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História If Happy Ever After Did Exist - As Pessoas São Como Árvores


Escrita por: Lola_caroll

Notas do Autor


Olha quem voltou.
Eu seeei. Eu seeei.
Vocês devem estar querendo me matar. Nada mais justo. Mas por favor, não façam isso.
Muita coisa vem acontecendo esses últimos meses. Coisas muito boas.
Vou tentar não ficar mais tanto tempo afastada.
Deixem preparada a música "Like I'm Gonna Lose You - Megan Trainor ft. John Legend". Link nas notas finais
Vai aparecer a palavra "play".
Espero que gostem do capítulo.
Ele vai especialmente para ~topic00 que é apaixonada por esse casal e já não aguentava mais a minha demora em att. Na verdade, você nem acreditava que eu iria atualizar né, baby? Mas eu te prometi que iria.
Agradeço também à ~Lia_Salvatore por não desistir dessa fic e ainda atualizar as dela!! Valeeu

Aproveitem

Capítulo 38 - As Pessoas São Como Árvores


Fanfic / Fanfiction If Happy Ever After Did Exist - As Pessoas São Como Árvores

Summer P.O.V

 

 

Flashback On

 

Meio dia. E nada do Adam. Deixando toda a racionalidade de lado, a raiva estava aumentando cada vez mais. Nesse momento só quero que ele apareça, mas quando aparecer, eu garanto que a minha reação não será nem um pouco calma.

Eu saí da casa dele e a única coisa que ele me disse é que queria dormir, tanto que queria que eu dormisse lá. Ligo pela manhã, e descubro que ele ainda estava dormindo pois tinha chegado em casa fazia pouco tempo. Não, o Adam não faria nenhuma besteira. Não tivemos uma briga. Apenas uma pequena discussão por conta de algo que realmente é culpa dele. Não é? Eu achava bom que sim.

Decido me arrumar e sair um pouco. Já que estava mais que claro que o Adam não iria aparecer tão cedo, pelo menos iria caminhar e pensar. Embora já fosse perto da hora do almoço decido parar e comprar um café. Meu dia não começa sem café. É como se tudo caísse em uma imensa inércia e eu fico lenta.

Caminhei sem ver para onde e quando notei, estava no Central Park olhando a movimentação típica do local. Sempre gostei daqui. É um bom lugar para respirar um pouco, sentar-se embaixo de uma árvore ou em algum banco. Embora seja muito movimentado, todo mundo passa por aqui, eu tenho um lugar mais reservado que encontrei em uma das minha várias vindas aqui.

 

Play

 

Me sento em um banco que estava vazio e fecho meus olhos sentindo a brisa bater em meu rosto. Está um tempo levemente frio. Sinto um aperto em meu coração. Sinto uma tristeza por não estar com o Adam naquele momento. Não entendo. Onde ele passou a noite? Não vejo problema algum em ele sair, mas por que não me mandou uma mensagem? Por que não me avisou que iria sair e por isso não iria para minha casa? Eu ficaria chateada? Um pouco, mas não com o fato dele sair, mas porque gosto de quando tomamos café juntos. Ou de qualquer coisa que façamos juntos.

Se fosse só chateação por ele não ter conseguido ir tomar café comigo era uma coisa. Mas o que me angustiava era aquele aperto no peito. Aquela sensação ruim. A Alex é que é boa com essas coisas de sensações e intuições. Ela até brincava que eu não pedia conselhos para ela, eu queria que ela adivinhasse o futuro. Queria que ela estivesse aqui, para me ajudar a colocar todas essas ideias no lugar.

Não sei quanto tempo fiquei sentada ali naquele banco. Olhei para as árvores ao meu redor, e como o vento agia sobre elas. Me lembrei de algo que escutei uma vez em algum lugar. As pessoas são como árvores. Algumas são folhas, pois o vento bate e elas se vão. Nunca permanecem na vida de ninguém. Estão sempre perdidas por aí. Outras são como galhos, que se movem de acordo com o vento. Para onde ele soprar, elas irão. Não devemos confiar muito nestas pessoas, pois nunca saberemos em que direção elas irão. E por fim, existem pessoas que são como grandes troncos. Estão firmes ao chão. Enraizados aos seus valores, aos seus amores, aos seus amigos. Devemos sempre procurar estar com essas pessoas. Serão poucas, mas serão as que farão diferença em sua vida. Folhas e galhos vem e vão a cada nova estação. Devemos sempre nos lembrar de quem são as raízes.

