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História Ignorance - Sincere Love.



Capítulo 10 - Sincere Love.


Fanfic / Fanfiction Ignorance - Sincere Love.

[ Capitulo 10 – Sincere Love. ]

Dilan Dirk. 

 -Eu estou muito ferrado. - Abaixei meu rosto e Antony parou de andar no mesmo momento. 

-Dilan olha pra mim. - Senti ele erguer meu queixo com sua mão e ele me olhava nos olhos, Tony era tão confiante que eu chegava a me sentir mal por não ter um terço da confiança que ele tinha. - Não pode deixar eles pisarem em você, seja superior Dilan. Por Deus, não te ensinei isso. - Ele fez bico e eu acabei rindo com esse jeito dele, Antony era único. 

Ele entrelaçou nossos dedos e voltamos a caminhar, vez ou outra eu me distraía olhando para o rosto dele, Antony nunca perdia a pose, parecia inabalável, as vezes era dificil encarar os olhos dele por mais que 10 segundos sem me perder nele. 

Me apaixonei de novo e dessa vez eu sentia que daria certo! 

Antony me levou para a casa dele e por sorte não demos de cara com a família "perfeita", ele me arrastou para o seu quarto que por sinal eu já conhecia e se sentou na cama, sem dizer nada Tony me puxou me deixando sentado sobre o colo dele, deixei ele me abraçar e apoiei minha cabeça sobre o seu ombro. Eu estava um pouco chateado com os meus pais, mas minha raiva maior era com meu irmão, por que ele tinha que se meter na minha vida? Jason só me trazia problemas.

-Pode mudar essa cara. - E ele encostou os lábios no meu ouvido e sussurrou. - Eu sei um jeito de te fazer relaxar. 

Me arrepiei com sua voz e ele percebeu, abrindo seu típico sorriso sarcástico. Joguei minha cabeça para trás enquanto ele beijava meu pescoço sem se preocupar em me deixar marcado com os chupões que ele dava, e sinceramente, eu não me importava, Antony era meu e eu era dele, não tinha motivos para me preocupar com algumas marquinhas bobas.

Antony Moore.

Eu devia muito destruir todas as esperanças que ele tinha mas era impossível quando a única que ele tinha era eu mesmo, o derrubei na cama e ataquei seus lábios.

Pela primeira vez em minha vida eu me sentia apressado, eu estava perdendo o meu ser calculista, o ser racional, e passando a ser um ser sentimental, fácil, isso me assustava um pouco mas ouvir os suspiros e gemidos de Dilan me fazia esquecer o meu medo.

Seu pescoço, peito e abdômen estava cheio de marcas, as minhas marcas, seus olhos brilhavam e sua boca estava um pouco aberta e vermelha de tantos beijos que trocamos só nesse meio tempo de pensamento.

E então... pela primeira vez em toda a minha vida, eu travei.

Eu não sabia mais o que fazer, meu corpo tinha medo de se mover e meus olhos estavam perdidos, não é tão difícil Antony, retira todas as peças e mete! Mas como? Com qual intensidade? Com quanta força? E se ele não gostar? Não era simplesmente satisfaze-lo e nem mesmo me satisfazer, havia algo dentro de mim que me dizia “ se você fizer como sempre, vai dar errado. “

Dilan Dirk. 

Estávamos quase lá, eu sabia que sim, mas por alguma razão que eu não entendia Antony simplesmente travou, ele me olhava atordoado e depois de alguns minutos assim eu comecei a me preocupar. 

Me sentei na cama puxando seu rosto na minha direção, aquele olhar confuso era uma coisa nova para mim se tratando do Antony, e pela primeira vez eu vi medo naqueles olhos que tanto me prendiam. 

-Não precisa ter medo, eu juro que deixo você me dominar dessa vez. - Sussurrei tudo próximo aos lábios dele me sentando em seguida no seu colo. 

Ele não me respondeu, e então eu o beijei intensamente sentindo sua língua se encontrar com a minha de maneira bruta. Puxei sua camisa para cima sem nenhuma resistência da parte dele e fiz o que eu achei que deveria fazer. 
Beijei do seu pescoço até seu abdômen e sorri vendo suas expressões mudarem, ele estava gostando e era engraçado ver seu olhar surpreso por não saber lidar com isso. Antony sempre foi tão controlador, acho que ele não gostava de estar fora do controle das suas emoções. 

Abri o zíper da sua calça e ele se afastou um pouco, provavelmente surpreso, sorri para ele tentando mostrar que eu sabia exatamente o que estava fazendo e finalmente ele relaxou. Me inclinei sobre ele e comecei a chupar seu membro, ouvir ele gemer de um jeito contido me empolgou ainda mais. 

-Ok Dilan...pode parar... - Ele dizia um pouco ofegante e eu me levantei. 

Antony tomou meus lábios mais uma vez me deitando sobre a sua cama e agora eu sentia que iríamos até o fim, eu estava pronto para ele e Antony não precisava de mais nada para perceber isso.

Antony Moore.                 

Eu fiz questão de marcar a perna de Dilan, e era incrível como ele não reclamava disso, fiz o grande favor de livra-lo de sua ultima peça. Peguei a camisinha dentro do criado mudo e logo me levantei, trancando a porta.

