Ela estava de batom vermelho, calça jeans azul claro, brincos de argola, franja nos olhos.
A alma dela era tão rock and roll, ela respirava gás orgânico e falava blues.
Seu corpo cheio de xóte bem feito, os dentes de serra que quebram e rasgam cada parte de cada mundo que existe por aí.
A risada parece uma onda, que cresce e rola devagar até quebrar, e então se prepara pro baque, que dói.
Seus dedos tão gelados que apagam qualquer fogo.
A culpa dela que não era dela, seus erros e desprezos.
Ela era tão suja.
Ela era tão tudo que não sobrava espaço pra ser ela.
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