Foi pensando nisso que decidi deixar mais uma vez a raiva e o orgulho de lado e ir até a casa do Adam. Não porque eu achasse que estava errada, ou que iria ignorar o que ele tinha feito. Mas porque queria que conversássemos sem brigar. Então acho que ir lá seria bom. Mostraria para ele que queria ouvir o que ele tem a me dizer para tentar desculpá-lo.

Chego ao prédio em que ele mora e como os porteiros já me conhecem, subo direto. Chego ao apartamento e não encontro ninguém na sala. Fico pensando se devo entrar ou tentar ligar para o Adam avisando que estou ali. Penso mil vezes e decido que já que cheguei até ali mesmo, vou continuar. Hey, não pensem que saio entrando na casa dos outros assim. Eu detesto fazer isso, mesmo a mãe do Adam tendo dito um milhão de vezes que tenho livre acesso à sua casa. Vou até o quarto do Adam e escuto algumas vozes vindas de lá. Respiro aliviada, pelo menos tem gente em casa e não serei tão intrusa assim. Me aproximo do quarto e escuto a voz do Adam. Ele está conversando com alguém. Eu pensei em voltar e tentar falar com ele depois. Estava até dando as costas quando ouvi meu nome ser pronunciado.

Ok, a curiosidade matou o gato, mas era meu nome sendo dito ali. Acho que tenho o direito de escutar não é? Me aproximei da porta e a vi entreaberta. Ele está conversando com uma menina. Lembram da minha sensação ruim? Pois é, ela praticamente tocou milhares de tambores no meu peito e no meu coração. Era claramente um aviso de “VOLTE! VOLTE! VOLTE!”. Mas, esperta que sou, decidi continuar em frente para escutar melhor a conversa dos dois.

- Você tem que falar com a policial, Adam! - Fala aquela voz que eu reconheço e detesto..JOANNA!

- E o que você sugere Jojo? Ela já me ligou milhares de vezes.

- Sugiro a verdade. Por que tem medo dela?

- É tão simples não é?

- Me parece muito simples.

- Claro, me parece também. “Amor, desculpa não ter ido tomar café com você. É que eu fui ter uma conversa com a minha ex que você não gosta e vive te provocando, e acabamos conversando tanto que eu dormi lá.”

- Olha aí..bem fácil – Fala Joanna

- FÁCIL DEMAIS!! - Falo entrando no quarto

- Summeer!! - Fala Adam assustado

- iiihh...não se bate mais na porta não é? - Fala Joanna

- Quieta Jojo...Sum..amor..tenha calma. Parece clichê, mas não é realmente o que você está pensando. - Fala Adam se levantando e vindo em minha direção.

- Sim, clichê demais. E sim, é o que eu estou pensando. - Falo saindo para o corredor para ir embora com Adam logo atrás de mim.

- SUMMER..POR FAVOR. ME ESCUTA. VOCÊ NÃO ENTENDEU! - Ele fala me segurando

- Adam, me solte, por favor. - Falo sem olhar para ele pois meus olhos já estão cheios de lágrimas.

- Por favor, amor. Me escuta.

- NÃO ME CHAME DE AMOR. E NÃO, NÃO QUERO TE ESCUTAR! - Falo gritando – EU TE AVISEI QUE ESSA GAROTA ESTAVA ENTRE NÓS. E VOCÊ NÃO LIGOU PARA O QUE EU DISSE.

- Ela não está entre nós, amor. Por favor, me escute. Não aconteceu nada.

- VOCÊ DORMIU NA CASA DELA ADAAAM!! DEPOIS DE ME DIZER QUE IA DORMIR.

- Mas foi por...

- CHEGA ADAM! CHEGA!! Pra mim já deu. - Falo olhando o chão e com as mãos em meus cabelos

- Como assim chega? Sum...você não..

- Estou terminando com você. - Falo atordoada – Eu...eu cansei disso..eu cansei dela – Falo apontando para Jojo que assistia tudo do corredor

- Summer...Amor..por favor. Não! Vamos conversar.

- Não tem conversa Adam. Acabou! Me deixe em paz! - Falo puxando meu braço e entrando no elevador.

Ainda escutei a voz dele batendo contra as portas de metal e gritando meu nome. Meu coração doeu, apertou. Minha vontade era voltar, mas segui firme e corri para o meu apartamento. Não sei como cheguei. Nem em quanto tempo. Lembro de ter parado na portaria e ter proibido a entrada do Adam. E que ninguém subisse sem minha permissão. Depois disso, só me lembro de acordar com a noite já bastante avançada. Me levanto mole, olho para os lados à procura do meu celular. A cabeça explodindo, ligo então para a boate e aviso que estou doente e que não poderei ir trabalhar hoje.

