História Ice Boy and The Loose - A stressful school work

    =P.O.V Dawn ON=

Acordei, era sábado, finalmente o final-de-semana chegou, como era sábado, eu dormi muito, acordei era 11 horas e alguns quebrados, me levantei, fiz minha higiene matinal e quando peguei meu smartphone, logo apareceu uma ligação, era Paul....PAUL? Como assim o Paul? Como ele descobriu meu número? …. Ah é mesmo, o grupo da sala... 

Bom, vou explicar: Houve um dia em que a professora de matemática propôs um trabalho escolar em grupo pra gente fazer, eu toda pimpona achei que poderia escolher qualquer um, MAS, ela que escolheu as duplas e advinha só quem ela escolheu pra ser minha dupla? Isso mesmo meus caros: PAUL SHINJI! Aaaaaaahhhhhh.... 

Em condições normais eu não atenderia, óbvio, para que atender? Para que perder meu tempo conversando com alguém que só briga comigo? Mas eu lembrei, o trabalho da escola, só podia ser isso também né? Assim, atendi... 

*Eu: Oi? 

*Paul: Oi...Dawn? 

*Eu: Sim, sou eu, por que está me ligando de repente? =Sentei em minha cama=

*Paul: Onde faremos o trabalho de matemática? 

Eu tinha que pensar, ou aqui ou na casa dele, eu realmente pensei em outro local, sei lá, na escola, a escola fica aberta aos sábados e poderíamos fazer lá, fora que eu nem sei onde é a casa dele, fiquei pensando e ouvi ele dizer na chamada. 

*Paul: Dawn? 

Sai do meu transe, um pequeno susto... 

*Dawn: Ah, me desculpe. =Rio sem graça= Bom, não importa se for na minha casa? 

*Paul: Tudo bem, pode ser hoje? Acho que é o melhor dia. 

*Dawn: Eu vou ver com minha mãe, tudo bem? 

*Paul: Ok, se ela não deixar nós fazemos aí, pode ser aqui também. 

*Dawn: Ok, vou desligar e daqui a pouco ligo pra você. 

*Paul: Ok. =Desliga a chamada=

Ah que ótimo, eu não sabia o que responder e fui no embalo, e agora? Meu quarto tá uma bagunça, e também, eu nunca recebi um garoto na minha casa e o primeiro será logo o cara que mais me irrita, parando para pensar, isso só aconteceu graças aquela maldita professora.
Tinha tudo pra ser um bom sábado, mas ai, tem esse trabalho de merda, aaahhhh... Bom, não tenho escolha mesmo, preciso fazer, até porque minha mãe também tá “encima” de mim, já que ano passado eu fui bem mal e se for parar pra pensar, eu sou filha do prefeito da cidade, ou seja, pega muito mal pra família, eu acho... aaaahhhhh, mais um motivo do porque eu não queria ter sido filha de um cara forte, dá nisso, você é muito pressionada ou pressionado, vide um novato que está na Formula 1. (Pegaram a referência?) 

Mas enfim, deixe isso pra lá, fui até a minha mãe que estava na lojinha, chamei ela, ela deixou o comando com uma garota lá, devia ter uns 17 anos por aí, quando saímos de lá, minha mãe perguntou. 

Johanna: O que quer filha? =Sorriu=

Eu: É que, tem um trabalho da escola pra fazer, e é em dupla, e eu vou fazer com um colega... 

Johanna: Trabalho pra fazer em casa né? 

Eu: Sim, e queria saber se a Senhora o deixaria vir aqui, é o Paul. 

Johanna: Paul? =Se lembra dele= Ah sim, ele pode vim. 

Eu: Ok mãe, obrigada. =Sorrio=

Johanna: De nada, mas um aviso, se as coisas ficarem quentes, o pau vai comer. 

Entendo o que minha mãe quis dizer... 

Eu: MÃE, NADA DISSO VAI ACONTECER POXA! =Fica meio sem jeito=

Johanna: =Ri levemente= To brincando com você filha, ele vem quando? 

