Sehun respirou fundo, bem fundo, enquanto discutia com o demônio sobre como iriam ao Japão. Kai queria ir voando, seria mais rápido, mais prático, todos ganhariam tempo; já Sehun queria ir de avião ou de barco, levaria horas, seria tedioso, seria caro e perderiam muito tempo. Custou muita paciência ao demônio, muitas horas, muitas palavras, mas conseguiu convencer o humano insistente a ir voando consigo.
Kai explicou que a viagem seria rápida, tão rápida que nem perceberia que saíram do lugar, seria como se estivesse em um teletransporte. E lá estava o olhar irritado do humano, ele nem sequer sabia como era viajar em um teletransporte.
Deixaram para viajar depois do almoço de sábado. Nam-gi iria para a casa do padrinho, que aceitou de bom grado ficar com a criança até segunda-feira, já que Sehun não sabia quanto tempo levaria para encontrar o tal irmão de Kai. Quando Lu Han chegou para pegar a criança, Kai se escondeu no quarto até ele ir embora.
— Tudo pronto para irmos? — o demônio perguntou, já entediado com a enrolação do humano que verificava se estava tudo certo com a casa.
— Acho que... Ah! — correu até a cozinha para verificar se o gás estava desligado e retornou à sala. — Sim, tudo pronto. E-Ei! — recuou ao ver o demônio se aproximar como se quisesse abraçá-lo. — O que pensa que está fazendo?
— Eu preciso te segurar.
— Segurar é uma coisa, abraçar é outra coisa extremamente diferente!
— Pare de ser idiota!
— Pare você!
— Sehun, colabora!
Kai aproveitou um momento de distração do humano e o abraçou para poderem ir. Sehun sentiu um nó no estômago e agachou para poder vomitar, estranhando o lugar onde estava, mas pouco se importou quando a ânsia apareceu novamente.
— Ah! Esqueci de avisar sobre os efeitos colaterais. — viu o humano o olhar irritado e se curvar para vomitar novamente. Contorceu a cara em nojo. — Nojento.
— Por quê?
— Hã? O vômito? Bem... humanos são seres fracos. — achou que iria ganhar outro olhar irritado, mas ganhou foi um dedo do meio. — Relaxa, já que deve passar. E não faça esse gesto pra mim, fico tentado.
Dessa vez Sehun o olhou irritado e se levantou.
— Por que você não está passando mal? Onde estamos? Por que chegamos tão rápido? Nós voamos? Nem vi.
— Ora! Para quem está passando mal, consegue fazer várias perguntas. Vejamos... Eu não passo mal porque não. — respondeu a primeira pergunta enquanto olhava em volta para tentar saber onde estavam. — Sim, nós voamos, mas não do jeito que vocês, humanos, são acostumados a verem nas séries que assistem. Se bem que... Deixa pra lá. Você pode entender o meu voo como teletransporte, ok?
— O seu?
— É. Eu, o Orgulho e o Ganância temos o voo mais desenvolvido, então... praticamente nos teletransportamos para os lugares.
— Tipo o Castiel?
— Castiel? — pensou um pouco e lembrou-se do personagem anjo de uma série que Sehun assistia. — Ah! É, tipo ele. E... qual era a outra pergunta mesmo?
— Onde estamos?
— Ah! Vejamos... não sei.
— Pelo menos estamos no Japão?
— Eu acho que... — respondeu enquanto ia até um lado da clareira onde estavam e olhou as árvores, vendo o que esperava ver. — Aham! Tenho certeza absoluta que estamos no Japão.
— E como sabe disso?
— Tenho meus meios. — virou-se, dando de cara com o humano atrás de si. — Mas aqui é o caminho errado, vamos pelo outro lado. — apontou para o outro lado da clareira e começou a puxá-lo. Na verdade, não era o caminho errado, ele só não queria que Sehun visse o que tinha ali. — Então, está melhor?
— Se você não parar de me puxar, eu juro que te mato!
— Que humano estressado que você é!
— Se tivéssemos vindo de avião ou barco, eu não estaria assim!
— Na verdade, a probabilidade de você passar... — viu o olhar extremamente irritado de Sehun. — Ok. Vou ficar calado.
— Onde estamos?
Kai andava na frente para guiar o humano e se deparou com algo que não queria que Sehun visse.
— Nós estamos... vamos por esse lado. — virou à esquerda, abrindo caminho na mata e se certificando que o humano o seguia. — Estamos em uma floresta totalmente normal.
Kai torcia para que sua mentira funcionasse, e ela funcionou pelas próximas horas. Tiveram de parar a busca quando começou a entardecer e procuraram um lugar aberto para fazer uma fogueira.
— Se você me falar o que estamos procurando, exatamente, seria mais fácil e rápido. — Sehun comentou enquanto terminava de montar uma fogueira. — Você nem sabe o que está procurando, não é?
