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História Ice and Fire -Hiato- - Arya


Escrita por: FoxChan e MidoriOfelia

Notas do Autor


Olá, pessoas!

Vamos começar bem o ano! Não vou prometer nada, por que mesmo sendo um ano novo não sei se tanta coisa assim vai mudar. Mas o fato de eu ter um capítulo pra postar ajuda a começar a coisa com o pé direito, neh?

Mas então... Me desculpe por esse capítulo ser um pouquinho menor e meio que uma encheção de linguiça, mas juro que vou tentar melhorar isso nos próximos. Tá, eu sei que falo isso todas as vezes, mas eu estou tentando, ok? O casamento está chegando e com ele muita coisa!

Eu revisei só por alto, então me desculpe os erros!

Bom, chega de enrolação....

Boa leitura!

Capítulo 10 - Arya


Fanfic / Fanfiction Ice and Fire -Hiato- - Arya

            Era fácil notar que a loba estava impaciente todos os lobos estavam, eles eram acostumados a caçar seu próprio alimento em Winterfell, mas ali eles não podiam sair. Arya acabara de alimentar a loba e disse a ela que só tinha que aguentar até o casamento estupido de Sansa e então voltariam ao norte, voltariam a sua antiga vida. Assim Arya esperava.

            Naquela manhã quando Jon não apareceu para o café Daenerys logo quis saber dele, o Meitre só tinha recomendando que ele ficasse mais tempo de cama, por causa de ter lutado com o corte aberto que era bastante fundo ele podia ter uma infecção e era melhor evitar tudo isso. Então Arya ia alimentar Fantasma também e em seguida iria ao quarto ver Jon, no dia anterior tinha ido lá, mas o irmão parecia cansado e não queria incomoda-lo, mas ela estava curiosa, queria saber como foi a luta dele com Jaime Lannister, ouvira falar do príncipe leão e do quanto ele era forte. Mas ela não acreditava realmente que alguém pudesse ser mais habilidoso que Jon. Foi até Fantasma e deu a ele a carne que o rei Targaryen tinha disponibilizado para seus lobos, acariciou brevemente o lobo albino e então seguiu em direção ao palácio.

            Ao entrar o grande salão viu os dois reis ali sentados conversando sobre algo, era certo que tinha bastante o que discutir nos últimos tempos. Era estranho a Arya o contraste entre os reis, desde a cor dos cabelos às roupas que usavam. Arya tinha simpatizado com o rei Targaryen, ele parecia ser um cara legal e realmente disposto a fazer uma aliança permanente com o norte e isso era algo grande, mesmo Arya sabia disso. Arya tinha um grande orgulho, de junto com Jon, ser a única com características nortenhas, achava que isso fazia dela forte e honrada como o pai, com a resistência e a transparência do gelo. Mas era inegável o poder do fogo que via no rei Aerys. Era poderoso, majestoso e persistente como Rhaegar e Daenerys, mas em Dany existia mais uma coisa, era indomável como fogo de dragão, fogo magico.

            Ignorou os dois reis ali e seguiu para dentro do belo palácio. Era muito bonito, não tinha como comparar com Winterfell, eram muito diferentes. Arya gostava das cores das grandes janelas com vista para o mar e dos jardins onde podia se sentar para simplesmente apreciar o lugar, sem falar que de longe era majestoso. A proximidade da população, os tuneis que pareciam passagens secretas que devia dar em lugares inacreditáveis. Arya imaginou que os Targaryen ao chegarem em Winterfell pensaram que era só um amontoado de pedras geladas. Mas Arya achava o castelo rustico onde foi criada, com janelas de madeira e camas de peles, muito mais aconchegante que o grande e aberto palácio colorido, mas talvez fosse só o fato de que Arya via em Winterfell um lar, como não via ali.