Eu: Eu vou ligar para ele e confirmar ok? 

Johanna: Ok. 

Saio de lá e minha mãe volta a lojinha... UFA! Agora é só confirmar com Paul, bom, o jeito é ter de fazer o trabalho mesmo, e como hoje é sábado e eu não vou fazer nada mesmo, então tudo bem, é um saco, mas é, tá bom. (Pegaram?) Bom, liguei e conversei com aquele chato e combinamos de ele vir as 14 horas, conversei com minha mãe e ela concordou, espero que o trabalho possa ser um bom passa tempo, coisa que geralmente não é.... é, tá bom. 

    =P.O.V Dawn OFF=

Antes de ir à casa de Dawn, Paul tinha acabado de sair de casa e começou a andar por ai, comprou uma flor e foi ao hospital, após ter entrado no quarto onde está sua irmã, o mesmo coloca essa flor em um vaso encima de uma mesinha que tinha lá, após ele aproxima de Kori e dá um sorriso de canto e diz.

Paul: Oi Kori, sou eu. 

Passa uma mão pelo rosto de Kori e vai o acariciando, até que de repente se ouve... 

Kori: Oni-san. 

A mesma não tinha aberto os olhos, na verdade, ainda estava inconsciente, porém, isso deixou Paul muito surpreso, ele parou de acariciar sua irmã e processava o que acabara de escutar, falando de Kori, ela estava com uma coberta, inconsciente, seu rosto mostrava que ela aparentava estar feliz. 

Após essa cena, Paul ficou lá por mais um tempo, até que deu 13hs43min, e ele se despediu de sua irmã, e disse. 

Paul: Te vejo depois Kori, me desculpe não poder ficar por mais tempo. =Dá um sorriso de canto=

Paul então saiu e foi rumo a casa de Dawn... o garoto foi chegando a casa de Dawn e percebeu que havia algumas pessoas que entravam e saiam na “lojinha” que na verdade era uma lanchonete (da mãe de Dawn), ele passou por ela e notou a mãe de Dawn lá dentro, a mesma parecia estar anotando alguma coisa em um papel, Paul então chegou no portão da casa de Dawn e tocou a campainha.

    =P.O.V Dawn ON=

Ele deve ter chegado... sim, ele chegou, ele mesmo, eu o vi da janela, peguei o telefone e cliquei em um botão que tinha lá para abrir a porta para ele, vi ele entrando na parte exterior da casa, o mesmo ficava olhando, parecia perdido kk, então decidi sair de dentro da casa, ele me viu e disse. 

Paul: Oi Dawn. =Frio=

Eu: Oi. 

Ficamos frente a frente e ele disse. 

Paul: Então, vamos começar o trabalho? 

Eu: Sim, entre. 

Entramos, assim, mesmo que não seja a primeira vez que ele está em minha casa, isso é muito estranho para mim, não sei, é como se eu pressentisse que algo fosse acontecer. Mas deve ser nervosismo meu ou algo do tipo, aliás, nunca recebi um garoto aqui em casa, ele é o primeiro e não somos chegados, o levei até o meu quarto, quando chegamos lá, abri a porta e disse. 

Eu: Pode entrar. 

Ele entrou, ele parecia “tímido” ou algo assim, ele não falou nada sobre o quarto, apenas olhou e sentou no chão, eu vi isso e disse. 

Eu: Pode sentar naquela cadeira se você quiser. =Apontei pra ele=

Paul então foi para a cadeira, porém, algo curioso aconteceu, no meio do caminho, ele viu um urso rosa e o pegou e o começou a olhar ele, fiquei curiosa, por que ele, justo ele estaria olhando para um urso rosa, já sei... 

Eu: Ué Paul, não sabia que curtia coisas com cor rosa. 

Paul: Eu não curto. 

