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História Ice And Fire - You're My Flashlight


Escrita por: lavignizer

Notas do Autor


Hey, meus amores!
Então, mais uma vez eu voltei mais cedo que o planejado porque o capítulo ficou mais extenso do que imaginei, então resolvi cortar e postar já. Sem falar que eu pensei bem e achei que seria bom terminar onde parei, além de que eu vou saciando um pouco da curiosidade de vocês (causando mais também). Hahaha'
Bom, nos vemos lá em baixo.
Enjoy it ^-^

Capítulo 52 - You're My Flashlight


Fanfic / Fanfiction Ice And Fire - You're My Flashlight

P.O.V NARRADOR

Os carros haviam sido abandonados há alguns minutos a beira da estrada, estrategicamente escondidos sobre lonas e ramos de árvores. O bosque se encontrava tão silencioso quanto um buraco negro, aguardando apenas para atacar no momento propício. Por sorte (ou não), o ataque seria feito pelos nossos queridos personagens, que se encontravam em uma distância segura do castelo de Jean. Distante o suficiente para mascarar os barulhos que os seus passos faziam ao pisarem em folhas secas e o bastante para que não fossem vistos pelas ótimas visões dos vampiros presentes nas torres.

Todo o cuidado era pouco.

Mas eles ainda precisavam se comunicar entre si. Para Lauren e Camila aquela não era uma tarefa árdua, bastava apenas se conectarem em suas mentes, mas para os outros era terrível. Entretanto, graças à uma sábia ideia de Dinah, eles estavam se comunicando através de seus celulares. Sim, a tecnologia era indiscutivelmente uma ótima aliada.

Camila: Assim que entrarmos, não toquem em nada! Nem mesmo nas paredes.

Veronica: E por que não, miss esquentadinha? Cara, eu vou ficar muito agoniada com isso.

Dinah: Mas isso porque a Mila é a nossa garota da Pirocinese, mas é você quem tem fogo!

Veronica: Falou a que uiva! Faça-me o favor, Xena. Você vai querer subir pelas paredes lá dentro.

Hayley: Wow, a Mani não tá dando conta do recado?!

Normani: Me deixa fora disso, cabelo de salsicha.

Hayley: Mi, ela falou do meu cabelo...

Miley: É tudo inveja, relaxa.

Dinah: Como se você não tivesse insinuado coisas, cabeça de abóbora!

Hayley: Alguém me segura que eu vou meter a mão na cara dela!

Um movimento ao lado pode ser ouvido e em seguida um pequeno galho voou direto no braço da polinésia, que gemeu com o atrito. Os outros tiveram os seus olhos arregalados, gesticulando em pânico para que ficassem quietas.

Ally: Gente, foco! Pelo amor de Deus, desse jeito vamos ser mortos aqui mesmo!

Lauren: Escutem a Allypapa, eu sou linda demais pra morrer assim.

Camila: Lauren!

Lauren: O quê?

Camila: Sossegue.

Lauren: Mas... Ah, ta bom.

Dinah: Uuh, alguém está entrando no pau... Trouxe a sua coleira também, fantasminha?

Lauren: Vai se foder, Jane. Os únicos que podem usar coleira aqui é você e o Mahone.

Avril: Ouch! Vou ter que concordar com a picolé...

Austin: Pelo menos estamos vivos, nossos corações batem e o sangue corre quente. Somos seres livres!

Dinah: Ouch! Tomando esporro do Bombril...

Lauren: Querido vira-la, eu tenho Camila pra me esquentar a hora que eu quiser.

Camila: que?

Lauren: Espera! Amor, eu não quis dizer no sentido sujo, apenas que você me completa em tudo o que eu preciso.

Lucy: Ooown *-*

Normani: Que fofa, Laur... Acho que tem um olho na minha lágrima depois dessa.

Camila: Assanhadas, tirem os olhos da minha Lolo!

Dinah: Eu vou vomitar e não vai ser arco-íris.

Avril: Por que o Bombrone disse que vocês são seres livres? Vocês vivem em uma alcateia!

Dinah: Como se vocês não andassem por aí com seus amiguinhos zumbis em clãs...

Justin: É diferente! Não somos totalmente dependentes do clã, ele é apenas a nossa família.

Ariana: Eu não acredito que estou lendo tanta baboseira justo agora...

Demi: Eu muito menos... Olha, se não querem ir, eu vou sozinha!

Ally: Demi, não. Fica quietinha aí, todos estamos aqui pra salvar Selena e vamos fazer isso, não se preocupa.

Demi: Mas esses putos ficam falando merda enquanto deveríamos estar matando aqueles desgraçados!

Veronica: Ui, ela ficou nervosinha. Saí todo mundo da frente!

Ally: Iglesias, não provoque. Parem com essas brincadeirinhas bestas porque não estamos aqui pra isso e eu garanto que acertarei um por um se não me ouvirem!

Os olhos se reviraram quase em sincronia ao lerem a mensagem de Allyson, mas ninguém ousou ir contra o que baixinha havia dito.

Ally: Mila, continua explicando, por favor.

Camila: Claro que sim, Allycat.

A latina começou a digitar rapidamente, cuidando para que não irritasse Ally. Não seria nada legal se isso acontecesse.