            Andando pelos corredores viu em um jardim com vista para o mar a mãe com a rainha e os irmãos menores, ambos parecia entediados ali. Arya gostava da rainha Targaryen ela era imparcial e parecia não querer se meter no que não era de sua conta. Bran certamente queria estar com Robb ou em qualquer outro lugar que não fosse ali. Rickon era birrento e nunca queria se afastar de Cão Felpudo, o lobo negro e indisciplinado dele, Arya o achava um bebê, nem dava conta de controlar o próprio lobo, se Sansa conseguia ele devia conseguir. Arya se escondeu da mãe, estava sempre se escondendo dela, não queria fazer as coisas que a mãe queria que fizesse queria ser uma guerreira não uma dama inútil como a Sansa que só serve pra casar. Amava a mãe e entendia o fato dela não querer que a filha fosse uma guerreira, ser uma guerreira era um destino muito mais incerto e difícil para uma mulher do que seria simplesmente ser uma dama e se casar como a Sansa estava fazendo. Tinha hora que ela achava que a mãe entedia, tinha horas quem não, então era melhor não arriscar. Além do mais, Arya não entendia o fato do mãe tratar Jon diferente dos outros filhos, ele nunca tinha feito nada de errado tinha? Ser bastardo não era uma escolha dele.

            Se escondendo na murada ela correu toda extensão do corredor até sair na outra parede e entrou de novo no castelo seguindo seu caminho. Com toda coisa que aconteceu com Jon, Rhaegar acabou não tendo jeito de leva-la para ver os ossos de dragão, queria tanto ver, devia ser incrível. Ouvira falar que eram enormes e carregavam homens com facilidade. E deviam ser homens corajosos para montar em dragões e quando Rhaegar a disse que mulheres também haviam montando dragões Arya ficara ainda mais impressionada e feliz em saber, se mulheres montaram dragões, ela conseguiria ser uma guerreira. Estava torcendo para ainda ver os esqueletos, mas acreditava que teriam tempo sim, faltava uma semana para o casamento e é claro que até lá Rhaegar teria um tempinho para isso, ou ela poderia pedir a Daenerys...

            Estava distraída andando pelo corredor quando se esbarrou em alguém, quando olhou viu que era Viserys que a olhava como se ela fosse uma coisa nojenta. Arya sentiu vontade de esmurra-lo.

- Olhe por onde anda, peste – ele ameaçou.

            De todos que Arya conheceu ali, naquele palácio, Viserys era o que menos gostava, ele era metido, amargurado e arrogante, tinha tentando bater em Bran e brigado com Jon, isso imediatamente fez Arya ter ódio do rapaz de nariz empinado. Não conseguia ver nele nada de bom, nada de útil também. Ele vagava pelo palácio, não lutava, não dava opiniões em assuntos importantes e não queria participar de nada, era como um parasita para Arya, que estava ali só para se aproveitar, mas nem era inteligente o suficiente para isso. Jon, que nem levava o nome de sua família estava mais envolvido em tudo em Winterfell que esse garoto aqui. E isso despertava ainda mais a raiva de Arya, o fato dele ele ter o direito e simplesmente ignorar e ela querer isso de todas as suas forças e não poder, era tão injusto o modo como tudo acontecia nessa vida.

- Ou o que? Vai cuspir em mim? Por que essa é a única defesa que você deve ter – falou Arya o desafiando.

- Garotinha petulante – resmungou o rapaz saindo dali em direção oposta à que Arya seguia.

            Arya o imitou sem falar nada com nada e em seguida seguiu seu caminho. Tinha coisas mais importantes para fazer que se preocupar com esse idiota. Ele era perda de tempo. Continuou seu caminho até que viu o irmão mais velho vindo em sua direção.

- Ei! Arya – ele a cumprimentou.

- Robb, está vindo de onde?

- Do quanto do Jon...

- Ele está lá?

- Sim, até onde sei, sim...

- Ótimo.

- Viu nosso pai? – Robb quis saber.

- Estava na sala do trono. Por quê? Jon te disse algo relevante? – Arya quis saber curiosa.

- Não, está indo vê-lo? – Robb questionou.

- Sim...

- Então pergunte a ele.

            Com isso Robb se virou indo e Arya ficou ali olhando as costas do irmão de boca aberta. Essa era a diferença entre ele e Jon. Robb era legal, mas a tratava como criança, Jon não. Jon conversava como ela como iguais e Arya amava isso. E via isso em Daenerys também ela não via em Arya uma criança tola e sim e uma garota esperta. Mas Jon era e sempre seria seu preferido. Se virou e se pôs a caminhar novamente.

            Não muito tempo depois estava em frente a porta do quarto dele e foi logo batendo, depois de chegar ali tinha ficado ainda mais curiosa com tudo aquilo. E quem iria lhe contar estava bem ali.

- Entre – ouviu a voz do irmão a autorizar.

