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História If - Alone


Escrita por: Kunicorn77

Notas do Autor


DESCULPEM A DEMORAAAA!!!! esta semana foi um pouco complicada mas este capítulo está enorme por isso Acho que consegui compensar o atraso!!!! Espero mesmo que gostem!!!!
🦄🦄🦄🦄🦄🦄🦄🦄🦄🦄🦄🦄🦄🦄🦄

Capítulo 36 - Alone


 

18 de março, 16h32

 

 

POV Violet

 

-Tens a certeza de que posso ir? - a minha mãe perguntava pela milésima vez.

 

- Já te disse que sim, a Megan chega daqui a pouco, não te preocupes.

 

- Não queres mesmo vir comigo? Fazias-me companhia.

 

- Para quê? A tia Marge não gosta de mim, está sempre a mandar vir comigo, não me vou sujeitar a ouvir os comentários insultuosos dela, prefiro ficar sozinha em casa. - cruzei os braços chateada.

 

-Eu também não gosto muito dela, mas é irmã do teu pai e já é a quinta vez que nos convida a ir lá casa, não posso estar sempre a inventar desculpas. 

 

-Aposto o que quiseres em como ela nem vai perguntar o porquê de eu não ter ido.

 

-Ok já entendi, não queres mesmo ir...Dá um beijo à Megan por mim, até amanhã querida. - deu-me um beijo na bochecha e eu abracei-a.

 

-Amo-te, faz boa viagem, e quando chegares avisa. - acenei uma última vez antes de fechar a porta por completo.

 

Dirigi-me à cozinha, aproximei-me da bancada de mármore e abri o armário para retirar um dos copos transparentes, enchi-o com água e levei o líquido à boca. Ouvi o telefone tocar na sala, pousei o copo na pia da loiça e apressei-me a atender.

 

 

 

Chamada on

 

-Já estou a chegar, o meu lanche já está pronto? -a morena perguntou do outro lado da linha.

 

-Se eu tenho preguiça de preparar comida para mim achas que vou fazê-lo para ti? - ri-me.

 

-Que grande amiga que tu és...

 

-Eu sei, sou mais alta que tu por isso é normal que seja uma grande amiga. - ri-me com a minha própria piada, ouvi um riso irónico vindo de Megan.

 

-Tenho um metro e sessenta e sete, sou considerada alta.

 

-Nunca disse que não eras, simplesmente eu tenho mais três centímetros que tu.

 

-Está bem, anda cá fora abrir-me a porta, já estou a estacionar o carro.

 

-Até já.

 

Chamada off

 

Desliguei a chamada e fui até à porta, abri-a e consegui ver a morena sair do carro vermelho, as calças de ganga rasgadas nos joelhos e a T-shirt branca colocada desajeitadamente por dentro davam-lhe um ar simples, mas estranhamente composto. Ela aproximou-se com um sorriso e os livros nos braços.

 

-Boa tarde! - riu-se e dei-lhe espaço para entrar.

 

-Oi, então, pronta para estudar? - peguei nos livros que estavam no braço dela e pousei-os na mesa de jantar da sala.

 

-Tem mesmo que ser? É sexta-feira! Porque é que não vemos um filme ou vamos ao shopping?

 

-Porque eu tenho que estudar e tu também, eu estou super atrasada na matéria, já não vou às aulas há 15 dias. E tu - apontei para ela- também não te andas a safar bem com a matemática, por isso vou tentar ajudar-te.

 

-Não sei porque é que isso te chateia, quem me dera não ter que ir às aulas...- dirigiu-se à cozinha e segui-a.

 

-Eu não estou a não ir porque quero, a minha mãe é que não me deixa. - retirei o sumo do frigorífico e pousei-o na mesa.

 

-Ãh? Como assim não te deixa?

 

-Bem, eu saí do hospital na semana passada, o médico disse para eu não voltar já às aulas, para ficar uns dias em casa para me habituar à rotina e assim, tentar recuperar um pouco mentalmente visto que o hospital cansa muito as pessoas. - peguei no pão e sentei-me em frente a Megan - O problema é que a minha mãe está a tirar proveito disso para eu ficar aqui presa.

 

-Continuo sem perceber porra nenhuma, ela quer-te presa porquê? - Megan começou a comer a sandes.