Camila: Vocês não podem tocar em nada porque está tudo envenenado. Inclusive, em alguns pontos no perímetro do castelo, então tomem cuidado. Quem estiver no grupo da direita, não olhem nos olhos de Terry. O poder dele só funciona se ele estiver completamente concentrado, não é tão evoluído e bem treinado como nós, não tenham medo. Ao grupo da esquerda, não subestimem Cara e Zayn. Eles são os mais perigosos do clã e não pensarão duas vezes antes de matarem cruelmente quem quer que seja, mas sempre tem um ponto fraco. Eles não conseguem manter os poderes por muito tempo, ainda mais quando usam em grande quantidade. Se protejam, cansem eles e aproveitem a brecha quando ela surgir. Ao grupo de frente, Michael não poupará animais asquerosos para não ter que lutar diretamente com vocês, é um covarde. Já Kaya fará questão de se exibir e sair por cima, então ela é o alvo fácil ali. Mas tomem cuidado com o chão, ele será bastante traiçoeiro enquanto ela estiver por perto. Façam a sua parte e não tentem burlar o plano, não queremos que ninguém se machuque por nós. Jean é assunto meu e de Lauren, não quero que se metam com ele. Não importa o que aconteça, sigam o plano!

Ally: Vocês ouviram... Ou leram, não importa. Cuidem apenas de suas funções e sigam o plano à risca, qualquer passo em falso pode botar tudo a perder. Eles são poderosos, mas nós somos mais espertos. E acima de tudo, nós sabemos pelo que estamos lutando! Por lealdade à nossa família, por toda a amizade que construímos. Haja o que houver, eu amo vocês.

Olhares foram trocados, assim como pequenos sorrisos encorajadores. A motivação que eles precisavam para seguirem em frente estava exatamente ali, em seus corações e laços criados uns com os outros fortes o bastante para enfrentarem qualquer coisa. Por mais que alguns não percebessem isso naquele momento, haviam sido designados a estarem ali por um motivo. O destino nunca falhava. E ele já havia se encarregado de escrever a história e o final de cada um ali presente. Seus feitos ficariam marcados para sempre através de cada nova geração.

Lucy acenou com a cabeça para Camila, que fez o mesmo para Dinah, e essa tratou de se transformar. O semblante sério e até mesmo intimidador do enorme lobo de pelos castanhos-avermelhados demonstrava que Dinah estava dando início ao plano, se comunicando com os outros lobos da matilha para que esses se movimentassem pelo lado oposto e atraíssem a atenção dos vampiros. Dessa forma eles poderiam se aproximar mais rápido sem serem facilmente notados. Austin tomou o mesmo rumo, se postando ao lado do seu grupo. No entanto, ele foi barrado por Camila antes que pudesse seguir em frente.

- Ela não sente absolutamente nada por você, está apenas te usando – a latina disse somente para que o lobo lhe ouvisse, esse que teve os seus olhos verdes arregalados e o corpo enrijecido logo após sua fala. – Não se preocupe, eu não guardo rancor – deu de ombros, o olhando seriamente em seguida. – Mas se você se atrever a nos trair hoje... eu te mato com as minhas próprias mãos!

Camila se manteve firme, encarando sombriamente os olhos do lobo. Austin se sentia surpreso, envergonhado e machucado. Contudo, ainda não existia uma máquina capaz de voltar no tempo para que pudéssemos concertar todos os nossos erros. Ele havia contribuído para que estivessem ali agora e não tinha como voltar atrás, ainda mais quando ele via de perto o quão feliz a latina estava ao lado de Lauren. Não havia nada que pudesse ser feito.

Com um rosnado de Dinah, ele se virou e saltou floresta adentro ao lado de Miley e Hayley. A loira levando a amiga nas costas para que chegassem aos portões mais rápido, deixando Austin na retaguarda. Michael e Kaya já haviam ouvido os movimentos suspeitos na floresta e estavam atentos sobre a torre, ordenando para que os outros vampiros ficassem em frente aos portões.

- Mas que diabos... – Michael murmurou atordoado, fitando o horizonte a frente.

Uma linha branca pelo vento com apenas um pontinho vermelho podia ser visto, cortando caminhos pelas árvores em uma velocidade quase impossível de captar com os olhos e arrastando folhas em seu caminho.

- É aquela garota patética da super velocidade – Kaya sorriu desdenhosa. – Se prepare!

 O sorriso presunçoso em seu rosto morreu aos poucos conforme ela observava Miley atingir o perímetro, deixando vampiros caídos por onde passava. O lobo de pelos negros vinha logo atrás, destroçando os seus membros com os dentes afiados. Miley parou em frente ao portão e olhou para cima, fitando diretamente a garota da geocinese e sorrindo triunfante.

- Vou abrir o portão pra gente – Hayley informou, encarando Michael da mesma forma que Miley encarava Kaya.

Ambas despreocupadamente sorridentes ao ouvirem os rosnados de Austin logo atrás.

- Mila disse pra não tocarmos em nada... – Miley lhe alertou.

- E você acha que ele iria envenenar o próprio portão? – Hayley disse, irônica. – Claro que não, Smiley.

- Do jeito que esse cara é maníaco, eu não duvido de nada – murmurou.

