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História Loser - I hate me...


Escrita por: annyonee

Notas do Autor


Capítulo treze ehhhhhhh caraio
Pretendo trazer mais capítulos, estou de férias mas tenho três fanfics para deixar em dia, então né...
Enfim...
Espero que gostem.
Boa Leitura.

Capítulo 13 - I hate me...


Fanfic / Fanfiction Loser - I hate me...




Fitei aquele objeto pontiagudo e afiado, extremamente cortante, pois eu tinha acabado de comprar. E sua lâmina deve estar bem afiada. Passei o dedo indicador na lâmina para limpa- la, saindo um pouco de poeira dela.

Posicionei o estilete em meu pulso esquerdo, respirei fundo e na hora que eu iria efetuar o corte. Alguém entrou no meu quarto, fazendo me assustar e esconder o estilete debaixo do travesseiro.

- Kwan, a comida já está pronta. YongBae Hyung pediu pra te chamar.

Falou Seungri, me levantei e tentei disfarçar, caso ele tenha suspeitado de algo. Me virei para ele e sorri fraco.

- Já estou descendo.

Ele concordou com a cabeça e saiu do quarto, suspirei e tentei ao máximo parecer calma e normal, assim que achei que já estava calma. Saí do quarto e fui até as escadas, assim tive uma visão da sala e da cozinha, e vi Mi-Cha. Que ótimo, hoje teria treta na sobremesa.

- Oh, Kwan. Venha!

Falou Dong, ele sorria em minha direção, mas eu me sentia mal por fazê-lo se preocupar com um mísero ser como eu. Sorri falso para ele e desci as escadas tensa e culpada.

Cheguei perto da mesa e olhei para todos, DaeSung estava lavando os pratos, Choi estava arrumando a mesa enquanto Dong colocava a comida lá. Já JiYong estava sentado na mesa, mexendo no celular e Mi-Cha estava do lado, olhando o que JiYong fazia, ela parecia uma supervisora.

Sentei na mesa, assim todos estavam atentos, deve ser a hora de comer. Todos se sentaram e começaram a pegar o que queriam pra comer. Peguei um pouco de cada, bem pouco, afinal eu não estava com tanta fome.

A fome era uma sensação que estava desaparecendo do meu corpo aos poucos, parecia que estava morta e não sentia nada.

- Só vai comer isto, Kwan?

Dong me perguntou em um tom preocupado, eu iria responder que não estava com muita fome, mas JiYong foi mais rápido.

- Ela não vai comer, só beliscar.

Ele falou enquanto olhava pro celular e comia, depois ele finalmente olhou para nós, olhando primeiramente pra mim. Depois olhando para os outros, depois voltando sua atenção pra sua comida e seu tão importante celular.

- Oppa… O que tanto você olha no celular?

Mi-Cha falou manhosa, pedindo atenção, obviamente cadelas precisam de atenção. Voltei minha atenção para minha comida, ou melhor, meu tira-gosto. O que coloquei no meu prato era tão pouco que nem podia ser chamado de comida. Mas o mesmo não respondeu.

Um silêncio reinou a mesa, todos comiam em silêncio. Até que DaeSung se pronunciou, quebrando o clima silencioso.

- Soube que você estava no hospital, está bem agora?

Ele perguntou em minha direção, um tom bem neutro, suspirei e respondi com um sorriso bem falso.

- Sim, não foi nada demais.

Dei meu melhor sorriso, o mais falso que eu podia dar. Escutamos um som alto de talheres batendo na mesa, me virei na direção do barulho e vi JiYong, aquele que bateu os talheres na mesa.

- Sério isso? "Não foi nada demais." Como assim? Você quase pulou do terraço do Hospital. E isso não é nada?! Certeza? Imagina se eu não tivesse lá, você estaria morta! M-O-R-T-A! Você é bem estúpida, algo tão grave assim e você leva como normalidade. Eu não te entendo, como você pode ser tão idiota?

Eu nunca me senti tão culpada e com tanta raiva em toda a minha vida, me levantei bruscamente chamando a atenção de todos presentes na mesa, eu queria chorar. Mas não aqui e agora.

- É a segunda vez que digo a você, eu preferia ter morrido! Deve ter sido muito melhor do que continuar a viver perto de você.

- K-Kwan…

JiYong gaguejou, não deixei ele continuar. Saí da cozinha e fui até as escadas, senti as lágrimas descendo pelas minhas bochechas. Subi correndo as escadas, coloquei minhas mãos em meu rosto, cobrindo ele. Corri pro meu quarto e fechei a porta.

- Eu me odeio.

Me deitei na cama e chorei, nunca chorei tanto em toda minha vida e nunca senti uma dor tão intensa como eu estava sentindo hoje. Eu odiava a mim mesma. Por que eu nasci assim?

- JiYong estava certo, sou tão estúpida.

Comecei a me socar, não importava onde, eu me socava. As lágrimas não pararam, elas continuaram.

- Sou uma bastarda e egoísta.