 

-Porque ela tem medo que eu reaja mal. As pessoas falam Megan, e eu duvido muito que ninguém ande a comentar o que se passou com o Brian... Ela tem medo que eu faça algo estúpido.

 

-Como aquilo do diário? Quando a Rydel morreu? - a morena perguntou um pouco nervosa.

 

-Sim, tipo isso... Ela não quer admitir que é por causa disso, mas eu sei.

 

-Bem, podia ser pior, primeiro porque ela não te pode impedir de ir para sempre e depois porque tu és boa aluna, consegues apanhar bem a matéria.

 

-Sim, mas não é só a matéria que me preocupa. - baixei o olhar para o copo que estava nas minhas mãos.

 

-Então? - senti os olhos dela sobre mim, confusos.

 

-O Ross não me fala...

 

-Isso ainda continua? Ele é mais teimoso do que eu pensava.

 

-Não é questão de teimosia, ele tem razão em estar chateado comigo.

 

-Sim, mas vocês não se falam há 15 dias, não achas isso um pouco demais?

 

-Eu não posso fazer nada, pelo menos enquanto estiver aqui presa. Ele não me atende as chamadas, nem responde às mensagens e não posso ir ter com ele, ao menos na escola ele não tinha como me evitar por completo.

 

-Eu continuo a achar isto tudo muito estúpido, quando ele soube que estavas em perigo estava disposto a arriscar a vida por ti, tu salvaste-lhe a vida! Levaste um tiro por causa dele, isso não é razão suficiente para pôr tudo atrás das costas? - Megan fazia gestos brutos com os braços como forma de mostrar a sua revolta.

 

-Como é que achas que eu me sinto? Também me custa saber que estive naquela cama uma semana e ele nem pôs os pés no hospital para me ver, mas eu traí a confiança dele. Ele está magoado.

 

-Não lhe contaste do Brian porque estavas com medo, é natural.

 

-Eu prometi-lhe que não lhe ia esconder nada e no mesmo dia menti-lhe sobre o Brian, que tipo de pessoa é que faz uma merda dessas? Megan eu fui uma cabra com ele... Honestamente nem eu me perdoava...

 

-Ele ama-te. Eu sei disso, ele se calhar ainda não se apercebeu mas ama-te, vai ter com ele, deixa de ser idiota e fiquem juntos de uma vez porque esta porra toda está a dar cabo de mim.- ri-me da sua expressão.

 

-Como é que podes ter tanta certeza que ele me ama?

 

-Bem, lembraste do que ele te disse? Na noite em que ele e o Brian discutiram aqui em casa e tu tentaste ir para a cama com ele?

 

-Ele disse muita coisa nessa noite.

 

-Ele disse-te que não se achava merecedor da tua primeira vez, disse que não era justo tu perderes a virgindade com alguém que não te ama e com alguém que tu não amas.

 

-Não estou a entender bem onde queres chegar. - levantei os pratos da mesa enquanto tentava perceber a lógica dela.

 

-Na noite do acampamento, quando ele e a Rachel discutiram e ele foi ter contigo, quando vocês fizeram as pazes, isto para não falar das vezes que tentaram ter sexo que tu não me contaste. - corei e virei-me para começar a lavar a loiça - Se ele queria ir para a cama contigo então é porque talvez os sentimentos dele mudaram, não achas? Aliás a cara dele com a ideia de te perder foi suficiente para perceber o quão importante és para ele.

 

-Que filósofa Megan... As tuas teorias são revolucionárias. - ri-me com o meu próprio sarcasmo.

 

-O teu sarcasmo serve para esconder o facto de saberes que eu tenho razão, porque tens medo.

 

-Tenho medo de quê exatamente?

 

-De admitires que também o amas. Só és demasiado teimosa.

 

-Sabes que mais, vamos mudar de assunto, temos que estudar. - fui novamente para a sala e peguei nos livros que também já tinha levado para lá.

 

-Ok, mas caso queiras saber o Ross hoje vai estar em casa sozinho a noite toda, o irmão está em Nova Iorque e ele vai aproveitar para estudar.

 

-Isso é suposto ser útil para mim? - olhei-a pelo canto do olho.

 

-Bem, não és tu que dizes que a tua mãe não te deixa sair de casa? Ela hoje não está cá, pois não? - Megan sorriu perversamente.

 

Abanei a cabeça e sorri antes de me sentar para começarmos a estudar, finalmente.