- Ele não arriscaria o próprio clã.

Michael sorriu abertamente ao ouvir a fala de Hayley, negando com a cabeça ao pensar em como elas eram corajosas por se atreverem a atacar o castelo. Kaya e ele estavam se divertindo, nem imaginando o quanto estavam sendo tolos naquele momento.

Hayley assumiu a forma de um rinoceronte, tomando impulso e arrebentando o enorme portão com apenas um atrito de seus chifres. Miley e Austin a seguiram, adentrando o jardim da entrada. Era uma área muito mal cuidada em comparação ao castelo de Michael Jauregui, mas havia muito espaço livre, o que serviria e muito no que estavam prestes a fazerem ali. Kaya não perdeu tempo, saltando da torre direto no jardim sem emitir nenhum gemido de dor ou diminuir aquela pose arrogante. Michael esticou uma de suas mãos a frente e fechou os olhos, abrindo um sorriso satisfeito ao observar as suas baratas gigantes pousarem no jardim ao lado de Kaya. Miley, Hayley e Austin fitaram os dois sem se abalar.

Estava na hora de quebrarem alguns membros.

No muro do lado esquerdo, Veronica, Lucy, Normani, Dinah e Ariana procuravam pela entrada escondida. O muro era bastante extenso, então estavam tendo certa dificuldade em encontrá-la.

- Tive uma ideia – Ariana falou de repente, sorrindo animada. – Se continuarmos dessa forma vamos perder tempo demais e o plano vai ir por água abaixo... Se afastem!

As garotas assentiram e guardaram as suas espadas, dando espaço para que Ariana fizesse o que tinha em mente. A garota esticou a sua mão direita em frente ao seu corpo e fechou os olhos, a movimentando calmamente na direção do muro. No segundo seguinte, Ariana se deslocava para o lado esquerdo, apenas alguns passos à frente. Retirou a sua própria espada e se pôs a cortar os ramos de trepadeira que haviam ali, os jogando freneticamente para qualquer canto. Os olhos das garotas atrás se arregalaram ao notarem uma porta sendo revelada no lugar onde Ariana cortava os galhos.

- Como diabos você aprendeu isso? – Veronica questionou, boquiaberta.

- Aulas individuais com a Mila – deu de ombros, sorrindo satisfeita por ter conseguido.

- Aquela garota tá virada no capiroto mesmo, meus deuses! – Dinah exclamou.

- Eu nem acredito que com tão pouco tempo ela se tornou uma das melhores do Instituto – Normani disse, se aproximando com Lucy para ajudar Ariana. – Ela e Lauren estão tão poderosas que dá medo.

- Elas nasceram pra isso e lutaram pra alcançarem esse nível – Lucy disse, sabiamente. – Agora nos ajudem aqui que já estamos estourando no tempo!

Dinah e Vero se juntaram a elas e dessa forma a porta ficou livre de galhos mais rápido. Lucy tomou a frente e a abriu, tossindo com a enorme quantidade de poeira que levantou com o movimento.

- Puta merda, isso aqui deve ter um milhão de anos! – Dinah resmungou, tampando o nariz e abanando o ar.

- Custava fazer uma faxina de vez em quando? – Veronica completou, entre caretas.

- E eles ainda dizem que nós quem somos sujos e fedidos – a polinésia negou com a cabeça.

- Vamos logo – Normani a arrastou pela mão para dentro da cavidade escura.

Lucy, Vero e Ariana as seguiram de perto e logo se viram em um completo breu.

- Por que ninguém lembrou de trazer uma lanterna? – Ariana murmurou, se encolhendo em seus próprios braços.

- Bom, eu posso ser a lanterna de vocês – Dinah anunciou, tomando a frente. – You’re getting me, getting me trought the night... – Cantarolou.

- Você é tão idiota – Normani riu, suspirando logo em seguida.

Dinah se desdobrou e em segundos se encontrava em sua forma lupina, podendo assim enxergar melhor no escuro e guiar as outras.

- A essa hora Cara e Zayn já estão sabendo de tudo, precisamos nos apressar – Lucy afirmou, adiantando seus passos. – Pelo que Mila e eu calculamos vão ter muitos vampiros no hall, mas não podemos tirar os olhos daqueles dois. Com apenas um movimento eles podem nos matar!

- Vira essa boca pra lá, Vives! – Ariana teve seus olhos arregalados e um arrepio cortando sua espinha. – Tenho muito o que viver ainda – levantou as mãos para o alto.

- Allyluia! – Veronica gritou entre risadas, sendo acompanhada por um uivo de Dinah.

- Bom, se eles não sabiam que estávamos indo, agora a cidade inteira com certeza sabe – Lucy revirou os olhos.

Elas continuaram seguindo pelo corredor escuro sem qualquer tipo de empecilho, a não ser as enormes teias de aranhas. Mas com os problemas que elas viriam a enfrentar, algumas aranhas e ratos eram o de menos.

- Estamos chegando – Lucy anunciou, empunhando a sua espada e cerrando os punhos. – Vejam! – Apontou para a frente, onde Dinah já arranhava uma porta de madeira velha. – Essa madeira está podre, vai derrubar tudo se continuar, Dinah.

