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História Ice Heart (sendo reescrita) - Capitulo XII: Lucy: As feridas da verdade.


Escrita por: Nezurine

Notas do Autor


Ice Heart esta sendo algo maravilhoso pra mim, verdade, conseguir chegar a 100 favoritos! Eu não tinha chegado tão longe. E eu estou muito feliz, mais o cometários são poucos em relação aos favoritos. Bem, eu quero saber algumas coisas em relação a vocês.
querem capítulos com 2.000, 3.000, ou 4.000 a mais palavras, ou apenas de 1.000?
ser escolherem com 1.000, creio eu "que sera mais rápido" porém mais demorado, "como assim?"
R=quantas menos palavras, mais capítulos, quanto mais capítulos, mais a ser esperar.
Por exemplo, eu postei esse capitulo agora, ele devia ser maior, então cortei metade dele, qual a parte?(spoiler), Então eu vou fazer agora a outra parte. Sendo que eu podia continuar a escrever e posta de uma vez longo e não deixar ninguém roendo a unha.
Outra coisa.
Suas opiniões, no caso, seus cometários.
e eu tinha outros assuntos mais esqueci.

Capítulo 18 - Capitulo XII: Lucy: As feridas da verdade.


Fanfic / Fanfiction Ice Heart (sendo reescrita) - Capitulo XII: Lucy: As feridas da verdade.

Talvez fosse apenas por causa do meu péssimo humor matinal, mas o dia foi bem estressante, e junte isso a minha enorme dor de cabeça.

Descendo as escadas e dando de cara com Jenny dançado de uma maneira estranha, não me contive a tentação e registrei esse momento e guardei a câmera rapidamente após ela me notar quando caiu de bunda no chão.

Quando comecei a ler “Analie e o mundo perdido”, não conseguia me desgrudar das páginas, cada vez só dizia a mim mesma; mas um capítulo, e quando notei, já havia acabado o livro e passado boa parte da madrugada lendo.

Conversei com Lisanna, a garota mais normal do grupo de Jenny.

O caso de Sting estava pior, quando o acordei notei os hematomas e cortes, além das finas cicatrizes, e como sempre, me preocupar não era uma opção. No fim, sempre acontecia a mesma coisa quando conversamos sobre isso; choros e soluços.

Quando a tarde chegou, Natsu também marcou presença aqui em casa. Não foi minha intenção ignora-lo, foi algo mais natural, como se realmente o fato dele estar ali ou não me importasse tanto, por mais que ele tenha chamado minha atenção, nada além disso.

Sabia que Sting já era velho para brincadeiras e amigos imaginários, podia ser jovem, mas não era uma criancinha para ter uma imaginação tão forte. Bagunçamos um pouco a cozinha para o terror dos empregados e continuei a ouvir suas aventuras com a amiga imaginaria e rir quando disse que Natsu estava saindo acompanhado dela.

Mandamos a comida para Jude com um bilhete e resolvemos ficar pelo jardim. Eu não gostava de brincar, as adorava ficar a junto de Sting e ver ele se divertir, então todo o sacrifício valia a pena.

Sting se aproximou sorrateiramente com um sorriso travesso – Natsu gosta de você.

Encarrei aquele pequeno ser com um sorriso maléfico, ele começou a correr e eu o perseguir.

***

– Lucy – Escutei a voz dele, parecia cansado, como se esforçasse as palavras.

– O que aconteceu?

Por mais que eu soubesse que iria perguntar algo do tipo, por mais que não me surpreendesse o fato de ele não saber de nada, isso me irritava.

– Que surpresa – Brinquei de modo irônico comigo mesa.

– Faz tempo que ele não dorme.

Como um bobo, começou a tentar falar, mas nada saia, nenhum traço de voz. Com minha paciência sendo morta, recomecei a falar;

– Vai começar alguma frase?

A demora era angustiando e incomoda, endireitei minha postura e o encarei, essa era hora de enfim abrimos o jogo.

 – Por que abandonou ela?

Não era necessário dizer quem era “ela”, ele sabia muito bem de quem estava me referindo.

Ficou calado como se esperasse que esse momento chegaria, como se nunca houvesse imaginado que isso não me importava, que todos iriamos seguir em frente como uma família feliz ignorando tudo o que aconteceu.