 

 

 

 

22h00

 

Saí do banho e enrolei-me na toalha, fui em direção ao espelho para lavar os dentes. Estava a preparar-me para ir dormir, não que estivesse muito cansada, mas também não tinha nada melhor para fazer, Megan fora-se embora depois do jantar, vi um filme e depois vim tomar banho. Pousei a escova no copo de mármore e penteei o cabelo com os dedos, decidi não o lavar, visto que já o tinha feito na noite anterior, mas acabei por molhá-lo na mesma.

 

Saí da casa de banho, despi a toalha e coloquei o pijama, uns calções de algodão e uma sweat antiga, calcei as meias e deitei-me na cama. Peguei no telefone para ver as horas e lembrei-me do que Megan dissera, " o Ross hoje vai estar em casa sozinho" , de certo modo ela tinha razão se calhar eu devia ir ter com ele, quer dizer talvez não fosse ter outra oportunidade como esta e a minha mãe não estava em casa, não iria saber se eu saísse por umas horas.

 

-Só se vive uma vez, não é? - disse alto para mim mesma e levantei-me.

 

Vesti umas calças de ganga e calcei as sapatilhas, vesti um casaco qualquer e pus o telemóvel, as chaves de casa e o dinheiro nos bolsos, desci as escadas e saí de casa.

 

Eu devia estar completamente louca, sair sozinha de casa a esta hora para apanhar o autocarro que provavelmente estaria vazio, para ir a casa do rapaz de quem gosto que curiosamente nem me queria ver à frente. Exatamente, eu estava completamente fora de mim.

 

Fui até à paragem, o próximo autocarro deveria passar daqui a uns 3 minutos, ao menos não ia ter que esperar muito.

 

 

 

[...]

 

Senti a chuva cair forte em cima de mim, fazendo-me arrepender cada vez mais daquela decisão, o autocarro já me tinha deixado na paragem mais perto de casa de Ross e estava agora a descer a rua. Tentei pôr o capuz o casaco a proteger-me, mas por causa do vento foi complicado, deixei-o voar e acabei por deixar que o meu cabelo fica-se ainda mais ensopado, corri em direção às casas de vidro no fundo da rua.

 

Já estava quase a chegar, a chuva caia cada vez mais rápido e eu apressei o passo, subi as escadinhas que davam passagem para a entrada de sua casa, a chuva não caia ali visto que a zona estava coberta.

 

Hesitei, o que era suposto eu dizer-lhe? Sei que já não falamos há algum tempo, mas... Ok não, esquece Violet, não podia ser tão idiota, aliás nem devia ter vindo, foi apenas estúpido. Por outro lado, eu tinha-me dado a este trabalho todo para chegar e me ir embora?

 

Respirei fundo e toquei na campainha, alguma coisa havia de sair da minha boca quando o visse, certo? Certo?

 

-Foda-se, Megan vou te matar, porque é que eu aceitei fazer ist...- ouvi a porta abrir-se e os olhos esverdeados focaram-se em mim.

 

 

 

 

POV Ross

 

 

Estava na sala a ver televisão, Riker tinha ido a Nova Iorque tratar de umas coisas da empresa e Rose pediu-me a noite de folga, resumindo, tinha ficado a noite toda sozinho. Ouvi a campainha tocar e levantei-me, mas quem poderia ser a esta hora? 

 

Abri a porta de relance, Violet parecia ter parado de falar imediatamente, estava completamente encharcada e os olhos focados nos meus.

 

-Olá...- ela disse baixo, mordendo o lábio inferior.

 

-Entra. - ela passou por mim e fechei a porta -Tira isso vais-te constipar. - ajudei-a a tirar o casaco e pendurei-o no bengaleiro perto da porta.

 

-Obrigada. Ahm Ross, eu...- interrompia rapidamente.

 

-É melhor tirares os sapatos. - disse seco.

 

-Não é preciso, não vou demorar...

 

-Vou-te buscar uma toalha, e é melhor fazer-te um chá, estás a tremer. - interrompi-a novamente no mesmo tom de secura.

 

-Ross, não preciso de nada, ouve-me...

 

-Estás com os lábios roxos, é melhor...

