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História I Write Sins Not Tragedies. - A God Damn door.


Escrita por: ShinKuo

Notas do Autor


OIE

Bom dia, boa tarde, boa noite ou sei lá

Essa coisa escrevi numa madrugada, nem sei porque, simplesmente tive vontade de escrever. Não arrumei, então se tiver algum erro ou do parecido, uso justificativa de estar escrevendo ás 4 horas da manhã de uma sexta feira.

Não é a melhor coisa do mundo, mas quis postar, de alguma forma eu tinha gostado do que havia escrito.

A fanfic é inspirada no clipe e na letra de I Write Sins Not Tragedies do Panic! At The disco

Eu pessoalmente acho o clipe bem drogas e fiquei pensando na lógica daquilo por um longo tempo

E então resolvi adaptar para o que eu entendi, tive que usar BTS sim porque eu estava com vontade q

O Yoongi é quem narra a história, por favor vejam o clipe para entenderem um pouco a minha lógica.
Por que o Yoongi? Porque acho que ele tem muito a cara de lenda, vê só, ele tem cara de bixa má.

Por favor se for possível leiam ouvindo a música no loop infinito.

Não sou a melhor pessoa para escrever coisas baseadas em músicas, mas fiquei tão pensativa pelo clipe e pela música que fiquei tipo
"Porra, preciso escrever algo sobre isso"

Sei que nem metade do que escrevi é o que se passa do clipe, como eu havia dito, adaptei para uma lenda urbana.

E não, eu não sei escrever oneshots, sempre fui acostumada a escrever longfics q

Boa leitura!

Até as notas finais!

Capítulo 1 - A God Damn door.


Eu escrevo pecados, não tragédias.

 

Quantas coisas já presenciei nessa vida...

 

Sou conhecido por cara do paletó vermelho com a chapeleira preta, se me ver no seu casamento reze a Deus para seu noivo ou sua noiva  não ser uma vadia. Resumindo, sou um mágico, meu circo pode entrar no seu casamento a qualquer hora.

 

Vendo por esse lado estou salvando os pobres noivos e o casamento, sem uma folga sequer, eu mereço um champanhe...

 

Que cruel, mas não nego que necessito de uma comemoração para as minhas lindas separações.

 

Eu passo meu chapéu de cabeça em cabeça para os rejeitados, mas por fim ele sempre acaba comigo.

 

Não me pergunte como, ele simplesmente aparece na bancada do meu lado da igreja, então meu circo entra em ação.

 

E sim, vadia cabe aos dois.

 

Adoro ver as expressões perdidas dos noivos ao verem isso, eu simplesmente me aproximo e aponto minha bengala na cara deles, uma simples piscadela já rende meu dia após, já que eles reconhecem que tudo está acontecendo por causa da maldita porta aberta.

 

Os convidados também ajudam quando não tenho certeza se estou no casamento certo, eles sempre falam coisas como "Que pena, o casamento é lindo, mas a noiva é uma vadia."

 

Fico pensando o que esses noivos fazem para deixar as mulheres tão infelizes, sempre quando vou ir atrás disso as mulheres sempre são as 'vadias'.


 

Juras de amor como "Eu te amo" antes de mesmo colocarem as alianças nos dedos já me enjoaram faz anos. 

 

— Se houver algo contra esse casamento fale agora ou cale-se para sempre.

 

O padre falou, foi o suficiente para checar a maçaneta da porta que estava aberta e entrar acompanhado do meu belo circo.

 

Meu último caso foi interessante, foi um casal gay, os olhares estupefatos deles eram merecidos ao meu dia cheio de separações em pleno altar. Um ruivo que encarou a reação totalmente assustado e um castanho que já sentia o sangue gelar.

 

Min Yoongi e seu circo não passa de uma lenda, é o que dizem.

 

Quando digo para fechar a maldita porta eu não estou brincando.

 

Os encarei bem enquanto meu circo fazia o trabalho logo atrás das minhas costas, colocava os convidados para dormir e os fantasiavam, enquanto alguns outros dançavam em meio ao tapete vermelho. Homens de pernas de pau faziam sua parte ao se pendurar em diversos lugares, os cuspidores de fogo queimavam os vasos de flor, as moças bonitas se penduravam nos pilares e meus queridos músicos faziam uma bela batida atordoante.

 

Já estava tudo perfeito.

 

O castanho encarava o ruivo assustado, tentando entender a situação bizarra que acontecia ali.

 

Comecei a sussurrar velhos clichês nos ouvidos dos noivos "Você gostaria de estar realmente aqui?" ou "Talvez você deveria correr..." Nesse momento o meu circo sentou nas cadeiras vazias da igreja.

Um, 

dois, 

três, 

quatro, 

cinco...

 

Esse foi rápido, minha contagem nem chegou no dez e o castanho se pôs a correr. 

 

Um dos dançarinos do tapete vermelho seguiu o querido castanho, nesse caso a Vadia. O meu fiel separador de casamentos era aquele dançarino, ele era o único estranho a utilizar o cabelo vermelho como o fogo entre os outros.

 

Dei uma volta na aba no chapéu e logo coloquei a mão na boca retornando com um sorriso.