Eu: É, então por que está segurando esse urso já tem uns segundos? Será que o garoto de gelo é um homossexual? =Debocho e rio dele=

Paul: Não, eu estou o vendo porque minha irmã tem um idêntico. =Dizendo normalmente para mim=

Na hora parei de ri, quando ele tocou na palavra “irmã” eu lembrei daquele dia e mudei minha expressão, fiquei um pouco triste, e apenas disse. 

Eu: Desculpa. 

Olhei um pouco para baixo e alguns segundos depois, olhei para frente e vi Paul bem mais perto de mim, tomei um susto e tropecei em algo e fui caindo para trás, só não cai porque ele me segurou e me puxou levemente e perguntou. 

Paul: Tudo bem? 

Eu: Estou, obrigada, mas, da próxima vez que for se aproximar avise, eu tomei um susto. =Falei meio que dando uma bronca=

Paul: Normal, você toma susto até para uma formiga a 20 metros de você. 

Eu: COMO É?!! =Esse garoto...=

Paul: Ora não fique brava, eu não tenho culpa se você se assusta por qualquer coisa, sua medrosa. 

Eu: Escuta aqui, eu não sou uma medrosa, me entendeu?!! =Digo me irritando=

Paul: Claro que é, se não fosse, você não teria desmaiado aquele dia na escola. 

Eu: Que dia? 

Paul: Aquele dia que você deu de cara com uma barata e caiu que nem bosta no chão. 

Eu: COMO?! Olha aqui Paul, se você continuar eu pego um Nokia 3310 e arregaço a sua cara, está me entendendo?! =Ameaçando=

Paul: Dawn, você se estressa fácil. 

Eu: Eu não, você que fica me provocando. =Cruzei os braços e fiz biquinho=

Paul: Olha lá, já está brava, imagina se tivesse com TPM, coitado de quem tivesse perto. 

Eu: Cala a boca, eu que mando aqui. =Digo autoritária=

Paul: Está bom dona, então, como vamos fazer o trabalho? 

Eu: Eu não sou nenhuma dona Paul Shinji! 

Paul: Claro que é, só falta um avental e pronto, perfeita. 

Eu: CALA A BOCA!! 

*****

Começamos a fazer o trabalho, liguei meu computador, pedi ao Paul que pegasse o meu smartphone, pois, tinha uma foto onde estava escrito no quadro da sala de aula em que eu estudo o que era para fazer no trabalho de matemática, ele pegou o meu smartphone e me deu, o desbloqueei e coloquei na galeria, após, procurei e achei a foto e mostrei a ele e eu disse.

Eu: Aqui Paul, será isso daqui. 

Dei o smartphone para ele, ele pegou e olhou o que tinha para fazer e após disse. 

Paul: Não parece ser muita coisa. 

Eu olhei para ele que olhava para a tela do smartphone, um vento passou pela janela e balançou levemente seu cabelo, me fez o observar por alguns segundos, parei quando ele olhou para mim e entregou o smartphone, ele após perguntou. 

Paul: O que quer que eu faça? 

Eu olhei a imagem, optei por ele fazer…

Eu: Índice, introdução e conclusão, ok? 

Paul: Ok. 

Eu: Ah e, faremos a capa e a bibliografia juntos, tudo bem? 

Paul: Tudo. 

Após termos confirmado como iria rolar o trabalho, me virei para a tela do meu computador e comecei a pesquisar as coisas que pediam no trabalho, aos poucos fui achando o que eu procurava e como era mais de um, eu ia no Word 2016, colava todo o texto lá, fazendo dois arquivos diferentes, colando um texto em cada um, lendo o conteúdo e criando mais um arquivo e colocando o que eu achava interessante, é um pouco demorado, mas eu particularmente gosto, não era apenas um assunto, tinham bem mais, infelizmente era um trabalho grande, pela foto até que não parecia, mas o que parecia ser legal, acabou ficando estressante, uns minutos depois eu parei e virei para trás e vi o Paul, o mesmo fazia a capa, não sei o porquê disso, eu não disse para ele fazer, disse para NÓS fazemos. 