 

-Porra Lynch! Vais-me deixar falar ou não? - ela falou alto chamando a minha atenção- Eu vim cá para te pedir desculpa, não estou à espera que me perdoes, mas quero que saibas que estou arrependida pelo que te fiz, eu sei que errei.

 

-É só isso? - falei indiferente- Não me vais cobrar o facto de me teres salvo a vida como toda a gente? - ri-me sarcasticamente e revirei os olhos.

 

-Não...Tu tens todo o direito de estar chateado, mas eu não sei bem porque é que te menti... Acho que foi por medo.

 

-Eu digo-te o porquê, não confias em mim. Apesar de eu ter andado atrás de ti durantes meses, ter-te tentado provar de todas as maneiras e mais algumas que mudei, que já não sou o gajo com quem te reencontraste há dois anos, tu continuas relutante. Não confias em mim.

 

- Isso não é verdade, eu confio em ti. - ela aproximou-se de mim.

 

-Então porque é que mentiste?!Eu podia ter-te ajudado! Se me tivesses contado aquele cabrão nem te tinha tocado! - gritei afastando-a.

 

-Eu não te consigo responder... Mas deixa lá, não vale a pena. Tem um resto de boa noite Ross. - Violet virou-se e pegou no casaco para se ir embora, bateu com a porta e deixou-me ali.

 

 

 

 

POV Violet

 

 

Foda-se Violet, estavas a pensar o quê? Que bastava chegar lá pedir desculpa e ficava tudo resolvido? Que ele te ia perdoar e voltavam a estar juntos como se absolutamente nada se tivesse passado?

 

Andei irritada de volta até à paragem, não irritada com ele, mas comigo por ter sido tão idiota, por ter perdido um amigo, por ter perdido alguém que gostava de mim, que sempre fez tudo por mim e tentou fazer-me feliz novamente. Ele queria trazer-me de volta, e eu mais uma vez tinha arranjado maneira de estragar tudo, de fazer com que ele se fartasse de mim e das minhas indecisões, do facto de eu não ser capaz de confiar plenamente, de não ser capaz de me entregar ao que sinto por ele.

 

Agarrei com força o colar que balançava no meu pescoço e as lágrimas rolaram pela minha face misturando-se com a água da chuva, deixei-as sair, naquele momento só queria sentir dor, queria que a raiva que eu sentia de mim me preenchesse por completo e que eu pudesse por fim, sentir algo na sua totalidade, sem impedimentos da minha mente , mesmo que fosse uma das piores sensações de sempre, era pura.

 

Cheguei à paragem, o autocarro ainda ia demorar por isso sentei-me na calçada, já estava completamente encharcada por isso era-me indiferente se me molhava ou não, já só queria ir para casa e esquecer que aquilo tinha acabado de acontecer, a frieza no olhar de Ross foi o que mais me custara, ele que sempre me olhara com ternura, agora nem me podia ver à frente.

 

-Violet, desculpa...- senti a sua respiração quente atrás de mim e virei-me para o encarar.

 

-Ross, mas o que...

 

-Fui muito duro contigo, desculpa...- ele que antes estava agachado atrás de mim, sentou-se ao meu lado.

 

-Não foste não, tens razão.

 

-Eu fui te visitar ao hospital, só que tu nunca me viste lá porque eu ia sempre quando estavas a dormir. Eu preocupo-me a sério contigo e estou grato por me teres salvo a vida Vi.

 

-Mas...-baixei o olhar, sabendo que aquilo não ficaria por um simples obrigado.

 

-Não consigo deixar de pensar que a culpa é minha, que eu devia ter estado lá para te proteger, que te devia ter transmitido mais confiança.

 

-Ross, não...Tu transmites-me confiança, tu fazes sempre tudo por mim e eu aprecio muito isso...Apesar de não o demonstrar muitas vezes, eu gosto mesmo muito de ti.

 

-Eu também gosto muito de ti Clearwater- Ross sorriu-me antes de juntar os nossos lábios num beijo calmo.

 

Aprofundei o beijo, as minhas mãos passaram suavemente pelo seu cabelo molhado e Ross puxou-me para ele, os seus lábios estavam frios por causa da chuva, mas o seu corpo continuava estranhamente quente, o calor natural dele a que já estava habituada. Separamos o beijo por falta de ar e Ross sorriu.

 

-Por muito que eu goste de estar aqui contigo, estás gelada por isso é melhor irmos embora. - ele disse calmamente enquanto me ajudava a levantar.