- E o que faremos? – Normani questionou. – Vamos entrar assim e “por Aslam e por Nárnia!” – Entoou. – Sem nenhum plano ou preparação?

Lucy então levou a mão até o bolso da calça e retirou o celular, digitando em seguida.

“Eles provavelmente já sabem que estamos aqui e, inclusive, estão nos escutando, então estou mandando essa mensagem. Vamos ter mesmo que entrar atacando, mas você é a nossa carta na manga, Mani. Eles não vão poder te ver, então você precisa acabar com Cara e Zayn antes que eles acabem com a gente.”

Normani e as outra assentiram e respiraram fundo, se preparando para entrarem.

Dinah voltou a arranhar a porta, arrancando pedaços da madeira podre com os dentes. Normani se camuflou, desaparecendo completamente de vista. Em poucos segundos a passagem estava livre e enquanto elas corriam para dentro do grande salão, um pequeno exército de vampiros vinha de encontro a elas. Dinah saltou, levando dois deles consigo e partindo para cima dos outros violentamente. Ariana usava de seu poder para diminuir a velocidade dos vampiros e com isso Veronica e Lucy poderiam atingi-los com mais facilidade, ganhando certa vantagem. Normani não pode ajuda-las para que a sua presença não fosse denunciada, andando por ali com o maior cuidado para que não esbarrasse em nada. Cara e Zayn se encontravam no alto da escada, sorrindo de forma sádica enquanto observavam a pancadaria lá em baixo. O plano não era um dos mais elaborados, mas elas confiavam plenamente em Normani.

Do lado de fora, Miley cercava Kaya. A garota corria com sua super velocidade em volta da vampira, deixando-a tonta facilmente.

- Acha mesmo que vai me deter assim, aberração? – A garota da geocinese questionou, soltando uma gargalhada sarcástica.

O próximo movimento de Kaya fez com que o chão tremesse e se abrisse, causando um tombo brusco em Miley. Havia um enorme buraco dividindo o jardim, deixando Miley e Austin de um lado e Hayley e Michael do outro. E claro, com as baratas devidamente espalhadas.

- Acho que você não tem mais como fugir agora, projeto de Flash! – Kaya sorriu ao observar Miley caída no chão entre caretas ao tocar o braço, que provavelmente teria quebrado quando ela caiu por cima dele.

A loira se arrastava inutilmente para trás, os olhos arregalados ao ver Kaya saltar o buraco no chão e se aproximar com tamanha facilidade.

- Oh, pobre Miley... Está doendo? – Desdenhou, negando falsamente com a cabeça ao se aproximar. – Quer uma ajuda?

Miley juntou toda a dignidade que lhe restava ao cuspir contra o rosto de Kaya no momento em que a vampira se abaixou ao seu lado. Kaya fechou os olhos com força, para abri-los em seguida e sorrir maldosa. Seu próximo movimento foi tão rápido que nem ao menos Miley poderia ter previsto. Seu braço saudável foi cruelmente torcido, repuxado e quebrado. Suas costas arquearam ao tempo em que o grito cortou a sua garganta. Ela agora sentia dor em dobro, mesmo sabendo que os dois braços iriam se regenerar em breve. A risada fria de Kaya ecoou pelo local enquanto a vampira caminhava em volta de Miley.

- Não parece mais tão destemida agora, loirinha – arqueou a sobrancelha, apoiando um braço sobre a cintura ao parar em frente a garota. – Como eu sou uma boa pessoa... Diga as suas últimas palavras, aberração! – Sorriu.

Miley a encarou firmemente, se controlando para não rir ao notar o enorme crocodilo crescendo atrás da vampira sem que ela sequer percebesse.

- Vai. Se. Foder!

Kaya fechou a expressão, bufando ao passo em que suas presas saltavam para fora rapidamente. No entanto, quando ela pensou em avançar, Hayley – em sua forma de crocodilo – mordeu-a na perna, balançando a cabeça de um lado para o outro de uma forma que em pouco tempo arrancou aquele membro da vampira, que tentava se livrar e gritava por ajuda de Michael, mas sem obter sucesso. Hayley então mordeu-a em seu tronco, cravando os dentes afiados e fortes com pressão o suficiente para fazer a vampira implorar para não ser morta. Miley fechou seus olhos, se concentrando. Logo seus braços estralavam ao voltarem para seus lugares, causando um terrível desconforto na loira, mas que não se importou nem um pouco ao se levantar com um sorriso largo. Hayley manteve Kaya parada entre seus dentes, olhando para Miley e a incentivando. A garota da super velocidade empunhou a sua espada novamente e se aproximou com gosto, levantando-a e descendo-a com precisão contra o pescoço da vampira. Seu sangue negro e asqueroso jorrava de todos os pedaços de seu corpo, que aos poucos lutavam para voltarem aos seus lugares unidos. Miley sacou um isqueiro de seu bolso, não demorando em atear fogo naqueles pedaços e acabando com qualquer esperança que Kaya Scodelario tivesse. As amigas sorriram de seus feitos, tocando suas mãos em comemoração.

