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História I will make you believe you are lovely - Let's get drunk


Escrita por: JoshlerShipper

Notas do Autor


Oiie, gentchee, desculpa a demora... Já percebi que não posso NUNCA prometer capítulo pra vocês, e a propósito, era pra eu ter postado ontem, resumindo tudo, Stranger Things me prendeu e eu não pude escrever.

Capítulo 8 - Let's get drunk


Fanfic / Fanfiction I will make you believe you are lovely - Let's get drunk

Claro, pode ser. To passando ai... de novo. 

Mensagem de Josh, recebida às 16:46

Coloquei meu tênis, que mais cedo eu o havia tirado e desci as escadas. Enquanto eu olhava os degraus que se passavam, eu pensava em como avisaria os meus pais que eu iria sair.

Cheguei na sala, olhei meu pai sentado na minha poltrona favorita, fazendo um uso errado dela... Bom, pelo menos, eu não a "gastaria" ficando ali, sentado, apenas vendo aqueles programas estúpidos na  TV.

-Eu... Eu vou... - Fiz uma pausa em minha fala para que eu pudesse terminar de pensar na maneira que eu anunciaria que eu iria sair. Respirei fundo, porque na realidade não era algo complicado, mas fiz questão de deixar. - Eu vou sair, volto daqui a algumas horas.

- E onde você vai, querido? - Perguntou minha mãe me fitando, meu pai tirou os olhos da TV, mas logo os voltou para tal.

- Eu vou sair com o Josh. - Eu percebi o quanto essa frase havia soado um tanto quanto... Estranha, então complementei. - Ele vai me apresentar uma amiga dele. - Nomes... Eu precisava imediatamente de nomes. - A Jenna.

- Mas Josh não estava aqui até agora? - Meu pai perguntou, me olhando.

- Sim... - O que diabos eu iria dizer agora? - Ele me disse dela agora, na verdade. Ele... Me ligou e acabou de me avisar. Ele vai com a Debby, que é a sua namorada e eu com a Jenna. - Eu menti.

-  Ok. - Ufaa. - E que horas você pretende voltar? - Meu pai perguntou, ele parecia ser obcecado com horas, chegava a ser... Estranho. Quando eu era mais novo até o chamava de Tempo. 

- Daqui a algumas horas, eu não sei exatamente. - Eu disse, talvez aquela tenha sido a única verdade que tenha saído da minha boca, desde que começamos a conversar. 

- Tá bom, filhinho. - Caso alguém não tenha percebido, sim... A minha mãe me trata até hoje como um bebê. - Só avisa quando estiver voltando para casa. - Eu assenti com a cabeça e saí.

Lá fora estava Josh me esperando, enquanto mexia em seu celular.

- Oi. - Eu disse olhando o seu cabelo, percebi o quanto a cor estava desbotada se comparado com a primeira vez que eu o vi.

- E ai, cara. Onde você pretende ir? 

- Eu não sei, talvez apenas um lugar calmo.

- Eu sei um bom lugar que podemos conversar. - Ele disse ignorando completamente a parte em que eu dizia "um lugar calmo".

Josh fez um sinal com a mão, indicando a direção que devíamos ir.

- Acho que está precisando pintar o seu cabelo de novo. - Eu disse, mas a verdade é que, estava um silêncio ensurdecedor, que eu tinha que quebrar sem deixar Josh desconfortável, muitas coisas já haviam acontecido com ele em um espaço de tempo minúsculo.

- É... Talvez eu pinte de outra cor,  você quer dar uma sugestão? - Josh sorriu sem mostrar os dentes. Eu conseguia perceber que ele não estava bem e eu o entendia, eu só queria o fazer esquecer de tudo o que havia acontecido, queria o fazer esquecer de Debby, do tal do Andy, das mensagens. De tudo.

- Posso? - Perguntei, o olhando de uma forma maléfica.

Josh riu, e logo veio a resposta.

- Sim, você pode... Mas não abusa!

- Roxo ou rosa.

- Qual parte do "não abusa"  você não entendeu? - Ele disse dando um daqueles sorrisos super fofos, que apenas Josh sabe dar. 

- Promessa é dívida!

- Mas a questão é, pirralho. - "Pirralho"? Oi? Não entendi. - Não te prometi nada. - O garoto disse em um tom irônico.

- "Pirralho"? Sério mesmo? - Ele me olhou e riu. - Você nunca percebeu que eu sou mais alto que você?

Fez-se um silêncio.

