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História Ignorance - Halloween.



Notas do Autor


Doces ou travessuras?
Trick or treats?
des bonbons ou un traitement?

Capítulo 12 - Halloween.


Fanfic / Fanfiction Ignorance - Halloween.

[ Capitulo 12 - Halloween. ] 

[ If I had you - Adam Lambert ] 

Antony Moore.

O dia da festa chegou e quem arrumou minha fantasia foi a Aurora, eu não tinha tempo para perder com isso pois eu tinha que ficar ao lado de Dilan que por sinal já tinha sua fantasia dês do momento que tinha sido convidado para a festa.

Me sentei no sofá ao lado de minha amiga com o controle do vídeo game em mãos, ela dizia coisas aleatórias sobre a festa e eu não estava muito ligado a isso, e nem ao jogo, em minha mente passava varias imagens de Dilan em sua fantasia me pedindo para deixa-lo nu.

- Antony! Você está me ouvindo? – Pisquei duas vezes e dei pause no jogo, olhei para Aurora.

- O que você estava dizendo? – Sorri e ela bufou.

- Que eu vou procurar outra pessoa. – Ela sorriu e me abraçou.

- Uma garota dessa vez? – E foi nesse momento que eu nunca a vi tão vermelha, seus pais não estavam em casa então podíamos falar de qualquer assunto. – Acho que a resposta é sim.

- Para com isso...

- O que? Você está gostando de uma garota, e dai? Em minha mente toda hora passa o Dilan pedindo para eu enfiar meu belo pênis nele. – Movi meus ombros e me levantei para colocar o controle em cima do raque, voltei a me sentar.

- Então... É algo sério?

- É, Dilan é meu e eu sou dele.

- Então por que vamos na festa?

- Porque eu quero que ele se divirta, não quero que nossa relação seja uma coisa de sexo e possessão. – Me deitei com a cabeça no colo da Aurora.

- Sabe que você chama muita atenção né? – Ela acariciou meus cabelos e eu fiz questão de olha-la.

- Ok, e o que isso tem a ver?

- Príncipe, no primeiro momento que você soltar a mão de Dilan na festa, todos vão cair matando pra cima de você!

- E quem disse que eu vou soltar da mão dele?

- Viu, continua sendo um relacionamento de possessão assim.

- Assim você acaba com todas as minhas ideias de diversão. – Bufei e senti meu celular vibrando em meu bolso e me levantei, atendendo. – Alô, aqui quem fala é o cara mais gostoso do mundo.

- Ridículo. – Dilan riu do outro lado do telefone. – Nós vamos para a festa certo?

- Você quer mesmo ir? Tipo... Sei lá, a gente pode ficar na minha casa... Fodendo e assistindo filmes, se beijando e tals... – Mordi meu lábio inferior só de pensar mas Dilan acabou com toda a diversão.

- Não! Tony! A gente tem que ir poxa! Eu preparei toda a minha fantasia. – Ele falava todo manhoso do outro lado do telefone e eu não resisti.

- Ok, nós vamos, mas nada de ficar bêbado e não fique longe de mim. – Sorri ao vê-lo comemorando do outro lado.

- Eu vou levar o Daniel, ele anda meio triste.

- Ok, te vejo mais tarde.

- Eu te amo.

- Também te amo, amor.

 Ele desligou e eu olhei para Aurora que fingia uma cara de nojo.

- Vai fazer minha comida vai!

- Eu te amo amor! – Ela se levantou e foi me imitando até a cozinha, me sentei no sofá e sorri olhando para uma foto que tinha de Dilan em meu celular.

Dilan Dirk. 

Desliguei o telefone com um sorrisinho no canto dos lábios, Antony era incrível e essa festa faria muito bem a nós dois, eu queria mesmo sair com meu namorado, mas não era só essa a razão para eu querer tanto ir nessa festa. Daniel andava desanimado a um tempo e levar ele para sair foi a melhor ideia que eu tive para levantar o seu astral, aliás, ele já devia estar na minha casa a essa hora. 

Me esparramei no sofá esperando que o Dani chegasse logo, mudei de canal umas 200 vezes, mas nada chamou minha atenção, para ser sincero eu só conseguia pensar em como o Antony ficaria sexy dentro de uma fantasia, mordi o lábio pensando nele até que a campainha tocou. 

-Demorou, foi fabricar a fantasia? - Brinquei enquanto Daniel entrava trazendo sua fantasia em mãos. 

-Pra começar eu nem queria ir nessa festa. 

-Você vai gostar Dani, tá faltando diversão na sua vida...anda tão amargo ultimamente. - Falei vendo Dani deixar sua fantasia no sofá da minha sala. 