            Arya abriu a porta do quarto com um sorriso pra entrar pra então ver a irmã lá. Sansa? O que diabos ela estava fazendo ali? Ela mal conversava com Jon e agora era a segunda vez que o visitava em dois dias?

- Sansa? O que está fazendo aqui?

- Arya? Estou visitando meu irmão – respondeu a ruiva.

- Desde quando você se importa? – Arya perguntou brava com o comportamento estranho de Sansa.

- Arya? Não seja má educada – Jon a repreendeu.

- Está defendendo ela? – Arya perguntou a Jon indignada.

- Defendendo? Pelos Deuses, isso era uma briga? Sansa veio me visitar, Arya. Queria que eu fizesse o que? A mandasse embora? Ela é minha irmã tanto quanto você.

            Jon falava de um modo que fazia Arya se sentir totalmente errada. Era verdade. Sansa era tão irmã quanto ela, talvez não em relação, mas em sangue e família era. E podia visita-lo tanto quanto ela ou Robb. E além de tudo Sansa estivera chorando quando notou que se importava com o meio-irmão então fazia sentido ela estar ali. Agora quem estava sendo a chata?

- Desculpe – pediu Arya baixando a cabeça.

            Jon sorriu para ela e sem dizer uma palavra a chamou para sentar ao lado dele na cama. Esse tipo de coisa era exclusividade dela. Sansa estava em uma poltrona aos pés da cama. Arya correu se sentando ao lado do irmão o abraçando pela cintura.

- Como está? – ela quis saber.

- Estou ótimo.

- Que bom. Sobre o que conversavam? – Arya quis saber. E viu que Jon e Sansa se entreolharam. – Agora vão ter de falar!

- Sobre a princesa – Sansa foi quem respondeu.

- Daenerys?

- Sim... – Jon confirmou.

- O que sobre ela?

- Sobre a questão de ela gostar de Jon – falou Sansa séria.

- Isso é legal...

- Não é não – Jon respondeu.

- O que quer dizer? – Arya perguntou de boca aberta.

- Essa questão pode me dar problemas, e não estou falando de coisas como o sequestro, estou falando de coisas com as nossas famílias... E...

- Não continue... Eu concordaria com você. Se você mesmo não estivesse perdidamente apaixonado por ela. Se isso fosse só da parte dela eu entenderia, mas não é! Pare com isso, Jon. Pare de se prender a expectativas. Eu não vou ser uma dama idiota por ser uma mulher. Você não precisa se limitar por ter nascido bastardo. Rhaegar te adora. Daenerys te ama. Papai nunca te faria mal por nada disso. Ayres pode ser convencido. O impossível só é impossível até que alguém faça, parem de se limitarem. Sansa para de achar que para ser bonita e delicada você tem que ser fraca e frágil. Vocês se limitam, parem de se limitar!

            Jon olhava a irmã mais nova sério sem saber o que dizer a ela. Sansa ao fundo tinha a boca aberta. Do nada se levantou e seguiu para porta.

- Desculpem, tenho que ir – ela disse.

- Sansa, não conte... – Jon começou.

- Não se preocupe, Jon. Eu não ouvi nada – respondeu a ruiva saindo e fechando a porta atrás de si.

            O silencio reinou ali. Arya sabia bem que tinha acertado em cheio no problema dos dois ali, faltava aos dois um pouco de confiança para tentar algo fora do que estavam acostumados. Apesar de ultimamente estarem todos experimentado várias coisas novas por ali. Nada arriscava tudo que eles tinham, não do modo que Jon teria de arriscar ali. Arya sabia que as coisas podiam ficar feias, mas não acreditava realmente que o pai deixaria que algum grande mal se abatesse ao filho.

- Bom, eu não vim aqui xingar Sansa e você – esclareceu Arya.

- Imaginei...

- Vim ouvir a estória sobre o que houve ontem, de você... E só saio daqui depois de ouvir – afirmou.

- Ok – concordou o bastardo.

- Então conte – pediu a menina sorridente.