— Sei sim! Estou procurando o meu irmão!
— Não me diga. E onde ele está?
— Ai eu já não sei. Mas estamos procurando uma caverna ou algum lugar que alguém possa dormir sem ser perturbado.
— Seu irmão é retardado, por acaso? O que ele faria em uma caverna?
— Dormir?
— Argh! Por que uma caverna? Por que não um hotel, uma casa, UMA CAMA?
— Ei! Eu não tenho culpa das esquisitices dos meus irmãos!
— Falou o normal que tem medo de crianças!
— Ei! Quando você conhecer os meus irmãos, verá que o meu medo não é nada perto das esquisitices deles!
— Nem quero conhecer! Já basta você! — devido à raiva, Sehun acabou estragando a fogueira que havia acabado de montar. — Aah! Desisto! Faça você essa merda! Eu vou mijar!
Sehun levantou-se do chão, irritado, e desapareceu no mato logo à frente. Kai bufou e começou a montar a fogueira sem qualquer trabalho, e a acendeu. O humano não demorou em retornar e parecia que tinha visto um fantasma.
— O que foi? — Kai perguntou ao perceber.
— Onde... exatamente estamos?
— Japão.
— Onde no Japão?
— Em uma floresta.
Sehun respirou fundo, percebendo que o demônio o estava enrolando.
— Por acaso... estamos em Aokigahara?
— Por quê?
— Isso explicaria o que... o que eu vi.
— Desculpa. Estive tentando evitar que você visse. Está tudo bem?
— Tudo bem? — deu uma risada nervosa. — Não tem nada bem!
— Sehun...
— Eu larguei o meu filho com o padrinho dele! Estou perdido nessa maldita floresta com um demônio! Estou com frio! Com fome! Estou rodeado por... por... — agachou-se, escondendo a cabeça entre as pernas e os braços.
Kai olhou em volta, como se estivesse se certificando que estavam sozinhos, e aproximou-se, agachando ao seu lado, e passou a mão em suas costas, o confortando.
— Está tudo bem. Eles não podem te fazer nenhum mal. — referiu-se ao que Sehun havia visto. — Seu filho está seguro com o seu amigo e eu irei te proteger.
Sehun fungou, limpando as lágrimas na camisa.
— Eu não queria ter visto.
— Eu sei.
Kai sentou-se no chão e o puxou para seus braços, achando que ele recusaria e o xingaria, mas, para sua grande surpresa, Sehun se aninhou ao seu peito enquanto chorava.
A noite acabou sendo longa para o demônio, que permaneceu acordado de guarda pelas horas que se seguiram até os primeiros raios de sol aparecerem. Apesar de a floresta ser calma, ela era capaz de causar arrepios até mesmo em Kai por conta de seu ambiente de clima pesado causado pelos vários suicídios que houve por lá. Quando o sol raiou, Kai acordou o humano, que havia dormido em seus braços logo depois de parar de chorar. Comeram um lanche que o humano havia levado para eles e continuaram a andar.
— Você se lembra do que falei ontem? Estamos procurando alguma caverna ou algum lugar que alguém poderia dormir.
— Lembro.
Durante a manhã, a floresta não dava tanto medo como de noite, mas ainda causava desconfortos por simplesmente saberem o que poderiam encontrar. Enquanto procuravam por alguma caverna, Sehun não percebeu que o chão onde pisaria perto de um tronco caído era falso e acabou caindo, sendo engolido pela escuridão que tomava conta do local. Enquanto deslizava buraco à dentro, conseguiu olhar para cima e ver a silhueta de Kai surgir na entrada do lugar e sumir logo depois. Gemeu de dor ao rolar nos últimos metros e cair de peito no chão, estava com os braços arranhados pelo atrito e provavelmente com as roupas rasgadas.
Ao se levantar, caiu novamente ao ser atingido por algo pesado.
— Sehun, você está bem?
O humano gemeu antes de responder.
— Kai? É você que caiu em cima de mim?
— Sim.
— Sai de cima de mim, caralho!
— Desculpe! — se jogou para o lado e levantou-se. — Você está bem?
— Um pouco dolorido, mas estou vivo. O que aconteceu?
— Você caiu em um buraco.
— Ah, não me diga! Nem percebi.
Kai pretendia retrucar, mas a tensão tomou conta de si ao ver bolas de fogo flutuarem em volta de onde estavam e puxou Sehun para que ficasse atrás de si. O humano quase reclamou, mas parou o ato ao ver a sombra de algo se levantando no fundo de onde estavam. A sombra se estendeu até o alto da parede, dando a sensação de que tinham acordado algum ser gigante, e isso causou medo em Sehun, que preferiu ficar atrás do demônio.