Deixei delicadamente Sting na cama, caminhando até ele esperando uma resposta.

– Por que me procurou só agora? – Ele travou, incapaz de reagir – Depois de anos? Por que a abandou gravida? Se a amava? Por que a deixou ser humilhada?

Fiquei cara a cara com ele, esperando qualquer resposta, qualquer reação, nada. Todas as chamas dentro de mim queimam em raiva e dava para esperar, todo esse tempo que contive-me, e tudo o que ele faz é ficar calado.

– Por quê!! – Com toda a força que guardei meus medos estavam queimando em fúria.

– Lucy...

Foi tudo, simplesmente tudo o que pode fazer antes de olhar para cima como se pudesse ignorar toda a verdade.

– Diga-me!

Não estava para brincadeira e enrolação, queria enfim esclarecer toda aquela história, colocar todas as cartas na mesa. Sabia que todos daquela família tinham seus próprios fantasmas e demônios, sabia que o passado era muito maior que do podia imaginar.

Por mais que cada palavra fosse me ferir, que cada descoberta fosse como engolir uma navalha. Eu precisava saber.

– Luce – Escutei a voz fraca de Sting, me fazendo jogar toda fúria fora.

Eu tinha encontrado um motivo maior jogar o passado fora, e esse motivo estava precisando de mim.

Fechei a porta sem me lembrar que Jude estava ali.

***

Quando havia decido as escadas algumas pessoas estavam indo embora, uma amiga qualquer de Jenny a junto de outros que reconheci como estudante da Sabertooth.

Se estudavam lá, deveria saber alguma coisa sobre Sting.

 – Esperem – Gritei para ninguém em especial, sem nenhum discurso na cabeça.

Três caras pararam enquanto as duas garotas continuaram o caminho. Um grandalhão de cabelos verdes, um loiro que parecia ter saído de um baile de máscaras, e o ultimo de cabelo negro longo de olhos vermelhos. Os três sorriam 

 – Senhorita Heartfilia. –Teria revirado os olhos pela maneira a qual o loiro me chamou, mas me aguentei. –, Eu sou Rufus e esses são...

Começou os apresentar, mas nem liguei muito e logo perguntei se eram da Sabertooth e suas confirmações foram o ponto de partido para continuar a questionar sobre Sting e o que acontecia por lá.

Eles não sabiam de nada.

– Prometemos deixa-la informada se algo acontecer – Prometeu-me Rogue e me sentir melhor com isso.

Sting logo se levantara e voltamos ao jardim, porém ele havia esquecido Lector no jardim, mas logo o gato vermelho estava de volta a sua cama pois sua amiga imaginaria havia levado para ele.

 – Qual é o nome na sua amiga?

– Thame. – Respondeu com um sorriso gigante.

– Sabe? – Começou Lilian para as convidadas de Jenny na hora do jantar, seu olhar focado em mim– Algumas pessoas são mais... Como posso dizer? Excêntricas? Não, simplesmente esquisitas, vivem com pessoas decentes e normais – Sua voz carregava um tom leve como de uma piada, mas na frase seguinte sua voz ficou mais grossa e sombria –, mas sempre tem uma ovelha negra, e algumas famílias são um grande rebanho. Algumas pessoas simplesmente deveriam ficar em seus lugares, aguardando aquilo que merecem e não tentando se mistura aos superiores.

“Sempre estive em um convívio a essas pessoas, meus irmãos e primos são grande exemplos de serem estranhos, não sabemos explicar como alguns puderam nascerem tão errados, uma punição do universo eu diria. Mas, eu tive sorte, ao contrário de meus falecidos pais e irmãos, eu sobreviver as loucuras.

E ao contrário de algumas, eu venci.”

Uma arrepio elétrico e gelado passou por meu corpo, alguma coisa se remexia na minha barriga, existia algo a mais daquelas palavras, uma história a mais sobre tudo aquilo.

Lilian havia vencido de quem?

– O que quer dizer com isso? – Me arrisquei a perguntar com a mesma forma autoritária. Não desviei meu olhar para outra direção, mas pode senti todos os outros ocupantes encolherem nas cadeiras.

– Acha mesmo que não conheço você? Acha mesmo que com esse rosto ninguém iria lembrar de sua patética mãe? Aquela mulher no canto da sala, dentro do sótão, aquele mulher que falava sozinha e as vezes se alto respondia. Aquela mesma mulher que fugiu.