Ao observar aquela cena, Michael arregalou seus olhos e covardemente deu as costas para a batalha perdida logo abaixo. Contudo, ele não contava que Austin estivesse bem atrás de si, apenas aguardando para terminar com a sua vida insignificante naquele mundo. O lobo negro tinha seus dentes respingando sangue e rosnava na direção do vampiro, caminhando feito um verdadeiro predador. Michael se viu encurralado contra o parapeito daquela torre, olhando para baixo e se questionando mentalmente se seria uma boa ideia pular dali. Ele com certeza seria pego por Miley e Hayley, mas também não poderia ficar ali. Porém, o vampiro da Insectomancia não teve tanto tempo para pensar. Austin saltou sobre o seu corpo, deixando-o pendurado no parapeito, com metade do seu corpo de um lado e metade do outro. O lobo aplicou uma mordida sobre o pescoço do vampiro, fazendo com que o seu corpo junto com a sua cabeça decapitada caísse direto no jardim.

- Bela mordida, Mahone – Hayley elogiou e Austin abanou o rabo ao saltar para baixo novamente.

- Melhor entrarmos, sinto que as meninas estão precisando da nossa ajuda – Miley sugeriu, com um semblante preocupado. – Não temos tempo a perder.

E ela estava certa.

Normani havia acabado de chegar ao topo da escada e estava prestes a cravar sua espada contra as costas de Cara, quando a vampira se virou e empurrou-a com apenas um dedo sem que ao menos estivesse enxergando-a. A morena acabou esbarrando em uma armadura que havia ali naquele corredor, mas o problema maior foi que no segundo seguinte o ar começou a fugir de seus pulmões. A ordem havia sido clara: Não toquem em nada dentro do castelo.

Era o veneno de Jean.

Dinah uivou alto o suficiente para chamar a atenção de todos e parar a briga durante alguns instantes, rosnando furiosa e saltando pela escada. Ela estava determinada a alcançar quem quer que tivesse feito mal a Normani, mas a alfa não contava que seria fortemente atingida no meio do seu caminho. Zayn a jogou contra a parede do outro lado, não a dando chances de se aproximar.

- Ariana, socorre Normani! – Lucy gritou entredentes, cercada por dois vampiros.

- Eu estou meio ocupada impedindo que essas coisas engulam vocês! – Ariana lhe respondeu, entre caretas pela força aplicada em seu poder.

- Vá você então, Vero – a filha de Atena pediu, se livrando de um dos vampiros e logo sendo encurralada por um novo.

- Também estou toda fodida aqui, Lu! – Veronica lhe gritou em resposta, saltando sobre uma mesa para desviar de um ataque.

- Deixa comigo! – Miley anunciou ao adentrar o salão em sua velocidade sobrenatural, a porta batendo com força contra a parede enquanto Hayley e Austin a acompanhavam.

Normani se encontrava caída no chão com as mãos sobre o pescoço e Cara abaixada ao seu lado, torturando-a com pequenos cortes por sua pele. Miley rapidamente alcançou-as, empurrando Cara para a outra extremidade do corredor e se abaixando logo em seguida para checar Normani, que acabara de desmaiar bem ali. Antes que ela pudesse fazer algo, Cara já havia a encurralado contra uma parede, com as mãos sobre o seu pescoço e uma expressão assassina.

- Como ousa? – Questionou entre dentes, fazendo pressão o suficiente para que Miley ficasse sem ar em poucos segundos.

Do outro lado, Dinah se contorcia e chorava de dor. Zayn estava aplicando o seu poder contra a alfa, esquentando o seu sangue de forma lenta e tortuosa, rindo ao observa-la agonizar em sua frente. Ariana continuava detendo a velocidade dos vampiros, Veronica e Lucy tentavam acabar com todos e Hayley procurava passar o mais rápido possível por esse caos para que chegasse a Miley e Normani. Austin veio ao socorro de Dinah e agora ambos os lobos agonizavam no chão, porque por mais que o garoto tivesse distraído a atenção de Zayn, o vampiro havia ficado furioso e gostou ainda mais da ideia de brincar com dois ao invés de um.

Enquanto isso, na parte direita do castelo... Lauren, Camila, Ally, Demi, Avril e Justin já haviam entrado no túnel subterrâneo e seguiam firmemente, sendo lideradas por Justin e Demi. Lauren se manteve quieta desde o início, apenas mantendo seus dedos entrelaçados ao de Camila que tentava a acalmar a cada segundo. O túnel era escuro e apertado, o que estava deixando a claustrofobia da hispânica enlouquecida.

- Acho que estamos perto, fica calma, ok? – Camila murmurou, beijando-a sobre a bochecha. – Está tudo bem aí na frente? – Falou mais alto, para que Demi e Justin a ouvissem.

- Sim, mas acabamos de descobrir que tem duas passagens – Demi respondeu, parando bruscamente de andar. – Não viu isso em suas viagens mentais, né?

- Não... Droga – a latina levou a mão livre até a testa, negando com a cabeça. – E eu não devo usar o meu poder pra isso agora.

- Não mesmo – Ally concordou. – Pode ser muito perigoso. Mas algo me diz que estamos realmente perto, só precisamos nos decidir.

- Eu estou sentindo o cheiro... Na verdade, eu não sei definir muito bem, mas com certeza é algo – Avril comentou, pensativa. – O que faremos?

