História Ilegal Races - The two Young

Engatei a marcha, com as mãos firmes contra o volante, pisei firme no acelerador e curvei a estrada entre carros que seguiam seu destinado rumo. Fixei os olhares e ao entrar na pista seguinte liguei o farol que alertava a curva. A meses de praticação e logo ao retirar minha carteira sinto o prazer de dirigir esse querido Dondai Supremo ganho pelos meus tios logo após disponibilizar minha autorização de motorista. O rádio equipava-se em cima do toca-fitas originalmente dos anos 90, onde as mechas louras tomavam posse dos homens daquela década. Vários aparelhos em quanto lugar coubesse de diferentes tipos de máquinas, além do calendário e a agenda disponível marcada com anotações superficiais e de interesse e consumo. Esse era meu carro, o meu lendário carro - e meu costume de pensar me fazia esquecer que meu Dondai estava em minhas mãos, e que se eu não quisesse detoná-lo e os itens especiais que guardo nele era melhor eu ser capaz de me concentrar.

    Posicionei minha mão na marcha e troquei-a em várias rodas seguindo a longa estrada pela frente. O engarrafamento ia se aglomerando e o agrupamento ia ficando maior - pelo jeito atrasaria no meu atual serviço. Numa roda magnética e num suposto batimento entre os veículos eu girei os calcanhares para manter o equilíbrio do Dondai enquanto o carro em que quase causou o previsto acidente pisou na ré e deu um giro estacionando na garagem de uma loja de peças eletrônicas. Seu camaro preto testemunhava rodas de alta vibração além daqueles farois de uma luz externa. Porém, esse interesse não me fazia parte - necessitava saber esse impostor despeitado. Num passe dirigi meu carro até o estacionamento em que se encontrava o pilantra na qual nem ligou seu erro. O motor fazia um engatamento fumaçoso, enquanto a condução seguia no meu ritmo. Parei no determinado local e retirei a chave num suspiro, enquanto o motorista do carro a meu lado parecia de queixo caido perante meu percusso a chegada. Sai do carro e persisti em encará-lo por um longo período, enquanto fiz a guarda de tranca do Supremo. Meus passos rápidos porém longos e pesados pareciam inacreditáveis, enquanto debati na janela da porta superior.

    - Você é uma boa motorista, garota. - Saiu do camaro um ruivo controlado em seus penetrantes olhares profundos castanhos que fitava-me com um brilhante sorriso de lado, sarcástico. - Para uma menina tão jovem e insolente, sabe controlar esse Initial D. - Ele fez o mesmo passo que eu anteriormente, cruzou os braços e num apito o carro se trancou enquanto os vidros espelhados seguiam fechando-se numa rapidez ágil. - O que faz aqui? Aprecia-se meu modelo de carro?

    - O que?! Eu aprecio é essa sua covardia, seu banaca. Você quase se espancou com meu carro, e nem sequer pediu desculpas pelo ocorrido. - Curvei uma sobrancelha. - E pelo jeito, foi proposital sua ideia de me infartar. O meu Dondai é precioso, consegui ele dos meus tios e nele guardo relíquias em que eu amo-as especialmente com todo forte coração. Você iria destrui-los!

    - Pirada.. - Uma voz semelhante surgiu da loja que em passos sonolentos, um castanho cabelo enrolado e olhos azuis aproximava-se a mais do veículo do banaca. O sugestivo conflito parecia interessante para o garoto que havia me apelidado. - Fala aí, Davi! O que houve? É mais uma de suas..pirigaitas malucas? - O pior dos xingamentos se retirou dos lábios do rapaz. A sola do meu salto da bota deu um pisão contra o caldação, atraindo atenção dos dois.

    - Olhe aqui, intrometido e Davi, saiba que eu não ligo para opiniões de guris sádicos! Trate de me der explica.. - Antes de mais de quaisquer palavras, o ruivo chegou a próximo de mim e selou seu dedo perto de meus lábios carnudos, em sinal de silêncio, enquanto continuava em seu vibrante olhar a mim.