Layla, uma mulher sem sobrenome, sem vida, sem caráter, sem força. Fugiu e NINGUÉM, entendeu?! Ninguém! Ousou procurar por ela, nenhum de seus amados amigos, os que tanto amava e protegia com dentes e unhas, nenhum deles procurou por ela. Todos os “amigos”, esqueceram dela em minutos.

 Até mesmo o homem que jurou ama-la eternamente, esqueceu dela por 15 anos. Não é mesmo, Jude?”

1 minuto de completo silencio. 1 minutos de gritos altos na minha mente.

Eu não podia negar, ela estava certa sobre todos esquece-la, sobre ninguém se importar com a mulher que chamavam de amiga. Viraram as costas quando ela mais precisava mesmo sabendo do quanto estava sofrendo, não fizeram nada.

Abandonaram como se fosse apenas um brinquedo quebrado.

Porém, as primeiras falas ainda estavam vivas em minha mente, tudo o que ela disse sobre minha mãe fazia-me enfurecer.

Minha mãos doíam quando o som dos estraçalho da taça chamou a atenção de todos, percebi as talheres amaçadas em minha outra mão e o sangue dos cortes do vidro. Nenhum corte doía mais que as palavras dela.

Saia daquele lugar no pior estado possível; machucada e suja, e com a voz firme, porém baixa me despedi;

– Acabei.

Trancada no quarto eu nem sentia os cortes, apenas tirava os cacos com cuidado, não deixei que ninguém entrasse no quarto. Poderia me arrepender depois por fazer sozinha os cuidados com minha mão, no momento não importava.

Eu poderia socar alguém apenas para aliviar o estresse.

Então deixei de lado a conversa com meu pai, apesar dele ser uma das pessoas que abandonaram minha mãe, não queria machuca-lo com mais gritos e ofensas. No estava que estava, eu realmente seria capaz de fazer algo assim.

Aquela foi a pior noite para todos.

Quando acordei ainda era muito cedo e havia algo quente e pequeno ao meu lado, uma bolinho encolhida entre os lençóis. Não evitei sorrir, foi automático ao ver Sting dormindo tão serenamente que nem questionei como ele havia entrado no quarto.

O deixei dormindo e o endireitei na cama e o cobri até o pescoço, estava muito frio.

 Olhando para mim mesma, ainda com as roupas amaçadas do jantar, suspirei quando fui me trocar por roupas mais folgadas. Quando sair sem rumo pela casa, tudo escuro, afinal, o sol não havia nascido e todos deveriam estarem dormindo.

Um pressentimento ruim.

Me joguei no sofá da sala que estava estranhamente quente, alguém estava deitado ali até pouco tempo atrás.

Fechei os olhos e me afoguei em sonhos turbulentos.

 

Pouco antes de minha vinda a magnólia, antes de encontrar Jude, minha vida era o completo oposto de uma maravilhosa vida numa mansão.

Eu via cada fotografia e retrato, cada um dizia o quanto semelhava-me aquela linda mulher. Quando via o rosto sorridente dela nas antigas fotos, sentia que não era ela.

Não havia nada da mulher que conheci.

Aquela mulher era jovem e esbelta, alegre. Já aquela Layla que enfrentou tantos anos de desgraça, a mulher que viveu no luxo, então, derrotada.

 

Uma pequena casa para grandes dificuldades. Os vestidos de luxo foram trocados por trapos e roupas feitas à mão. Ela levava a vida tranquilamente, com cantorias e sorrisos, orava por uma vida melhor daquela cidade onde ninguém sabia nosso idioma e todos se escondiam em suas casas, onde nenhum lugar era seguro e o despertador eram a troca de tiros.

Tudo o que tive de bom joguei fora, meramente por acreditar que merecia mais.

Acreditei que tudo o que tinha era pouco e descartável, algo que não valeria até mesmo para apostar em jogo de sorte.

Troquei amor por dinheiro. Como uma piada onde vende algo valioso por uma mixaria.

Eu estraguei tudo.

Eu tirei o sorriso e a vida da pessoa que carregava um mundo inteiro nas costas. A pessoa que quis fazer todos alegres a qualquer custo.

Ela sempre me perdoava.

Mesmo que eu nem pedisse perdão.