- Eu acho que deveríamos ir pela esquerda – Justin se pronunciou, apontando para a passagem da esquerda. – O cheiro está vindo de lá.

- Ahm, tem razão, esse cheiro... – Camila franziu o cenho, se concentrando um pouco. – Me é muito familiar por algum motivo.

- Vamos pela esquerda então – Ally sorriu animada, se conduzindo pelo caminho indicado.

Todas seguiram Justin por aquele caminho, menos Demi. A morena disfarçadamente ficou para trás, negando com a cabeça ao fitar as amigas caminhando de longe. Em seguida ela tomou o rumo da direita, sacando a sua espada e acelerando os passos.

- Gente, tem uma porta aqui – Justin informou em um certo momento, segurando nas barras de ferro que haviam ali e a chacoalhando.

- Só pode ser aqui o porão – Camila disse, se aproximando em passos rápidos e se desesperando ao não conseguir abrir a porta. – Precisamos abrir isso e tirar Selena daqui!

- Hey, calma... – Lauren se pronunciou pela primeira vez desde que eles entraram naquele lugar, se aproximando para puxar Camila delicadamente pela cintura para trás. – Deixa que eu resolvo isso... Se afastem e se preparem!

Havia um cadeado na fechadura antiga e três barras de ferro na pequena fresta da porta, a única que provavelmente entrava algum tipo de ar.

- Selena, se você estiver aí dentro se afaste da porta – Lauren pediu, tentando inutilmente enxergar algo pela fresta da porta. – Nós vamos te tirar daí.

Sem esperar mais, a hispânica tomou distância e com apenas um chute arrombou a porta. Uma camada de poeira subiu, ocasionando tosses em todos.

- Ah, vamos logo! – Camila se adiantou, levando Lauren em seu encalço.

A sala era escura, suja e mau cheirosa. Exatamente como o porão onde Selena estava trancada. No entanto, não era bem a bruxa que estava ali dentro.

- O... O quê...? – Lauren gaguejou, seus olhos saltados nas órbitas e sua pele mais pálida que nunca.

Camila sentia a mão da hispânica tremendo entre a sua e seu coração disparava agoniado em seu peito, acompanhando os pensamentos de Lauren. A latina rolou os olhos pelo local em busca do motivo de ela ter ficado daquele jeito, sentindo que fosse desmaiar assim que o encontrou.

Em um canto três silhuetas poderiam ser vistas, mas se apertasse bem os olhos dava para notar perfeitamente os seus traços e feições. Uma mulher... Aquela mesma mulher que Camila vira nas lembranças de sua mãe. Seu rosto trazia consigo as marcas causadas pelo tempo e expressão de exaustão, de uma forma que Camila não imaginava como a mulher continuava viva. Ao seu lado uma garotinha que aparentava não ter muito mais que a idade de Sofi, seus cabelos castanhos claros e os olhos verdes avermelhados e marcados pelas lágrimas que pareciam já fazer parte de seus traços. Do outro lado da mulher havia um adolescente com cortes em seu rosto e olheiras profundas, deixando a sua aparência ainda pior que as das outras duas. A mulher e o garoto tinham marcas de mordidas em seus braços e pescoços, mas a garotinha permanecia perfeitamente intacta, com exceção das lágrimas e expressão assustada. Os três tinham olhos verdes familiares e traços idênticos, mais que isso, Camila tinha a certeza de que eram mãe e filhos. Ela agora percebia o que estava havendo ali... Mas como?

- É impossível – sussurrou, atordoada.

- Ou um milagre – Ally murmurou mais atrás, da mesma forma assustada.

- Nã-não po-pode ser – Avril gaguejou.

- Imagino como isso deve ser confuso e inacreditável pra vocês meninas, mas é real – a mulher disse com a voz falha e baixa, mas audível. – Lauren? – Sorriu fraco ao chama-la, no entanto, a morena continuava estática em seu lugar. – Filha...?

Camila afagou o seu ombro e sorriu de lado, mesmo sabendo que Lauren não a notaria naquele momento, ela precisava mostrar que estava ali e incentiva-la. A hispânica fechou os olhos por alguns instantes e respirou fundo algumas vezes, os abrindo em seguida para checar se era mesmo real e não só mais um de seus sonhos. Só assim ela se deixou correr até a mãe, se ajoelhando no chão e abraçando-a como se nunca mais fosse solta-la.

- Lo? – Ouviu a voz chorosa de sua irmãzinha sobre os soluços de sua mãe e os seus próprios, e só assim se permitiu se afastar do abraço. – Eu estou com medo.

Sentia que se ela realmente tivesse um coração em espécie batendo ali dentro em seu peito, ele estaria todo estraçalhado nesse momento.

- Não tem o que temer, Taytay – murmurou, abraçando-a e beijando suas bochechas repetidas vezes. – Estou aqui agora e não vou deixar que mais nada aconteça com vocês.

- Você promete? – Sussurrou insegura, tentando agarrar a blusa da irmã mais velha mesmo com as correntes em seus pulsos.

- Eu prometo – fechou os olhos sobre os cabelos sujos da irmã e sentiu duas lágrimas correrem por suas bochechas. – Merda, vocês cresceram tanto! – Falou surpresa ao se afastar de Taylor para abraçar Christopher. – Mas... Co-como estão vi-vivos?