Peguei o travesseiro e comecei a me sufocar, sempre colocando muita pressão sobre o travesseiro. Quando o ar começou a fazer muita falta, eu continuei a colocar mais pressão, quando comecei a ficar tonta sem ar, tirei o travesseiro de meu rosto e fechei os olhos.

- A morte deve ser muito melhor que está vida… Muito melhor…

Assim caí no sono, eu estava cansada de mim. Eu nunca consegui dormi bem depois de meu diagnóstico, mas está noite foi pior.

Até que senti uma lâmina atravessar meu abdômen, uma dor insuportável surgiu naquele local. Ao abrir os olhos, vi dois corpos a minha frente e uma faca dentro de mim.

"É tudo culpa minha, o único que deve ser castigado sou eu."

Eu escutava essas palavras e via minha visão escurecer cada vez mais, até apagar completamente. Aquelas palavras ficaram sendo repetidas pra mim, essas palavras doíam muito.

- Os pais dessa criança estavam mortos perto dela, a arma do crime estava localizada no abdômen da criança. É tão triste…

Eu escutava voz enquanto permanecia de olhos fechados, eles falavam sobre mim… Com o tempo criei forças para abrir os olhos, com dificuldade, consegui os abrir.

Estava em hospital, olhei em volta e me vi praticamente amarrada na cama, não tinha como me levantar. Alguns segundos depois, duas enfermeiras e e um médico entraram no quarto, eles olharam pra mim.

- Como você está, garotinha?

Perguntou o médico simpático, queria responder asperamente, mas acho que não seria bom.

- Não sei o que está acontecendo… Por que estou aqui?

Perguntei confusa, afinal eu queria saber mesmo o que eu estava fazendo ali.

- Bem…

O médico não sabia o que dizer, ele tropeçava mas nas suas palavras. Mas elas iriam conseguir sair .

- Vou explicar de uma forma que você entenda, pode ser?

Concordei com cabeça, devagar. Ele suspirou e começou a explicar.

- Depois que ocorreu o acidente com a faca na sua barriga, ela danificou algumas coisas, então fizemos uma cirurgia.

Eu olhei para ele, incrédula. Eu havia feito uma cirurgia, eu fiquei mole e fraca.

- Queremos que você vá em um psicólogo e psiquiatra. Foi uma experiência traumatizante…

Assim a lembrança de meus pais mortos ensanguentados veio a minha cabeça, não consegui segurar as lágrimas.

- Foi tudo culpa minha!

Eu chorava freneticamente, eu não conseguia parar e toda vez que eu tinha espaço pra falar, eu falava aquela frase. Sou uma péssima pessoa…

♤ P.O.V Kwon JiYong On:

Estava me sentindo mal pelo o que disse, eu não sabia por que estava me sentindo tão mal. Mas, eu queria me desculpar com ela e pretendo fazer isso. O jantar tinha um clima tenso e silencioso, todos estavam desconfortáveis naquele local. Quando acabamos de comer, arrumamos tudo e resolvemos ir dormir, eu ia subir pra falar com Kwan mas YongBae Hyung me interrompeu.

- Você vai falar com ela, não é?

Concordei com a cabeça, ele suspirou e olhou no fundo dos meus olhos.

- Não faça ela ficar chateada, se não vai ter que lidar com as minhas consequências. Entendido?

Concordei novamente com a cabeça, eu não tinha palavras para trocar com o Hyung, ao chegar nas escadas. Outra pessoa me interrompeu, Mi-Cha.

- Oppa, posso dormir aqui?

Ela perguntou meiga, se ela fosse dormir aqui, ela irá atrapalhar meus planos.

- Melhor não, estou muito cansado e tenho trabalho amanhã. Na próxima vez, okay?

Ela encheu as bochechas de ar, irritada. Concordou com a cabeça e me deu um selinho e foi embora. Olhei em volta, todos os membros tinham subido pra dormir, agora era minha chance.

Lentamente subi as escadas e andei pelo corredor até ficar de frente com a porta do quarto de Kwan. Respirei fundo e bati na mesma, não tive resposta, bati três vezes e nada. Decidi entrar, assim feito, ela estava dormindo, cheguei um pouco mais perto e vi a mesma chorar freneticamente.

Fiquei preocupado, imaginei que eu fiz aquilo. Me senti culpado por fazê-la chorar assim, como eu não podia fazer muito. Decidi ficar com ela, me deitei ao seu lado e fiquei a observando.

Parecia que ela chorava cada vez mais, por impulso a abracei. Onde ela estava com a cabeça em meu peito e eu com o queixo encostado no topo de sua cabeça.

Eu senti a mesma me abraçar de volta. Ela era sensível, mas tentava ser forte. Ela era solitária, mas não demonstrava. Ela era carinhosa, mas não demonstrava. Ela era tudo que eu não sabia, por que eu nunca tive interesse.

- Me desculpe, me sinto um idiota.

Eu a puxei mas para perto, ficando tototalmente colados um ao outro. Ela era fria… Mas seu coração deve ser caloroso e eu quero fazê-lo acelerar...


Notas Finais


SOLTEI A BOMBA E CORRENDO.
Espero que tenham gostado.
Até a próxima.
Kissus Doces 😘💙


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