— Chanyeol? — Kai perguntou e viu as bolas de fogo se aproximarem quando Sehun fez um movimento brusco. — Fique parado, Sehun! — sussurrou. — Chany, sou eu, Kai.
— Kai? — mais bolas de fogo apareceram e iluminaram, aos poucos, o lugar, revelando ser uma caverna subterrânea. — O que faz aqui?
Sehun viu a sombra na parede diminuir conforme o lugar era iluminado e viu o dono da projeção se aproximar de onde estavam. Chanyeol poderia ter sua aparência considerada normal se não fossem os chifres semelhantes de carneiros em sua cabeça, sua altura era quase a mesma do humano e sua voz saia arrastada, como se estivesse entediado e com preguiça de conversar.
— Eu preciso da sua ajuda.
— Hum... E o que esse humano faz aqui?
Kai olhou para o humano, vendo-o atento, e olhou para Chanyeol.
— Ele é o motivo do qual eu preciso da sua ajuda.
— Hum... volte daqui uns séculos, estou tirando um cochilo.
Chanyeol deu as costas, deixando a entender que não se importava e que voltaria dormir.
— Chanyeol! — viu o irmão parar de andar. — Nós dois sabemos que o humano não tem todo esse tempo e você já dormiu por muito, muito tempo! — ouviu um suspiro arrastado. — Por favor, me ajude!
Chanyeol não se virou, mas jogou a cabeça para trás, não necessariamente para olhar ao irmão, mas porque estava com preguiça de se virar.
— Se eu ajudá-lo, me deixará em paz e não contará sobre o meu esconderijo aos nossos irmãos?
— Sim!
— Qual é o problema? — finalmente virou-se para ver o irmão e percebeu a tensão que ele e o humano estavam. — Relaxem! Não irei matar o humano, dá muito trabalho.
— Ah... Então... não fique bravo. — arrepiou-se com o olhar que ganhou de Chanyeol enquanto ele se sentava para poder aguentar a conversa. — Então... Eu fui invocado por este humano. — o viu olhar para Sehun.
— E daí? Qual o problema nisso?
— Eu não consigo voltar pra casa.
— E?
— Eu quero voltar pra casa! Chanyeol, você está acompanhando a conversa? — esperou por uma resposta e, como não houve uma, aproximou-se e viu que ele tinha caído no sono. — Chanyeol!
O demônio deu um pulo ao ouvir o grito de Kai.
— Pra que gritar? Estou ouvindo.
— Ao menos ouviu o que eu falei?
— Aham. Você quer voltar pra casa, mas não consegue.
— E o que eu devo fazer?
— Sei lá! Como foi a invocação?
— Como assim? Foi normal!
— Tá... E aconteceu mais alguma coisa de estranho?
— Hum... eu não consigo ficar longe do Sehun, eu sou atraído para onde ele está quando me distancio muito.
— Sehun?
— O humano, Chanyeol!
— Ah! Hum... Isso sim é estranho. — olhou ao humano e fez um sinal para que se aproximasse. Relutante, Sehun se aproximou ao ter a confirmação de Kai. — Aproxime-se também, Lux. — Lux, apelido que ele havia dado para Luxúria. Kai se aproximou e o irmão segurou sua mão e a do humano, sabia o que ele estava fazendo. Chanyeol tinha a habilidade de ver as várias possibilidades do futuro de alguém, mas qual era a correta ele não poderia dizer. — Hum... Entendo.
— O que foi?
O irmão suspirou e soltou as mãos.
— Em alguns dos futuros de vocês... Não... Alguns futuros de vocês estão ligados.
— Hã? Isso quer dizer... — olhou para Sehun, que parecia não entender a conversa, e olhou para o irmão. — Está zoando, né?
— Não. Mas tudo depende das escolhas de vocês.
— Argh! Então, eu não consigo ir pra casa por causa disso?
— Creio que não. Já houve casos de demônios que se apaixonaram pelos humanos e eles voltaram para casa.
— E-espera ai! — Sehun finalmente se pronunciou. — Você quer dizer que... eu e ele — apontou para Kai. — vamos ficar juntos?
— Depende das escolhas de vocês. — Chanyeol respondeu, paciente. — Um ser tem vários futuros, enxergue isso como “caminhos”, e alguns desses futuros de vocês estão ligados, mas se ele irá acontecer ou não, depende das escolhas que vocês fazerem. Porém, isto não é motivo para o Lux não conseguir ir embora, deve ter algo impedindo isso, como nunca fui invocado, não sei dizer.
— Você nunca foi invocado?
— Não. Quem vai querer invocar o Príncipe da Preguiça? Vocês, humanos, só se importam com riquezas, ganhos próprio, então este não é um trabalho para mim, como pode ver. — referiu-se à caverna.
— Voltando ao assunto — Kai pediu. —, já que você não sabe, quem pode me ajudar?
