1. Spirit Fanfics >
  2. I wish I hadn't met you, appa >
  3. Drugs

História I wish I hadn't met you, appa - Drugs


Escrita por: blueyooncean

Notas do Autor


ANNYEONG
Capítulo revisado por ~BrandaBaggins14

Capítulo 47 - Drugs


Haviam se passado alguns dias desde que desmaiei.

Voltei a me alimentar como uma pessoa normal e depois disso fiquei 50 vezes mais fechada com todos os idiotas.

Namjoon quase me deu um tapa na cara quando viu a minha cara, acusando-me de puta, vadia, exibida, ridícula, entre outros nomes. Dizem que as pessoas falam o que querem realmente falar quando estão bêbadas.

Eu já estava cheia o suficiente dele e de tudo pra me importar com isso.

Passei o final de semana inteiro dentro do quarto. Todos chegaram aquele dia mesmo. Estava no prédio em que fui com a Max quando nos conhecemos e fiquei lá até depois das 21.

Fui andando lentamente até em casa (sim, acho que tive que cair na real que eu não vou voltar pra minha casa na América.) E encontrei todos lá na sala, quietos e cansados, mexendo no celular, comendo fast food, jogando no computador ou somente dormindo no sofá.

Jin quase pulou em mim, alegando estar preocupado. Desviei do seu abraço deixando ele com um olhar confuso e triste. Apesar de ter certeza de que ele é gay, avancei demais o sinal com pessoas que eu odeio. Então realmente desviei dele e de todas as perguntas e me dirigi ao quarto.

Hoseok, após algum tempo, foi lá pra me levar comida, mas apenas o ignorei.

Fomos pra empresa no sábado, entreguei a gravação da minha brincadeira com Jungkook pra aquela staff que fica de olho em mim.

Pedi para que ela, de alguma maneira, fizesse com que aquilo chegasse até as pessoas que editam os Bangtan Bomb's e que, se quisessem, poderiam postar.

E assim foi, até hoje, terça feira, em que vou procurar um novo fornecedor. Fiquei sabendo por terceiros, que se você for no Two Whale, falar com um cara que todo dia as 7 da noite está lá comendo sopa de feijão, sussurra uma frase específica, "Ensino Superior", ele te passa um saquinho do que eu você precisa e ai ele escreve no guardanapo o que você deve para ele. Soube que tem um dos melhores preços e a melhor qualidade. Se não me engano, seu nome é Frank.

Tenho certeza de que a senhora Choi não sabe que ele trafica drogas no restaurante dela. Senão, tenho certeza de que expulsaria ele de lá como faz com os caminhoneiros sem vergonha que passam por lá.

Já estava no meu caminho para lá, andando calmamente, lembrando de quando tivemos aquele meio encontro. Depois que Warren voltou daquela maldita viagem, ela não tem tempo mais pra mim. Posso estar parecendo uma criança mimada querendo atenção, mas sinto falta dos dias em que ficamos próximas. Ela me fez sentir bem tão rápido...

F O D A - S E

Cheguei lá e me sentei em uma das cadeiras do balcão.

- Chloe! Quanto tempo não te via, querida. - Ela dá a volta no balcão e vem me dar um abraço caloroso, não a afastei.

- Olá senhora Choi, tenho que vir mais vezes aqui mesmo, sua comida é a melhor. - Digo dando meu melhor sorriso, gostaria de chamar ela de mãe. Ela me trata bem de um jeito que ninguém mais trata. Provavelmente por não conhecer quem eu realmente sou.

- Obrigada, querida. O que vai querer hoje? - Ela acaricia meu braço.

- Só um café com açúcar.

- Um café quentinho então, daqui a pouco te entrego. - Desculpa senhora Choi, mas estou aqui pra falar com um traficante. Se ela soubesse das coisas que faço tenho certeza de que me abominaria e que me expulsaria do seu restaurante.

Olhei pra trás e vi, lá estava ele. Frank estava lá, comendo sua sopa de feijão nojenta. Pela janela dava para ver seu trailer estacionado e seu cachorro preso pela coleira com a corrente presa na porta.

É uma coisa tão natural pra mim, na América eu era bem próxima do cara que me fornecia. A gente se pegou algumas vezes, mas depois de perceber que eu era de menor, ele passou a somente me fornecer o que eu precisava.

Cheguei a roubar da minha avó e de algumas pessoas no metrô para ajudar com a dívida. Mas sempre conseguia. Por ele conhecer as coisas que aconteciam, ele até me dava uns descontos.