- Mas resolvi te chamar assim... Haha. - Aquilo não era nada bom... - Enfim, eu não te prometi nada, apenas pedi uma sugestão, se a sua sugestão não fosse boa, eu simplesmente a ignoraria. 

- Ou seja, você perguntou por perguntar? - Eu disse o olhando. - Independentemente da resposta, você pintaria da cor que você já tinha em mente, certo?

- Talvez... - Ele riu, e então disse. - Mas é óbvio que não, eu só estava brincando... Eu aceito o seu "desafio".

- Muito obrigada... - Ele me olhou, e bem na hora soltei uma de minhas pérolas. - ... Escravo.

Josh parou de andar e me fitou, ele me analisou de cima a baixo, o que na verdade foi muito engraçado.

- Eu vou fazer você mudar de ideia, quanto a eu ser seu escravo. - Ele disse, agora andando.

Chegamos na frente de um lugar bem discreto, tinha na sua frente uma placa escrita "Hot Bar"... Resumindo, pra Josh, um lugar calmo se resumia em um bar, e eu nem podia beber porque eu não tinha grana alguma. Mas que merda!

- Então é.... Aqui? - Disse, fazendo uma pausa entre as palavras.

- É sim, aposto que você vai gostar! -  Ele disse, me dando um "empurrãozinho" para entrar, o que na verdade estava parecendo um murro, em uma luta injusta, de um palito de dente e uma sequóia.

E o lugar, na real, era muito legal, havia um cara cantando em um palco no meio do lugar, haviam mesas "pingadas" por todo o estabelecimento, e como em os outros milhares de bar, um balcão de bebidas, com um bar man, mas não era daqueles que usam smoking como pinguins, ele se vestia casualmente, com uma camisa preta, uma calça jeans rasgada e uma botina caramelo... Talvez Josh estivesse certo.

- E aí, o que você achou, pirralho? - Josh disse, me olhando.

- Não vai adiantar eu tentar tirar a ideia de "pirralho" da sua mente, não é? - Eu disse. - Bom, mas eu gostei... Gostei bastante... Ah, e escravo, tem como você me pagar uma bebida?

- Haha... Além de me chamar de escravo, ainda tenho que pagar os bons drinks? - Ele disse, já se dirigindo ao balcão de bebidas. - O que você vai querer?

- Sei lá, o que você pedir.

Josh se virou para o bar man e pediu 2 cervejas. À essa altura, o cara que estava cantando quando entramos já havia parado e se dirigido ao balcão também, sua pele era branca, seus olhos azuis, tinha uma barba baixa, seus braços eram fortes e tatuados. Ele saiu de onde estava e veio perto de nós.

- Oi, eu... Eu te conheço? - Disse o cara para mim.

- Perdão? - Josh disse,  analisando o homem, talvez ele pensasse que o tal cara falasse com ele.

- Ah, claro, desculpem a minha falta de educação. Meu nome é Adam Levine, é só que... Pensei conhecer um de vocês. - Ele disse, se sentando ao nosso lado.

- E conhece? - Perguntei, o olhando.

- Creio que não, mas isso não é motivo para não nos conhecermos. - Adam disse, dando um gole em sua bebida colorida.

- Olha... Eu acho que você está se confundindo, eu não sou... Gay. - Eu disse e olhei Josh rir. 

- E não acho que seja, apenas te achei... Ãhnn... Interessante. - Adam disse, brincando com o canudo de sua bebida.

"Aí, Ty, nunca diga que ninguém gosta de você".  Josh sussurrou em meu ouvido, e logo em seguida lhe dei uma cotovelada nada discreta.

Adam nos olhou confuso.

- Mas enfim, não sou gay também, mas sei lá, talvez seja porque esse lugar esteja praticamente vazio, sendo assim, não tem muitas pessoas agora que se destacam. - O anunciaram no palco novamente. Ele desceu de seu banco e deixou seu copo vazio no balcão. - E a propósito, adorei seu cabelo! - Ele disse à Josh, logo em seguida dando um sorriso, com umas covinhas que tenho que admitir fofas, e se dirigindo até o palco.

- Então, Josh... Se as coisas com Debby não derem certo, tem pessoas que gostam do seu cabelo. - Eu disse sendo irônico, mesmo sabendo que aquilo podia magoá-lo. Eu provavelmente não tinha pensado muito bem antes de falar aquilo.

- Cala a boca, idiota. - Ele disse, e diferentemente do que eu imaginava que Josh iria fazer, ele apenas sorriu. Josh sorriu depois da merda que eu tinha acabado de falar, será que a bebida já havia feito efeito pra ele?