-Eu não ando amargo. - Daniel falou indignado com o meu comentário. 

-Ok. - Levantei as mãos em rendição. - Ainda temos tempo antes da festa começar...o que acha de um filme? 
-Por mim tudo bem. 

Bem que eu tentei assistir o filme, mas depois de uns vinte minutos eu já não prestava atenção em nada, não que fosse chato, porém estava bem difícil de me concentrar quando a minha mente pensava em várias coisas de uma única vez e em todas elas Tony estava incluído. 

-Dilan...Dilan o filme acabou. 

-Ah...nem percebi. 

Daniel deu uma risadinha e me puxou para escada acima, já era hora de nos trocarmos para a festa, abri a porta do meu quarto e vi que o Jason estava lá, mas o pior é que ele não estava sozinho. 

-Ei, não te ensinaram a bater antes de entrar? - Jason berrou empurrando a garota que estava sentada no colo dele. 

-Não sei se já te avisaram, mas essa quarto também é meu. 

Não me demorei lá, entrei apenas para pegar minha fantasia ignorando os dois intrusos no meu quarto e desci as escadas puxando o Daniel pelo braço, meu amigo ficou meio paralisado com a cena e eu nem precisava perguntar o por que. 

-Dani não chora. - Sequei as lágrimas que escorriam mesmo com todo o esforço que ele fazia para segurar, sinceramente eu não entendo o que ele viu no meu irmão. 

-É melhor a gente se trocar logo, tá ficando tarde. 

Pegamos nossas fantasias e em pouco tempo já estávamos prontos, Daniel não chorou mais, ele dizia que foi só um momento de fraqueza e que logo passava, eu não tinha tanta certeza, mesmo assim achei melhor deixar pra lá, e assim que terminei de me arrumar peguei meu celular digitando uma mensagem para o Antony, avisando que já estava o esperando, não podia sobrar espaço para tristezas ou melancolias, hoje a festa seria nossa e todo mundo teria que se divertir, essa era a minha meta.

3RD

Aurora parou o carro na frente da casa de Dilan, a loira estava vestida de Tinker Bell.

A loira observou Antony saindo do carro e indo até a porta, tocou a campainha duas vezes e a porta não demorou para abrir. Dilan parou no tempo, se perdeu completamente no abdômen a mostra de Antony e sua bermuda que lhe marcava bem suas partes ali.

- Como você deseja ir para o inferno? – O moreno riu e puxou o namorado para um beijo, as coisas só não ficaram mais quentes pois Daniel fez questão de limpar sua garganta ao lado dos dois, o garoto estava vestido de coringa.

- Acho melhor irmos. – Dilan estava vestido de policial e quando estavam prontos para sair tiveram a grande surpresa de ver Jason sem camiseta na sala.

- Para onde vocês vão? – O mais velho arqueou a sobrancelha e Daniel sentiu o corpo tremer.

- Sair, beijar e foder muito, longe de você. – Antony puxou Daniel e Dilan para perto de si, passando o braço pela cintura dos dois. – Tchauzinho.

Saiu com os dois em direção ao carro e ninguém viu Jason chutando o sofá de raiva.

- Daniel, Aurora, Aurora, Daniel. – Antony segurava a mão de Dilan mesmo estando sentado no banco do passageiro.

Aurora deixou os garotos na frente da festa e foi procurar um local para estacionar.

- Então, vamos lá.

A festa era em uma grande casa, tudo era escuro e as vezes era iluminado por luzes de varias cores diferentes. Pessoas de vários tipos de fantasia estavam ali, algumas já caiam no chão de tão bêbadas e era possível ouvir gemidos em alguns cantos, o cheiro de maconha era inevitável.

Antony se agarrou a Dilan e pode ver que Daniel já tinha sumido entre as pessoas, mas isso não era um problema dele, não se conteve ao pegar na bunda do namorado e a apertar, o beijando em seguida cheio de desejo, os braços de Dilan foram para os ombros de Antony e as vezes seus lábios se separavam por causa de gemidos que Dilan dava em meio aos apertões que Antony executava.

Observaram que haviam garçonetes disponibilizando bebidas e então eles começaram a beber, eles bebiam, se beijavam e só não faziam sexo ali pois Dilan dizia que tinha vergonha.

Os dois ficaram meio alterados e Antony precisou ir ao banheiro, Dilan ficou esperando ele na porta mas logo viu Daniel chorando no canto e rapidamente foi ajudar o garoto, o levou para fora da festa para que ele pudesse respirar melhor e viu que ele estava bêbado e ao mesmo tempo estava drogado.

- Ei, por que você está chorando? Calma, e a ideia de se divertir? – Dilan tentava acalma-lo mas não foi possível, e então foi que a festa que era uma coisa de diversão se tornou um pesadelo completo.