Agora estar aqui me preparando pra levantar e fingir que vou no banheiro para falar aquilo para o cara parece tão errado.

Não sei se é a senhora Choi sendo simpática comigo ou talvez essa porra de Coréia conservadora. Mas eu preciso disso.

- Aqui está seu café. - Senhora Choi coloca a xícara azul fumegante na minha frente. Dou um gole, me deliciando com a onda de calor que passa pelo meu corpo.

Respiro fundo e me levanto. Me aproximo de Frank e não demoro pra sussurrar a tal frase.

- Ensino Superior. - Digo, colocando a mão em cima da mesa.

Sinto um arrepio ao sentir seu olhar me avaliando de cima a baixo e tirando lentamente o saquinho do seu bolso do casaco. Olho para os lados, pego o pacote e vou ao banheiro, disfarçando.

Entro no banheiro e encaro meu reflexo no espelho. Eu estou acabada, realmente. Minhas olheiras fundas e minha magreza excessiva denunciam. Isso tudo é abstinência ou faz parte de algo maior?

Lavo o rosto, coloco o pacotinho preso na calça, na minha cintura e saio do banheiro, vejo o guardanapo com um número grande. Respiro fundo, pego o papel e mexo de leve a cabeça em cumprimento e saio.

Sinto seu olhar sombrio e vazio, esse cara está perdido e não pode mais ser salvo.

Sei bem o suficiente que não posso tentar passar por cima dessas pessoas. Mesmo que eu não pudesse pagar, a partir do momento que você pega o pacote, você não pode voltar atrás. Eles começam a te perseguir e no final você acaba apanhando ou até morrendo. Ele sabe, o olhar com que está me encarando diz que, se eu não pagar ele, sabe onde me achar. Ele viu eu abraçando carinhosamente a senhora Choi, ele sabe por onde começar. Então ou eu pago ou eu sofro as consequências.

Terei que voltar aqui amanhã com o dinheiro que já estava guardando. Talvez até uma visitinha na Big Hit pra pegar algumas coisas emprestadas e tocar com o pessoal lá do bairro. Mas por enquanto consigo pagar pra ele.

Eu só preciso da droga na minha corrente sanguínea. Faz tempo que não fumo e meu corpo já tá reagindo.

Eu não sou dependente o suficiente pra ficar todo dia a todo momento precisando daquilo em mim, sofrendo abstinências absurdas por falta de maconha. Também nunca passei da maconha. No máximo um cigarro normal. Cocaína e essas outras merdas não me interessam. Não cheguei nesse ponto de totalmente viciada.

Café ajuda bastante, sinto o plástico do saquinho em contado com a minha barriga enquanto dou mais um gole no café quentinho que a senhora Choi fez. A culpa de ter aquilo ali comigo é inevitável. Mas é completamente abafada pela minha necessidade de esquecer essas merdas que vem acontecendo.

Posso dar a mim mesma um pouco de felicidade às vezes.

{...}

Solto uma nuvem de fumaça e sinto meu corpo relaxar. Equilibro o cigarro enrolado à mão entre o indicador e o polegar. Sento com as pernas cruzadas na janela, com as costas encostadas no batente da janela e as pernas no outro lado.

Não me preocupo nem um pouco com paparazzi que tirariam fotos caso me vissem fumando. Não me preocupo com a consequência dos meus atos. Não me preocupo com nada, somente aproveito a droga tomando conta do meu corpo e a fumaça nublando os meus pensamentos.

A música que está tocando no meu Notebook, me deixa ainda mais relaxada. Me sinto feliz por conseguir apagar todos os sentimentos ruins temporariamente.

E, de repente, estou de volta ao meu quarto. As paredes brancas repletas de desenhos estilo mangá, meu edredom azul com listras roxas em cima da cama. O chão inteiro de carpete marrom com várias manchas de café, sangue e furinhos de cigarros acesos que eu tentava a todo custo esconder, todos os meus livros que deixei pra trás, as roupas espalhadas pelo quarto.

Levo o cigarro aos lábios novamente e tudo isso sumiu.

Levanto da janela e me sento na cadeira giratória. Sinto falta de compor algumas músicas, compor enquanto estou chapada é uma ideia tão bosta mas tão boa ao mesmo tempo... Bebo um gole do café, sim, cigarro com café é uma delícia. Pego o violão no canto do quarto, dou uma afinada, dou mais uma tragada no cigarro e pego papel e caneta.

Palavra chave: Esquecer.

(N/A desculpa decepcionar galera, mas eu não vou compor hoje não, talvez mais pra frente hehehe)

{...}


Notas Finais


Até a próxima


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...