Sai de minha cadeira, sentei ao lado dele, ele parece não ter me notado, pois parecia estar muito concentrado na capa, eu olhei e ele fazia muito bem a capa, eu comecei a ter uma certa admiração pela capa que ele fazia, mas eu queria fazer um pouco, acabou que no automático, eu pus minha mão esquerda encima da mão direita dele, a mesma que estava com um lápis escrevendo, logo Paul parou, ele virou seu rosto e demos de cara um com outro, minhas bochechas começaram a esquentar, mas eu precisava dizer algo e consegui. 

Eu: Paul... era para nós fazemos e não você. 

Paul: Achei que seria melhor para adiantar o trabalho, visto que você parece demorar. 

Eu: Não é minha culpa, é que é muita coisa. 

Paul: Quer que eu pesquise? 

Eu: Você? 

Paul: Sim, posso fazer isso, é só você me dá o seu smartphone com a foto já amostra que vou pesquisar. 

Eu: Ah... tudo bem. =Forcei um sorriso=

Fiquei surpresa com o jeito que o Paul estava, ele parecia meio diferente comigo, ele parecia me ajudar com livre e espontânea vontade, tudo bem, talvez estivesse fazendo isso só porque acha que eu estava demorando demais e que queria embora logo, mas, eu sentia o contrário, eu vi ele sentando no computador e pesquisando, então olhei para a capa que ele fez, a peguei e fiquei admirando a mesma por alguns segundos, decidi então ir beber água, e indo a porta do meu quarto, eu perguntei a ele. 

Eu: Paul, quer um copo com água? 

Paul olhou para mim e respondeu. 

Paul: Sim, por favor. 

Eu: Ok. 

Dei um leve sorriso, sai do meu quarto e fui a cozinha, peguei um copo e uma garrafa, bebi muita água, após levei um copo cheio de água para ele, entrei no quarto e dei o copo, o mesmo bebeu, depois ele agradeceu e me entregou o copo e negou mais um pouco de água, então apenas deixei o copo na cozinha e a garrafa na geladeira, voltei ao meu quarto. 

Passados algumas horas, conseguimos terminar o desenvolvimento do trabalho, já estava quase anoitecendo, estávamos cansados, ainda faltava o índice, a introdução, a conclusão e a bibliografia, Paul olhou para mim e perguntou. 

Paul: Vamos fazer isso agora, ou vamos deixar para outro dia? 

Olhei para ele, eu queria terminar esse trabalho, então perguntei. 

Eu: Pode ser hoje? 

Ele me olhou e respondeu. 

Paul: Pode. 

Então, ele pegou mais uma folha A4 e começou a fazer a introdução e eu o índice, pois, queríamos terminar logo, foram uns dos minutos mais longos da minha vida, quando finalmente terminamos e grampeamos as folhas, eu me joguei na minha cama, feliz por ter terminado, já Paul se sentou na cadeira em frente ao computador, ficamos descansando por alguns minutos, já estava de noite, Paul então levantou e me disse. 

Paul: Preciso ir. 

Me levantei quando ele disse isso e me aproximei dele, eu disse. 

Eu: Quer que eu veja com minha mãe se ela pode te levar para sua casa? 

Paul: Tudo bem, eu tenho o dinheiro do cartão para pagar passagem e sei o horário dos ônibus. 

Eu: Paul, não acha melhor ir com minha mãe? Assim, você nem paga passagem e chega em sua casa rápido. 

Paul: Por que está preocupada com isso? 

Eu: Acho que perdeu tempo demais aqui. 

Paul: Não, até que foi legal. 

Eu: Não me engane, sei que está sendo irônico. 

Paul: Que bom que sabe. 

Acabo rindo um pouco, Paul tinha o mesmo olhar, não sei, mas a cada conversa nossa dessa maneira eu quero ainda mais arrancar pelo menos um sorriso dele, o que está acontecendo comigo? 

    =P.O.V Dawn OFF=

Minutos depois, Paul foi para sua casa, a mãe de Dawn o levou. 

    =To be continued=