- Qual é... - Virei o que restava em minha garrafa de cerveja, e logo em seguida completei. - Não tem algo mais forte pra você me embebedar?

- Ty, são cinco horas da tarde, que horas e como você pretende voltar pra sua casa bêbado? 

- Eu vou pra sua, ninguém na minha casa liga mesmo, e além do mais, eu nunca fui na sua casa. - Eu disse, me sentindo um pouco tonto, não por causa da bebida, mas sim pelo o que estava sendo dito naquele momento.

- Sério isso? - Ele perguntou, me dando a opção para que fôssemos naquele momento.

- Seríssimo! - Eu respondi, e ao contrário do que Josh fez, não o dei opção alguma.

Josh chamou o Bar man novamente, mas dessa vez pediu algumas doses de Vodka. 

Um fato sobre mim: Eu nunca bebi mais que uma cerveja, e segundo fato, a primeira cerveja que bebi, foi em uma festa, onde um dos meus amigos me beijou... Completamente normal!

Eu virei meu pequeno copo.

- Josh... Ãhnn... E o que você vai fazer quanto à Debby? - Perguntei, encarando meu copo.

- Eu ainda não sei... Não gostaria nem um pouco de dizer, mas você não ajudou muito. - Ele disse, logo colocando um sorriso sobre seus lábios.

- Haha... Eu nunca namorei, então não espere bons conselhos e tem mais... - Interrompi minha fala para que eu pudesse beber mais um daqueles copinhos. - ... Quem me procurou foi você, eu nunca disse que era bom em coisas assim.

- É, eu sei. Ty, você acha uma boa ideia mesmo você beber... Agora? Vamos sair daqui! - Quando ele disse isso, eu já me sentia um tanto quanto tonto, mas virei o terceiro copinho.

- Sei lá, isso tem um gosto horrível... Mas é bom, eu... - Eu realmente ia falar algo, mas esqueci.

- Ty, você é muito fraco pra essas coisas. - Ele disse, rindo da situação.

- Eu tô bem!

Virei o quarto copo, dessa vez, tudo pareceu pior, a queimação, o gosto, tudo que eu sentia.

 Eu devo ter feito uma bela careta, pois Josh me olhou, com uma expressão estranha.

- Ty? - Ele disse, e finalmente também tomou um de seus copinhos.

- Hum? - Resmunguei. Aquilo havia subido rápido de mais.

- Cara, você está bem?

- Estou, só acho que estou meio... - Eu pensei em algo que pudesse dar algum sentido para o que eu realmente estava sentindo naquele momento, não achei nada que pudesse descrever corretamente, mas falei a primeira coisa que me veio em mente. - Bêbado(?) -Talvez aquilo fosse uma pergunta, na verdade, eu só estava bêbado mesmo. Essa era apenas a minha filosofia alcoólica. 

- Haha... Mas já? - Ele perguntou, e logo depois riu.

- Não sei, eu me sinto meio estranho... Por que diabos você me deixou beber? - Eu perguntei, analisando e percebendo finalmente o que eu estava fazendo, e talvez percebendo o que estava prestes vir.

- Irmão, na boa, vai se ferrar. - O garoto riu. 

- Meu passado com bebidas não é dos melhores. - Eu falava como se fosse tão experiente quando se tratava em beber e como se isso tivesse sido há uma década. - Bom, pelo menos a última vez que bebi, coisas estranhas aconteceram.

- É normal acontecerem coisas estranhas quando bebemos, é uma das coisas que vem em um conjunto com a bebida alcoólica.

- Não... É que... Deixa quieto. - Eu não contaria pra ele sobre Brendon e eu, mas juro que naquela hora até cogitei a ideia de falar algo que se relacionasse a o que aconteceu há um dia. 

- Ty, come alguma coisa que você fica melhor. Eu te ajudo. - Josh disse de uma maneira super fofa e cuidadosa.

- Você que vai comprar mesmo. - Eu dei de ombros e observei Josh rir, após eu dizer essa belíssima frase.

- Tá, me espera lá fora, então. Vou pagar as bebidas, e por favor... Não passa micão. - E depois daquele maravilhosa fala, não pude conter as minhas risadas.

- Pode deixar! - Eu afirmei de uma forma extremamente confiante, mas até parece que eu sou capaz disso. 

