas retornam à sala de aula.
Theo sussurra para Allison: “que sorte, você pôde sair, e ficar tanto tempo lá, agora a aula já está acabando”.
A garota ri baixo, para não chamar atenção.
Quando bate o sinal, todos os alunos saem como “animais” da sala, restando apenas Stiles, Lydia, Scott, Allison, Theo e Malia.
- Vamos, amor?!
Aparece uma menina loira dos olhos azuis na porta, parecia mais uma modelo, todos ficam sem entender o porquê do adjetivo “amor”, mas logo passam a compreender. Stiles se manifesta em resposta.
- Não posso, docinho, meus amigos precisam de mim!
- Ah, então fica aí, idiota!
A “modelo” sai da sala, restando, de novo, os mesmos amigos. Scott ri e diz o que todos queriam dizer, mas por falta de coragem, não falaram:
- Que agressiva essa menina!!!
- Ela é uma babaca...
- Tá, então por que está com ela?!—Pergunta Theo, indignado—.
- Preciso dela por um tempo.
- Nossa, como você é um babaca...
- Malia, para de ser grossa, ué, se ele quer, problema é dele—Theo diz, apesar de não concordar com Stiles, não perdia oportunidade de irritar a pobre amiga—.
-Ah, cala a boca, seu idiota, você acabou de concordar que usar as pessoas é algo legal.
-Não concordei não!
-Aff, não vou discutir com criança...
Todos do grupo se entreolham, sabiam que estava rolando um “climinha” ali, mas acharam melhor não comentar, apenas soltaram risinhos baixos, e olhares maliciosos.
-Já sei! Lydia precisa se distrair, vamos a pizzaria hoje à noite, as oito! Afinal, é sexta-feira, minha gente!
Sugere Allison, e todos concordam com a cabeça, Lydia até pensou em hesitar, mas achou melhor não, conhecia bem a amiga que tinha.
*NA CASA DE LYDIA, 18 HORAS*
As meninas foram todas para casa de Lydia, e os meninos, a do Scott.
A mãe dela estava no trabalho. Elas passaram a tarde maratonando(pela centésima vez)Stranger Things.
Quando deu umas seis horas, subiram ao quarto de Lydia. Malia começa dizendo:
-Amiga, não tenho roupa além da que estou no corpo, precisarei usar as suas.
- Beleza, pode escolher qualquer uma aí. Vou entrando no banho.
- Ok—As amigas falam, quase como em coral—.
Lydia tomou banho, quando voltou ao seu quarto(envolvida em uma toalha), anunciou:
-Sua vez, Allison.
A amiga, foi, então, ao banheiro, deixando somente Malia e Lydia no quarto.
-Amiga?!—Chama Malia—.
-Oi?!
-Por que vocês estavam rindo baixo hoje, durante a minha discussão com o Theo?
-Meu Deus, só você não notou que rolou “mó climão” entre vocês dois?!
-Rolou, é?!—Pergunta Malia, ela estava feliz por isso do “climão” ter acontecido, e ao mesmo tempo confusa—.
-Aham...
*NA CASA DO SCOTT*
- Vai levar a mala da sua namorada para pizzaria, irmão?
Pergunta Theo.
-Aham..
-Aff—Comenta Scott—.
Eles estavam assistindo Supernatural. Os mesmos combinaram que só iriam começar a se arrumar perto das oito.
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