 

Fomos em direção a casa dele, a chuva parecia acalmar aos poucos. Eu não sabia o que havia feito para ele vir ter comigo, mas não estava disposta a desperdiçar esta oportunidade, não ia deixar que ele me voltasse a escapar, não ia voltar a estragar tudo.

 

 

 

 

00h00

 

 

Vesti a camisola que Ross me emprestara para eu colocar depois de tomar um duche, e desci em direção à sala, o loiro encontrava-se deitado no sofá, a televisão estava ligada, mas ele estava mais centrado no telemóvel. Aproximei-me dele e debrucei-me para ficar ao seu nível, Ross sentou-se e pousei o queixo sobre os seus joelhos.

 

-Porque é que tens a televisão ligada se nem estás a ver? - sorri.

 

-Claro que estava a ver, está a dar aquela série dos polícias e eles prenderam agora um homem e...

 

-E está a dar um programa de culinária, a não ser que eles tenham prendido um cozinheiro não me parece que o Gordon Ramsey faça parte de uma série de polícias. - ri-me com a sua cara.

 

-Ok, mas a televisão faz-me companhia, o barulho, faz companhia, melhor dizendo.

 

-Sim, mas - levantei-me e coloquei-me em cima dele, as pernas uma de cada lado do seu corpo- agora eu estou aqui e já não precisas da companhia da televisão. - desliguei a televisão e tirei-lhe o telefone das mãos.

 

-E o que é que me propões? - Ross agarrou-me pela cintura.

 

-Não é todos os dias que conseguimos estar sozinhos, pensei que podíamos aproveitar. - sussurrei perto dos seus lábios.

 

Ross mordeu o lábio antes de atacar os meus ferozmente, correspondi de imediato e passei as mãos pelo seu pescoço, o loiro mordeu-me o lábio de leve, fazendo um gemido baixo ser solto por mim. A sua língua travou uma batalha com a minha, à procura de dominância, remexi-me em cima dele e pude ouvir um arfar vindo dele.

 

Ross levantou-se, comigo ainda em cima dele sem desfazer o beijo e agarrou-me as pernas para que não caísse. Entrelacei-as à volta da sua cintura e senti-o mover-se em direção às escadas, desci os beijos para o seu pescoço e senti a sua pele arrepiar-se com o meu toque, subimos as escadas rapidamente chegando à porta do seu quarto, o loiro abriu-a com alguma dificuldade, entramos e ele fechou-a atrás de si.

 

Andamos até à sua cama onde ele finalmente me pousou com cautela, cheguei-me para trás e puxei-o pela camisola juntando os nosso lábios de novo, o prazer de o ter junto a mim voltou a preencher-me, as nossas línguas dançavam em sintonia e tudo o resto desapareceu, naquele momento não quis saber do que a minha mãe me diria quando soubesse que saí de casa sem a permissão dela, no que as outras pessoas andavam a dizer de mim, não interessava , eu tinha tudo o que eu precisava ali comigo.

 

Tirei a sua camisola expondo o seu abdómen definido, a luz da lua entrava agora pela janela e pude ver o brilho dos seus olhos esverdeados triplicar, e ali estava, o olhar a que eu estava habituada, o carinho, a ternura, estava tudo lá. Ross tirou a minha camisola deixando-me apenas de roupa interior, senti-me bem, os nervos desapareceram e o loiro sorria para mim transmitindo-me confiança.

 

-Tens a certeza de que queres fazer isto? - acariciou a minha face.

 

-Quero.

 

Ross voltou a beijar-me, os beijos rapidamente foram descendo até ao meu pescoço onde ele deixou pequenos chupões, continuou até alcançar os meus seios e pediu permissão para retirar o meu soutien, arqueei as costas com o intuito de o ajudar e a peça de tecido voou algures pelo quarto. Abocanhou de leve um dos meus seios, massajando o outro com o polegar, os seus dentes mordiscaram de leve o meu mamilo esquerdo.

 

-Ross...- gemi baixo e vi-o sorrir maliciosamente.

