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História Loser - O Universo conspira contra mim...


Escrita por: annyonee

Notas do Autor


Capítulo Onze, disponível.
Boa leitura...

Capítulo 11 - O Universo conspira contra mim...


   Me virei rapidamente na direção deles e analisei a situação, eu vi a mesma se debater tanto. Que me assustava, eu fiquei por um momento paralisado. 

 

 - Hyung! 

 

 Quando JiYong me chamou, eu consegui sair do quanto e fui em direção à eles, andando rapidamente, ao chegar perto vi a respiração da Kwan irregular e cada vez mais fraca. Eu estava chocado, eu já tinha visto algo assim com ela no colegial. Mas tinha professores que sabiam o que fazer, eu não sei ao certo o que fazer. 

 

 - Hyung! 

 

Eu acordei de meu devaneio ao escutar JiYong me chamando, eu me abaixei para analisar mais de perto. Só tive o resultado da mesma, procurar ar e não conseguir achar, ela inspirava fortemente. Até que ouvi um carro parar na frente de casa. 

 

 - É a ambulância, rápido! 

 

 A pegamos e a levamos até lá fora, onde se localizava a ambulância, ao abrir a porta, vimos os paramédicos virem correndo até nós. 

 

 - O que houve com ela? 

 

 Perguntou uns dos paramédicos, ele se aproximou dela e a analisou. 

 

 - Nós não sabemos, ela começou a ficar sem ar e não consegue respirar. 

 

 Falei, rapidamente com um tom de preocupação, enquanto olhava para minha amiga que se debatia. 

 

 - Entendo… Vamos levá-la ao Hospital mais próximo. Qual de vocês virá?

 

 - Eu. 

 

 Falei, direto. Eu queria ir, eu gostava tanto de minha amiga, eu quero ser um bom amigo. 

 

 - Okay, suba logo! Ela corre risco de vida. 

 

 Assim subi na ambulância, a colocaram em uma maca. Antes que fechassem a porta, JiYong gritou. 

 

 - Hyung! O que digo aos outros? 

 

 - Diga que saí com a Kwan! 

 

 Assim fecharam a porta, assim fomos em direção ao hospital rapidamente. 

 

 - O que acontecerá com ela? 

 

 Perguntei para um paramédico, que tinha seu nome no crachá Reiji. 

 

 - Provavelmente teremos que ligar a ela vários aparelhos respiratórios e a deixar em observação. 

 

 Falou, em tom sério e calmo, parecia que já tinha lidado com situações semelhantes. Eu concordei com a cabeça e voltei minha atenção totalmente a Kwan. Ela estava mais calma, deve ser o líquido que injetaram na mesma. Seus cabelos ruivos estavam bagunçados, mas de um jeito bonito, eu queria ver o brilho de seus olhos novamente, aqueles seus grandes olhos azuis e curiosos. Para mim, ela não tinha mudado desde do dia que a conheci e o no dia daquela promessa, aquela não cumpri… 

 *Flashback On* 

 

Havia um garota que sempre ia para trás dos vestiários e se escondia em algum lugar por lá. Ela era uma garota mal tratada na escola, ela era uma garota triste… Eu não gostava de ver meninas triste, então resolvi a seguir. Naquele intervalo, eu a segui, onde a mesma andava pelos corredores, onde a mesma foi cercada por algumas garotas. 

 

- Por onde você vai? 

 

Ela não respondeu, em resposta foi espancada, todas as garotas bateram nela, até que a mesma se encontra-se no chão sem forças, assim elas foram embora. Deixando a garota sozinha, no chão, assim ela se levanta com dificuldade. 

 

 - Isso não é justo… Só por que eu não sei onde meus pais e tenho uma horrível cicatriz. Isso não é justo… 

 

 Ela correu até os vestiários, e se escondeu em algum lugar. Eu a segui, a procurei em todo lugar, pensei em desistir mas eu ouvi alguém chorando perto da lixeira. Me aproximei de lá, vendo a garota abraçando os joelhos toda machucada e chorando… Eu me abaixei, me aproximei um pouco da mesma… 

 

 - Você está bem?

 

Perguntei, preocupado. Ela me olhou e virou o rosto. 

 

 - Acabe logo com o trabalho delas, me bata mais! Até que eu não consiga nem levantar... 

 

 Ela falou, gélida e direta. Eu soltei uma pequena risada, onde ela me olhou confusa. 

 

 - Eu não vou te bater, eu quero ser seu amigo. 

 

 Ela me olhou torto, depois sua expressão virou uma de raiva. 

 

 - Se você pretende me machucar sendo meu "amigo", eu não te aceito. 

 

 Uau, que garota ignorante, deve ser os efeitos de andar sozinha na escola e apanhar. 

 

 - Eu falo sério, eu não quero te machucar… 

 

 Olhei para ela, com sinceridade e preocupação. Ela olhou para baixo… 

 

 - Você não quer uma amiga como eu… Todos me odeiam, assim você também vai me odiar… 

 

 Eu sorri e a abracei, ela deu um pequeno pulo. 

 

 - O-O que você está fazendo?

