História If we loved again - Matando a curiosidade

* Matando a curiosidade

27/7/2016

Mais uma vez acordo, mas agora eu estava atrasadíssimo, tomei meu banho em menos de 15 minutos, apanhei o pão, uma garrafinha de café, e o as minhas chaves, mas antes de entrar no carro vi meu vizinho desesperado, perguntei o que havia acontecido e o mesmo disse que estava atrasado para o trabalho, ele trabalhava na mesma empresa que eu então o ofereci carona.

Fomos conversando o caminho todo, quase perdi o controle do carro por falta de atenção, mas ninguém precisa saber disso, eu não tenho culpa por ser um desastre humano... Né? Fora isso, o caminho foi normal, nós chegamos, eu cumprimentei recepcionista e dessa vez não tinha tempo pra café e nem pra conversinhas, meu chefe já me chamou assim que eu cheguei “Yoongi, vem aqui, preciso que... Ah, então você já conheceu nosso novo funcionário? Bem, não precisa responder, vamos direto ao assunto, preciso que você mostre o prédio pra ele, você vai ficar encarregado de mostrar tudo e dar as boas-vindas ao nosso novo amigo” disse ele, já voltando para sua sala. Com isso eu chamei o nosso novo empregado “Então, vamos começar?” Perguntei já o levando pra uma das salas.

Apresentando quase tudo, chegamos à sala onde ele trabalha, curiosamente ela era do lado da minha, e ele exercia o mesmo serviço que eu. O-Okay, isso foi bem estranho, mas continuando, então essa era a pessoa que o chefe iria admitir? Seu nome era Park Jimin, um garoto de cabelos escuros, dezoito anos, e um enorme medo de tudo e qualquer coisa, ouvi cada surto dele porque um bicho tinha entrado em sua sala, o menino parecia uma garotinha de oito anos.

“Hey Yoongi, quer parar na sorveteria antes de voltar pra casa” Perguntou Jimin, com um sorriso lindo em seu rosto, obviamente aceitei, alguém iria recusar um pedido acompanhado de um sorriso daqueles? Claro que não. Fomos até a sorveteria, pedimos nossos sorvetes, ele de flocos e eu de limão. “Ew, você pediu um sorvete de limão” Disse o homem enquanto fazia uma cara de nojo, “Mas é claro, por que não pediria? É o meu favorito” “Mas ele é ruim” “Não é não!!” E ficamos assim, discutindo sobre o sabor ser ruim ou não, até que cansamos e começamos a rir quando percebemos o quão idiota estava sendo aquilo.

No caminho de volta para casa fiquei refletindo comigo mesmo, “O que era aquilo que eu sentia enquanto discutia com Jimin? Aquela sensação, aquele frio na barriga, o que aquilo significava?” Esses pensamentos rodeavam a minha cabeça enquanto estávamos no carro, mas, por que eu sentia aquelas coisas quando estava com ele?