 

— A vadia já saiu pela porta.

 

O ruivo estava desamparado e olhava assustado para os lados. E bom, o padre? Tomou um fim como os outros, esse infelizmente não passou no teste.

 

Fui até próximo do noivo e o puxei pela gola, abriu-se um espaço entre os dançarinos para que pudéssemos passar.

 

— O seu noivo é uma vadia, querido.

 

Minha fixação nesse dia estava sendo falar vadia, desculpe.

 

— Uma vadia?

 

— Sim, uma vadia.

 

Logo já estávamos próximos a porta da igreja, bastou-se olhar para o lado e ver o castanho com o querido dançarino.

 

— É uma vadia.

 

Apontei minha bengala para a cena e logo dei uma arrumada na chapeleira, nunca estou errado.

 

— Desculpe querido...

 

O castanho respondeu, fiz o meu velho truque de estalar os dedos e fazer com que a vadia desaparecesse diante dos olhos de qualquer um ali. Não adianta quanto elas pedissem, tomariam o mesmo fim.

 

Sou uma criatura divina que só serve para atormentar tudo e todos. Sim, sou um perturbado.

 

Encarei o ruivo já pronto para passar minha chapeleira para ele...era me familiar.

 

 

Todos do meu circo são rejeitados, inclusive eu. O magico é o comandante de um circo e muitas vezes o primeiro a formar aquilo tudo...

 

O meu noivo era uma vadia... então, a maldita porta foi aberta, não havia um circo, mas sim uma pessoa que falou em alto em bom som.

 

"O seu noivo é uma vadia!"

 

Mas já me lembro de ter visto esse ruivo, mal sei o nome dele, não pego o nome dos próximos integrantes do meu circo, apenas os dou um sorriso e eles se unem.

 

Voltei com a chapeleira para trás e encarei bem o ruivo, normalmente depois de todo esse ritual eu não troco palavras com eles.

 

— Como se sente ao quase se casar com uma vadia?

 

Recoloquei a chapeleira preta e o encarei profundamente enquanto me apoiava na bengala colocando um pé atrás do outro.

 

— Me diga que isso é um sonho, por favor... você deve ser apenas uma alucinação minha, devo estar dormindo ou bebido demais...

 

— Não.

Encarei o dançarino dos cabelos vermelhos que estava com a boca manchada por conta da maquiagem que o castanho havia retirado com os amassos que as vadias dão.

 

O ruivo juntamente olhou.

 

— A menos que se você for a vadia isso é um sonho.

 

Nunca errei quando se diz à perfil de quem era a vadia ou quem não era, era fácil imaginar isso.

 

— Você está se vingando, o que? Que porra você fez?

 

— É o meu trabalho, querido.

 

Não recebia nada por esse trabalho, era o meu prazer diário e minha obrigação. Nem um padre consegue acompanhar tantos casamentos como eu.

Enquanto a chapeleira me perseguisse iria fazer o que era melhor nessa vida: Separar casamentos em pleno altar.

A menos se a maldita porta estiver fechada irei poupar os pobres coitados.

 

— Eu te conheço! Fiz alguma coisa para você fazer isso?!

 

Parece que não estou sendo o único louco a imaginar que o já vi na vida. Que repentino, todos do meu passado já me esqueceram.

Esse é um caso muito interessante.

 

— Como tinha dito, esse é o meu trabalho. Te conhecendo ou não iria fazer isso e a menos que se você foi a vadia eu não posso fazer nada.

 

Passei a mão pela aba da chapeleira e soltei um sorriso convencido. Qualquer coisa que iria fazer ao meu favor gostava de dar o ar misterioso do meu querido chapéu.

 

— Eu era a vadia.

 

Não vi mentiras nos olhos dele, estava quase aos prantos.

Nunca confundi as vadias nesse meu tempo de histórias intermináveis, essa foi a primeira vez e posso dizer muito bem que será a última.

Não tenho nada contra vadias, pelo contrário é divertido mexer nesse ponto delicado, expor o ferimento é melhor que um remédio.

— Que dó de você, já iria dar meu sofrido chapéu a uma vadia...

 

— Não é a primeira vez que você me confunde, caro Min Yoongi.

 

Lágrimas desciam pelo rosto do ruivo, mas ele não demonstrava expressão.

E onde estava meu circo? Do lado de fora nos rodeando, dançando e fazendo o que fazem de melhor.

 

— É mesmo? Posso saber sobre você então, caro ruivo?

 

Estava curioso sobre o que aquele pobre coitado me contaria. Primeiro uma história, após seria apenas um beijo e um estralo, mais uma vadia fora.

 

— Park Jimin. Já me confundiu em um casamento ao menos duas vezes...a vadia consegue se lembrar disso, sabia?

 

Que fantástico, já dei minha chapeleira para uma vadia e nem ao menos me lembrava sobre o ocorrido, acidentes acontecem.

 

— Sim, se isso aconteceu com você é porque era para acontecer.

 

Em todas as minhas frases era o mesmo sorriso sarcástico que sei que ninguém gostaria de ver após um acontecimento esplêndido passado como o casamento desmanchado.