Tomo um banho e vou até a cozinha. Tive um pouco de dificuldade para achar um remédio utilizando apenas a luz que entrava pelas janelas. Depois de ficar sentada por um tempo que não lembro mais, decido fazer a coisa mais clichê para quem está triste: brigadeiro. Acendo as luzes e começo a preparar tudo. Nesse momento, lágrimas que eu ainda segurava começam a cair por meu rosto. Não segurei. Precisava colocar tudo pra fora. Desde o dia em que conheci aquela garota eu soube que ela estaria entre o Adam e eu. Sempre com aquele jeitinho de quem apenas estava ali por acaso. E o Adam sem enxergar tudo que ela estava fazendo. Ou, agora penso assim, fingindo que não via nada. Ninguém é tão cego. Até onde ele não viu o que ela fazia e até onde ele estava gostando de toda aquela situação?

As lágrimas caem ainda com mais força quando de repente escuto a voz da Alex me chamar. Não aguento e me jogo nos braços da minha amiga. Choro um pouco mais e conto para ela o que aconteceu. Alex pede que eu suba e tome um banho frio enquanto ela tenta salvar o brigadeiro que eu quase queimei para podermos conversar melhor.

 

Flashback Off

 

- Sum – fala Alex entrando no meu quarto e mexendo no brigadeiro– por sorte só pegou no fundo mesmo. Tá gostoso.

- Hum, menos mal. - falo sem dar muita importância

- Você não falou com ele desde então? - pergunta alex

- Não. Não quero, Alex. Chega.

- Sum, dizer “chega” é algo muito forte e definitivo.

- 4 meses que eu falo com o Adam sobre aquela garota, Alex. E ele insistindo no “você está vendo coisas demais”. Quem aguenta isso?

- Eu sei. Eu não tiro sua razão. Mas vocês precisam conversar.

- Não quero, Alex. Eu quero ficar longe dele por enquanto.

- Então respire, Sum. Você e ele estão de cabeça quente. Não adianta conversar assim.

- E você e o Logan? - Falo mudando de assunto – Como foi em Miami?

- Hum – Fala Alex..suspirando? - Foi...confuso.

- Confuso? Como assim?

 

Sento na cama e Alex me conta como foi a viagem com o Logan. É, definitivamente não foi um final de semana bom para nenhuma das duas. Só que no caso dela, não há motivos para o Logan ter se aborrecido. Foi completamente infantil o pensamento dele. Como estávamos as duas sofrendo por amor e com um prato de brigadeiro na nossa frente, fechamos a noite assistindo “Bonequinha de Luxo”. Por quê? Porque não somos obrigadas a não chorar com Audrey.

 

1 mês depois

 

- Vamos Summer! - Grita Alex da sala – Hoje a culpa é toda sua por nos atrasarmos.

- Já vooou!! - Grito de volta do meu quarto

 

Coloco as últimas coisas na minha bolsa e pego meu material para revisar a prova que terei mais tarde. Encontro uma Alex jogada no sofá me esperando e a chamo para irmos. Embora tenha insistido bastante, ela disse que mesmo atrasadas seria ela que iria dirigir. Não estava muito disposta aquela manhã, então nem contestei.

Um mês havia se passado. Um mês que eu não via e nem falava com o Adam. E ele tentou fazê-lo de todas as maneiras possíveis. Se eu sentia a falta dele? Muita. Cada dia era pior que o outro. Queria dividir tudo com ele. Queria contar do meu dia. Queria apenas rir com ele como várias vezes fazíamos. Eu sentia muita, muita saudade dele. Mas a dor de vê-lo defendendo aquela garota ainda me machucava.

Estava tão perdida em meus pensamentos que nem vi quando chegamos na universidade. Desço do carro e caminhamos em direção ao prédio. Alex está falando alguma coisa sobre a prova que faremos mas mal estou prestando atenção. Continuo caminhando até que escuto aquela voz que faz meu coração parar completamente, errar a batida, voltar a bater, e parar de novo.

- Summer

- Adam.. - Minha voz sai mais fraca do que eu gostaria

- Podemos conversar? Por favor, meu amor.


Notas Finais


E então?
Como estamos?
Gostaram?
Espero que sim. Eu estava com muita saudade de escrever.
Um beijão e até o próximo.

Link da música: https://www.youtube.com/watch?v=ShgXkSHMSm0


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