    - Quieta. Vamos, Samuel. - Ele deu um sorriso agrandalhão e seguiram a loja enquanto fazia comentários idênticos e verídicos de mim.

    Eu assenti com aqueles idiotas e resolvi ignorar a situação. Mais uma hora perdida no meu emprego e por água abaixo estaria, sustentando-me as custas de meus tios dessas tais situações. Aquele papo democrático era cansativo e todas minhas tentativas de culpar o atraente rapaz foram em vão. Destravei o carro e preenchi meu corpo com o cinto de segurança, apoiando a chave do Dondai na ignição num giro fazendo vibrar. Pelo pedal da embreagem pisei firmemente e a marcha prosseguiu nos meus comandos, enquanto o carro saia, e pelo acelerador a rua se tornou sólida e o engarrafamento esvaziou. O total momento que eu havia pressentido era fato, estava ilustrada e decaída por dois jovens porém mais velhos que mim. Não me importava, eram dois babacas se dando a lustrar um modo responsável.

    Na chegada do lava-jato do posto estava lotado. O atraso me garanteria uma boa quatro ou duas horas a mais lavando os carros ou atendendo a pedidos clichês do comercial. Carros adentravam e saia, outros marcavam tintaria ou sujeira em seus capôs. Meu longo dia estava confirmado, e antes de tirar a total certeza ela veio até mim. Minha chefe comandante de disciplina do posto, a mais rígida do local. Parecia frustada e irritada, e quando parei no estacionamento dos funcionários ela parecia estar pegando fogo com seus olhos arregalados e a fúria tomava-a conta. Aproximou e me fitava com desprezo, seu costume.

    - A atrasada precisa ter uma conversa com o gerente da empresa sobre esses relatos de demoras a chegada. Creio que será expulsa do cargo e o reembolso e o pagamento sairão em breve dias... - Ela ria ironicamente enquanto saia do local fazendo a terra se espirrar para mim, enquanto suas madeíxas louras vagavam pelo ar que ocorria e a vêntania forte a fazia ser mais impressional por seu desfile pelo caminho. Tentei ignorar mas as tremulas e loucas vontades de a matar me dominavam - mas o que me dominava era essa tal conversa ignorante com o gerente. Me equipei com suspiro, calmaria e paciência e subi as escadas do depósito chegando a sua sala local.

    - Tem alguém ai..?

    - Michelle, finalmente chegou atrasada pela décima e quinta vez. Sua rotina diária conta com esse mandamento de atrasos, querida? - Seu sub-olhar ardioso parecia decepcionado com minha pontual chegada. - Digamos que teremos a princípio uma conversa e alguns benefícios, já que nos últimos dias suas habilidades com automóveis lhe fez me causar brilhos em meus íris. - O mais claro eu queria ser, mas ele me interrompia antes de qualquer consolante ou vogal que eu iria citar. - Estou triste por você se abrigar nesse emprego tão absoluto e ter esses problemas tão confusos que chega aos pés do seu gerente..é terrível ter de você ouvir isso mas..está demitida. Devolvo-a seu currículo, porém..saiba que precisamos de sua conta bancária e de uma autorização a corridas ilegais da melhor do país.

    - OQUE?! Demitida? Corrida ilegais? Conta bancária? - Meu cérebro girou e parecia está em pane, por que essas palavras transmitiam um calouro em meu corpo.

    - Michelle, você tem ótimos benefícios e suas habilidades pode a torna uma motorista nata ganha com a vida. Te convido a entrar a melhor corridas ilegais do país, contando com sua presença, além de ser parceira de negócios do posto. Iremos bancar seu reembolso e caso aceitar, terá em mãos sua grana e podera treinar em pistas lúxuria. Aceita? - Ele girou a papelada e uma caneta era conjunto dos papeis. Eu apenas assenti, sem muito significado e sem entender bases de seus argumentos, de sua explicação. Não pude negar, só pude ouvir a parte principal: bancar seu reembolso. Assinalei correspondendo com minha assinatura e minha marca do indicador que parecia bem visível.