Mesmo que eu me merecesse perdão.

 

Eu queria tudo.

Ser mais, ter mais. Poder alcançar os maiores e pisar nos menores.

Eu era uma perfeita vilã de fanfic.

 

Não tive coragem para encarar a verdade.

A verdade me matava em pouco em pouco, eu me recusava a crer na verdade.

A verdade não muda.

A verdade não tem dó.

E ela mata.

Mesmo que seja a mentira que envenene

 

Não foi difícil desistir de todos meus sonhos, não quando eles não valiam nada e tudo o que sonhei eram contos de fadas ruins.

Infantil, idiotas e tão bestas, sonhos tão cegos que nem havia notado que tinha notado que poderia realiza-los de outra forma.

Sonhava com tudo que estava escrito, com o amor de um príncipe.

 

Mas tudo morreu.

 

Havia um corpo em meus braços.

Um anjo sem asas. 

Escuridão.

Somente enxergava a mim mesma por tudo aquele cenário vazio. Respirações e o som estridente que cada voz emitia, o meu coração batendo apressado, minhas pernas fracas queriam ceder.  

Tentei ignorar as risadas agudas, mas eles chegavam a mim, então, queria vê-los. Com dentes afiados e línguas venenosas.

Eu não conseguir correr deles.

Estaria ali no meio, encarando cada rosto doentio, sempre me levando para baixo, me intimidando, me fazendo de um fantoche. Eles faziam o que queriam.

Estariam sempre sorrindo.

Eu não percebia que o riso me machucava, eu só queria que ele sumisse porque incomodava.

Estava sozinha.

Mesmo com eles, pois jamais seriam como eles.

Eu não existia ali, a escuridão era minha. O rosto da verdade em meio a eles, com sua mão estendida para mim tentando me puxar.

Não conseguia sair do chão.

Era um maldito pesadelo realista.

Um corpo em seus braços.

Aquele sangue não era meu.

Ainda vejo esse sangue, eu ainda vejo o que a verdade me fez encarar. Eu ainda grito quando ele chega e eu desisto quando noto que já estar morto, mas a verdade é bem viva.

Os cortes não sararam.

Minha oração não funcionava

Nenhum Deus atendeu meu egoísmo

 

Não existia nada que eu pudesse fazer e todos apenas assistiam  

Não senti nada;

Enquanto estava ali, apenas a culpa me torturava.

 Não senti a chuva, não senti frio, não ouvi o trovão ou o relâmpago. Eu tinha mais o que me preocupar do que as lagrimas, elas não fariam nada por mim, as lagrimas não me dariam nada, elas nunca me deram nada.

A lagrimas só me deram uma coisa, e agora eu as devolvia, cada vez que eu chorei, ela veio para mim, para mim ajudar e agora.... As lagrimas estavam ali para eu lembra que ela não ia mais voltar.

Pela primeira vez a lagrimas não à trouxeram.

E sim anunciaram sua ida,

Eternamente.

 

Nada me importava, qualquer caminho que tomasse, ele estaria escuro.

E minhas mãos manchadas.

Eu ainda grito.

Mas nada passa desse murro

Tudo se esconde na escuridão.

Dessa vez o cenário mudou, era um jardim, o jardim da minha casa antiga.

" – Lucy”– A mesma voz que já cantara para mim milhares de vezes, com tanta vida e amônia, a mesma voz que nunca chegou a grita comigo, mesmo que eu merecesse todos os gritos e xingamentos.

 Agora essa voz pertencia a um morto.

Quero ir para casa.

Fazer a coisa certa em um sonho.

Me permita sonhar.

Não quero reviver essa cena.

Me deixe sonhar

Acreditar que não sou um monstro.

Me deixe morrer..."

Eu não acordei, ou acordei. Não era muito fácil descrever.

Sabia que estava presa em um sonho, sentia todo ao meu redor e não podia abrir os olhos. Tentei abrir meus olhos, mas minhas pálpebras estavam muito pesadas.

Desesperada para sair do sonho, enfim conseguir mover minha perna e acordei rápido me levantando ao ponto de ficar tonta e com a visão escura. Minha garganta seca.


Notas Finais


por enquanto é só, e repetido palavras passadas, o próximo vai fazer parte da saga final.
Até a próxima.
E desculpe qual erro ortográfico


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