Quando Daniel parou de chorar, ele respirou fundo e olhou para Dilan e sem pensar duas vezes pois não tinha como pensar em seu estado, ele o beijou, fazendo questão de levar sua mão até o membro do garoto mas foi rapidamente empurrado.

- Você está maluco? – O moreno respirou fundo e ajudou o amigo a ficar sentado no chão. – Fica aqui, eu vou buscar o Antony.

Dilan voltou para dentro da festa procurando o namorado, não devia ser muito difícil acha-lo já que estava todo de vermelho mas na verdade foi muito difícil, quando finalmente estava desistindo ele o achou mas quando ia chama-lo notou algo que fez seu coração se partir ao meio, Antony estava beijando outra pessoa, na verdade, estava sendo beijado pois pela reação do moreno ele estava mais perdido do que o próprio Dilan vendo a cena, mas Dilan não notou isso e simplesmente separou os dois, empurrando Antony e o xingando de vários nomes possíveis.

- Você é um grande idiota! Eu não sei o por que de eu ter aceitado namorar com você! – As lagrimas rolavam por seu rosto enquanto Antony tentava toca-lo, mas ele sempre o batia.

- Dilan, me escuta! – Quando Antony conseguiu alcançar Dilan, recebeu um belo tapa em seu rosto.

- Fica longe de mim! E pensar que eu acreditei que você ia me trazer felicidade, era para isso que você queria vir para essa festa? Ótimo! Então fique com ela, mas nunca mais olhe na minha cara de novo! – Dilan saiu andando o mais rápido possível e Antony não conseguiu ir atrás dele, estava paralisado com suas palavras, tinha perdido algo, algo importante, algo que ele nunca achou que iria perder.

Dilan ajudou Daniel a se levantar e saiu levando-o pelas ruas, sempre parando para o garoto poder descansar pois reclamava de cansaço, sentia pena do amigo, a imagem de Jason com a garota devia ter feito o garoto aceitar tudo o que vinha pela frente.

Chegaram em casa e Dilan deixou Daniel sentado no sofá enquanto ia buscar um copo d’água para o garoto, quando entregou o copo para ele o viu chorar novamente, não tinha ninguém em casa além dos dois.

- Por que ele não gosta de mim? O que eu fiz de errado? – O garoto soluçava enquanto Dilan não conseguia conforta-lo pois o mesmo também estava quebrado.

Daniel bebeu a água e Dilan deixou o copo em cima da mesinha de centro e viu novamente o amigo avançando em si, mas dessa vez não tinha porque não aceita-lo, os dois estavam no mesmo estado, destruídos por um amor que nunca devia ter existido.

Dilan Dirk. 

Daniel me beijava e eu já não tinha razões para recusar, éramos dois garotos com o coração quebrado por dois idiotas, minha noite tinha passado longe de ser divertida, mas nem tudo tinha acabado. 

Não estávamos completamente sãos, mas eu estava lucido o suficiente para saber tudo o que acontecia e mais do que nunca eu precisava daquilo, precisava desse escape. 

Eu usaria Daniel e deixaria ele me usar. 

Beijei seu pescoço enquanto o deitava no sofá e os suspiros eram inevitáveis, Daniel estava tenso e eu também, nunca vi ele como algo mais, porém agora precisávamos desse momento, meu corpo se arrepiava e dessa vez era puramente prazer, suas mãos me tocavam e tudo nele era diferente, cheguei a encarar seus olhos e não encontrei nada além de dor nele. 

Acariciei seu rosto e prometi a nós dois que ficaríamos bem de novo. 

Deixei ele acariciar meu membro, sua mão invadiu minha calça e os gemidos saiam automaticamente...Nos beijamos incontáveis vezes e cada vez mais eu me sentia pior, isso teria que me aliviar, me concentrei em tocar mais do seu corpo e cada vez mais me sentia perdido, não era o Antony ali, não era ele. 

-Eu não sei o que eu estou fazendo. - Admiti um pouco ofegante. 

-Só vamos terminar isso. - Ele selou nossos lábios e começou a se despir. 

Completamente nus e com a mente a milhão eu penetrava meu amigo com uma pressa que não era característica minha, mas só hoje parecia ser necessário, os gemidos não eram controlados, as mãos de Daniel apertavam minhas costas com força ao tempo em que eu me movia mais e mais rápido dentro dele...suávamos juntos mas não fazíamos amor...Não era amor. 

Daniel gemia um nome que não era meu! 

-Jason...eu vou...ah. - E sem terminar a frase ele gozou sujando nossos corpos. 