- É uma longa história, querida – Clara esticou a sua mão até tocar o rosto de Lauren, sorrindo fraco. – Vocês não deviam ter vindo – sussurrou.

Alguma coisa nas palavras de sua mãe e no tom de voz, fez com que uma corrente gelada percorresse a espinha da hispânica.

- Nós vamos tirar vocês daqui – garantiu, se levantando e se afastando o suficiente. – Avril?

A loira assentiu e se aproximou.

- É muito bom vê-la de novo, tia Clara – assumiu, sem graça com tudo o que havia descoberto nesse tempo, mas sincera. – Vocês também, pirralhos – bagunçou os cabelos dos mais novos e riu fraco.

Lauren se aproximou cautelosamente, repousando as mãos sobre as correntes de ferro que os prendia pelos pulsos e tornozelos, congelando-as. Em seguida, Avril se adiantou para quebrar o gelo com a sua força e dessa forma arrebentando as correntes no processo. Quando finalmente livres, Taylor correu direto para a irmã e a abraçou pela cintura, da mesma forma que Chris e Clara a abraçaram pelos ombros.

- Vocês não têm ideia do quanto fizeram falta – a hispânica confessou baixinho, fungando.

- Tenho alguma ideia – Chris brincou, fazendo-os rirem. – Mas imagino que temos pouco tempo, certo?

- Tem razão – Lauren se afastou do abraço, enxugando as lágrimas e se virando para a noiva e as amigas. – Essa é...

- Camila Cabello – Clara completou, sorrindo abertamente para a latina. – Eu nem acredito que vivi pra ter conhecer, pequena Kaki!

- É um enorme prazer, Sra. Jauregui – Camila sorriu da mesma forma, sendo puxada para um forte abraço. – Fico feliz que estejam bem e a salvos – murmurou ao apoiar o queixo sobre o ombro da mulher, rindo baixo ao senti-la afagar suas costas com entusiasmo.

- O... kay – Lauren disse, rindo ao dar de ombros. – Não só viveu pra conhecer a latina mais linda e incrível desse mundo, como também pra assistir nosso casamento – piscou com um olho.

Camila negou com a cabeça ao se afastar de uma Clara estática e segurar na mão de Lauren, escondendo parcialmente o rosto em seu pescoço.

- Não brinque comigo, mocinha – a mulher pediu, estreitando os olhos. – Já passei por coisas demais pra enfartar com uma brincadeira sua, Michelle! – Lauren gargalhou com isso.

- Lauren exagerou um pouco – Camila disse, levantando minimamente o rosto para olhar para a mais velha. – Mas não na parte do casamento – riu ao notar os olhos de Clara se arregalarem.

- Eu mal posso acreditar que isso está mesmo acontecendo, eu... Deuses, isso é fantástico! – Riram ao passo em que Clara envolveu as duas em seus braços. – Vocês merecem mais que tudo serem felizes, ainda mais depois de tudo o que tiveram que passar – murmurou entre o abraço, se afastando em seguida e enxugando as lágrimas que se perdiam em seu sorriso. – Minha nossa, Sinu deve estar subindo pelas paredes de tanta animação!

- Ela está sim, mais até que Lauren e eu – Camila contou, rindo ao se lembrar do falatório de sua mama sobre tudo o que poderiam fazer. – Ela vive falando pelos cantos e lamenta por não ter você lá pra surtar com ela.

- Oh querida, nós planejamos esse casamento antes mesmo de vocês nascerem – a mais velha confidenciou, ocasionando mais risadas.

- Você vai se casar, Lo? – Taylor questionou ao cutucar Lauren pela barra da blusa e a mesma assentiu com a cabeça. – Com essa moça? – Apontou para Camila e novamente Lauren assentiu.

- Eu sei que eu sempre disse que nunca iria me casar – a hispânica se abaixou para ficar da altura da menina, segurando em suas mãos. – Mas eu era uma boba.

- Eu sei – Taylor concordou e elas riram.

- Mas isso porque eu não tinha conhecido Camila ainda – explicou, sorrindo para a latina ao seu lado. – Lembra de quando a mama nos contava histórias? – Taylor assentiu. – Então... O amor me encontrou, pequena. E quando ele nos encontra, não tem volta e nada no mundo pode destruí-lo.

- Ela parece mesmo uma princesa – a garotinha sussurrou como se fosse um segredo, ocasionando uma gargalhada em Lauren e um par de bochechas em chamas em Camila.

- E adivinha? Ela tem uma irmãzinha pra brincar com você! – Lauren afagou os cabelos da irmã, sorrindo docemente.

Camila podia sentir em seu próprio corpo a felicidade da hispânica transbordando, de uma forma que a aquecia completamente.

- Está tudo muito lindo, mas nós temos que ir – Avril disse, sorrindo sem dentes por atrapalhar o momento.

- Abbey tem razão, mas... – Lauren franziu o cenho ao fitar a sua volta. – Onde estão Justin e Demi?

Então só naquele momento elas foram notar a ausência dos dois, mas não tiveram muito tempo para questionar. Uma densa fumaça negra invadiu o porão, fazendo-as tossir e tampando completamente a sua visão. Allyson se lembrava muito bem daquela fumaça, a mesma que havia destruído as luzes do Instituto no aniversário de Lauren. Até então a única coisa que a hispânica tinha consciência era da mão de Camila na sua, mas em determinado momento ela sentiu que sua latina fora puxada e arrancada a força de seus braços.