— Ah, talvez o... — bocejou. — talvez o Orgulho saiba o que você tem que fazer. Bem, se isso é tudo, irei voltar a dormir.
— Mais uma coisa!
Chanyeol respirou fundo, passando a mão no rosto, impaciente.
— O que é?
— Pode me fazer um favor?
— Favores dão trabalho.
— Será fácil, prometo!
— Não.
— Prometo que te deixo em paz.
— Não. Não quero ter trabalho.
— Eu te arranjo um lugar melhor para dormir! — arriscou e sorriu ao ver que tinha a atenção do irmão.
— Conte-me mais.
— Um lugar sossegado, escuro e confortável. Uma cama!
Chanyeol considerou a proposta e bufou.
— O que você quer?
— Vá até Saligia e peça para Orgulho vir me encontrar.
— Por que você mesmo não vai?
— O portal não me deixa ir! Eu já disse, não consigo voltar pra casa! Estou preso nessa dimensão!
— Argh! Está bem, mas se ele ficar bravo, a responsabilidade não será minha!
— Eu prometo que você não terá trabalho com isso. Só precisa ir até Saligia e falar pro Orgulho que estou preso na dimensão humana e que preciso da ajuda dele.
— Hum, tá. Agora, vão embora! Vocês conseguiram destruir a entrada da minha caverna! Sabem o trabalho que vai dar pra arrumar? Argh!
— Tudo bem, estamos indo embora. Só não se esqueça de fazer o favor, ok?
— Se vocês não forem embora agora... — seu tom era de ameaça.
— Tchau! — Kai se despediu enquanto puxava Sehun para a saída da caverna. Tiveram de subir, quase escalando, o moro que rolaram para conseguirem sair da caverna subterrânea. — Não foi tão difícil. — comentou ao sair, olhando para trás para ver se o humano estava bem. — Sehun?
— Uma ajudinha aqui seria boa.
— Espera ai! — Kai arrancou o cipó de uma árvore e jogou no buraco para que o humano se segurasse, e começou a puxá-lo. — Pronto! — disse ao puxá-lo com mais força e segurou sua cintura.
— Me solte!
— Se eu soltar, você vai cair de novo.
— Me coloque no chão, demônio idiota! Não é só porque o seu irmão disse que nossos caminhos estão ligados que você pode ficar assim tão perto! Saiba que eu não irei ficar com você!
Kai o colocou no chão e cruzou os braços.
— Pois saiba que eu nunca ficaria com um humano mal-agradecido e idiota como você!
— Falou o idiota!
— Mal-agradecido!
— Medroso!
— Medroso? Não fui eu que chorei na noite passada!
Sehun pegou uma pedra do chão e atacou no demônio.
— Ter medo de uma criança e ter medo de cadáver é diferente!
— Não vou discutir mais. — Kai disse em voz baixa enquanto analisava o braço, onde a pedra havia o acertado.
— Te machuquei? — aproximou-se devagar e viu o corte no braço.
— Não é nada.
— Me deixe ver isso. — segurou o pulso de Kai quando ele foi se distanciar. — Eu trouxe um kit, deixe eu te ajudar.
Vendo que não teria uma resposta, tirou a mochila das costas e pegou o kit de curativos, começando a cuidar do ferimento logo em seguida. Kai contorceu o rosto quando o algodão úmido com remédio relou no machucado e viu o humano revirar os olhos por causa de sua reação.
— Achei que demônios pudessem se curar.
— Cala a boca!
Sehun deu um sorriso de canto, adorava provocar o demônio, sendo este seu hobby favorito nos últimos dias. Mas seu pequeno sorriu morreu ao se lembrar do que Chanyeol tinha dito.
— Pronto. — disse ao terminar de tampar o ferimento. — Vamos pra casa.
— Hum. Obrigado. — agradeceu enquanto mexia o braço e verificava o curativo.
— Se você arrancar o curativo, eu te arranco a vida!
— Doido. — viu Sehun fechar a mochila e começar a andar para longe. — Para onde pensa que está indo?
— Pra casa!
— Por ai é o caminho errado! Vamos voando, é mais rápido!
— Eu não quero passar mal de novo!
— É só na primeira vez que isso acontece!
— Não!
— Não está com fome? — viu o humano parar de andar e sorriu vitorioso. — Aproveite que estou disposto a te carregar pra casa.
— Espera ai! — Sehun se virou, apontando para o demônio. — Você podia ter saído voando da caverna?
— Sim.
— E por que não nos tirou de lá voando?
— E você acha que eu ia perder uma oportunidade de te fazer sofrer?
— Kai, Príncipe da Lúxuria...
— Olha, você decorou meu... — começou a recuar ao ver Sehun se aproximando extremamente bravo.
— Se você tem amor a sua vida, é melhor começar a correr, seu demônio de araque!
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