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História If Jade died? - Capitulo 22


Escrita por: Gayrin

Capítulo 22 - Capitulo 22


Fanfic / Fanfiction If Jade died? - Capitulo 22

"Hoje Perrie saiu com Zayn.

Ela achou que eu estava dormindo, mas como poderia? Depois de tudo o que aconteceu a última coisa que queria era dormir ou comer"

Naquela noite eu também não dormi, apenas fiquei imaginando as noites que passei com Jade. 

"Eu só queria poder seguir em frente do jeito que ela fez tão facilmente"

Oh, ela mal sabia que aquilo foi pior tão ruim para mim quando para ela.

"Eu a amo tanto e vou entender se ela quiser ficar com ele.

Se ele a faz bem, isso que importa.

Não quero a ver machucada. Nunca.

Mas sabe, é inevitável não ficar triste com isso"

Jade era tão compreensível comigo.

"Mas eu preciso ir embora"

Meu corpo se arrepiava de desespero quando eu lembrava daquele dia.

"Eu preciso.

Não posso ficar aqui, a vendo com Zayn.

Não posso o cumprimentar fingindo que nunca tive nada com ela e agir normalmente quando eles falarem de casamento"

Eu nunca faria isso. Como ela pode achar isso?

"Eu estou indo."

Lágrimas escorriam do meu rosto enquanto eu lembrava daquele dia 

***

- Não vai me convidar para entrar, Peez? - Zayn olhava no fundo de meus olhos, com um olhar pidao e um sorriso no rosto.

- Não posso, - falei retribuindo o sorriso - Tive uma briga com Jade como ja te falei. 

- Ok, Ok, mas só desisto porque acho sua amizade com Jade linda. - Eu tinha pena dele, em achar que eu fosse só amiga de Jade... Se bem, que, agora eu era. - Boa sorte meu amor.

- Obrigada Baby. - Deu um selinho em seus lábios e entrei dentro de casa.

Escutei seu carro dar partida e tirei meus saltos, sentindo um enorme alívio no pé.

Respirei fundo.

A casa estava silenciosa desde ontem. Apenas escutava a noite o choro de Jade e o meu, quase inescrutável, por conta de orgulho.

Não queria que ela soubesse que eu estava sofrendo.

Ela tinha que ser forte.

Acabou.

Não iria dar certo. 

Não queria a ver sofrer preconceito.

Era necessário.

Mas quando entrei em casa, não se escutava nada, nem a respiração de Jade.

Um pânico tomou conta de todo o meu corpo. O que será que aconteceu?

Subi as escadas na ponta do pé, a única coisa que dava para escutar era meu coração batendo tão forte que a vizinhança inteira podia escutar.

A porta do quarto de Jade estava entreaberta, não se escutava nada. Empurrei a porta lentamente, então, tive a pior visão da minha vida.

Jade estava com os dois pulsos cortados e tinha sangue em suas cobertas.

Os cortes não pareciam produfundos, mas não eram leves.

Jade estava com um frasco de remédio na mão e outros do lado dela.

Ela estava desacordada.

Parecia morta.

Meu peito se encheu de dor e se partiu ao meio.

"É minha culpa."

Foi a única coisa em que conseguia pensar.

Em cima de sua cama também tinha um bilhete que estava escrito "Perrie". Com o sangue de Jade.

Perdi as forças que tinha em meu corpo e caí de joelhos no chão, mas logo dei por mim e na cena em que estava a minha frente.

Fui em direção a Jade, com lágrimas caindo de meu rosto e meu corpo trêmulo.

Chequei se seu coração ainda batia e graças a deus ainda estava la "tum, tum..." 

Ela deve ter ficado inconsciente a pouco tempo.

- Desculpa amor, eu te amo. - falei passando a mão em seus cabelos, os tirando do rosto.

Depositei um beijo em sua testa, em seu nariz, em seguida, em sua boca.

Peguei Jade no colo, não com tanta facilidade, mas sem muita dificuldade.

Assim que desci as escadas fui correndo ao meu carro e a deitei no banco.

O hospital mais próximo fica a uma hora daqui.

Merda.

Até lá Jade estará morta, vou ter que acelerar.

E foi o que eu fiz.

Dei partida no carro e pisei no acelerador, a cada segundo olhando para o corpo quase sem vida de Jade no banco de trás.

As estradas estavam todas vazias. Talvez porque era 3h e 30min da manhã, então foi fácil dirigir o mais rápido o possível.

Cheguei ao hospital gritando por ajuda.

Uma médica de uns 35 anos me atendeu então ela e mais médicos levaram Jade para uma sala. Eu fiquei esperando.

Como eu pude ser tão estúpida? Eu a amava! Por que era tão difícil assumi-la?!

Como eu poderia ter vergonha de uma menina linda?!

Como?! Por que?!

Todos no hospital me olhavam.

Minha maquiagem devia estar toda borrada porque estou a horas chorando. 

Meu rosto deve estar inchado e vermelho, mas eu não ligava.

Eu só ligava para a menina que estava la dentro em alguma sala. Em caso de vida ou morte.

As 7 horas da manhã me avisaram que Jade estava bem e que a tarde poderia ir para casa se ficasse em supervisão.

Pedi para ve-la e eles deixaram.

Naquele mesmo dia nós voltamos.

***

Comecei a gritar, para estravasar toda a raiva que tinha dentro do peito. 

Mas do que adiantava? Jade não iria voltar nunca





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