 

 - Eu estou te dando carinho… Algo que você não tem aqui na escola…

 

 Ela posicionou sua cabeça em meu ombro e chorou novamente. Ela podia ser uma garota forte por fora, mas por dentro ela era tão frágil e machucada… Assim nos tornamos amigos, ela sempre andava comigo e me chamava de " BaeBae Oppa ". Ela era tão fofa e carinhosa, que ninguém tinha notado este seu lado. Tínhamos 14 anos na época, nossa amizade durou mais seis anos, tivemos alguns imprevistos sobre a Kwan, sua saúde era frágil. Seis anos depois, pegamos caminhos diferentes… 

 

 - BaeBae Oppa… Obrigada, por ser meu amigo sempre. 

 

Ela falou sorrindo, enquanto andávamos pelo parque. Ela parou e parei junto com ela. 

 

- Eu sei que temos que nos separar, mas eu não quero que você suma… 

 

 Falou ela, olhando para baixo. Eu peguei seu rosto e o levantei, fazendo ela me encarar. 

 

 - Vamos fazer uma promessa? 

 

 Ela concordou com a cabeça e eu estendi minha mão com meu dedo mindinho levantado. Ela fez o mesmo, assim iremos fazer minha promessa. 

 

 - Prometo que eu não vou sumir, eu vou te encontrar. E quando isso acontecer, eu vou te proteger e nada de ruim vai acontecer com você! Nada!

 

 Essa era nossa promessa. Quando acabamos, beijei sua testa e assim nos despedimos e nunca mais nos vimos ou entramos em contato. 

 *Flashback Off* 

 

- HEY! ALGODÃO DOCE! DESCE DA AMBULÂNCIA! 

 

Eu acordei de meus pensamentos, ao escutar Reiji me chamando e de "Algodão doce", faço cara feia para ele e desço do automóvel. Ele não devia me chamar só por causa do meu cabelo rosa, esse jeito dele, me lembra das patadas que eu levava da Kwan no início da nossa amizade. Deixo um sorriso escapar, eu olho para ela, onde a mesma se encontrava desacordada e calma… Enquanto eu andava ao seu lado, percebi Passos atrás de mim. Olhei para trás e vi algumas pessoas olhando para mim e tirando fotos. Já tinham me reconhecido? 

 

 - Oppa! 

 

 A única coisa que passou na minha cabeça foi sorrir e cobrir discretamente o rosto da Kwan. Assim nos entramos na sala de emergência, suspirei. Não é que eu me sinta incomodado com meus fãs, eu amo eles, me senti aliviado na possibilidade de que eles não tenham visto o rosto da Kwan, já que não quero que criem rumores sobre ela... 

 

- Cabeça de Algodão doce, espere aqui! 

 

 Reiji falou novamente, me fazendo suspirar frustrado. Me sentei em uma cadeira por lá e "esperei" como o mesmo pediu. Às vezes, penso que Kwan se incomoda com sua saúde frágil, antes ela se sentia culpada, quando ela tinha esse tipo de "crise" e eu ficava muito preocupado, ela se desculpava muito por causar algo assim. Eu não entendia… Amigos devem se preocupar um com o outro, né? Qual era o problema? Assim meu celular toca, tirando totalmente minha atenção do que eu estava pensando para quem estava me ligando. Provavelmente, seria uns dos membros querendo saber o que está acontecendo. Ao pegar meu celular, não era o que eu pensava, me senti até um pouco frustrado ao ver quem era. 

 

- O que foi? Se quer saber do GD, ele não está comigo. 

 

 - Eu não quero falar com ele… E sim com você, Oppa… 

 

 - Você não se atreva a me chamar de "Oppa"! 

 

 - Como você é malvado com sua Jagi... 

 

 - Você não é minha! Sua cobra, falsa e vaca!

 

 - Oppa… 

 

 - Você não me procure mais, eu gosto do GD diferente de você… 

 

 Desliguei o telefone, eu estava tão frustado que deu vontade de sair batendo em tudo que eu via pela frente. Mas não fiz, queria receber notícias da Kwan… O mais rápido possível.

 ¤ P.O.V Dong YongBae Off: 

 

Eu não sentia mais nada, eu só via uma imagem branca por cima de mim. Eu tentei piscar ou me mexer mas acho que eu não tinha forças para isso, escutei passos, como se tivessem correndo. 

 

 - Rápido! Ela pode morrer! 

 

 Ela quem? Minha Omma? De repente senti um choque no peito, me fazendo saltar para frente na cama, onde me vi em um quarto de Hospital com vários médicos a minha volta e vários aparelhos respiratórios ligados à mim.

 

 - Ela acordou… 

 

 Ouvi uma enfermeira dizer e logo após suspirar aliviada. O que estava acontecendo? Tentei me levantar mas me impediram. Eles me deitaram na cama de volta e me trouxeram comida. 

 

- Coma. 

 

 Eu só coloquei algumas grãos de arroz na boca, eu não queria comer. Eu só queria entender por que essas coisas sempre acontecem comigo! Eu sei que todos me odeiam, mas o universo não precisa também conspirar contra mim.     


Notas Finais


Obrigada por ler.
Espero que tenham gostado.
Até a próxima.
Kissus doces 😘💙


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