Mais algumas investidas e eu também cheguei ao meu limite. Nos separamos tentando recuperar o folego e eu retirei a camisinha usada...Tivemos que recolher as roupas que ficaram espalhadas e depois do sexo não conseguimos conversar, eu apenas levei ele para a minha cama e deixei que Daniel se aninhasse em mim, mexi nos seus cabelos tentando esquecer o que o Tony fez e assim ele adormeceu. 

Daniel dormiu, mas eu continuava bem acordado sem acreditar no que nós dois fizemos, isso não mudava muita coisa, mas eu não deixava de me sentir estranho por dormir com o meu melhor amigo e foi enquanto eu divagava que o meu irmão entrou no quarto. 

Ele encarava nós dois completamente pelados na minha cama e a reação dele foi indescritível, eu não sabia dizer se ele sentia raiva ou estava assustado, devia ser os dois, e depois de abrir e fechar a boca várias vezes indignado ele finalmente resolveu falar... 

-Vocês dois...transaram? - E eu nunca vi meu irmão tão vermelho na minha vida.

Antony Moore.

Eu não estava bem, minha mente não processava as informações que eu havia acabado de receber, senti o ódio subindo e pronto, eu já não estava mais ali, lá estava o monstro que minha família criou.

Caminhei irritado, empurrando pessoas e fazendo muitas caírem no chão, encontrei Aurora se pegando com a garota que ela havia dito mais cedo e sem mais nem menos eu agarrei seu braço e a puxei.

- Me leva para a casa do Jonathan, agora! – Eu estava gritando pois meu peito doía, eu estava com dores em todos os lugares, meu coração não aceitava isso o que fazia minha cabeça doer ainda mais.

 A garota que Aurora estava pegando tentou se intrometer no assunto mas ela falou que ficaria bem, saímos da festa e ela foi buscar o carro, nesse meio tempo eu fiz questão de chutar com toda a minha força uma lata de lixo qualquer.

- Para de destruir as coisas, Antony Moore! – Aurora dizia parando o carro enquanto me encarava.

Fiz questão de entrar no carro e lá dentro eu retirei meu tênis.

- Ele termino comigo! Você acredita nisso? – Metido, folgado, mimado.

- Como assim?! Por que ele terminou com você? – A loira dirigia indignada.

- Ele viu outro cara me beijando e terminou comigo! E nem me deixou falar nada! Aurora por que ele não deixou eu dizer nada?! – Infantil.

- Eu não sei, Principe, mas por que você quer ir na casa do Jonathan a essa hora? – Ela virou na rua do ex e parou na frente da casa dele, sai do carro e bati desesperadamente em sua porta.

- JONATHAN! ABRE! – Insuportável e chorão.

Jonathan abriu a porta e eu logo o abracei, eu estava fora de mim por causa da bebida, por causa de um termino e ainda a culpa não era minha.

- Meu Deus, o que está acontecendo? – O namorado de Jonathan apareceu na sala.

- Ele está bêbado e estressado, o namorado dele terminou com ele. Boa sorte, Nath. – E Aurora foi embora, me deixando sozinho com o casal.

Jonathan me deixou entrar e fiquei sentado em seu sofá, com minhas coxas encostadas em meu peito e meus braços abraçando minhas pernas.

- Ok, o que você fez? – Nath se sentou na poltrona a minha frente e eu recebi um copo de chá feito por Frank.

- Eu fui beijado e ele viu, e ai ele saiu correndo e eu não sei mais eu... – Eu estava pronto para levantar e tacar o copo no chão.

- NEM PENSE NISSO! – A voz de Jonathan se elevou e eu estremeci. – Vamos começar devagar.

E foi uma grande conversa que tivemos, no final de tudo nem era mais halloween.

- Então, se a culpa não foi sua você deve espera-lo esfriar a cabeça e depois ir atrás dele. – Frank se sentou ao meu lado. – Acredite, ficar bravo não ajuda em nada. – Ele deu um sorriso mínimo e ali estava o porque Jonathan gostava dele e não de Aurora.

- Vem, Antony, você pode dormir aqui hoje. – Jonathan me levou para um quarto que não chegava perto de ser que nem o meu mas eu estava aceitando qualquer coisa que me deixasse longe da minha família que só causaria ainda mais ódio em mim.

Devolvi o copo vazio para Jonathan e ele sorriu.

- Que bom que você mudou, em partes, mas que bom que você ama alguém agora. O antigo Antony era bem chato. Boa noite. – Ele saiu do quarto e eu fui em direção a cama, me jogando ali, peguei meu celular em meu bolso e olhei a ultima mensagem que eu recebi de Dilan.

“ Eu vou te amar para sempre. “ 



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