    - Ótima escolha, querida, você está demitida, saiba que seus potenciais não é ensaboar e enxugar carros em uma lavagem rápida. Só espero que seja pontual, pois seus treinos se iniciam amanhã, e é preciso uma estrutura ótima se quiser causar boa impressão ao seus futuros colegas, seu chefe e seu empresário. - Foquei na última palavra, e antes de eu repitir ele explicou como se lesse minha mente. - Sim, empresário, se quer ter uma corrida e um perfil precisa de um empresário, assistente, tudo que for possível para se manter em pé no sucesso breve que estará vindo para você, Michelle! - Empresário? Gerente? Finalmente compreendi toda a conversa, eu assinalei algo sem me confirmar se era seguro, se eu não devia persisti a continuar em meu pouco salário e a limpar carros extravagantes. Minha vida básica era isso. Ou melhor, iria iniciar uma nova vida de corridas, treinos, um empresário especializado a mim além de um bom salário em mãos. Seria assim tão ruim quanto imagino?

    O gerente Dr.Toches me expulsou do lugar antes do meu desistimento. Ele confiava em minhas manobras na pista, gostava de me vê procriar um jogo enquanto eu ferrava com as rodas do meu Supremo. Mas me colocar num cargo providencial era o bastante para me fazer surtar. Pelo menos, eu tinha os significativos, o local de trabalho e ao chegar no meu doce lar poderia conviver em pesquisas monótonas sobre essa tal corrida ilegal. Tende a ser curioso essa essência, eu precisava saber mais sobre meu emprego se eu quisesse ter um perfil profissional. Me aconcheguei no meu banco de vigilante e dirigi o Dondai até minha casa, um apartamento qualquer, com móveis básicos em que em breve poderia se tornar luxuosos, numa residência luxuosa!

    No meu lar só pude lê os jornais antes de por meus olhos e meus dedos a teclar em pesquisas. Resolvi começar pelo básico, onde se localizava a melhor corrida ilegal do país. Era em quilômetros, a chegada havia numa conduta básica e as pistas eram totalmente vigiladas com trechos para treinar seu suporte antes mesmo de ir ao treinamento. Me parecia demais esse novo emprego - poderia me frustar o quanto quissese, mas se é a melhor, o que não me faltava era por em mãos numa grana por manobras que atraem públicos. Logo após, os participantes, já poderia ter em mente quais seriam meus colegas e até meus vilões na corrida - era preciso ter conhecimento. Os vagorosos nomes me causavam uma lembrança, um dèjá vú - eu revivi um momento, ou era impressão ou coincidência? Marcado no primeiro lugar de rondes, Davi Shockns. Ruivo, fisíco bombado, olhos castanhos - o mesmo rosto facial do homem que quase se debateu com seu camaro preto. E pelo modo, era ele mesmo! Não poderia ter outro com esse olhar sarcástico. Eu não deixei a resistir, tudo se encaixava perfeitamente..

    No segundo lugar, Samuel Sandeynes, o colega de Davi. Eu juntei as peças e pude completar meu quebra-cabeça, por ser corrista, Davi gosta de violar e por isso quase despencou meu carro, e a sua visita a loja de peças eletrônicas: era o preciso para seu camaro ter uma boa ronda para os treinamentos. Os dois eram do grupo roxo, eram um grupo que corria em um único carro, e juntos conseguiam manobrar e fazer vários truques com veículos - eles eram títulados como os melhores do país. Radicalistas e bilhonários, seu jeito sarcástico se inspirava naquilo. Mas, se era pra eu ter convivência com um banaca ou até cair em seu time adversário tinha de me equipar com argumentos, boas roupas - já que as minhas são uma zombação - e até mesmo conhecimento do seu tipico trabalho.


    Depois de tantas pesquisas com os olhos na tela do computador, deveria me descansar. E para olhos sem profundas olheiras eu resolvi me hidratar com pétalas de rosas brancas ao redor e um creme de abacate relaxativo, gelado, feito diretamente do liquidificador. Por mim, para tapar meus olhos, pepinos secos. Tudo estava perfeito, o relógio marcado a despertar e por mim, seria intenso reconhecer Davi e Samuel, os ganharões das corridas. Hilário. Me despenquei no sono antes mesmo de me dá conta.