            Jon então começou a contar a Arya tudo sobre o que aconteceu com ele, desde a hora que o pegaram na praia. Contava aquilo com simplicidade, sem deixar de fora seu medo e falta de ação. Não se gabou de nada do que relatava e em momento nenhum diminuiu o inimigo ou se aumentou perante eles. Só contou as coisas como se lembrava e não se lembrava de ter tido possibilidade de fugir sem ajuda do anão Lannister. Mas mesmo Jon sabendo que nada tinha de heroico em seu relato, para Arya parecia que a estória era completamente diferente, parecia pata a pequena guerreira que o irmão tinha enfrentado os horrores da guerra, quando ele mesmo já tinha saído com cortes piores de treinos no reino do norte. Mas para Arya tudo sempre parecia uma grande aventura, pois ela nunca podia fazer nada fora do castelo, não podia treinar para ser um guerreiro, nem enfrentar as coisas que os irmãos enfrentavam. E Jon era o único que se dava ao trabalho de se sentar, como agora, e contar como tinha sido as caçadas ou os treinos feitos fora do castelo. Os relatos de Jon, embora nunca fossem cheios de empolgação, pois Jon nunca achava ter feito grande coisa, para Arya é que tudo era sempre cheio de novidade e emoções.

            Arya ficou ali com o Jon por um longo tempo conversando e questionando com ele sobre tudo que ele tinha relatado a ela, depois questionou se seu braço doía ao que o irmão disse que não.

- É tão injusto – Arya reclamou depois de alguns minutos de silencio.

- O que? – Jon quis saber sem entender a garota.

- Eu ter nascido mulher. Ser mulher é um saco.

- Depende do tipo de mulher que você é... Agora mesmo você estava aqui gritando com Sansa e eu, e não vai seguir o próprio conselho, senhora Arya? Não se limite, você pode ser o que quiser.

- Acredita mesmo nisso? É tão mais fácil falar do que fazer.

- Eu sei muito bem disso, acha que minha situação é muito melhor que a sua? – Jon falou a olhando, o que fez Arya sorrir. A garota sabia muito bem que a situação dele não era em nada melhor.

- Então você assume que gosta dela? – Arya falou sorrindo para Jon.

- Não tem como não gostar dela, Arya. Ela é um anjo em todos os sentidos.

            Arya sorria feliz pelo irmão ter contando aquilo ela, ainda mais depois de ter notado que ele tinha confiado em Sansa sobre isso, então tinha de confiar nela também.

- Eu sabia...

- Vê se não conta pra ninguém, ainda não é hora pra falar nisso.

- Eu sei, Jon. Não vou te por em problemas...

            Foi nisso que bateram na porta.

- Sim? – Jon quis saber.

- Posso entrar? – Rhaegar perguntou.

- Claro – Jon autorizou.

            Então o príncipe de cabelos prateados entrou e olhou os irmãos ali.

- Como você está, Jon?

- Bem melhor.

- Que ótimo. Você! – ele se virou para Arya. – Estive procurando você.

- Eu? – Arya perguntou sem entender.

- Sim, você. Não queria ver os dragões?

- Sim, eu quero! – Arya gritou feliz.

- Você também vem Jon? Vamos, não é nada empolgante, mas é parte da nossa estória.

- Claro, não tenho nada pra fazer mesmo...

- Ótimo, vamos nós três – Rhaegar chamou indo para porta.

            Com isso Arya se levantou com Jon e seguiu a para porta sorridente com a possibilidade de ver os ossos dos lendários animais sobre os quais ouvira tanto falar. Devia ser incrível, mesmo sendo só ossos.

            Jon, apesar de ter ficado muito tempo no quarto, parecia perfeitamente bem para Arya, fora a parte do braço que estava enfaixado em panos brancos.

- O meistre te mandou ficar de cama por causa desse corte? – Rhaegar perguntou a ele.

- Acho que era só a parte de manhã ou sei lá...Algo sobre perda de sangue e infecção. Eu só obedeci – Jon respondi.

- Entendi... Bom, você não vai fazer esforço nenhum. Tenho certeza que esqueletos não são perigosos – comentou Rhaegar fazendo Jon sorrir.

            Com isso Arya seguiu os dois ao mesmo tempo que os via conversar, era legal ver como eles se davam bem. Arya tinha certeza que Rhaegar, Jona já tinha ganho sem esforço, assim como a princesa. E Arya tinha certeza que logo ele ganharia todo resto. Isso se já não tivesse ganhado.

            Bom, ela não tinha que se preocupar com isso agora. Só com o fato de que ia ver os dragões. 


Notas Finais


E aí? O que estão achando? Fraquinho, neh? Mas eu juro que estou tentando melhorar =/

Aberta a sugestões de personagem para o próximo capítulo!

Até mais o/


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