Enquanto eu andava até a porta do bar, encarava o tal Adam, ele cantava uma música que eu já tinha ouvido antes, acho que se chama "This Love", ou algo do tipo. Ele logo percebeu meus olhos voltados à ele, o que me impressionou, afinal, haviam mais pessoas ali. Acenei pra ele, e ele sorriu do palco... Talvez eu nunca mais veria aquele cara... Era impressionante como ele poderia alterar em algo na minha vida, mas eu não estava nem aí, acho que eu só estava muito bêbado, mas de qualquer forma, espero vê-lo mais vezes.

Caminhei até o lado de fora do bar, para esperar por Josh. Comecei a cantarolar uma das músicas que eu compus em um dia desses.

I wish that I had two faces to prove which theory works

Yelling on the street corner or cleverly masking your words

 

I take my face off at the door 'cause I don't know who they will take me for

I wonder if I tell them what I did last night...

 

- Ty? - Ouvi Josh me chamar.

- Hãhn? - Resmunguei, aí percebendo o quão bêbado estava.

- Você... Você canta! - Josh me olhou impressionado, e pausou sua fala... Talvez para pensar em o que ele iria dizer. - ... E canta muito bem, MUITO! - Ele disse dando ênfase na última palavra. 

- Oi? - Eu perguntei. - Não, eu não canto. Por favor me alimente, não quero mais sentir essa sensação. É drástica. - Eu disse, usando um dos meus milhares de dons: a dramatização.

- Tá, mas depois temos que conversar sobre a sua voz, e sobre o que eu acabei de ouvir.

Depois disso, fomos a um supermercado. Eu disse que não me sentia bem para Josh, e então, ele me colocou em um dos carrinhos e foi me empurrando pelos corredores. Eu amava aquilo, amava a cara que as pessoas faziam, enquanto dois adolescentes loucos passavam por elas desenfreados, sem rumo algum. Eu não curtia muito ser o centro das atenções, mas particularmente naquele momento eu amava ser, amava o fato de Josh estar comigo e eu não estar sozinho, eu curtia cada instante.

Depois de pegar muitas besteiras para que eu pudéssemos comer, fomos para o caixa. Foi surpreendente ver como a expressão de Josh mudou de repente, logo após ter visto o homem que estava no caixa.

- Josh? - Perguntei, ainda falando meio mole. - Você tá bem, cara?

Josh estava atrás de mim, empurrando o carrinho, ele então se abaixou, colocou seus lábios perto do meu ouvido e sussurrou:

Sabe o tal Andy que eu falei mais cedo? 

Embora eu já tivesse sacado exatamente tudo o que estava acontecendo, não quis me precipitar dando uma resposta errada, então respondi:

- Hãhm? - Tá... Não era a melhor das respostas, mas eu parecia ter perdido completamente o dom da fala. 

Acho que achamos ele. 

- Mas e agora? O que nós vamos fazer? - Eu tinha pensado em algo, mas primeiro, eu tinha que ter certeza de que o Josh não ficaria mais com a Debby. — Tive uma ideia!

- Fala... - Ele disse, agora virando de frente pra mim, e ficando de costas para o tal Andy.

- Não... Espera. - Eu realmente não tinha achado uma maneira certa de dizer aquilo. - Você pretende continuar com a Debby?

- Sim... Não... Talvez.

- Porra Josh, se decide, temos pouco tempo!

- Não! - Ele disse agora com absoluta certeza.

E então chegou nossa vez de passar as compras: 2 pacotes de Oreo, 1 Doritos super grande, umas balas e 2 Coca-Colas.

- Oii, Andy! - Eu disse, sendo simpático.

Andy me olhou confuso.

- Eu te conheço?

- Siim, você não se lembra? - Ele então balançou a cabeça em um gesto de dizer que não. - Enfim, você ficou sabendo que a Debby pegou uma DST "braba"? - Eu disse, e logo em seguida ouvi as gargalhadas de Josh.

- Oi? Como você conhece a Debby? - Andy disse, confuso e nervoso.

- Meu, eu conheço todo mundo, você é que não se lembra de mim! - Ouvi Josh rir mais alto dessa vez. - Bom... O ex dela que falou o negócio da DST, se eu fosse você tomaria cuidado...

Josh entregou o dinheiro para Andy e começamos a andar em direção á saída.

-Tchau, lindinho! - Gritamos, Josh e eu enquanto saíamos do mercado. 

Quando saímos do mercado, pudemos soltar as nossas gargalhadas.

- Você viu a cara dele? - Disse Josh, em meio a risos.

- Vi sim! - Eu disse, gargalhando.

Quando finalmente conseguimos parar de rir, Josh disse:

- E o que a gente vai fazer agora? 



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