 

O loiro continuou o trilho de beijos até chegar à minha intimidade, vi-o morder o lábio antes de retirar a peça de pano e deixar-me completamente exposta, a minha pele arrepiou-se assim que passou com a boca levemente naquela parte, senti a língua dele explorar-me por completo e todo o meu corpo foi inundado por ondas contínuas de prazer que aumentavam cada vez que roçava com os dentes no meu clítoris. Entrelacei as pernas no seu pescoço, o meu corpo tremia com a excitação e esforçava-me ao máximo por não gemer muito alto.

 

Ross parou de repente, voltou a subir até me encarar e sentir a minha respiração ofegante, levei as mãos à barra das suas calças e com a ajuda dele, retirei-as sem, no entanto, desviar os meus olhos dos dele, ele retirou os seus boxers rapidamente expondo o seu membro ereto. O loiro que já tinha o preservativo na mão rasgou a embalagem e colocou a peça de látex agilmente, olhei um pouco surpresa para o tamanho do seu membro, não podia mentir, era definitivamente maior do que eu esperava. Os seus lábios atacaram os meus novamente, correspondi de imediato e mordi de leve o seu lábio inferior. 

 

Colocou um dos dedos na minha intimidade, fazendo-me gemer talvez um pouco alto de mais, fez movimentos rápidos antes de colocar o segundo e aumentar a intensidade. Arranhei de leve o seu pescoço, e sussurrei um "preciso de mais", fazendo-o parar e olhar para mim.

 

-Se te magoar, diz-me ok? - ele falou baixo e acenei com a cabeça em sinal de afirmação.

 

Senti o seu membro penetrar-me aos poucos distribuindo a dor razoavelmente por mim, fechei os olhos com força e Ross entrelaçou uma das suas mãos na minha antes de se colocar completamente dentro de mim, a cada estocada ele aumentava levemente a velocidade e aos poucos o incómodo desapareceu sendo substituído por uma das melhores sensações do mundo. Nesta altura Ross gemia tanto quanto eu fazendo-me sentir cada vez mais desejada a cada estocada, virei-nos ficando por cima dele, rebolei enquanto as suas mãos, que agora estavam na minha cintura, guiavam cada movimento meu. 

 

Não demorou muito até que Ross me virasse de novo, as minhas pernas à volta de sua cintura juntavam cada vez mais as nossas intimidades e eu deixava arranhões na suas costas, toda a minha sanidade fugiu rapidamente , e tudo o que eu mais queria era que aquele momento não acabasse, fechei os olhos e o loiro penetrou-me com força fazendo-me atingir o clímax, gemi alto e o meu corpo que antes se encontrava tenso relaxou, deixando todo aquele misto de sensações se distribuir igualmente por mim, ele continuou durante mais algum tempo antes de finalmente atingir, também ele, o orgasmo e gemer roucamente.

 

Ross caiu ao meu lado, com a respiração ainda ofegante encostou os lábios de leve aos meus e levantou-se, voltou momentos depois com os boxers já vestidos e uma das suas camisolas, que estavam no chão do quarto, na mão, sentei-me cobrindo o meu corpo com o lençol preto e Ross deu-me a camisola com um sorriso estúpido no rosto.

 

-O que foi? - perguntei vestindo a camisola.

 

-Por mim ficavas como estavas, mas imagino que com ela vestida fiques mais à vontade. - o loiro deitou-se ao meu lado puxando-me para ele.

 

-Fico sim senhor- ri-me baixo- Ahm...Obrigada.

 

-Porquê? - ele perguntou um pouco confuso.

 

-Foi...muito bom. - encostei o meu rosto ao seu peito despido e jurei que pude sentir um sorriso formar-se nos seus lábios.

 

-Ainda bem que gostaste, Clearwater, deixa-me muito feliz mesmo. - ele afagou carinhosamente os meus cabelos ainda húmidos e pousou o queixo na minha cabeça.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


BEMMMMMMMM FINALMENTEEE CARAÇASSSSS, sorry pela emoção kkk mas é que já estou a querer escrever este capítulo há mto tempo msm. Peço desde já desculpa e aviso que sendo esta a primeira vez que escrevo uma história é também a primeira vez que escrevo hots, espero que tenha ficado minimamente bem kkk.
Digam-me o que acharam nos comentário e não se esqueçam de favoritar!!!
🦄🦄🦄🦄🦄🦄🦄🦄🦄🦄🦄🦄🦄🦄🦄
Ps: esta semana ainda vai haver mais um capítulo e já estamos nas 547 visualizações YASSSSSSSS!!!!


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