- Nunca se sabe quando eles podem chegar... – Coloquei a camisinha em meu membro e voltei a me deitar sobre Dilan, enchi seus lábios de beijos enquanto meu membro ia entrando lentamente, sua expressão era de dor mas de seus lábios saiam gemidos baixos e sua respiração estava ofegante.

Dilan prendeu suas pernas em minha cintura e eu me sentia pronto para me mover, de seus lábios não saiam mais som mas eles sempre estavam abertos e isso me irritava profundamente.

- Você não vai gemer meu nome? Que namorado filho da puta... – Abri um sorriso e não me contive, comecei a me movimentar rápido e as mãos desesperadas de Dilan foram para as minhas costas, me arranhando, me apertando, enquanto seus olhos estavam perdidos em puro prazer.

Beijei seus lábios, mudando nossa posição, deixando-o em cima de mim e logo o abracei, sentindo seu calor e o meu como se fossem um só, beijei seu peito, pescoço, bochecha e olhei em seus olhos, sorrindo.

- Eu te amo, ok? – Passei meu dedo por seus lábios e logo lhe dei um selinho, Dilan era o meu brinquedo favorito, aquele que eu não quebraria, que eu não trocaria e que sempre estaria em cima da minha cama, me esperando para dormir.

Suas reações eram as melhores, eu mal voltei a me movimentar e eu podia vê-lo se arrepiando, seus dedos me apertando e seus gemidos voltando. A cada estocada o volume de sua voz aumentava, e eu não me limitei a fazer apenas isso, peguei em seu membro e comecei a masturba-lo, chegar no meu prazer sozinho era algo completamente estranho, sem você era sem graça.

Nossos corpos estavam em uma sincronia muito bonita, parecia até arte, o vento passava pela janela, mexendo na cortina e deixando um pouco da luz do sol entrar, me dando a visão perfeita de suas curvas e foi nesse exato momento que nós chegamos lá, nossos olhares se cruzaram e eu pude vê-lo sorrir, nossos lábios se encontraram e eu tive que me deitar.

Estar com você era algo perfeito e eu te protegeria de todos com minha confiança, e você, me protegeria de mim mesmo.

Dilan Dirk. 

Depois desse nosso momento de prazer eu não queria estar em outro lugar que não fosse em seus braços, me aninhei sobre o peito de Antony e depositei um beijo sobre o mesmo sentindo sua mão me acariciar. 

-Eu nunca te disse isso antes mas...depois que você entrou na minha vida eu entendi realmente o que é amar, o que eu sentia pelo Oliver tava mais pra uma paixão platônica... - Entrelacei nossos dedos e ergui meu rosto, eu queria ter a visão perfeita de seus olhos enquanto me declarava para ele, não canso de dizer o quanto aquele olhar me fascinava. - Antony, eu amo você. 

- Também te amo, baixinho. - Um brilho diferente nascia naquele olhar, eu podia sentir isso.

Deixei meu corpo ser abraçado por ele e nem me importe com o fato de estarmos suados. Tudo isso ainda era novo para nós dois, porém, eu confiava o suficiente para saber que ele jamais iria me machucar, ele não era como o Oliver e hoje me sinto feliz por ter sido rejeitado, pois, se eu houvesse conseguido o que antes eu queria Antony e eu não estaríamos juntos agora, dividindo a mesma cama e o mesmo sentimento 

Não sei em que momento adormeci, só sei que enquanto recebia o seu carinho o sono não demorou a chegar...

Antony Moore.

Eu fiquei observando-o dormir e logo notei que eu precisaria levantar, meu celular vibrava como um louco em algum lugar do quarto. Me separei de Dilan e andei até minha calça pegando o celular e atendendo.

- Diga. – Sussurrei enquanto eu buscava minha mochila.

- Eu encontrei o que você me pediu. – Era Aurora.

- E o que eu te pedi? – Peguei meu cigarro e o isqueiro e fui até a janela, me apoiando ali.

- Uma festa, Principe. Está tudo bem? Você geralmente tem uma ótima memoria. – Coloquei o cigarro na boca e fiz questão de acende-lo com a chama do isqueiro, dei uma longa tragada.

- Eu acabei de sair de uma transa, Aurora, você acha que eu me lembro das coisas? – Observei os carros passando na rua e era engraçado ver os casais passando, eles eram tão comuns.

- Ah, desculpa Principe! Mas então, eu encontrei a festa. – Ah, tinha isso ainda, eu havia me esquecido totalmente, era tão extasiante ficar com Dilan que havia me esquecido do meu próprio plano.

- E quando isso aconteceria? – Não que eu estivesse interessado, mas na verdade eu estava sim.

- No Halloween. – Aurora nesse exato momento devia estar no quarto, mexendo em seus cabelos perfeitinhos com um grande sorriso.

- Ok, vou ver isso, Agora eu preciso ir... – Desliguei e joguei o resto do cigarro pela janela, voltei para a cama e observei Dilan dormindo ali. Cutuquei seu rosto e ele abriu os olhos.

- Hey... – Sua voz estava rouca, lhe dei um selinho. – Você está com gosto de cigarro...

- Desculpa, eu estava fumando... Eu recebi uma mensagem que vai ter uma festa no Halloween... Você gostaria de ir comigo? – Sorri enquanto acariciava seus cabelos.

- Ok... vai ser divertido... – E logo ele estava dormindo novamente.



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