Gritos.

Estrondos.

E então tudo parou. Simples assim.

A claridade voltou e junto com ela os causadores da escuridão. Jade segurava Demi e Selena em ambos seus braços, a expressão fechada enquanto as duas se debatiam na tentativa inútil de se soltar. Terry segurava Avril e Ally, sorrindo com divertimento. Jean em pessoa segurava Camila, Alexa sorria satisfeita enquanto segurava Lauren e Chris, e Justin... Justin segurava Clara e Taylor.

- Ora, ora... Que cena mais linda, não acham? – Jean questionou aos amigos que riram ao assentir. – Vocês achavam mesmo que seria tão fácil?

- Está nos subestimando, Jean – Ally disse, sem se abater.

- Petulante como sempre, Brooke – o homem respondeu, comprimindo os lábios com desgosto. – Mas acho que vocês que acabaram nos subestimando.

- Está falando de um planozinho idiota pra atrair Camila e Lauren pra cá? – Avril o respondeu com repulsa, forçando o corpo contra o braço de Terry em seu pescoço com toda a raiva que sentia. – Ou da parte em que enviou esse verme aí pra nos espiar? – Apontou com a cabeça para Justin que engoliu em seco. – Aliás, como você pode? – O questionou, indignada. – COMO PODE FAZER ISSO COM ARIANA, SEU IMBECIL?!

- Já chega, bastarda – Jean a cortou. – Justin deve submissão a mim e não ao clãzinho estúpido de vocês, muito menos àquela garota nojenta que ele já deveria ter matado a muito tempo!

- Não fala assim dela! – A loira gritou, empurrando com ainda mais força para avançar em Jean, seus olhos azuis faiscando de raiva. – Babaca invejoso – acusou, com asco.

- Parece que tem alguém querendo morrer mais cedo – Jean arqueou a sobrancelha, acenando para Terry que aumentou o aperto no pescoço de Avril, fazendo-a se debater com mais frequência.

- SOLTA ELA! – Lauren vociferou furiosa, se contorcendo no braço de Alexa. – O seu problema é comigo, ninguém aqui tem nada a ver com isso!

- É aí que você se engana, Jauregui – Jean negou com a cabeça, subiu a mão para a bochecha de Camila e passando o polegar pela pele da latina. – Cada um aqui está bem onde deveria estar.

- Se tocar mais um dedo em Camila, eu juro que arranco cada um deles e te faço engolir... um por um – Lauren ameaçou entredentes.

- Valente... Muito valente – o vampiro gesticulou como se estivesse admirado. – Nunca foi assim com a minha filha, não é mesmo? Nunca realmente se importou com ela.

- Você fala como se a sua filha merecesse alguma coisa a mais do que desprezo – a hispânica riu irônica, ouvindo Alexa bufar atrás de si. – Não vamos fingir que ela um dia tenha gostado de alguém além dela, muito menos que ela não tenha se envolvido comigo por interesse. Nós todos sabemos que isso é estupidez.

- Tem razão, Jauregui – Jean assentiu. – Pra quê continuar mantendo as aparências quando falta tão pouco para o fim, não é mesmo?

- Você não passa de um covarde, Jean-Claude – Camila se pronunciou, cerrando os dentes com o aperto em seu pescoço. – Gosta de brincar com os mais fracos porque sabe que você não é nada sozinho e provavelmente seria humilhado, como tantas outras vezes.

- Fez muito bem a sua lição de casa, uh? – Pelo contrário do que todos pensaram, Jean não se irritou completamente com a latina, ele apenas riu sarcástico. – Aposto que agora entende o motivo de tudo isso e sabe que estou com a razão.

- Você é doente – a latina o respondeu, sentindo a saliva prender em sua garganta ao se lembrar de tudo o que havia visto na mente do vampiro. – A culpa de tudo o que aconteceu com você é sua e de mais ninguém, já deveria ter aprendido isso. Vingança, maldade, trevas e violência só gera o mesmo. Isso aqui não vai dar em nada, além de cutucar a ferida e te colocar no lugar que merece mais uma vez.

- Isso é o que nós vamos ver... – rosnou entredentes. – Que tal nos divertirmos um pouco antes de começarmos com o nosso compromisso? – Sorriu sádico, mirando cada um dos presentes. 


Notas Finais


Como estamos, filhotes? Meio tombados? Haha'
Bem, eu estou escrevendo aos poucos e com calma porque é um treco bem delicado e que me deixa insegura, então espero que estejam gostando e compreendam a demora para postar. Só quero fazer o melhor pra vocês.
Em relação as revelações do capítulo, não se preocupem e não precisam enlouquecer, tudo vai sendo explicado no decorrer. No último capítulo (que é o próximo), principalmente.
Se quiserem conversar ou tirar dúvidas, me chamem por mensagem e poderemos nos falar pelo whatss. Não fiquem envergonhados, eu adoro interagir com vocês.
Enfim, por hoje é isso... Nos vemos em breve.
Amo vocês, filhotes <3


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