 

— Não, eu não tranquei a porta de propósito.

 

Arqueei as sobrancelhas, parece que a vadia estava falando sério. Que curioso, ele sabia que era para fechar a porta mas não fechou a maldita porta.

 

Talvez ele adore ver meu espetáculo, modéstia à parte, as vezes gostaria de ser o noivo ou a noiva para acompanhar tudo o que faço.

 

— Estava me procurando então, Park Jimin?

 

— Sim. Arrume a porra do seu erro!

 

— E qual foi o meu erro?

 

— Dar sua chapeleira à uma vadia.

 

— Acidentes são proporcionais, nada é perfeito, querido.

 

Pobre vadia, pela primeira vez estou sentindo dó desses seres que tanto me divertem.

 

— Quer então que eu reverta a situação?

 

— Enquanto estiver sonhando, sim.

 

O pequeno ruivo acredita que está sonhando...pobre ser.

— Como adoro ver pessoas como você se desestimular á toa...

Pela última vez entreguei a chapeleira à uma vadia, deixei um selar nos lábios do ruivo e ao piscar...

Estava em um casamento novamente, sem meu paletó vermelho e minha bela chapeleira preta. Bem à frente do altar segurando as mãos do meu noivo, ou melhor, vadia.

Olhei para o lado onde havia a porta e logo aos lados os convidados.

Após o padre falar as clássicas palavras só pude ouvir o belo circo invadir o local.

Enquanto a isso o ruivo entrava a frente chegando bem perto do altar, retirou a chapeleira e fez um cumprimento, as mãos que estavam com uma luva de cetim branca fizeram um embolar no ar.

A cena era bizarra para o meu noivo que interrogava o vento, já para mim era habitual.

O ruivo chegou logo a perto de mim e a chapeleira que estava em sua mão parou em minha cabeça.

— A vadia não serve para se divertir com outras vadias. Serve para se divertir com os noivos.

O ruivo deixou um selar nos meus lábios.

Em um piscar já estava em um salão de casamento com o meu belo circo fazendo suas melhores artes. Minha querida bengala e chapeleira me acompanhavam.

Sinto que irei ver essa vadia mais vezes.

Como havia dito, estou escrevendo um dos meus pecados e não uma das minhas tragédias...

E parece que Min Yoongi é a vadia desta vez. Na realidade sempre fui, sim, me confundiram também...

Nota agora o porque de sempre voltar? 

 

E o triste é que não lembro do nome do rosto das vadias, provavelmente esquecerei mais rápido desse ruivo do que imagino...

 

E farei o mesmo erro sempre...

 

Os convidados nunca sabem o que aconteceu no local, os noivos entram para o meu circo e as vadias somem, mas algumas lembram do que aconteceu.

 

 

O chapéu sempre volta para mim, pois o meu circo não aceita outro mágico.

 

Sobre quando quero recolocar meu erro e transformar a vadia em um dos que pegam meu chapéu, como não posso chamar meu dançarino faço por mim mesmo.

 

Sim, meu circo é mudo.

 

Oh, mais um casamento, preciso correr para desiludir mais um amor sem nexo.
 

Me dê licença. 

 

— Vocês nunca ouviram falar sobre fechar a maldita porta?

 

Eu gritei seguinte de um cumprimento majestoso aos noivos.


Notas Finais


Se alguém leu até aqui sem se incomodar pelos trocentos 'Vadias' pela fanfic amém e obrigada.

POR FAVOR NÃO QUIS DIZER QUE MULHER QUE TRAI SÃO VADIAS, EU SÓ USEI UMA PARTE QUE ME CHAMOU ATENÇÃO NA MÚSICA

Sim, a minha forma de escrita com esse tipo de texto não dá certo, na teoria eu deveria ter feito com um narrador de longe, mas acabei que deixei o Yoongi mesmo

Castanho- Jungkook
Dançarino- Taehyung

Minhas fanfics tem que ter uma citação Yoonmin, desculpe ashuashua

A fanfic não era para ter sentido mesmo.

No final o Yoongi vai continuar separando casamentos com seu belo circo, mas ele vai se dar mais de cara com o Jimin
O objetivo do Jimin era encontrar Yoongi sempre que podia para provar que vadias também são noivas e noivos
Mas ele acredita que tudo é um sonho, já que ele é o único cara que nunca se juntou ao circo
Só a vadia pode ser o mágico q

Essa parte eu não me inspirei no clipe, fiz uma teoria loca e joguei na rodinha.

Acima de tudo o Yoongi é um lunático amaldiçoado, a diversão dele é acabar com casamentos e colocar a culpa na maldita porta que não estava fechada, é uma forma indireta de se vingar de todas as traições do mundo.

É como um convite para ele entrar com o circo dele, é como pedir para ele dar o fim numa 'Vadia'

A fixação da palavra vadia que vocês vêem boa parte da fanfic é por causa que essa parte me chamou muita atenção na música
e eu fiquei tipo
"Mds eu preciso repetir essa palavra"
Não sei, de madrugada não respondo pelas minhas brizas.

Obrigada se alguém leu essa coisa que fiz ~


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